Boa noite pessoal,
Estou muito feliz em e vê-los aqui durante todos esses posts, mas ao mesmo tempo um pouco triste porque a história está chegando ao final. Vejo que alguns ficaram divididos, amavam o Fernando e agora torcem para o Felipe. Hoje iremos fazer diferente, primeiro vocês leiam a história, depois posto os comentários.
Beijão a todos.
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João permanecia deitado com a cabeça no peito de Fernando, acariciando seu peito, braços, apenas com o barulho do coração do seu amor pulsando.
De repente seus olhos se encheram de lágrimas, que começaram a descer como cascatas, molhando toda camisa de Fernando.
Suas mãos começaram a tremer e seu choro se intensificou, soltando um som abafado entre ás lagrimas.
João – Fernando...Fernando...
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Capítulo 54
João estava deitado com a cabeça sobre o peito de Fernando, às vezes conversava com ele, às vezes permanecia em silêncio, apenas escutando as batidas do seu coração. Foi em um desses momentos de silêncio que o inacreditável aconteceu. Sentiu a textura daquela pele que ele tanto conhecia, aqueles dedos grossos, um pouco desajeitados, acariciando sua orelha e as mexas dos seus cabelos.
Imediatamente seus olhos se encheram de lágrimas e sua adrenalina foi a mil, começando a chorar.
João – Fernando...Fernando...
João apertou o corpo do seu amado com as mãos ao sentir aquele toque carinhoso em sua cabeça, mas ainda assim se conteve antes de olhar para cima, tinha medo de aquilo ser apenas um sonho bom e ter que voltar para a realidade, mas aqueles dedos ainda o acariciavam.
Com o rosto debulhado em lágrimas, pronunciando o nome de Fernando, João foi movendo sua cabeça, até olhar para o rosto de Fernando, que estava com os olhos abertos, aqueles olhos negros, brilhantes, olhando fixamente para ele.
Enfermeira – Doutor Felipe, o Senhor está bem?
Felipe – Oi, me desculpa.
Enfermeira – Aconteceu alguma coisa?
Felipe – Não sei, me bateu uma sensação estranha, não sei explicar. Felipe segurava as mãos tentando controlar seu nervosismo.
Felipe – Esta tudo bem.
Felipe – Enfermeira, deixe-me sozinho com esse garotão aqui, precisamos bater um papo.
Felipe pegou aquela criança no colo e em questão de minutos já tinha feito o menino sorrir, com seu carisma e jogo de cintura em lidar com os pequenos.
Felipe – Quantos anos você tem? O garoto mostrou com os dedos.
Felipe – Três anos!! Já é um homenzinho então. Ficou brincando em conversando com o garoto enquanto o medicava. Fazia isso com todas as crianças, sentava-se, ficando na altura deles, como se fosse um garoto também e conversava de igual pra igual. Não foi atoa que se tornou o médico preferido da molecada.
Drª. Paula – Você tem um jeito especial em lidar com eles hein.
Felipe – Você acha mesmo?
Drª. Paula – Sim, é tão carinhoso, você já é pai?
Felipe riu da amiga, nunca nem tinha pensando em se casar, o que dirá ser pai.
Felipe – Não sou não, não que eu saiba. Disse brincando.
Os dois foram embora conversando, já estava no fim do seu plantão e algo ainda martelava em sua cabeça, não entendia porque mas sentiu a necessidade de falar com João.
João ainda olhava para Fernando, hipnotizado com aquela cena. Seu grande amor estava deitado com a cabeça levemente levantada, com os olhos abertos olhando para ele, com o braço esquerdo ainda levantando acariciando de maneira desajeitada agora sua face.
João – Meu amor, você voltou, voltou. Disse chorando muito.
João pegou a mão dele que lhe acariciava e levou a sua boca, dando um beijo.
Fernando apenas olhava para o João, era como se pudesse conversar apenas através dos olhos.
João se jogou contra ele, passando as mãos em seu rosto, beijando sua face, lábios, molhando seu amor com suas lágrimas.
João – Obrigado meu Deus, obrigado.
João – Meu amor, você me ouve? Fale comigo.
João – Rezei tanto por esse dia.
