Antes de começar quero pedir mil perdões a todos os meus leitores. Devido alguns problemas no trabalho e em casa, eu tive que me ausentar por alguns dias, tive algumas viagens de emergencia e falta de tempo. Mas estou de volta e fiz um capitulo bem grande pra compensar. Obrigado pela atenção e desculpem-me mais uma vez. Com muito custo consegui dormir, acordei era quase 11h da manhã de Sábado, sabia que meu pai ia surtar quando visse que não fui para a loja, mas nem me preocupei, olhei para o celular e não tinha nada, segundos depois ele toca, aviso de mensagem, duas SMS juntas, quando olhei não acreditei, uma de Bia e outra de Duda, no mesmo momento. Ri da coincidência, e abri a de Duda...
“Bom dia, amor! Se eu lhe conheço bem, você deve estar acordando agora rsrsrs, como passou a semana? Estou com muita saudade... Te amo!”
Sorri quando terminei, fechei a mensagem e passei os dedos rapidamente pelo touch e procurei nossa foto, ela me beijando no rosto quando completamos um ano e meio de namoro, fiquei um tempo olhando pra ela. Me lembrei de cada detalhe daquele mulher maravilhosa, muito centrada no que quer, hiperativa o que era totalmente o contrario de mim, impulsiva porém muito atenciosa e responsável, tinha um corpo invejável, morena cor de jambo, 1,65 e 70kg muito bem distribuídos, de seios e bumbum farto, estilo mulher brasileira mesmo, aqueles cabelos longos e negros como os olhos também eram, aquele mar negro que me fez apaixonar, toda uma história passando por minha mente em segundos, todas as noites em que passei ao seu lado, acordada só para admirar sua beleza, momentos bons e ruins, todas as vezes em que ela me ajudou e apoiou, não podia terminar daquela forma. Minha vó sempre dizia que no fim tudo dava certo, se nada estivesse certo é porque ainda não terminou. Não ia anular minha vida por isso, o jeito é esperar e continuar vivendo, rapidamente passei para a SMS de Bia...
“Bom dia, minha cantora preferida... hahaha Dormiu bem? O que acha de me apresentar sua coleção de cd’s hoje? Tô doida pra ver seus clássicos... Me liga mais tarde. Beijos, se cuida.”
Outra mulher em minha vida, ah essas mulheres... Sorri do meu pensamento. Aquela garota toda misteriosa e serelepe, não gostava muito de ficar parada, pelas conversas e as poucas vezes que ficamos juntas, notei que ela era simples, carinhosa e tinha os mesmo gostos que eu, não era nem um pouco tímida. Totalmente o contrario de Duda ela era um pouco mais baixinha, toda branquinha, uma pele linda e delicada, magra de curvas suaves, de cabelos castanhos claros e olhos da mesma cor, e aquela boca que me fez delirar, que me tirou noites de sono. Tão diferentes, mas ambas encantadoras, que me tira o chão.
Não é nem um pouco tímida mesmo e não perde tempo. Será que seria uma boa trazê-la em casa? Não custava tentar, não tinha nada a perder mesmo, resolvi que ia ligar mais tarde. Primeiro ia ligar para Duda, a dias não nos falávamos por telefone, só por mensagem, apesar de ter me mantido forte até aquele dia, a saudade estava apertando...
- Oi, gostosa! – Atendeu no primeiro toque com uma voz safada.
- Bom dia, amor... Que é isso, safada? – Perguntei confusa.
- É que estou morrendo de saudades de você... – fez uma pausa e continuou – de você todinha, meu amor... – respondeu como se lesse meus pensamentos.
- Eu também estou... Volta? – Pedi quase suplicando.
- Em breve! - como se ignorasse meu pedido ela continuou... – Aposto que ainda esta na cama toda nua, né? Do jeitinho que gosto... – voltou a falar no mesmo tom de antes.
- Se você estivesse aqui ia ver se é do jeito que gosta... – respondi entrando no seu jogo. – Agora tenho que ir, ok?
- Você me paga, Daniela! – Ela disse desafiadoramente. – O que vai fazer agora?
- Vai imaginando ai o que vou fazer agora, linda... tenha um ótimo dia. – Disse desligando o celular logo depois.
