Os segredos da Lua Cheia - Capítulo 4

Um conto erótico de Silver Sunlight
Categoria: Homossexual
Contém 1535 palavras
Data: 16/02/2013 19:18:20

Bonne nuit! hahahahaha

Nada como o Google tradutor na nossa vida...

Espero que esteja tudo muito bom e muito bem com vcs!

O capítulo de hj ficou menor que os demais, mas acho que se eu o estendesse ia ficar massante de ler...

Quero dedicar este conto de hoje a uma pessoa muito especial e que está adoentada...

Anjinho, fica bom logo tá! ;) Te amo, amigo!

Aproveitem e no final eu "fofoco" mais... rs

Boa leitura!

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Capítulo 04- Coragem

Abri, lentamente, meus olhos e notei que estava deitado a beira do tanque central de Glimmerlock. O encantamento havia funcionado e eu estava no epicentro do meu problema. Minhas roupas eram as mesmas que sempre usava nos sonhos. Caminhei ao redor do tanque na esperança de alguém conseguisse me ajudar.

Cansado de vagar e esperar um sinal, sentei-me próximo a água e decidi tomar um pouco dela. Ao encarar meu reflexo na água, assustei-me com a coloração da minha íris. Ela estava prateada. Será que isso fazia parte do segredo? Eu era um semideus? Duvido muito. Sou “fraco” demais para esse cargo.

O brilho dos meus olhos me deixava cada vez mais atordoado. Sentia-me estranhamente maravilhado com aquilo.

_ Vejo que começou a descobrir a verdade sobre essa guerra.- Ecoou uma voz feminina atrás de mim.

_ Como assim?- Perguntei hesitante virando-me para fitar quem dialogava comigo.

Lá estava. Héstia, deusa da virgindade, dos laços familiares, a senhora da lareira. Usando um belo vestido branco feito de linho. Seus cabelos ruivos estavam trançados e ostentados com alguns diamantes e aros de ouro, com sua trança jogada ao lado direito. Um cinturão feito de fios de ouro marcava sua cintura, deixando-a mais bela. Seus olhos castanhos refletiam uma intensidade que lembrava as chamas purificadoras do templo de Glimmerlock. Ela esboçava um sorriso humilde, mas encantador.

_ Você foi avisado a cerca do segredo. Infelizmente Amber não teve tempo suficiente para te contar o que era. Ainda não é o momento, meu jovem, mas você é especial. Seu nascimento foi aguardado com impaciência pelo dom que está em ti. Algo que nenhum deus possui, embora tanto desejam.- Disse calmamente e esperando uma reação da minha parte.

Aquilo era estranho. As palavras não faziam sentido, mas eu vi meus olhos com um brilho diferente. Um momento! Nyx havia dito que sentia saudades do brilho dos meus olhos. E o que esse brilho tinha a ver com os deuses? Fui acordado de meus devaneios ao observar uma enorme nuvem negra erguendo-se detrás de Héstia. Não havia tempo! Precisava fugir.

Corri o máximo que pude para fora de Glimmerlock, mas não parecia ser a decisão mais sensata de minha parte. Mas quem se importa com a sensatez quando se é perseguido por deusas iradas? Eu não me importo, com certeza.

Após uma hora de fuga, comecei a sentir arrepios percorrendo minha coluna. Ótimo! Agora eles iriam me pegar. Ouvi ganidos e latidos. Os cães de Hécate. Eu precisava de mais forças. John. Seus olhos, seu sorriso, seu toque, tudo nele inebriava-me. Ele. Ele era a razão pela qual eu precisava ser forte. Ele. Apenas ele.

Os cães começaram a perseguir-me sem trégua. Eu não sabia o que fazer e decidi enfrenta-los. Tolice minha, mas não poderia fugir deles para sempre. O céu vestiu-se de um negrume sem igual. A lua cheia despontava no céu, o que anunciava que a batalha da minha vida estava para começar.

Os ataques foram iniciados e eu precisava defender-me. Vi um galho próximo ao meu pé. Não era uma espada ou uma lança, mas deveria servir para mantê-los longe o suficiente. A briga foi surpreendente. Eles latiam e avançavam sobre mim de forma assustadora. Eu suava, exalando medo. Não passava de uma presa acuada. Uma presa que não se entregaria sem uma boa luta.

As unhas deles estavam mais afiadas. Minhas vestes foram rasgadas, bem como minha pele. Meu sangue salpicava os animais que pareciam mais atiçados a cada gota escarlate que retiravam do meu corpo. Comecei a pensar que teria o mesmo fim de minha avó.

A lembrança de seu corpo esquartejado sobre o chão de seu quarto me deu náuseas. Vomitei e acabei desfalecendo. Era o fim. Estava fraco, desprotegido e sem esperança.

O som estridente da voz de Hécate acalmou suas feras. Meu sangue pareceu correr mais devagar em meu corpo e minha respiração tornou-se pesada. Minha visão estava obscurecendo. Não enxergava direito, mas sentia sua presença.

Ela aproximou-se de mim, passando um lenço branco sobre minhas vistas. As imagens iam clareando-se aos poucos. Vestida com um manto violeta, segurando sua bengala e com os cabelos brancos presos em um coque. Hécate era a personificação de uma idosa, mas com uma beleza natural constrangedora.

