Gente, desculpa, mas eu gosto de terror também e eu não posso tirar isso de mim. Então por isso desse romance-terror. Eu tirei algumas informações do livro: A ovelha e o Dragão, um romance entre uma cristã e um satanista.
E caius, estava em dúvidas sobre qual seria no nome do sub-vilão da história. Então coloquei o seu. Agora vem cá, Caius é seu nome mesmo?
E por enquanto vou aprensentar as familias e os dramas dos personagens, depois vem a ação, ok?
É bom saber que mais gente gosta, como o Joaom22 e C.Santos, não posso esquecer (Al). É que novas pessoas começaram a lê-lo Thiiputra e caius (não se preocupe, vou tentar pegar leve). E boa leitura" Erro sobre Erro."
Edward (Lua Nova)
- Rodrigo –
Rodrigo andava desorientado pelas ruas da cidade. Estava cego, cego de ódio. Toda vez que falavam de Deus perto dele, ele se enojava. Isso foi uma condição que impôs a Chris, nada de falar de Deus perto dele. Chris relutou, mas depois aceitou. Ele não estava na pele de Rodrigo, ele não sabia o tamanho da ferida que havia em sua alma.
Rodrigo começou a se cansar depois de tanto correr, ele sem perceber acabou se apoiando na cerca de arame farpado com a mão esquerda.
_ Droga! _ Ele exclama ao ver sua mão molhada de sangue.
Aquilo iria doer muito na hora de escrever, já que ele era canhoto. Rodrigo não entendia o porquê de Chris gostar tanto de Deus. A morte dos pais de Chris foi mais brutal que a dos seus pais, e além de tudo sequestraram seu irmão, Caius, que era mais velho cinco anos.
Rodrigo tinha cinco anos e estava brincando de lutinha de espada com Rogério, quando a tia deles chegou com uma cara de velório e falou que os senhores Saints, tiveram que viajar para longe e precisou deixar eles com ela. Giovana, a tia, não deixou os meninos irem ao velório dos pais deles para não traumatiza-los.
Com o passar dos anos Rodrigo foi perdendo as esperanças de seus pais voltar daquela longa viagem. Com 13 anos, a tia dele contou a ele, ela já havia contado a Rogério, que os pais de Rodrigo estavam em um banco, quando bandidos chegaram para “um assalto”, sim com aspas “”. Os bandidos não levaram dinheiro algum, só atiraram no senhor Davi e esfaquearam a senhora Márcia.
Quando Rodrigo soube a verdade, ele ficou deprimido por uma semana. Ele apenas vegetava, depois de um mês, ele aceitou e resolveu tocar a vida para frente.
Enquanto ele estava perdido em pensamentos, ele não percebeu que Chris estava ao seu lado, num banco de uma praça e que já estava anoitecendo.
- Christiano -
Chris sentiu uma necessidade de sair um pouco e o primeiro lugar que ele pensou em ir foi em uma praça perto da casa dele.
Quando Chris chegou na praça viu Rodrigo ferido e sentou ao seu lado. O amigo nem percebeu isso, só continuou com o olhar vago. Chris pegou em sua mão ferida e Rodrigo direcionou seu olhar para ele. Chris fechou os olhos e apertou a mão de Rodrigo contra sua. Até que começou a sentir sua mão arder. Quando soltou a mão de Rodrigo e abriu os olhos viu que Rodrigo olhava abismado para a sua mão que foi sarada.
- Rodrigo -
Rodrigo não entendeu como aquilo era possível. Quando Christiano pegou em sua mão e apertou, em vez de doer, ele sentiu uma sensação boa sendo irradiada por todo o seu corpo, todo o ódio que ele estava sentido, desapareceu. Quando Chris soltou sua mão, ele a viu sarada, ele olhou no fundos dos olhos de Chris, agora azuis, e ficou assim.
Eles não precisavam de palavras para se comunicar, desde que havia embalado nessa amizade com Christiano, eles sempre tiveram uma conexão forte. Perto de Chris, ele sentia uma paz enorme e longe dele um vazio. Havia muito tempo que não sentia ódio.
Ele precisava de Christiano perto dele. Ele tinha que esquecer, definitivamente, o passado. Mas só conseguiria isso com a ajuda de Christiano. Só assim! Depois de apenas se olharem Christiano diz:
_ Acho que, talvez, o Senhor Sareface tenha razão! Há algo de especial em nós...
