Meu primo do Interior #11

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 2721 palavras
Data: 11/02/2013 13:36:20

- Enzo, você não tem juízo cara.

- Gabriel...

- Deixe-me terminar, você precisa pensar melhor antes de tomar suas atitudes...

- Gabriel !

- Eu não terminei cara, custa esperar ?

- Você não entende cara. Eu contei sobre mim para o meu pai apenas, e o que aconteceu é que em seguida minha mãe começou a dar com a língua nos dentes. Eu não ia falar sobre agente, não ia...

- Então não foi você quem disse ?

- De certa forma foi né, porque ele quis saber de tudo e eu tive que contar, pois minha mãe havia dito partes.

- Mas fugir cara ? Isto é...

- Meu pai é tradicional, você sabe muito bem disto Gabriel. Ele prefere ter um filho traficante do que um filho bicha.

- Para com isso cara. Ele é seu pai !

- Meu pai ? - disse Enzo com os olhos envoltos por lágrimas - Este meu pai é o mesmo que queria me internar, pensando que eu sou louco por ser gay. Este pai é o mesmo que estava vendo um Colégio interno pra mim no Acre. Este pai é o mesmo que tentou me matar com uma faca na mão.

- Faca ? Te matar ? Que história é essa ?

- Eu resolvi falar com ele quando ele estava na cozinha, daí ele ficou irado, e puxou uma faca de alguma gaveta dali. Se não fosse minha vó entrando na minha frente e meu vô segurando ele, eu nem sei.

- Para de pensar nas possibilidades, continua...

- Daí eu saí daquele lugar, fui para o Jardim dos fundos e dormi perto do cercado de árvores. Depois de manhã eu fugi. Peguei algumas coisas, e saí.

- Você não avisou ninguém ?

- Não.

- Meu Deus Enzo, eu não sabia, mas ele não te mataria, nem te internaria.

- Você não conhece meu pai. Ele faria isto sim, e só de pensar que eu ia ficar longe de você - Enzo tocou meu rosto neste momento - eu não tive outra escolha.

- Oh cara, chega disso, vem cá, me abraça.

- Mas o que vai ser agora ? Daqui pra frente Enzo ?

- Eu não sei Gabriel. Eu não consigo pensar em nada. E-e-eu...

- Pronto, pronto - abracei-o novamente - chega, agente termina esta conversa outro dia. Você não está bem pra falar sobre isto agora.

- Nossa história ficou seria agora Gabriel.

- Eu estou percebendo isto...

- Eu, sem mentira alguma, não sei se vivo mais sem você.

- Eu também não sei cara, não sei - disse enquanto o abraçava novamente.

- Eu não quero nunca, está me ouvindo, NUNCA me separar de você Gabriel, nunca.

Eu não tinha palavras no momento então apelei para um beijo. Enquanto nos beijávamos, eu secava o que restava das lágrimas de Enzo e fazia com que ele se deitasse sobre mim na cama. Me retraindo lentamente para trás, Enzo foi caindo em cima de mim, e tirando minha camiseta em seguida. Você deve estar se perguntando, "como esses dois vão ter vontade de transar com um problemão destes pra resolver e, tendo recebido esta notícia de pronto ?" Acontece que havíamos ficado muito tempo sem nos ver, estávamos com saudade, antes de tudo, um do outro, e esta era uma maneira de distrair um pouco.

Enzo estava tirando minha roupa e me pressionando contra a cama. Enzo é tão carinhoso comigo, que não sinto somente amor quando estou com ele, é um misto de também paixão, afeto, carinho, tesão e um desejo de que aquilo nunca acabe. Após eu estar apenas de cueca, Enzo se retraiu um pouco e me lançou aquele maravilhoso sorriso que ele tem.

- Que foi Lorenzo ?

- Não me chama de Lorenzo amor.

- Mas é o seu nome !

- Quer que eu te chame de Biel então ?

- Tá tudo bem então "Enzo", agora me diga ...

- Não é nada, apenas gosto de te observar sabe...

- Eu tenho percebido.

- É porquê, não é estranho isto ?

- Estranho ? Eu não...

- Calma, deixa eu concluir. Sim, é estranho. Estranho porque eu tenho um amor impossível. Estranho porque ele já faz parte de mim. Estranho porque você me faz sentir estranho. Estranho porque é muito intenso...

- Enzo, para com isso cara.

- Mas...

- Eu também te amo, eu não quero e não consigo ficar longe de você também. Agora vem aqui, eu estou com saudade.

- Credo, você não me deixa nem te dar provas de amor - disse Enzo a mim, enquanto me beijava.

- Só o fato de você estar aqui, já é uma grande prova.