João já estava desesperado, não sabia mais o que fazer. Sua vontade era abraçá-lo, beija-lo, aperta-lo. Suas lágrimas ainda desciam pelo seu rosto, mas agora misturada entre sorrisos.
João – Fale comigo Fernando, fale comigo meu amor.
Fernando permanecia com seus olhos abertos, sua boca, lábios começaram se mover, mas paravam em seguida, não saia nem um som de sua boca. Um filete de lágrimas saia do canto de seus olhos, que agora pareciam se fechar, trazendo desespero a João.
João – Não durma meu amor, não feche os olhos.
João suplicava a ele, segurando carinhosamente seu rosto, fazendo com que voltasse a abrir os olhos.
João saiu daquele quarto desesperado, começou a gritar no corredor, chamando por quem pudesse atendê-lo.
João – Por favor, me ajudem, ele acordou.
Logo surgiram duas enfermeiras que não entendiam o que estava acontecendo.
João – Venham rápido.
Enfermeira – Calma João, o que houve?
Enfermeira – Meu Deus!! Ele despertou, chame o Doutor Rui. Pediu a outra enfermeira.
João voltou a abraçar Fernando, ficando de frente a ele, os dois olhando um nos olhos do outro. João acariciava seu rosto, rindo para ele, que permanecia com a mesma expressão, um pouco assustado mas ao mesmo tempo sereno.
João – Vai dar tudo certo meu amor, o médico já esta vindo.
Doutor Rui – O que está acontecendo aqui?
Doutor Rui – Fernando!!! Olhava com surpresa.
João – Ele acordou Doutor, ele voltou para nós. João falava radiante.
Doutor Rui logo se aproximou, tocando o corpo dele, o examinando.
Doutor Rui – Chame o neurocirurgião de plantão. Pediu a uma das enfermeiras.
João – O que houve Doutor?
Doutor Rui – Calma João, precisamos levá-lo, fazer alguns exames.
João – Eu vou junto, eu..
Doutor Rui – Não, você fica aqui. Fique calmo, ele estará bem cuidado.
Alguns enfermeiros e outro médico levaram Fernando para outra sala, João foi acompanhando até onde pode, mas teve que ficar de fora. Sua felicidade era tanta que não se permitia ficar nenhum segundo longe do seu amor.
João andava de um lado para o outro, Fernando estava passando por alguns exames mas a sua ansiedade estava difícil de controlar. Pegou seu celular e tinha várias chamadas não atendidas de Felipe. Tentou retornar ao cunhado mas agora ele que não atendia.
João – Atende Felipe, atende.
Tentou várias vezes e nada do rapaz atender.
João – A Cíntia!!
João ligou para a amiga mas foi difícil de ser entendido, pois falava gaguejando, atropelando as palavras.
Cíntia – Calma João, não estou entendendo nada, quem o que? Onde você está?
João – Cíntia, estou no hospital. O Fernando, o Fernando acordou.
João – Ele acordou, despertou, voltou pra mim.
Cíntia – Meu Deus, como isso?
João tentou explicar, contar, mas não conseguia falar coisa com coisa, sua felicidade, nervosismo, o impedia de ser claro, de passar uma informação tão simples.
Cíntia – Fique calmo, estou indo para ai.
Do outro lado da cidade Felipe estava ajoelhado diante do túmulo de seus pais, olhando os retratos de Bete e Jair. Diferente das outras vezes quando ia a aquele cemitério, não estava chorando. Estava conformado com os rumos que sua vida tinha tomado, a perda de sua família, do irmão, a presença de João e o quanto ele lhe fazia bem.
Ficou por um bom tempo olhando para o rosto de seus pais, lembrando do quanto fora feliz, do quanto foi amado, mas o que mais lhe incomodava era aquela sensação que sentiu um pouco mais cedo no Hospital, ainda não tinha conseguido decifrar será algo bom ou ruim, já tinha perdido todos que amava, sentiu um grande aperto no coração ao pensar que algo um dia pudesse acontecer com João e ficar sozinho novamente.
Em silêncio e de olhos fechados, sentia como se conversasse com seus pais, sentia um grande alívio ao olhar para aquele túmulo e não ver a foto do irmão, queria poder fazer mais, tira-lo daquela situação mas sentia-se impotente por essa questão não estar em suas mãos.
