Christiano acordou se sentindo estranho esse dia, tinha acabado de completar 15 anos e nem tinha conseguido abrir todos os presentes que ganhou no dia anterior. Ele estava desconfortável, como se ele tivesse que fazer algo, mas não sabia o que era.
_ Segunda-feira, eu te odeio. _ Christiano diz isso para seu reflexo no espelho.
Christiano odiava as segundas feiras, pois a semana estaria começando e seria mais cinco dias de escola. Ele odiava a escola, pois se sentia muito deslocado. Ele só tinha dois amigos e um colega próximo, por assim dizer. Ele deu em beijo em sua mãe que estava dormindo e bom dia ao seu pai que já estava no banheiro, se arrumando para o trabalho.
Sua escola não era muito longe, mas também não era perto. Ele gostava de andar naquelas ruas desertas e olhar para aquelas arvores que sempre o acompanhava ao caminho da escola, desde que ele se mudou para aquela cidade, há uns três anos. Ah, me esqueci de falar como era o Chris: 1,73 de altura, olhos castanhos, cabelos bem negros (que dependendo do ponto de vista ficava um azul escuro.). Ele era bem tímido e estudioso e sempre tirava boas notas em todas as matérias escolares. Seus únicos amigos eram Rodrigo, Bruno e Rafael (esse é colega próximo).
Fazendo o mesmo trajeto de sempre, Christiano escuta uns miados bem fracos. Seguindo o som, ele acha um lindo gatinho com um machucado bem feio na patinha traseira. Ele se ajoelha e o coloca em suas pernas.
_ Oh, pobre bichano. Quem fez isso em você amiguinho? _ Ele pergunta passando a mão no ferimento do gato.
Ele começa a alisar a cabeça do gato e para o seu susto o bichano pula da sua perna e sai correndo como se nunca tivesse machucado.
_ Eu hein... _ Exclama Christiano surpreso.
Ele vira o rosto e repara que tem um homem o observando: loiro, alto, forte e vestido todo de preto. Christiano sai correndo e quando olha para trás ver que o homem que estava olhando para ele, sumiu. Ele tenta esquecer isso e apresa o passo para escola. Chegando lá, Rodrigo estava com uma cara de quem não dormiu nadinha.
Yume (Sonho)
(Tales of Phantasia)
Hana Sakihokore
(As flores florescem orgulhosamente)
Nani ka wo yokosu
(E deixam algo)
Ima osore kara tobitatsu sadame
(Agora está destinada a voar do medo)
Namureshi omoi wo kakagette mata
(Tendo os sentimentos transbordando e de novo.)
Meguro keshiki
(Vem à paisagem,)
Hanata no yume
(Um sonho distante)
Owari wa hajimari
(O fim é o começo,)
Hajimareba owaru
(Quando começa termina).
Jikutose
(Muitos anos),
Jikutabi kurikaesu yume
(Muitas vezes o sonho se repete).
Owari wa hajimari
(O fim é o começo),
Hajimareba owaru
(Quando começa termina).
Ma yeru keshiki no
(A paisagem perdida).
Yume no hate wo
(No fim do sonho)
_ O que foi Rodrigo? Parece que não durmiu nada!
_ Ah, sei lá cara. Não to me sentido bem. Aliás, desde ontem, quando eu acordei. Mas hoje tá pior. _ Ele responde com a voz rouca.
Rodrigo tinha 1,82 de altura, cabelo loiro e lindos olhos azuis. Era bastante sociável e tinha muitos amigos, mas o seu melhor amigo era o solitário Christiano.
_ Aiaiai, olha lá o Bruno, será que ele bebeu café? _ Chris pergunta isso quando ver Bruno correndo de um lado pro outro feito um doido.
_ Eu sei lá. _ Responde Rodrigo. _ Vamos lá antes que ele arruma confusão.
Os dois vão em direção ao seu amigo, mas Rafael chega primeiro já que do portão até lá fica mais perto.
_ Tá com fogo no rabo cunhado? _ Rafael pergunta isso erguendo Bruno pelos ombros.
_ Me solte seu brutamontes, fela da puta! Me deixa correr, me deixa andar, me deixa pular... _ Ele disso e depois continua falando palavras inaudíveis, devido a sua rapidez ao pronunciá-las.
_ Solta ele Rafa! _ Pede Chris.
Rafael coloca Bruno no chão, este já ia sair correndo, se não fosse Christiano pega-lo pelo braço.
_ Eu estou me sentindo estranho hoje, eu estou com vontade fazer mil coisas: pular, dançar, correr...
Chris já conhecia o amigo muito bem, conhecia sua, vamos dizer, vivacidade. Mas nunca havia o visto desse jeito. Ele arrastou, com muita dificuldade, o baixinho até o banheiro. Lá ele joga água no rosto do menino, até ele se acalmar.
Bruno era bonito, mas uma beleza singular: ele tinha 1,67 de altura, cabelo ruivo e olhos castanhos escuros.
_ O professor disse que já pra gente ir pro ônibus. _ Quem disso é Rafa entrando no banheiro. Hoje era dia de excursão, uma atividade ao ar livre. _ Ô viadinho, que foi isso? Se tá com fogo é só falar comigo, eu tenho uma grande mangueira para apagar qualquer fogo que tiver aí.
_ Cala boca seu imbecil. _ Bruno diz com uma vontade de estrangulá-lo.
Bruno e Rafa nunca se deram bem, aparentemente, mas no fundo sentiam uma atração muito forte. No 8º anos eles quase se beijaram, mas logo eles lembraram que eram “inimigos” e deixaram isso de mão.
Rafa era ao contrario de Bruno: 1,86 de altura, cabelo castanho encaracolado, olhos castanhos escuros e um corpo de dar inveja a qualquer rato de academia. Tinha 17 anos, pois era repetente.
Foi uma viagem de 15 minutos, até a mata onde iriam ter a aula de campo.
_ Achem qualquer tipo de amostra de fóseis que conseguirem: borboleta, formiga, até dinossauro se vocês acharem, mas não se afastem muito. Essa floresta é grande e vocês podem se perder.
Chris, Rodrigo, Rafa e Bruno ficaram juntos. Já tinha meia hora e nada de encontrar fóssel algum.
_ Eu vou adentrar um pouco mais, porque aqui... _ Bruno diz e isso e faz sinal de negação com a cabeça, algo estava começando a ferver de novo, dentro do seu corpo.
Ele vira as costas e Rodrigo adverte:
_ Não podemos entrar mais. Nós vamos nos perder.
Ele ignora o aviso e vai correndo.
_ Temos que seguir idiota, ele vai se perder. _ Rafa diz isso já correndo.
Chris e Rodrigo o seguem floresta adentro. Mal eles sabiam que nesse dia, a vida deles mudaria para sempre.
Continua...
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E ai pessoal, não se preocupem eu vou continuar Psicose. Eu só estou aproveitando que minha irmã viajou e deixou o computador. e o tamanho ficou bom? E docinho21 vou fazer de tudo para que o conto não fique aguá com açucar, tá bom!