Ele me mostrou novamente um sorrisinho sem dentes, e se deitou ao meu lado. Eu o abracei e debrucei minha cabeça em seu peito.

- Gabriel ?

- Oi ?

- Eu estou com medo.

- Medo ? Medo do que ?

- Dos seus pais, eu não quero que nada aconteça entre nós dois.

- Eu já tinha até me esquecido deste detalhe.

- Aconteça o que acontecer, eu não vou ficar longe de você.

- Isto é uma promessa ?

- Sim Gabriel. Uma promessa.

Naquele momento, me levantei e fechei as cortinas do meu quarto, pois já estava amanhecendo, e logo em seguida, me deitei ao lado do meu primo. Peguei em sua mão direita, e lentamente fui a puxando até uma de minhas ancas, em seguida, coloquei minha mão em suas costas e fui o puxando até mais próximo de mim. Tudo isso, enquanto nos beijávamos. Ele colocou uma de suas pernas sobre mim, e deixou seu pênis em minha perna, seu tronco estava lateralizado na cama,enquanto sua cabeça estava bem próxima da minha. Estávamos nos olhando profundamente, o mais próximo possível. Senti que o pênis de Enzo estava crescendo, e endurecendo então fiz com que ele tirasse minha cueca. Ao tirar, ele se posicionou logo atrás de mim. Eu estava de barriga para cima, e ele se aproveitando disto, levantou minhas pernas e começou a lamber todo meu bumbum e quando ele finalmente chegou no ânus, recebi o melhor beijo grego da minha vida. Tinha sido apenas dois até hoje, o primeiro havia sido de Flávio e com toda a certeza, o de Enzo era muito melhor. Enquanto ele me lambia, eu me masturbava e batia meus escrotos em seu rosto, ele lançava um olhar para mim enquanto me lambia que me fazia arrepiar muito. Assim que ele terminou, veio me lambendo e mordendo todo meu corpo até minha boca, mas antes, uma demorada pausa no meu pênis. Enquanto nos beijávamos, eu apertava aquele bumbum gostoso dele e ele aumentava a quantidade de roxos no meu pescoço com mais alguns chupões. Seu pinto estava bastante vermelho e muito duro e quanto constatei com meu tato apurado esta informação deixei que Enzo me guiasse. Ele se deitou na cama, e eu me deitei lateralizado a ele. Enzo levantou uma de minhas pernas, e inseriu sua ferramenta quentinha dentro de mim. Com uma das mãos ele segurava minha perna, e com a outra ele me masturbava. Depois de quase gozar ele se virou, sem tirar seu pinto de dentro de mim, me colocou de costas na cama, e levantou minhas pernas enquanto me penetrava. Enquanto ele movimentava seu pênis a dentro de mim, ele me olhava fixamente com algumas expressões de prazer na maioria das vezes.

- Como você aguenta segurar - disse Enzo aumentando a velocidade da penetração.

Não respondi nada a ele, apenas retraia meu ânus a todo instante para deixa-lo mais apertadinho e deixar meu primo doido. Ele então soltou minhas pernas, e eu as trouxe para perto de mim, meio que as dobrando. Ele se deitou sobre meu corpo e começou a me penetrar novamente. Ele encaixou sua cabeça logo abaixo da minha, entre meu pescoço e ombro. Eu ficava alisando sua cabeça com uma das mãos enquanto fazia ele ficar mais próximo de mim com a outra, pois eu puxava e apertava suas costas. Enzo disse em meu ouvido que queria gozar, e eu achei justo, pois fazia um bom tempo que estávamos a transar. Quando ele parou a penetração, ainda sem gozar mas com o penis dentro de mim, ele me olhou e me beijou com uma vontade enorme. Abracei ele então fortemente, enquanto ele, de forma bastante bruta e forte, começou a me penetrar novamente e por incrível que pareça, foi muito prazeroso. Quando estávamos Unidos naquele momento íntimo ouvimos o telefone tocar. Enzo atendeu o mesmo, que estava na cômoda sem sair de nossa posição.

- Alô ?

- Alô, é o Sr. Gabriel ?

- Não, é o primo dele, mas pode dizer...

- É que os pais do Sr. Gabriel estão aqui embaixo, mas estão sem chaves. Eles pediram para deixar a porta do Hall aberta, pois estão subindo.

- Tudo bem então, vou avisar o Gabriel. Bom dia para o senhor também.

Enzo desligou o telefone já com uma cara aterrorizante.

- Que horas são Enzo ?

- Não faço a menor ideia...

- Chegou a hora né...

- Seus pais estão subindo.

- Eu imaginava, mas foi bom enquanto durou - disse a ele.

- Como assim Gabriel, você é louco ?