Felipe orou por seus pais, e tomou o rumo de casa, queria ver João o mais rápido que pudesse, com certeza ele já estaria em casa.
João – Porque essa demora toda??
Cíntia – Calma João, os médicos sabem o que estão fazendo.
João – Mas já faz horas que eles estão lá dentro.
João – Cíntia, eu estava deitado no peito dele, e ele me acariciou, estava olhando pra mim, pra mim.
Cíntia abraçou o amigo, compartilhando de sua felicidade. João não apresentava nenhum pouco de calma e autocontrole.
Cíntia – Olha o médico.
João – Como ele está Doutor?
Doutor Rui – Vamos até minha sala.
Durante o caminho João não parava de bombardear o médico com perguntas. Cíntia tentava sem sucesso acalma-lo.
Doutor Rui – João, há algumas semanas o Fernando já tinha passado por uma bateria de exames.
João – Sim, e daí? O que houve? João não deixava o médico falar.
Doutor Rui – Fisicamente ele está saudável, o corpo não respondia aos estímulos do cérebro por razão que nos desconhecemos.
Cíntia – O que isso significa Doutor?
Doutor Rui – Significa que só dependia dele voltar a viver, mas não sabíamos como ajudá-lo. E por alguma razão que talvez nunca iremos saber, hoje ele resolveu voltar a viver.
João – Ele está bem? Não está Doutor?
Doutor Rui – Ele está ótimo João, a saúde dele está tão boa quanto a nossa.
João abriu um sorriso, ao mesmo tempo em que seus olhos transbordaram em lágrimas, lágrimas de felicidade.
Doutor Rui – Mas veja bem, ele estava em cima daquela cama há mais de um ano. Ele de inicio irá apresentar algumas seqüelas, dificuldades ao falar, dificuldades motoras, mas um bom acompanhamento com especialistas das áreas irá ser fundamental.
João – Não tem problema, trabalho dia e noite, mas vou dar tudo que ele precisa, nada menos do que o melhor.
Cíntia – Ele ficará normal Doutor? Digo, ele ficará como antes?
Doutor Rui – Sinceramente, não vejo nada que possa impedir isso.
Cíntia também não se conteve e caiu em felicidade, não contendo as lágrimas.
João – Podemos vê-lo?
Doutor Rui – Mas é claro que pode.
O médico levou João e Cíntia até o quarto onde Fernando estava, explicando um pouco mais da situação dele.
Doutor Rui – Ele ficara nesse quarto mais equipado e nesses primeiros dias, ficará um enfermeiro de plantão em tempo integral.
João – Você não vai entrar Cíntia?
Cíntia – Vai você primeiro, esse momento é seu.
João abriu a porta do quarto e o enfermeiro que estava acompanhando Fernando saiu, os deixando a sós.
Fernando estava deitado na cama, com o corpo levemente encurvado quase na posição sentado. João ainda estava próximo à porta, olhando para o seu amor, que estava com o rosto voltado para o outro lado do quarto. Seu coração pareceu que ia sair pela boca, quando Fernando virou a cabeça, passando a olhar diretamente para ele.
João começou a sorrir para ele, olhando dentro daqueles olhos negros, que pareciam tão indefesos e assustados.
João se lembrou da primeira vez que olhou naqueles olhos, quando foi atropelado por ele naquele parque, sendo jogado ao chão. Foi amor à segunda vista, naquela queda Fernando o olhou pela primeira vez com raiva. Raiva essa que foi quebrada por um olhar doce, ao perceber que seu futuro príncipe poderia ter se machucado.
Agora estavam ali, se vendo novamente depois de tantos percalços enfrentados.
Fernando – João... Pronunciou o nome do seu amor, ainda com dificuldade.
João se libertou das amarras que ainda o prendiam e voou para cima do seu amor, o abraçando.
João – Fernando, meu amor. Repetiu essa frase diversas vezes enquanto o abraçava.
João voltou a ficar de frente para ele, olhando em seus olhos.
João – Você voltou pra mim, você voltou pra mim. Ria muito enquanto falava.
Fernando – João...
João segurou em suas mãos, levando até sua boca e beijando-as.
João – Não precisa falar nada meu amor, descanse, me deixe ficar te olhando.
Fernando – João....estou com muita saudade.
