Galerinha, voltei com a décima quinta parte da minha história.
Antes de mais nada, eu queria me explicar... No conto anterior eu disse que ando meio triste e chateado esses dias. Mas não tem nenhuma relação com o Leonardo e isso não vai me fazer parar de publicar. Eu só ando com alguns problemas que vão ser resolvidos, com certeza! =D
Confesso que eu encerrei o último conto na primeira oportunidade que vi. Então eu parei na hora que eu e o Léo terminamos aquilo e ele se deitou com a cabeça no meu peito. Ficamos algum tempo sem falar nada, como sempre.
Eu estava com minha mão no cabelo dele, fazendo carinho. Eu gosto de mexer no cabelo do Léo. XD
Léo: Por mais que eu odeie falar sobre isso, quero perguntar sobre a Lana...
Felipe: Quer saber algo em específico?
Léo: Tipo, você tem conversado com ela ainda? Como anda a amizade de vocês?
Felipe: Falo com ela de vez em quando, mas nada demais. Ninguém comenta mais sobre o que aconteceu.
Léo: Entendi.
Felipe: Tá com ciúmes é?
Léo: Claro, você é só meu!
Felipe: Tem razão.
Ele beijou meu peito e falou:
Léo: Te amo muito.
Felipe: Eu também te amo muito.
Ambos ainda estávamos completamente nus. Suados e abraçadinhos quando eu achei melhor ajeitarmos tudo antes que a hora da minha mãe chegar se aproximasse. Mas eu estava me excitando de novo.
Minha mão escorregou da cabeça até a bunda dele e eu sussurrei:
Felipe: Vamos tomar banho? Quero esfregar seu corpo inteirinho.
Como esperado, ele deu uma risadinha, se levantou da cama e foi me puxando pela mão.
Não pegamos toalhas e nem nada! Entramos debaixo do chuveiro, mas antes mesmo de abri-lo já estávamos envolvidos num abraço apertado, nos beijando.
Sem olhar, procurei a "válvula" para abrir o chuveiro e virei um pouco. Uma água bem morna escorreu pelo meu corpo.
Encostei o Léo na parede e me ajoelhei de frente para ele, seu pau estava mole, mas eu mudei isso rapidinho, XD
Chupei a cabeça do seu pau devagar, depois passei a ponta da lingua pela cabeça, ele gostou. Suspirou fundo, apoiou uma mão no meu ombro e a outra ficou acariciando meu cabelo.
Seu toque ficou mais pesado quando eu comecei a chupar seu pau, colocando na boca o máximo que conseguia. Olhei para cima algumas vezes, ora ele estava olhando pra baixo, ora estava com a cabeça apoiada na parede e olhos fechados.
Ao final, ele soltou um "Huuum" meio longo e baixo, que eu não identifiquei como um sinal de que ele ia gozar. Como resultado, ele gozou na minha boca.
Chupei mais um pouco a cabeça, mas logo ele me puxou pra cima, beijou o canto da minha boca, meu pescoço, me virou e me encostou na parede, do mesmo jeito que ele estava.
Ajoelhou-se no chão, e me masturbou um pouco antes de começar a me chupar. Mas meu pau não ficou duro até que senti sua boca quente chupando meu pau todinho, que cresceu rapidinho e ele já passou a chupar pouco mais da metade.
Minha mão ficou em seu cabelo desde o começo. Por mais excitado que eu me sentisse, não apertava, mantinha-a leve, acariciando sua cabeça.
Ele deixou pra chupar só a cabeça no final, quando eu estava quase gozando. Ele passou a pontinha da lingua de um jeito que me deixou meio doido, kkk. E sussurrei pra ele: "vou gozar".
Gozei na sua boca também. Depois ele se levantou, me abraçou, minha mão chegou logo na bunda dele e nos beijamos.
Terminamos o banho meio entre os beijos.
