<o conto será narrado pelo Chris>
Eu conversava com o Lucas perto dos banheiros, ele realmente era um cara bem legal e ele virou um grande brother... Essa dele ser homofóbico não fazia sentido pois ele nunca tinha mostrado um comportamento diferente e anormal nesse sentido mas eu nunca o questionei pra saber realmente se os boatos eram verdadeiros... Mas isso nem parecia ser verdade...
Nós riamos de besteiras que falamos, e eu mecanicamente passo os olhos no pátio e vejo o Dani e aquele namoradinho dele. Na hora meu sangue ferveu... Ele segurava a mão do Dani parecendo um casal... Eu nunca senti ciumes de ninguém pois mesmo namorando nunca me envolvia emocionalmente com alguém... Mas com o Dani era diferente... No começo eu só queria comer ele e com o tempo essa vontade apenas crescia junto com outros sentimentos... Ele era incrivel tava de quatro por ele não me aguentava ver aquela bundinha empinadinha que prendia minha atenção... E aquela boquinha vermelha que me deixavo lokão... Eu tinha que me segurar pois se meus tios soubessem eu tava acabado... Mas dificil era mas era preciso... E agora eu vendo aquela coisa melosa encima do meu Dani despertou uma coisa em mim uma fúria fora do comum... Eu tinha que fazer algo... Eles não poderiam voltar... E eu como ficaria? Eu não acreditava que ele me trocaria por aquele maurícinho de merda... Meu ódio estava a mil e eu não podia fazer nada eu não estava no meu direito... O que eu poderia fazer? Mas de uma coisa eu tinha certeza que esse caso deles iria acabar rapidinho...
<O conto agora será narrado pelo Lucas>
Eu estava ao lado do Chris, e o que me dava vendo aquele casal de bixas no pátio era repulsa... Se eu tivesse uma metralhadora fuzilava aquelas duas aberrações ali mesmo... Eu tbm via que o Chris estava alterado ele era como eu, tinha nojo daquilo tudo e eu tava pensando em fazer alguma coisa pra acabar com aquela cena vergonhosa.
O sinal finalmente tocou e o Chris ficou comigo no fundo da sala ao invés de sentar com aquele priminho viadinho dele... Ele devia estar arrasado por ter um primo com essa doença envergonhando ele na escola... Eu ficaria desse jeito se não pior. E aquelas coisas trocavam carinhos na sala e eu abri um grande sorriso quando a Betty os olhou com repulsa reprovando aquela promísquidade... Pelo menos algum professor tinha juizo naquela bagaça...
No intervalo o Chris se afastou de nós ficando sózinho no banco do pátio cabisbaixo, dava dó de ver ele daquele jeito, então eu e meus amigos estávamos conversando sobre aquelas bixas e como daríamos um susto neles... Mas em especial aquele tal de Daniel aquele era a "bixa more" e por mim já contava os minutos pra acabar com a raça dele:
-É assim gente... Vai ser depois da educação fisica do jeito que agente combinou ok?-eu dizia pro resto da rapaziada... Aquilo iria ser divertido... Nós nos divertiamos assim pelas ruas atacando essas bixinhas na rua de modo surpresa e aqui na escola deveriamos agir com mais cautela, mas essa bixinha já tava traçada.
Finalmente a educação fisica começa e era dia de volei e eu e meus amigos cabulamos a aula pra colocar nosso plano em ação... A aula demorava e estavamos anciosos pra darmos o que aquele doente merecia... Depois de de 20 minutos o sino toca e aquela bixinha sempre era a ultima a se trocar no vestiario , quando estava vazio que ele entrava... Nem sei por que, mas era até bom porque quebraria a cara dele se ficasse me olhando...
Eu e meus amigos nos escondemos atras dos armarios pra agir até a princesinha finalmente chegar...
<agora o conto será narrado pelo Daniel>
Eu estava com nojo de mim mesmo todo suado daquele jeito, tomei uma ducha e sai pra colocar novamente meu uniforme, aquela roupa de educação fisica era horrivel em mim. Depois que me troquei ouço um barulho estranho vindo atrás de mim, eu me virei procurando de onde vinham aqueles ruidos estranhos mas as luzes são apagagadas tendo apenas a luz do dia reluzindo das janelas. E então vejo uma pessoa vestida de preto com uma mascara e com uma barra de ferro na mão no mesmo momento vários saem de tras do armario vestidos da mesma maneira. Depois daquele momento me senti como num filme de terror... Os golpes eram fortes e meus gritos de desespero não tinham força, as pancadas com as barras de metal agora não diferenciavam sua força pois a dor era intensa de uma forma igual e contínua que percorria toda extenção do meu corpo, eu caído no chão percebia o sangue quente na minha pele... Essa foi a ultima coisa que senti até desmaiar...CONTINUA
Bom acho que foi meio diferente do que esperavam para o conto de hoje... Mas leio todos os dias contos aqui e a maioria não coloca a realidade nos contos fazendo contos de fadas e desilusões amorosas... Esse site serve tbm pra motivar gays que sofrem de preconceito a se aceitarem... Vendo as ações dos personagens vemos como a vida pode ser dificil e como superamos as dificudades. Sinto meu conto ainda sem forma mas com o tempo deixarei do jeito certo e estou aqui não pra contar uma histórinha de amor capenga mas colocar uma dose de realidade... A escola o trabalho as ruas quero mostrar esses cenários e as dificuldades que passamos e ainda iremos passar, pessoas como nós são muito injustiçadas nesse mundo e pouco a pouco as coisas melhoram mas mesmo por aí há muita hipocrisia e temos que nos preparar sempre... Quero passar uma mensagem com esse conto e fico muito feliz que alguém possa ler as minhas idéias... Espero que esperem meu proximo conto assim como eu sua leitura bjosssss...