Os melhores anos da minha vida Cap.1

Um conto erótico de anguished one
Categoria: Homossexual
Contém 1424 palavras
Data: 10/02/2013 00:47:45

Oi pessoinhas esse é o meu novo conto espero que gostem! xD

Quando eu era pequeno, minha avó sempre dizia, que algum dia uma pessoa iria aparecer na minha vida e essa mesma pessoa desestabilizaria o castelo de vidro onde vivo e mostraria um mundo completamente diferente. No inicio não entendi o que aquelas palavras significavam, no máximo achava que ela estava perdendo sua sanidade devido à idade já avançada. Mas as palavras daquela velha senhora não só foram cumpridas como me apresentaram uma pessoa maravilhosa que fez cada dia da minha vida mais felizXEstava berrando já meus 16 anos, quando meu pai, um dos mais confiáveis sargentos da marinha resolveu me mandar para a casa de minha tia, devido ao longo período que ele passaria em um navio. No inicio esperneie, gritei, fiz mundos e fundos, utilizando a desculpa que teria que recomeçar do zero naquela pequena cidade do litoral, fazer amigos e outros argumentos, mas tudo aquilo não passava de uma fachada para não sair do conforto de minha casa. Sim não sou uma pessoa que possa ser dita como “sociável”, na verdade para todos do meu colégio sou um tanto que estranho. Cabelos negros meio que compridos chegando os ombros, óculos que disfarçavam meus olhos azuis e meros 1.66 de altura, eu sei, eu sei, essa maldita altura, foi por causa deste infortuno, que me foi concedido apelidos como tampinha, baixinho, anão, duende e entre outros nomes. Mas enfim todas as minhas desculpas foram em vão e na manhã de 18 de fevereiro de 1977 fui encaminhado a um dos trens que me levaria ao maldito destino. Seria uma viagem de cerca de 7 horas de viagem que pareciam que não acabariam nunca. Era obvio que meu pai usou aquela desculpa com o intuito de me tirar da zona de fogo entre o exercito e os grupos protestantes contra a ditadura militar. Após o longo percurso de viagem cheguei ao meu destino, após pegar toda a minha bagagem e me retirar do trem me encontrei com minha tia Petúnia, seu marido Oswaldo e sua única filha a antipática Margarida.

- O meu deus, é ele Oswaldo, o meu pequeno Ricardo! – exclamou a mulher que se pôs a se dirigir em direção de Ricardo, que ao encontra-la foi envolvido por aqueles enormes porem aconchegantes braços. – Bem vindo Ricardinho, bem vindo meu lindo.

- Obrigado tia Petúnia, é muito bom ver a senhora.

Petúnia era uma mulher digamos que bem fofinha para sua idade, com apenas 42 anos e seus 73 quilos para 1.55 de altura, foi a figura digamos que materna de Ricardo, sempre amável e atenciosa era uma ótima mãe de família e bem feitora para aquela cidade.

- O meu querido a quanto tempo não, mas veja você já está ficando um homem – disse Petúnia em quanto analisava o sobrinho dos pés a cabeça, parou por alguns segundos e se pôs a falar. - Só que precisa se alimentar mais, mulheres não gostam de homens em que não se tem o que apertar, não é mesmo Oswaldo!

- Claro querida, claro – falou entre os dentes teimosamente.

Oswaldo não era exatamente o melhor modelo de marido digamos assim ,com seus 50 anos já demonstrava seus cabelos grisalhos e também era bem rechonchudo como sua mulher 1.74 de altura e provavelmente seus 82 quilos, dono de uma fabrica de peixes era uma das figuras mais ilustres daquele cidade litorânea, mas era sempre manipulado a fazer todos os gostos de sua mulher e filha.

- MARGARIDA! Venha cá meu anjo venha cumprimentar o seu primo.

A contragosto a pequena margarida se pós a dirigir-se em direção do seu primo, com seus apenas 13 anos, o sonho da pequenina era fugir daquela cidade e se deslumbrar com as belezas da capital.

- Oi primo Ricardo. – Disse Margarida forçadamente

- Olá Margarida, há quanto tempo não, a ultima vez que te vi você tinha esse tamanho – disse Ricardo prostrando sua mão na cintura em um sinal de altura.

- Isso Já faz tempo primo, e-eu cresci sou uma mocinha agora! – Exclamou envergonhada

- Sim você é! – Exclamou Ricardo esboçando um sorriso.