Voltamos pro quarto ainda pelados, pois não tinhamos pego nenhuma roupa. Vestimos apenas a cueca e uma bermuda, ele me deitou na cama depois de se vestir e se deitou de novo com a cabeça no meu peito. As vezes ele beijava meu peito enquanto conversávamos.
Mas agora eu vou pular um pedaço de tempo e ir para o primeiro dia de aula.
Acordei cedo naquela segunda feira para tomar um banho e me arrumar bem. Tomei café, peguei a mochila e minha mãe me levou pra escola. Apesar de ser perto da minha casa, eu ia co minha mãe de manhã porque os nossos horários eram os mesmos.
Ela me deixou bem em frente à escola. E assim que desci do carro já vi dois dos meus amigos conversando em frente ao portão de entrada. Um deles me viu logo que desci e fez sinal pra mim. O outro também olhou e falou "Felipe" um pouco alto.
Fui até eles e cumprimentei os dois. Um se chamava Gustavo e o outro era Lucas. O Gustavo, que tinha me visto primeiro, tinha algumas manias de chamar os melhores amigos de lindo ou amor... Eu não gostava muito quando ele fazia isso no meio de muitas pessoas, mas ali estávamos só nós três e mais um grupo de meninas meio afastadas.
Gustavo: E ai lindo...
Felipe: Fala Gu.
O Lucas me cumprimentou normalmente.
Felipe: Tão fazendo o que aqui fora?
Lucas: Esperando você...
Felipe: Que fofos... Vamo entra então?
Bem, não me interpretem mau, esse modo de tratar os amigos já é antigo. E nunca me deu nenhum problema, nem mesmo com o Léo.
Dentro da sala, eu ainda encontrei mais alguns amigos. Mas o Lucas e o Gustavo eram os melhores, andávamos sempre juntos e tal.
Mas tivemos um aluno novo na escola. Ele se parecia um pouco comigo. Só tinha a pele um pouco mais bronzeada e usava o cabelo meio penteado pra frente mas bagunçado, sempre tenho dificuldade pra descrever penteados, mas acho que vocês entenderam, kkkk. E também era um pouco mais magro.
Como vi que todos que chegavam iam e cumprimentavam ele, eu quis fazer o mesmo, para não me passar como anti-social da sala.
Fui até ele, quando cheguei bem ao seu lado, ele olhou pra cima, mas não sorriu e nem demonstrou interesse. Mesmo assim eu estendi a mão e falei:
Felipe: Bom dia. Meu nome é Felipe. Qual é o seu?
Só então ele deu um sorrisinho não muito interessante, mesmo assim eu achei ele bonito. Ele apertou minha mão e disse: "Meu nome é Rafael".
Felipe: Precisando de alguma coisa, Rafael, é só pedir.
Rafael: Ok, Felipe. Obrigado.
Voltei ao meu lugar e só então percebi que ele estava muito atento às pessoas que entravam na sala. E não parava de olhar na porta, como se estivesse esperando alguém chegar.
Felipe: Conhece alguém dessa sala que está esperando chegar?
Ele me olhou meio assustado e respondeu: "É que eu tenho um amigo aqui nessa cidade, mas não sei em qual escola ele estuda. Só sei que está na mesma série que eu".
Felipe: Você veio de outra cidade?
Rafael: Sim, me mudei pra cá faz umas duas semanas.
Felipe: Entendi.
Percebi que ele não queria falar sobre o amigo que estava esperando. Então parei a conversa por ali.
Lucas: Tá querendo virar amigo do novato? - sussurrou o Lucas.
Felipe: Sim ué... é bom ter um amigo a mais.
O Gustavo, que sentou atrás de mim, pois as duas mãos nos meus ombros, chegou bem perto da minha orelha e falou: "Assim vou ficar com ciúmes".
O Lucas deu uma risadinha, ele tinha a mesma opinião que eu sobre essas manias do Gustavo. Mesmo assim tolerávamos e levávamos na brincadeira.