Aquele papo me acendeu, eu tava morta de saudades, e ela estava me provocando, eu não disse, mas estava louca de vontade daquele corpo, do seu cheiro e de todo o resto. Corri para o banheiro, tomei um banho gelado e tirei qualquer pensamento daquele tipo da minha cabeça, terminei e deitei na cama daquela forma, molhada e nua, fechei os olhos e pensei no que ia fazer...
Me levantei, troquei de roupa, passei na cozinha e minha mãe estava fazendo o almoço, me sentei tomei um lanche enquanto conversava com ela e contava o que tinha feito na noite anterior, quando olhei no relógio percebi que estava quase na hora do meu pai chegar. Sai de carro, fui para casa de alguns amigos, quando cheguei à casa de Allisson ele estava la como sempre, sentado ao lado de Allana cantando e tocando violão. Allisson e Allana era irmãos gêmeos, a semelhança dos dois era incrível, olhos e sorriso idênticos, quando cheguei na porta do quintal Allana me recebeu com um sorriso enorme e logo me levantou um copo dizendo...
- Junte-se a nós, Dani... Já estava sentindo a sua falta.
Desci até onde eles estavam, me sentei e servi, logo Allana me estendeu o outro violão, enquanto estávamos tocando ela cantava, maravilhosamente bem por sinal. Chegou algumas pessoas depois, e a casa foi se enchendo como todo Sábado a noite, meu celular tocou, era Bia e eu rapidamente me afastei para atender...
- Oi, Bia...
- Oi, Dani... Você ta em casa?
- Não estou na casa do Allisson, aquele da banda, lembra?
- Ah, sim... Então a gente conversa depois.
- Não, espera! Vem pra Ca?
- Mas, eu nem sei onde é... E também, nem conheço ninguém!
- Deixa de besteira, eu to indo te pegar em cinco minutos, e você me conhece, já esta de bom tamanho.
Avisei Allana que ia buscar uma amiga e perguntei se havia algum problema, ela disse que seria um prazer conhecer uma pessoa nova. Sai e fui buscar Bia, quando cheguei, ela já estava abrindo o portão para sair, abri a porta pra que ela entrasse, me deu um beijo no rosto e seguimos caminho...
Quando chegamos, a apresentei a todos que estavam presentes, alguns olhares curiosos e alguns desconfiados, Allana e Bia se deram super bem. Depois de beber alguns chopps Allana ficava muito atiradinha, estava sentada ao lado dela e Bia do outro lado, enquanto eu tocava violão podia ver as duas falando uma no ouvido da outra, aquilo estava me incomodando um pouco, até que num impulso eu puxei Allana para mais perto e disse baixinho no ouvido dela:
- Essa já é minha, hein?! – Sorri safadamente, e ela entendeu.
- Opá... Me deem licença preciso pegar mais bebida... – Disse piscando pra mim disfarçadamente.
Bia tomou o lugar de Allana e se sentou ao meu lado, chegou próximo ao meu ouvido e disse:
- Toca aquela pra mim? – Me olhou nos olhos com cumplicidade.
- Allisson, puxa aquela? – Gritei pra ele do outro lado da mesa
“Gosto de te olhar quando você sorri
Já fico a imaginar quando eu vou te ter pra mim, é
Espero pra te ver passar embaixo da minha janela
So pra ver se vai me olhar, pra valer a minha espera;
Por que
Eu ando tão sozinha, eu ando tão carente
E o coração tem vontade de te ter pra sempre
Vem e cai nos meus braços
Deixa eu te amar
Preencha todo esse espaço pois
Há um vazio em seu lugar...”
Ela me encarou a musica toda, e quando terminei cheguei perto dela e perguntei:
- Gosta dessa musica?
- Depois que ouvi você cantando a primeira vez, eu ouço todos os dias. – Respondeu ficando corada.
- Já são 22h, o que acha de ir até minha casa para conhecer minha coleção de cd’s. – Disse olhando no relógio de sorrindo pra ela.
- Perfeito! – Essa disse sem pensar.
Me levantei, despedi de Allisson, e procurei Allana pela casa, avisei que ia embora e ela brincou comigo:
- Se joga, gata... Ela é linda! – E deu uma gargalhada depois um tapa leve na minha cabeça.
Fui atrás de Bia, e ela estava me esperando na sala, a peguei pela mão e fomos embora. Durante o caminho ela ficou em silêncio, minha casa ficava próxima dali, dei graças a Deus quando vi que o carro do meu pai não estava na garagem. Descemos do carro, passei pela cozinha, peguei algumas frutas porque estava faminta, só havia bebido e não comi nada, sem cerimônias ela pegou uma maçã e saiu comendo. Quando cheguei até a porta do quarto eu destranquei e pedi que ela entrasse, entrei logo depois, me sentei na cama e tirei os sapatos dizendo:
- Fique a vontade!