Era quase possível ver minha imagem no brilho de seus olhos. Comecei a analisar-me. Meu manto havia sido totalmente estraçalhado. Minhas roupas de baixo estavam manchadas pelo sangue que escorria de uns ferimentos e jorrava de outros. Meu rosto ardia devido às sensações extremas que estava experimentando. Sentado com as pernas dobradas sob meu corpo, eu era a melhor definição de derrota e fracasso.

Se meus pais me vissem naquele momento, arrepender-se-iam de terem me deixado viver. Minha expressão física denotava medo. Estava escrito em meus olhos, que começavam a marejar, que o fim havia chegado. Mallack Montaigne não passava de um fracassado. Como pude ser tolo em pensar que poderia enfrenta-las. Até mesmo Zeus teme Nyx. Como enfrenta-la?

Um som de uma flauta, uma suave brisa e um brilho prateado vinham do céu. A luz tocava minha pele fazendo-me sentir envergonhado e mais acuado do que já me encontrava. Ergui meus olhos para encarar a lua cheia. Linda. Exuberante. A testemunha de inúmeras atrocidades contemplava um ser fracassado com eu. Um choro contido brotou de minha garganta fazendo as lágrimas escorrerem pelos meus olhos.

A enorme visão prateada foi modificada com o surgimento de uma enorme mancha negra em seu centro. O tecido do vestido e do manto se desenrolavam em uma dança assombrosa. Suas mãos emergiam das vestes, seus cabelos surgiam e a mulher estava vestida com elegância. Nyx sabia como fazer entradas triunfais. Ela descia elegantemente pelo ar em minha direção.

Um aceno de sua mão fez meu corpo ser levitado. Após sair do chão, ele foi abrindo-se em um formato de cruz. Ela mandava em meu corpo.

_ A hora do acerto de contas é chegado!- Nyx pronunciou cada palavra de maneira tão fria e perversa que fez meu espírito agitar-se por completo.

_ Pois bem! Pode fazer as honras, senhora da noite!- Disse Hécate de maneira reverente e paciente.

_ Mallack Montaigne, você foi consagrado a mim sob a condição de jamais tomar uma gota de vinho, que representa a loucura e a insanidade. Quebraste o juramento que foi feito por sua avó, sendo que ela deveria tê-lo punido diante do ocorrido. Uma vez que a feiticeira chefe da casa negou-se a cobrar por seus crimes, foi punida com a morte. Agora, será a sua vez de ser julgado.- Disse Nyx.

Eu me senti muito culpado. Vovó morreu por minha culpa. Ela se sacrificou. Negar a ordem de um deus é competir contra os invencíveis. Eu precisava acabar com aquilo, mas não podia me mover.

_ Tinhas a minha proteção contra todos os feiticeiros existentes, mas o pacto foi quebrado. Sendo assim, condeno-o ao julgamento e vontades de Hécate.

Mais um aceno de mão e meu corpo foi girado lentamente na direção da deusa dos caminhos. Olhei-a suplicando misericórdia, mas não pareceu adiantar. A única coisa que pude ver foi seu manto ser afastado e um punhal feito de ônix emergir dele.

A arma de pedra perfurou meu coração e eu tive uma das piores sensações existentes. A dor da morte. “Hefesto é muito hábil” pensei, tentando conter o sorriso devido a arma ser muito bem feita. A pedra emanava uma energia sufocante em mim. Minha visão começou a ficar turvada, meu corpo foi perdendo os sentidos. Não havia mais o que fazer, dizer ou tentar resolver. Era o fim. Esse foi o meu fim.

O sangue brotava do ferimento como se fosse uma cascata. A vida escorria por entre os meus dedos como se fosse um filete de água que caía sobre as palmas das minhas mãos. Não havia muito que fazer a não ser esperar que tudo realmente estivesse consumado.

Lentamente, fui depositado no chão. Vi as deusas desaparecerem abandonando meu corpo em meio à relva iluminada pelo brilho da lua cheia. Frio. Muito frio. O frio da morte invadia cada parte do meu ser. “John, eu te amo! Não se esqueça de mim, por favor!” pensei. Agora sim. Estava consumada a vingança e as deusas triunfaram sobre o mero mortal.

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Não me matem, xinguem nem humilhem!

Sim! O Mallack levou uma bruta apunhalada e morreu!

Mas pelo menos ele morreu em grande estilo! ;)

Piada fraca, eu sei.

Mas os entendedores desvendarão o mistérios por detrás dessa "morte"... Espero que tenham gostado! Sábado que vem tem mais, ou não... hahahahahahahahahaha

Contatos, críticas e sugestões: silver.sunlight@live.com

PS: se alguém baixar o nível da conversa, vai ter que se entender com Héstia! ^^ kkkkkkkkkkk

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Comentários

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Ooooque? Naaaao é posssivel! Ele nao pode morrer T.T! Jonh vaaai ter que busca-lo no Hades! Espero que ele consiga... Muiiitos herois ja tentaram... Quase nenhum consegui.

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excelente,ansioso pelo próximo sábado

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:O Adorando o seu conto. E sua preocupação por seu amigo é linda. Mesmo sem conhecer ou ter conhecimento do dito cujo, também desejo a melhora dele. Parabéns por seu conto...

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