A Cigana e o zorro

Um conto erótico de Ciganinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1215 palavras
Data: 12/02/2013 15:46:45

Dizem que paixão de carnaval a gente nunca esquece apesar da pouca duração...eu nem lembro quando usei minha primeira fantasia...devia ter meses...lembro da minha avó dizendo que carnaval era a festa da carne...na época festa da carne na minha cabeça não passava de um bom churrasco no fim de semana.

Eu tinha 16 anos quando fui ao meu primeiro baile de carnaval sozinha...depois de tantas recomendações vesti minha fantasia de cigana e lá fui para o que seria meu debut nos prazeres da carne. Certamente eu era a ciganinha mais provocante naquele clube de interior a saia colorida e curtinha mal tapava o ínfimo biquine que vestia por baixo, o top repleto de ‘moedinhas’ douradas tapava muito mal os biquinhos rosados de menina moça...ao som da orquestra que tocava marchinhas antigas caí na folia.

Lógico que sempre um ou outro engraçadinho termina tentando roubar um beijo, ou até mesmo passar a mão nos lugares indevidos mas vamos combinar que carnaval é isso mesmo, ninguém é de ninguém, muito menos uma garota de 16 anos. Foi numa dessas roubadas de beijo que acabei atracada com um Zorro numa parte escura do clube...os beijos eram infindáveis como as marchinhas que eram tocadas,mal acabava uma e já emendava uma outra ainda mais animada... dava pra perceber que a espada do zorro estava pronta para agir...percebi isso quando de costas para ele e já como biquine afastado senti uma pressão na minha bundinha, aos poucos meu Zorro parecia ajeitar a mira para acertar o alvo mais facilmente... apesar do corredor ser escuro, talvez era o lugar mais procurado uma infinidade de casais disputavam o melhor lugar para trocar amassos mais calientes. Ninguém ali fazia muita questão de esconder o que fazia, não era incomum ouvir gemidos prazeirozos e pedidos ofegantes de bis. Por algumas vezes a galera se ajeitava diante da presença de seguranças, mas até mesmo eles faziam vista grossa para o namoródromo do clube. O baile daquela noite chegava ao fim, em pouco tempo o sol nasceria e acabaria com a farra na escuridão, meu Zorro resolvera me levar até a porta da casa em que eu estava, todos dormiam e ali na varanda ainda pouco iluminada demos continuidade aos amassos gostosos do clube...mais a vontade com a rua deserta e a vizinhança ainda dormindo o Zorro abocanhou meus peitinhos chupando-os com muita vontade...eles estavam duros, pareciam setas apontadas para aquela língua incansável...com o fecho aberto, pude ver o pau enorme que insistia em acertar minha xaninha em chamas...sentei-me no parapeito da varanda enquanto sentia a cabeça vagarosamente sendo engolida por ela...apesar da vontade enorme dos dois paramos ali ao ouvirmos passos apressados pela rua...nos recompomos e depois de mais alguns beijos nos despedimos com o gosto de quero mais. Combinamos de nos encontrar novamente no clube na noite seguinte...

O dia parecia arrastar-se, eu não sabia sequer o nome daquele mascarado...também esquecera de dizer o meu...talvez o fogo fosse tanto que nomes naquela altura da festa não passava de mero detalhe..

Cheguei no clube ainda vazio...para meu desespero, meu mascarado ainda não chegara...procurei uma mesa no canto do salão, peguei um refrigerante e fiquei ali vendo o clube encher, o tempo passar e nada do Zorro aparecer... eu já imaginava partir para outra boca quando o vi parado na minha frente, o sorriso convidativo, as mãos firmes...a mascara tapando parte do rosto...finalmente ele chegara. Não precisamos de muito tempo para buscarmos um lugar no corredor, por ironia do destino parecia ainda mais cheio que na noite anterior...ficamos pelo salão nos divertindo ingenuamente até acharmos um local mais escondidinho para continuarmos nossas caricias momescas. Terminamos num cantinho menos disputado por ser mais claro, a capa ajudava a disfarçar a situação: ele com o fecho aberto, pau pra fora esfregando na minha bundinha à mostra. A posição não era lá muito adequada mas podíamos sentir tesão com nossas partes mais intimas se tocando...a medida que as horas passavam o tesão aumentava e antes mesmo do baile acabar saímos do clube embusca de um ambiente mais tranquilo... seguimos por uma rua deserta na lateral do clube, logo descobri que ele estava de carro mal sentamos no banco e já começamos a nos beijar...eu sentia minha xaninha incendiar a cada beijo e a cada toque...o lugar não era tão tranquilo como imaginávamos pois outros casais também procuravam a rua para ficarem mais a vontade... Zorro ligou o carro e partimos rumo a algum lugar totalmente deserto. Era uma estradinha de chão, paramos ali mesmo...eu já estava praticamente nua, banco reclinado ...mas o carro era desconfortável pois ele era um cara alto e forte...como um bom cavalheiro, forrou o chão com sua capa...ele também tirara a roupa, menos a mascara que havia se tornado um fetiche. Não demoramos muito a nos unimos ali mesmo no chão, debaixo de arvores, numa estrada deserta com o céu nos observando...ali pude sentir a potencia de sua espada, dura, densa, o vai e vem daquele membro me apresentou sensações indescritíveis...ficamos ali até o amanhecer quando finalmente nos vistimos. Mais uma vez sem apresentações nos despedimos na porta de casa. Eu mal conseguira dormir pensando em tudo que acontecera, dera para um mascarado sem sequer saber seu nome...aquela seria a ultima noite de sonho, depois cada um seguiria seu caminho...talvez sem nome, sem telefone...

Na última noite de carnaval resolvi ficar na porta do clube , talvez quem sabe eu não descobrisse afinal quem era aquele Zorro...o baile já começara e nada do mascarado aparecer, as horas passavam a rua ficava deserta e ele não chegava. Resolvi entrar assim mesmo, afinal era a ultima noite de momo e lá dentro a diversão era certa.

Eu estava no meio do salão pulando animada...um cara moreno, alto e muito bonito se aproximou pegando na minha cintura...a principio me esquivei ainda tinha esperanças que meu mascarado aparecesse...

O rapaz não parecia se importar...agarrado a minha cintura beijava mordiscava minha orelha, enquanto eu tentava em vão me desvencilhar.. com algum sacrifício consegui me soltar, fui em direção a varanda onde sentei, para meu desespero o tal cara me seguira e parecia determinado a acabar com a minha tranquilidade.

Sem muita cerimônia, ele me beijou a força...apesar da resistência inicial terminei retribuindo, era um beijo gostoso parecia familiar...olhei bem para os traços do rosto onde reconheci as feições do mascarado...

_você...

Ele apenas riu, tirando do bolso a máscara ... trocamos um longo beijo... apesar da animação do fim de carnaval deixamos o clube em busca de um lugar onde pudéssemos repetir a noite anterior...fomos em direção a minha casa para meu espanto, paramos quase na esquina onde ele abriu gentilmente a porta e me deu a mão me convidando para entrar...

_vem , a casa ta vazia...estão todos no clube

A casa era praticamente em frente a que eu estava...subimos uma escada e ali mesmo na varanda transamos mais uma vez... enfim era carnaval...outra dose quem sabe no ano seguinte. A propósito, o nome do Zorro era Mario... transamos em muitos outros carnavais em muitos lugares mas nunca atrás do armário...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Pimenta Nativa a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Adorei, minha querida. És uma delícia. Leia minhas aventuras e me adicione no skype: envolvente47@hotmail.com . Beijos.

0 0