Ela somente me sorriu, caminhou indo direto ao canto do quarto onde ficava meus violões, dois num suporte de chão, um Yamaha A1m+nf amarelado e um preto da Giannini Gcx Nylon acústico, passou os dedos pela corda olhou para o que estava pendurado na parede, apontou pra ele e perguntou:
- Porque ele ta separado?
Me levantei, parei do lado dela e sorri, ela me olhou atentamente até eu dizer:
- Esse foi meu primeiro violão, ganhei de um tio muito querido quando tinha 10 anos, sempre fui apaixonada por musica e ele era minha principal referencia, porque tocava maravilhosamente bem, atormentava minha mãe para que me levasse todos os dias na casa dele para vê-lo tocar. Um dia eu cheguei, ele me recebeu com um sorrisão como sempre e me levou até o quartinho de instrumentos dele, tinha violões, cavaquinho, pandeiro, flauta gaita, sanfona e eu achava um maximo, era um paraíso pra mim... – dei uma pausa, lembrando daquele dia e ela me sorriu docemente. – Nesse dia ele abriu o armário e tirou esse violão, disse que tinha uma surpresa, sem entender muito bem perguntei se ele havia comprado um violão novo, ele me estendeu o violão e disse que era pra mim, tinha comprado especialmente pra mim, ele já era antigo, pesado, mas tem um som maravilhoso, vibrante e forte, assim como a voz do meu tio... – Nesse momento não consegui segurar e acabei me emocionando, ela passou os dedos no meu rosto secando minhas lagrimas. – Ele faleceu dois meses depois.
- Eu sinto muito!
- Tenho lembranças boas dele, não tem porque ficar triste. – disse secando minhas lagrimas e sorrindo. – Vem ca, deixa eu te mostrar uma coisa?
A puxei até um armário antigo, abri as portas e ela se surpreendeu, todos os meus cd’s estavam ali, logo em baixo tinha um toca cd’s, eu apontei pra ele e disse:
- Fiquei a vontade, são todos seus...
Me sentei na cama, observando ela, pegou vários cd’s, separou alguns no canto do armário e colocou no som, ele cabia 4 cd’s, colocou todos, pegou o controle e veio em minha direção, me entregou o controle e disse:
- Escolhe um...
Se sentou ao meu lado, escolhi o terceiro, dei play e a musica começou...
Sweet Child O' Mine - Guns N' Roses
“She's got a smile that it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything was as fresh
As the bright blue sky
Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I stare too long
I'd probably break down and cry
Ohh! Ohh! Sweet child o' mine
Ohh! Ohh! Sweet love of' mine...”
Sorri e passei para o Segundo cd…
Gunslinger - Avenged Sevenfold
“Yeah, you've been alone
I've been gone for far too long
But with all that we've been through
After all this time I'm coming home to you
Never let it show
The pain I've grown to know
'Cause with all these things we do
It don't matter when I'm coming home to you
I reach towards the sky I've said my goodbyes
My heart's always with you now
I won't question why so many have died
My prayers have made it through yeah
'Cause with all these things we do
It don't matter when I'm coming home to you…”
-Hum, uma coisa mais nova, nunca imaginei que você gostasse de Avenged...
- Você pode se surpreender comigo... – disse se aproximando de mim... Eu olhei para o controle, me afastei e passei para o próximo...
Cry To Me – Bob Marley
Cry to me yeah!
You're gonna walk back through the heartaches
You're gonna walk back through the pain
You're gonna shed those lonely teardrops
The reaction of your cheating game
You've got to cry to me yeah!
You've got to cry to me now
Lord knows how I get from the heartaches
Lord that leadeth me yeah!
And now I'm by the still water
You've got to cry to me yeah!
Cry to me now
You've got to cry to me yeah!
You're gonna spend those lonely hours
Sorri quando começou a tocar e ela falou baixinho…
- Sei que você gosta de reggae... – Disse piscando pra mim.
Por fim passei para o ultimo que faltava...