- É só pra quebrar a tensão Enzo. Relaxa. O problema agora não é só seu...

- Mas enquanto a nossa transa ? Eu não gozei ainda !

- Espere aí, venho em menos de um minuto.

Desci para destrancar a porta do Hall, e pude ouvir o barulho do elevador chegando ao andar. Subi correndo para meu quarto para não ter que conversar com meu pai, e também porque eu estava pelado, e de pinto duro. Quando cheguei no meu quarto, tranquei a porta e fiquei olhando para Enzo, que estava bastante tenso.

- Voltei.

Enzo não me respondeu nada, apenas veio masturbando seu pênis em minha direção, e quando chegou pertinho de mim, me pegou no colo e enfiou com tudo, seu pinto dentro de mim novamente

- Hum, que delícia - disse Enzo a mim, assim que seu penis deslizou até o fundo de mim.

Ele me levou até a parede, onde me encostou e começou a me penetrar com ferocidade. Com uma das mãos ele tampava minha boca carinhosamente para eu não fazer barulho, enquanto intercalava com beijos bastante molhados. Depois de aproximadamente quinze minutos, ouço a porta bater:

- Filho ?

- Oi pai ?

- Está tudo bem ?

- Está sim, só estou com um pouco com sono - respondi a ele forçando uma voz de cansado.

- Ah sim, mas aproveite que você está acordado, e desce para a sala. Preciso conversar com você.

- Tem que ser agora pai ?

- Não filho, tinha que ser antes...

Entendi seu pensamento, e respondi que desceria em breve. Enzo simplesmente achou graça de tudo aquilo, pois ainda estávamos transando e ele ainda não tinha gozado ainda. Logo em seguida, ele começou a bombar com muita força em meu ânus, ele segurava apenas as minhas ancas e eu estava me segurando apenas com o apoio de minhas costas na parede. Deixei meu ânus bem apertadinho pra ele, e o puxei para beijá-lo. Ele finalmente gozou em mim, mas ainda ficou bombando mesmo depois da boa gozada. Ele ficou dentro de mim me beijando até seu pênis ficar mole. Fomos juntos para um banho bem quente, em ambos sentidos. Pois ele me deu uma boa chupada, enquanto nos amassavamos nas paredes do banheiro. Depois de mais meia hora de banho percebi que era a hora de descer, e fiquei por algum tempo na porta, tentando criar forçar para rodar aquela maçaneta. Comecei a descer as escadas lentamente e ainda nas escadas, dei de cara com minha madrasta, que estava subindo em direção a seu quarto. Ela me cumprimentou com um beijo na testa enquanto segurava minha cabeça, e subiu para seu quarto sem dizer uma palavra. Ao chegar no ultimo degrau, me deparei com meu pai sentado em uma poltrona de costas para a escada segurando uma dose de uísque em uma das mãos. Enquanto eu o olhava, ele disse sem se virar para mim:

- Vá chamar seu primo Gabriel.

Fiquei bastante apreensivo e travei naquele mesmo lugar, não conseguia nem mesmo responder a ele, quando que meu pai vira sorrindo para mim e diz:

- Vai lá Gabriel, chama seu primo.

Desta vez, percebi que ele não estava tão irritado, mas fiquei a pensar que ele estivesse mentindo. Subi as escadas, e ao chegar ao meu quarto, abracei meu primo e cochichei em seu ouvido que o amava. Ele começou a perguntar o que tinha acontecido, mas eu não respondia, apenas o abraçava.

Começamos a descer lentamente as escadas, e ao se aproximar da sala, meu nervosismo foi apenas aumentando. Sentamos um ao lado do outro em um sofá de dois lugares de frente ao meu pai. Ele não segurava mais sua dose de uísque, mas sim, uma garrafa de Chivas já pela metade.

- Você cresceu bastante desde a ultima vez Lorenzo - disse meu pai após um gole em sua bebida.

- Nem me lembro deste nosso encontro. Eu devia ser muito pequeno.

- É sim, seria impossível você lembrar.

- Mas creio que, não estamos aqui para falar sobre isto não é tio ?

Fiquei meio assustado com a resposta de Enzo. Tudo naquele momento estava me atormentando: o relógio passando lentamente, o barulho da água de um enfeite de minha madrasta, os peixes no aquário... E meu pai, apenas virava a todo instante aquela garrafa de uísques tomava generosas "goladas" estampando diversas caretas em sua face.

- Qual é a de vocês dois ? - perguntou meu pai a nós.

- Pai, eu não estou entendendo...

- Agente se gosta muito tio - respondeu Enzo por mim.

- Então quer dizer que você é bicha Gabriel ?

- Bicha ?