_ Talvez... _ É o que Rodrigo consegue dizer.
_ Então, eu preciso ir. Até a manhã, tá bom?
_ Ok! _ Isso é o que Rodrigo diz pela boca.
Mas por dentro ele queria implorar para que Chris ficasse com ele.
Com certeza era disso que Rodrigo precisava: PAZDeus Vem Me Socorrer
Bruna Karla
O sol já se pôs, a dor não se foi
O que é que eu vou fazer
Cansei de chorar, cansei de sofrer
Eu quero ver o sol brilhar trazendo esperança
Para o meu viver
Deus vem me socorrer, estende a Tua mão
Derrama azeite em mim, sara meu coração
Deus faz me reviver, em meio à provação
Revela o teu poder a mim,
O milagre que eu preciso está em ti
Sim eu sei que o meu Redentor vive
E por minha causa se levantará
Filho estou aqui
Estendo a minha mão
Eu vim cuidar de ti
Sarar teu coração
Te faço reviver em meio à provação
Sinta agora o Meu poder
Se precisas de um milagre estou aquiBruno -
Bruno estava deitado na cama, apenas olhando para o teto. O pai dele iria chegar em pouco tempo, com toda a certeza bêbedo. Como ele odiava aquela casa, não porque era desconfortável. A casa era grande, bonita e vazia. Muito vazia. O pai dele era um advogado de sucesso, mas mesmo assim sempre que saia do escritório ele ia ao bar, que ficava perto da mansão, e bebia wisque com os “amigos”.
Isso acontecia desde dos 9 anos de vida de Bruno, quando a mãe dele foi sequestrada e destroçada por sabe-se Deus quem. O pai dele foi perdendo a razão de viver, ele amava tanto a esposa que havia morrido que esqueceu que seu filho estava vivo.
E assim é a vida de Bruno, tem uma casa grande, mas não tem um lar.
_ Menino arruma este quarto, senão você se perde dentro dele. _ Quem diz isso é Madame Carratele, a governanta da casa. _ Vem pra baixo, o jantar está servido.
_ Tá bom, deixa só eu achar meu celular.
Madame Carratele saiu do quarto chutando o skate do Bruno para o lado. Bruno levantou e começou a procurar o celular até que achou uma coisa muito estranha debaixo da cama.
_ Que que é isso? _ Diz ele puxando uma vassoura e um medalhão.
_ Bruno vem logo, esquece esse troço. _ Diz Madame Carratele tornando a entrar no quarto. _ Decidiu limpar o quarto foi?
Bruno deixa aquela vassoura, que parecia aquelas de bruxas, em cima da cama e colocou o medalhão no pescoço. Quando Bruno chega a mesa de jantar e ver que há um homem na mesa, além de seu pai. Ele não sabia, mas era o mesmo cara que Christiano havia visto no dia em que realizou a primeira cura.
_ Oi. _ Bruno diz se sentando na mesa.
Victor, o pai de Bruno, nem olha para ele. Já o estranho misterioso, diz estendendo a mão.
_ Oi. Meu nome é Caius e o seu?
_ Bruno.
Victor e Caius começam a conversar, e para Bruno, isso era muito estranho. Todo o jantar que acontecia naquela casa, normalmente, só se ouvia os barulhos dos talheres no prato. Mas agora era uma conversa. Ele não estava no meio, mas era uma conversa.
Ele estava distraído e assustou quando a conversa foi pra um lado estranho.
_ Tem pessoas que se aliam ao Diabo para conseguir mais grana. Já tentou? É por isso que você decidiu frequentar o nosso grupo anti-cristo? _ Caius diz para Victor, olhando dentro dos olhos de bruno.
_ Nunca precisei, mas não teria nada a perder. Eu frequento a seita por curiosidade. _ Bruno se assustou, não só por saber que seu pai era satanista, mas também porque o medalhão começou irradiar uma luz estranha.
_ Interessante seu medalhão, quer me vender ele? _ Caius pergunta, ele já tinha achado o que queria.
_ Não! _ Recusa Bruno.
_ Dê o medalhão a ele agora, moleque. _ Victor ordena para Bruno.
_ Eu já falei que não! _ Dizendo isso ele se retira da mesa direto pro quarto, lá ele tranca a porta. _ No que eu fui me meter?
Bruno estava com medo. O que estava acontecendo aqui?
Continua...