- Bom vamos logo, Ricardo deve estar cansado dessa longa viagem, Oswaldo pegue as malas dele! – Ordenou petúnia apontando o dedo em direção à bagagem de Ricardo. – O meu querido mandei uma das decoradoras da região arrumar o seu quarto, está lindo, e é claro colocamos um piano de cauda no seu quarto assim você poderá tocar aquelas maravilhosas musicas que você aprendeu na capital.

No caminho para a enorme “mansão” digamos assim da família Correia, Petúnia perguntava ao sobrinho sobre as novidades da capital, os protestos, as mudanças que estavam acontecendo.

- É esses jovens de hoje em dia não conseguem entender que tudo que está sendo feito e para o bem de todos , aposto que se o Brasil estive permanecido nas mão do tal do Goulart, estaríamos vivendo uma era bem pior que vivenciamos com Juscelino Kubitschek. E você Ricardo tome isso como exemplo viu, nada de se unir a esse movimentos, nada de bom acontece aqueles que são contra o governo. – Disse Petúnia que movimentando os dedos em um tom autoritário.

- Sim tia Petúnia, eu sei muito bem disso, já presencia isso.

- Sério Ricardo como foi? – argumentou a pequena Margarida.

- Shh, Margarida uma mocinha como você não deve se comportar assim! – Disse Petúnia negativamente.

- Desculpe mamãe.

Após mais alguns minutos todos chegaram ao seu destino a residência dos Correia, Era uma casa enorme de cor creme, decorada com muitos lustres e moveis que pareciam bem caros.

- Ricardo querido esse é o Franchesco, nosso mordomo sinta-se a vontade de pedir qualquer coisa, sim?

- Sim tia.

- A suas ordens messier Ricardo. – Exclamou Franchesco com um sotaque digamos que estranho para Ricardo.

Petúnia se aproximou do sobrinho e falou baixinho.

- Ele é francês Ricardo, francês, não é um luxo!

- Sim tia Petúnia.

Após um baquete preparado por Franchesco e os outros serviçais da casa Ricardo pós se a se dirigir a seu quarto pois fora avisado que no dia seguinte suas aulas começariam portanto deveria descansar. Ao passar por uma longo escadaria o garoto chegou ao seus destino, ao abrir a porta deu de cara com uma paisagem um tanto que inusitada o teto do quarto foram pintadas para que parecessem um céu estralado, moveis de madeira e um piano de cauda novinho em folha o convidava a se sentar e tocar. E foi isso mesmo que Ricardo fez, se dirigiu inusitadamente ao piano e começar a tocar uma melodia suave que se encaixava direitinho com a noite, o menino tocou por cerca de uma hora até ser levado pelo cansaço e se dirigir a cama para o seu devido descanso.

Eram 6:00 horas da manhã o menino se levantou tomou um belo e relaxante banho colocou seu uniforme e desceu encontrando somente Franchesco que lhe serviu o café e o informou o local da escola. Após os seu desjejum Ricardo pós se a caminhar calmamente ao colégio Santa Maria, ao longo dos seus 10 minutos de caminhada o garoto percebeu que aquele colégio era um tanto que diferente dos outros era uma colégio fundando por japoneses católicos que ao chegar a cidade se disporão a construir um recinto de aprendizagem. Ao chegar ao grande edifício se dirigiu a sala onde foi bem recebido para sua surpresa. As aulas passaram calmamente, no hora do intervalo Ricardo ouviu cochichos vindo dos outros alunos.

- Ei vamos lá no terraço esta um ótimo dia.

- Você se esqueceu, não da mais lembra.

- A é verdade que pena. Se pelo menos ele não estive lá.

Ricardo ficou realmente curioso em saber o que impedia os outros alunos a ir ao terraço, sua curiosidade era tanta que se dirigiu ao local encontrando varias cadeiras em frente a porta cobertas por um lençol, aquilo era estranhou para ele, o menino esperava encontrar algo, só que o mais estranho estava por vir, o garoto após observar por um tempo o lençol, percebera que embaixo dele havia alguém. Em um instinto de curiosidade o menino puxou com tudo o lençol dando de cara com um menino de seus prováveis 1.95 de altura, que se encontrava deitado naquele amontoado de cadeiras, seus cabelos eram castanho claros e no seu rosto se demarcava uma cicatriz em forma de X perto do olho, tudo aquilo era esquisito para ele, só que o mais esquisito estava por vir, a figura que estava dormindo começara a acordar e num movimento inusitado agarrou o seu braço e disse.

- É você o meu anjo?Continua...

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Comentários

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Ahhhh, me confundi. Ainda não tem o próximo. Por favor, posta logo?! Curiosa.

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