Every Breath You Take – The Police
Every breath you take
Every move you make
Every bond you break
Every step you take
I'll be watching you
Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay
I'll be watching you
Oh, can't you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take
Não pude aguentar quando ouvi, me virei pra ela e fiquei observando, assim como dizia a musica, alguns minutos lhe observando, mantendo o contato ela retribuía o olhar a mim, acaricie seu rosto com a mão esquerda, ela fechou os olhos e pousou a própia mão sobre a minha me acompanhando no contato, quando ela abriu os olhos meu rosto estava muito próximo do seu, ela retirou sua mão colocando no meu queixo puxando pra mais perto, os lábios no meu, aquela boca já conhecida, macia, gostosa...
Abri um pouco mais, encostando minha língua na dela, meu corpo se arrepiou, um frio na barriga tomou conta de mim, pela primeira vez eu havia tomado essa atitude, aprofundei um pouco mais o beijo, minha língua explorava cada cantinho da sua boca, ela brincava com minha língua, como se fosse experiente no que estava fazendo, seu beijo era delicioso, alternava mordidas em seu lábio inferior e chupadas na sua língua, adorava aqueles lábios, me fascinava, me excitava. Aprofundei mais os beijo e os toques, num impulso que eu não entendi bem ela interrompeu e se levantou rápido, sem entender bem eu me levantei também, lacei sua cintura e a puxei pra mim, colando nosso corpo, desci minha boca até seu pescoço, passando minha língua lentamente, entre beijos e chupões, ela fechava os olhos e gemia baixinho, quando derrepente ela ficou tensa, e se afastou virando-se de costas pra mim, fiquei assustada, não sabia o que tinha acontecido...
- O que houve, Bia? Fiz algo errado? – Perguntei me aproximando.
- Não, você não fez nada errado... – Disse com a voz cortada sem se virar para mim.
- Então o que houve, linda? – Perguntei chegando mais perto e afastando seus cabelos da nunca.
- O problema sou eu... – Respondeu olhando para baixo e com o rosto corado.
- Não estou entendendo... – disse beijando sua nuca lentamente e continuei. – Você não quer?
- Não é isso... Eu quero muito... Mas... – disse baixinho.
- Mas? – continuei com meus lábio colados perto da sua orelha e ela não conseguia dizer nada, foi ai que entendi o que ela queria dizer e continuei... – Pera ai, é o que estou pensando? – A virei de frente pra mim e puxei seu queixo pra me olhar. – É sua primeira vez com outra garota?
- Sim! – Ela respondeu rápido e baixo, e abaixou a cabeça cortando nosso contato visual.
Peguei seu rosto com as duas mão, e a beijei, calmamente, deliciosamente, ela me enlaçou pela nuca e retribuiu o beijo...
- Relaxa, ta? – Disse baixinho bem perto do seu ouvido.
Ela balançou a cabeça afirmativamente, voltei a beijar seu pescoço e tirei o casaco que ela vestia, acariciei seu corpo por debaixo da regata branca, seu corpo se arrepiava e ela suspirava no forte, subi minhas mãos lentamente levantando a blusa junto, ela levantou os braços e eu retirei sua regata, baixei e beijei seu peito, desci por cima dos seios beijando vagarosamente, ela segurou firme na minha nunca e eu fui percebendo que estava no caminho certo, voltei para a sua boca e olhando nos seus olhos pedi:
- Tira a minha? – Me afastei um pouco pra que ela fizesse, ela assentiu com a cabeça e puxou a camisa que eu estava usando, olhou curiosa por toda a extensão do meu corpo, acariciou meu peito, desceu pelos seios por cima do sutiã, e com as duas mãos passou pela minha cintura, puxou para si me surpreendendo, eu sorri maliciosamente e ela fez o mesmo me olhando diretamente nos olhos, subiu sua mão passando pela minha nunca e segurando firme nos meus cabelos. Minhas mão subiram do seu quadril para suas costas desabotoando o sutiã, e tirando suavemente as alças pelos braços, ela deixou que eu fizesse sem desgrudar sua boca do meu pescoço, desci minhas mãos novamente pelas costas até chegar no bumbum, acariciei mas logo passei minhas mãos pra frente, encontrando os botões, rapidamente desabotoei, abaixei olhando em seus olhos ela me acompanhou com o olhar até me agachar em sua frente, beijando sua barriga, acariciando com a língua, baixei sua calça jeans e tirei junto com a calcinha, me levantei e ela me puxou pra si, beijando, apertando... A empurrei até a cama, fazendo ela se sentar, me afastei e me despi, especialmente pra ela...
Continua...