Fernando ainda falava com muita dificuldade, com há voz um pouco enrolada, mas nada que não pudesse ser totalmente entendido.
João acariciava seu rosto, beijava de leve, passava a mão em seus cabelos.
João – Senti tanta sua falta, tanta.
Fernando começou a chorar, soltando algumas lágrimas enquanto tentava falar algo.
João – Não chore meu amor, passou, agora tudo irá ficar bem.
João limpava as lágrimas do seu amor.
Fernando – Eu não cumpri...prometi não te abandonar...
Fernando – Não lembro direito o que aconteceu.
João – Pare de se preocupar com isso. Não pense nessas cosias, se esforce pra ficar bem.
João – Eu estou aqui pra lhe ajudar.
Fernando levantou o braço com um pouco de dificuldades, tocando o rosto de João.
João segurou sua mão, firmando em seu rosto, ajudando seu amor fazer o carinho que queria.
Fernando – João...
João queria ouvir muito a voz de Fernando mas sabia que tinha que poupa-lo. Fernando estava muito agitado e não queria que nada atrapalhasse sua total recuperação.
João – Não fale não amor, tente descansar, pra você se recuperar mais rápido.
Fernando – João...
Fernando – João, eu te amo.
João beijou a boca de Fernando, tocando de leve seus lábios.
João – Também te amo muito.
O resto do tempo, os dois ficaram abraçados. João, sentou-se ao lado da cama, abraçando Fernando, que não queria soltar mais sua mão. Só foram interrompidos pela batida na porta.
Cíntia – Boa noite.
Cíntia – Fernando, meu querido. Fernando sorriu para a amiga.
Fernando tentou conversar com a amiga mas já estava cansado, não conseguia pronunciar com clareza as palavras.
Doutor Rui – Vocês precisam ir agora, o paciente precisa descansar.
Fernando apertou forte a mão de João, como se não quisesse solta-lo mais.
João – Fernando, queria ficar aqui com você mas você precisa descansar.
Fernando – João....fique...
Doutor Rui – Calma meu rapaz, você precisa descansar, amanhã iremos dar inicio na sua terapia. Acho que já tivemos emoções fortes demais por hoje.
Doutor Rui e Cíntia deixaram o quarto enquanto João se despedia de Fernando.
João – Meu amor, hoje é o dia mais feliz da minha vida. Você não vai se livrar fácil de mim não, amanhã estarei aqui. João falava rindo para seu amado.
Fernando – Vol.. Volta.
João – Claro que eu volto meu amor.
João se despediu dando um selinho nele. Sentiu uma pontada no coração em ter que deixá-lo novamente mas agora sabia que seria por algumas horas.
João – Eu vou passar essa noite aqui.
Doutor Rui – Não há necessidade João, ele vai receber um sedativo agora, só deve acordar amanhã cedo.
João – Como assim? Vocês irão fazê-lo dormir novamente?
Doutor Rui – Calma, esse procedimento é normal, ele está muito agitado, não se lembra de muitas coisas. Aos poucos sua memória irá retornar e não é bom ele ficar nesse estado de euforia.
Cíntia – Vai pra casa João, você ainda tem que avisar o Felipe.
No meio de tanta emoção, João esqueceu de avisar Felipe que seu irmão retornou a vida. Agora queria ele mesmo dar a notícia pessoalmente.
Felipe já havia chego em casa, tomado um banho, até tinha feito o jantar dele e de João. Já estava ficando apreensível com sua demora e o fato de não conseguir localiza-lo no celular. Desceu duas vezes ficando na porta do prédio mas minutos depois voltava para dentro de casa.
Já não agüentava mais esperar, desceu novamente até a portaria, já ia pegar o carro e procura-lo quando João chegou.
João – Boa noite. João falava sorrindo.
Felipe – Onde você estava João, poxa já faz horas que estou tentando falar contigo no celular. Felipe ainda mantinha seu olhar sério.
João – Calma Felipe, precisamos conversar, vamos subir.
Felipe – Fique preocupado cara, você não é de fazer isso, sumir assim.
Felipe o abraçou dentro do elevador, tendo seu abraço retribuído por João.
Felipe – Vamos jantar? Até adiantei as coisas...
João – Felipe, precisamos conversar.
Felipe mudou sua feição novamente, ficando sério novamente. Um ponta de preocupação começava a surgir mas o rosto alegre de João mostrava que não era algo ruim.