- Não é isso ? Estou tentando ser moderno com você meu filho - respondeu meu pai esbanjando ironia.

- Não, eu não sou bicha, eu não sou viado, eu não sou baitola, na verdade, eu não sou nenhum esteriótipo.

- Tá meu filho, mas isto não muda o fato que você gosta de homem.

Ficamos em silêncio, e meu pai entornava novamente a garrafa e tomava as poucas gotas que tinham sobrado do uísque.

- Agente começou errado Gabriel - disse meu pai - agora eu quero que você me diga. Por mais dolorosa que seja, você não deve NUNCA me esconder a verdade e eu sinceramente estou muito, mais muito chateado mesmo de ter descoberto isto da boca dos outros, destorcido. Isso me faz pensar que eu falhei como pai, pois se meu filho não confia em mim para me contar o que atormenta ele, tem alguma coisa errada.

Fiquei em silêncio novamente, e de cabeça baixa.

- Me diz Gabriel. Fala comigo.

- Pai ? Você já sabe que eu gosto de garotos. Já sabe ! Eu não quero ficar falando sobre a minha sexualidade. Já é doloroso pra mim, expor então é...

- Tá bom meu filho.

- Você está desapontado comigo ?

- Estou filho, bastante. Mas não é por conta de você ser ... não ! Eu estou desapontado por você não ter me dito antes. Eu pensei que antes de tudo, nós fossemos amigos.

- O senhor não tem vergonha, ou nojo de mim ?

- O que é isso filho ? Nunca ! Eu sei muito bem que não é você quem escolhe isto. E você é meu filho, não importa o que aconteça, eu sempre vou estar do seu lado. Eu sempre vou te proteger, eu sempre vou te amparar, mas pra isso, eu preciso confiar em você.

Abracei meu pai neste momento e continuei:

- Pai, eu gosto daquele moleque ali. Ele está me fazendo feliz pra caramba.

- É meu filho, mas o seu primo não pode ficar aqui em casa, você sabe disto.

- Eu fugi de casa - respondeu Enzo - meu pai tentou me matar, me humilhou bastante e provavelmente me internaria.

- É... É bem a cara do meu irmão mesmo.

Ficamos novamente em silêncio.

- Enzo, o seu pai esta aqui na cidade.

- O que ? O que meu pai...

- Ele veio comigo do Paraná. Ele verificou o cartão de crédito e viu que você tinha comprado passagens pra cá.

- E aonde ele está ?

- Ele ficou num hotel não tão longe daqui. Eu vou conversar com meu irmão. Vou dar um jeito nesta situação.

- Eu não quero voltar pra casa tio.

- Você não vai voltar. Agora não tem mais volta. Você já é um homem. Tem que aprender a lidar com as consequências das suas atitudes.

- Como vai ser agora pai ?

- Eu não sei meu filho. Eu não sei...

Depois de muito tempo de conversa, resolvi voltar para meu quarto. Acho que já tinha acontecido coisas de mais em um único dia. Subi as escadas lentamente, dando sinais ao meu primo para que ele também subisse. Ele ignorou todos os meus sinais e ficou conversando com meu pai. Pouco mais de quinze minutos depois, Enzo entrou no meu quarto dizendo:

- Seu pai sugeriu que agente desse um tempo !

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Comentários

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Se todos os pais fossem assim hein?! Seria uma blz! Mas nem tudo são flores :/ muitooo bom!

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Nossa, seu pai é bom demais.... Tomara q o pai do Enzo entenda

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nossa...gostei muito da historia.... vc é meu chara sabia!!!tb tenho um primo do interior do pr q tb gosto dele e ele tb gosta de mim.. mais nunca rolo nada, acho q por medo..heueheueu!! sinceramente a historia mecheu comigo.

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Nossa adorei este capitulo mais não intendo muito bem o tempo em que o seu pai sugeriu para vc eo enzo

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Nossa adorei o seu conto,começei a lê-lo hoje e já estou amando ele.

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Nossa! Ele entendeu .-. Ja o pai do Enzo tsctsc... Como assim vcs darem um tempo?

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O_O fiquei com medo do "pai" Enzo, tomara que aconteça algo muito ruim, por tamanha ignorância. Pensei que essa conversa seria macabra, com sessões de surra, choro e etc. Seu pai foi bacana demais, por entender todo essa situação. Tomara que consiga fazer o homofobico de primeira classe à aceitar esse relacionamento. #Oremos.. Posta outro hoje!!!

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Nossa , ainda bem q seu pai nao é igual do Enzo , se nao vc podiam se considerar mortos kkkkkkkkkkk brincadeira !!!!!! Teu conto ta muito bom nota 10

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