Apesar do Gustavo me tratar daquela maneira, eu sempre fiquei mais esperto com o Lucas, porque apesar de ser quietinho, ele e eu tínhamos uma amizade meio íntima, conversávamos sobre absolutamente tudo. E isso dava liberdade pra ele fazer algumas perguntas que eu achava estranhas de vez em quando. Também tem uma longa história em que eu acabei dormindo na mesma cama que ele durante uma noite e ficamos pelados na piscina dele. Enfim, são longas e complicadas histórias. Só precisam saber que nunca tivemos nada além de amizade, apesar da intimidade, e nunca tive problemas por causa dele.
A manhã passou rapidamente, a turma era a mesma do ano anterior, com exceção do Rafael. Nenhum professor deu muita bola pra ele, exceto o professor de sociologia, da última aula, que pediu pra ele se apresentar. Ele falou várias coisas, mas isso é tudo que eu quero que vocês saibam:
Rafael: Bom, meu nome é Rafael. Eu me mudei pra cá faz umas duas semanas. E eu assumo pra vocês que eu sou gay.
Não houveram comentários sem graça pela sala, o Rafael se sentou. E eu fiquei meio surpreso com a facilidade que ele demonstrou pra assumir aquilo. E também fiquei surpreso por descobrir que ele era gay.
Fiquei em duvida se eu devia continuar tentando uma amizade com ele ou não. Mas eu estava achando que era melhor continuar. Meu único medo era de me envolver com o garoto. Mas se eu parasse de dar atenção pra ele, ele ia achar que o problema era sua homossexualidade, e claro que esse não era um problema.
Bom, o assunto foi abordado pelo professor por alguns minutos. Ele gostava de falar sobre qualquer coisa que aparecesse e ele pareceu não se intimidar de falar sobre homossexualidade e homofobia só por saber que tinha um homossexual na sala.
A aula acabou logo, e o Rafael saiu junto com o Lucas, o Gustavo e eu.
Fomos andando, conversando de boa. O Rafael estava bem enturmado entre nós. E nenhum de nós três se importava com opção sexual.
Quando saímos no portão da escola. Nós nos separamos, o Lucas e o Gustavo moravam do lado oposto, mas o Rafael continuou andando comigo.
Ele me perguntou coisas sobre a escola, a cidade, e algumas coisas sobre meus gostos. Respondi tudo, e perguntei coisas pra ele também.
Bom, ele andou comigo até a minha casa. Disse que morava uns três quarteirões além da minha casa, na rua de baixo.
Nós nos despedimos e ele seguiu. Não fiquei olhando para ele por muito tempo.
Enfim, alguns dias se passaram, e na sexta feira da mesma semana o Rafael já era nosso amigo como se já nos conhecêssemos há anos.
Naquele dia, na hora da saída, saímos os quatro juntos. Conversando como sempre. E quando saímos da escola, eu avistei o Léo. Eu sabia que ele saía vinte minutos mais cedo que eu, mas não tinha nada combinado dele me esperar naquele dia.
Bem, eu percebi que ele ficou inquieto quando me viu, seu rosto ficou extremamente sério. Perguntei-me qual seria o problema. Na hora não percebi que o Rafael também tinha parado de falar.
Eu me aproximei do Léo, os três atrás de mim, nos cumprimentamos como dois amigos. Mesmo assim ele continuava sério, e percebi que sua mão estava trêmula quando ele me cumprimentou. O Lucas e o Gustavo cumprimentaram ele, mesmo sem conhece-lo.
Minha surpresa foi quando o Rafael se aproximou, tão sério quanto o Léo, e disse:
Rafael: Oi, Leonardo. Há quanto tempoFim dessa parte. Hehe.
Vou deixa-los curiosos, alguns talvez desconfiem do que está acontecendo... Mas só conto na próxima.
Até mais.