João – Estou vindo do Hospital, fui ver o Fernando.
Felipe – O que aconteceu com meu irmão??
João – Fique calmo, não aconteceu nada de ruim.
João – Eu estava lá, como sempre fiz. João deu uma pausa.
João – Ele acordou Felipe, acordou. Acordou em meus braços.
João – Quando eu vi, sua mão estava me tocando e ele olhando para mim.
João não se conteve e suas lágrimas começaram a cair, mas diferente das outras vezes, agora suas lágrimas só caiam com o sorriso em seu rosto.
Felipe ficou atônito, seus olhos também se encheram de lágrimas.
Felipe – Ele acordou? Saiu do coma? João afirmou com a cabeça.
Felipe sentou-se no sofá, começando a chorar também. Em sua cabeça passava milhões de coisas, pediu tanto por isso e agora aconteceu.
João – Nosso Fernando acordou, ele voltou para nós.
Felipe se levantou abraçando João com todas suas forças, sendo confortado por ele.
Felipe – Meu irmão voltou, voltou.
Felipe – Eu quero ir lá. Vamos lá agora. Felipe falava já procurando as chaves do carro.
João – Calma, calma.
Felipe – O que? Vamos pra lá agora.
João – Felipe, o médico o sedou novamente, ele estava muito agitado. A cabeça dele ainda está confusa. Ele está dormindo novamente.
Felipe – Dormindo?
João – Calma, está dormindo como nós dormimos. Amanhã ele estará conosco novamente.
Felipe – Vamos pra lá João?
João teve que se esforçar, mas com muito custo conseguiu convencer Felipe que não adiantaria em nada ir pra lá naquele momento.
Aquela noite foi difícil para os dois dormir, a ansiedade e expectativa de encontrar Fernando novamente, não deixavam eles pensarem em mais nada.
O dia amanheceu e Felipe já havia tomado banho e estava pronto, esperando João. Tomaram café juntos e logo depois partiram para o Hospital.
Chegaram ao novo quarto de Fernando, um enfermeiro fazia companhia a ele, deixando os três sozinhos.
Felipe – João, ele esta dormindo.
Felipe se aproximou da cama, tocando o irmão, passando a mão em seus cabelos.
João – Calma, deve ser efeito do remédio, ele vai acordar, fique calmo.
João – Felipe, vou ver se o Doutor Rui está aqui e vou aproveitar e fazer uma ligação pra Cíntia, passar algumas coisas do escritório.
Felipe – Fique tranqüilo, daqui eu não saio de jeito nenhum.
Felipe sentou-se na beira da cama, ficava ajeitando a roupa do irmão, o cobertor que o cobria e ficou por alguns minutos fixando seu olhar no rosto do irmão, ater que o inacreditável aconteceu.
Fernando começou abrir os olhos lentamente, até ficar totalmente acordado, olhando para seu irmão que estava em sua frente.
Felipe não acreditava no que via, seus olhos se encharcaram de lágrimas, sorrindo para o irmão.
Fernando ainda o fitava com os olhos, agora movendo sua boca.
Fernando – Meu irmão...
Continua...
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Bom pessoal, ele retornou a vida, espero que tenham gostado.
Cw, não tinha pensado nos três juntos, até seria excitante, mas será que não foge um pouco da proposta da história?
grimm, o ursinho teve seu amor de volta, isso é o mais importante, agora vamos ver como será resolvido essa questão dos três. Obrigado pelo seu comentário, espero ter suprido suas expectativas.
Mô, obrigado pelo carinho, mas o que você não está gostando? Agora o Fernando voltou e depois de todo esse tempo ele volta com sede de amar o João novamente. Beijão minha linda.
lena78@, sim só pode ser essas duas coisas, mas ele não morreu, ele voltou. Acredito que seja qual for o rumo que a história for tomar, os três irão ser felizes, ter o Fernando de volta é muito mais que o João e o Felipe poderiam querer. Não consigo instalar o skype na minha máquina, até tentei mas não deu certo. Vou tentar instalar novamente e poderemos conversar. Beijão.
luy95, obrigado pelo carinho e não ligue para os comentários de alguns aqui. Faça como eu, ignore o que não nos acrescenta nada. Beijão.
C. T. Akino, pedido atendido, o Fernando não morreu, ele está de volta. Seja com quem for o João ficar, ele será feliz, pois tanto o Felipe como o Fernando, são maravilhosos. Beijão.
iurymarlon, não morreu meu caro, ele está vivo e pronto pra ser feliz novamente.
japa_boy, que certeza hein, mas você está certo, ele votou mesmo.
diiegoh', obrigado meu caro.
Green., não, ele não morreu. O que o Felipe teve foi uma espécie de pressentimento, mas que ele não soube interpretar.
l.i.p.e., não gosto de reality show, acho que por isso tenho esse tempinho pra escrever, hehehe. Mas a morte seria “boa” para o Felipe e o João ficarem juntos, mas ele voltou. Tenho certeza que tanto o João como o Felipe abririam mão de qualquer coisa na vida, só para ver o Fernando viver. E pare de comer unha rapaz, rsrs, passe pimenta na ponta delas. Beijão.
sonhadora19, sim o Fernando acordou. Os demais personagens terão seus desfechos, é que a história ficou focada no personagem principal, mas os outros não serão esquecidos. Grande beijo.
frannnh, não, ele não morreu, está mais vivo do que nunca e pronto pra curtir a vida.
por do sol, calma, o Fernando não morreu, ele está de volta, pronto para pegar sua vida de volta. Beijão.
Alê12, também estou orgulhos demais com sua história, embora acho que você ainda vai me fazer ter raiva de alguns personagens, rs. Bom a transa imaginaria foi um jeito de vocês verem o Felipe e o João transando sem que nossos fofinhos ficassem com culpa depois. Beijos.
Luca:), você esta certo, quando amamos alguém, fazemos de tudo pra que ela seja feliz, mesmo que não seja ao nosso lado. Acredito que esse seja o pensamento dos personagens. Vamos ver como será quando os três tiverem que colocar as cartas na mesa. Beijão meu caro.
Silver Sunlight, ele não morreu, agora vamos ver como a história seguirá, João tinha tomado uma decisão, mas agora com a volta do Fer, tudo muda.
Anjo ciumento, calma meu caro, o Fernando não morreu, ele voltou pra fazer tanto o João como o Felipe felizes. Você vai ouvir ainda muitas vezes a palavra ursinho.
StüquenRedfield, obrigado pelo elogio, mas ainda bem o Fernando não morreu.
L.P, um pouco de suspense é bom, mas agora acabou, o Fernando não morreu e se ele ficar com o João, prometo deixa o Felipe pra você, hehehehe. Obrigado pelo carinho, e você leu rápido hein, acho que deve estar dando mais de 200 páginas essa história, e que bom que gostou. Seja bem vindo e comente a vontade. Grande abraço.
Felipe RN, acho que o Felipe não é gay, o que ele sente pelo João, acho que vai alem de tesão. Vou entrar sim no msn, adoro interagir com vocês.
LucasGR, adoro bagunçar tudo, fazer vocês mudarem de opinião. Mas o Fernando não precisa morrer pra dar permissão para os dois ficarem juntos, ele é generoso demais, se for preciso abrir mão da sua felicidade para ver a felicidade dos dois, ele vai abrir. Romance a três? Será que rola?
Sergipana, sim minha cara, esse choro é de muita alegria. Seja bem vinda e comente sempre que quiser. Obrigado pelo carinho. Beijos.
foguinho99, assisti essa novela, alguns capítulos, confesso que a história não foi inspirada nessa novela, no próximo post conto o porquê do coma do Fernando. Você não consegue torcer para o Felipe simplesmente porque a alma gêmea do João é o Fernando.
Miguel Ferreira, tenho que acabar na melhor parte né, assim aguço a curiosidade de vocês. Sim, o conto está acabando, gostaria de escrever sempre pra vocês, mas uma hora ele tem que acabar né.
kle f., suas colocações estão corretissimas, você entendeu perfeitamente os conflitos que criei, mas o Fernando vai viver e agora é ver com essa história se encerrará. Grande Beijo.
Ryuho, obrigado pelo carinho, Grande abraço.
Bruno Del Vecchio, sim Bruno ele acordou, obrigado pelo carinho.
CrisBr, beijão, saudade meu fofo.
