(...) Entramos na trilha, ele na frente e eu logo atrás, depois de 5 minutos de caminhada ele para se vira e inesperadamente me beija, que beijo delicioso e que pegada maravilhosa, enquanto me beija ele tira a minha roupa e a dele jogando-as nas proximidades, quando me deparei já estávamos pelados, ele para de me beijar e me manda chupar a sua rola, vou descendo ate ela e me deparo com a rainha das rolas, devia ter uns 22cm e era muito grossa vou com tudo para abocanhá-la quando escuto vozes e o mato se mexendo, com certeza tinha mais de uma pessoa passando por aquela trilha e vindo em nossa direçãoCara vamos embora daqui tem gente vindo – digo desesperado procurando minhas roupas no meio do mato.
- Não liga devem ser alguns maconheiros de história procurando um lugar para “dar um tapinha”, fica tranqüilo e me chupa ai –
- Como você pode ficar nessa tranqüilidade, parece ate que chamou mais alguém pra vir aqui – disse terminando de vestir minhas roupas e fui andando pela trilha, quando me afasto um pouco posso ouvir Mateus gritando:
- Ainda vou te comer nesse lugar vadia! –
Nossa ontem ele foi um doce comigo, hoje me chama de vadia? Saio da trilha pensando nisso e vou até o refeitório do meu prédio para almoçar, chegando lá encontro o pessoal da minha turma, me sento junto com eles para comer e bater um papo.
Depois de muito conversar e de alguns pratos de comida o pessoal combina de ir para o DA jogar truco, eu recuso e digo que vou ate a praça central para usar o caixa eletrônico e um menino diz que vai comigo, pois também precisa usar o caixa.
No caminho ele diz seu nome, Paulo (engraçado, não me lembro de ter visto ele quando cheguei), conversamos muito no caminho, chegando a praça ele me diz:
- Você saiu da aula tão feliz e voltou meio estranho, o que aconteceu? –
- Nada – respondo seco.
- Se não quiser falar eu entendo, mas tome cuidado que as árvores têm olhos –
Fico com a pulga atrás da orelha quando ele diz isso, me despeço e vou ate o caixa eletrônico do meu banco e ele vai até o dele, volto sozinho para o prédio pensando em tudo que me aconteceu até o presente momento e decido me focar em estudar até que chego à porta do prédio e vejo Mateus conversando com “meus veteranos amados”, decido ignorá-lo e entrar, pois estava atrasado para a aula de GAAL, todavia ele me vê e vem até mim falando:
- Me desculpa, eu não devia ter falado aquilo e... –
- Ta bom – respondo bem seco e vou em direção a entrada do prédio deixando-o para traz, nas escadas encontro com Paulo que ao me ver abre um sorriso e diz:
- Viraram amigos depois de ontem? –
- Não, apenas conhecidos –
- Desculpa, só vi vocês conversando depois do trote e pensei que... –
- Cara para de cuidar da minha vida – interrompo-o.
- Ok, não falo mais nada –
Fomos calados até a sala onde nos assentamos um longe do outro, deu uma de bom aluno e prestei atenção na aula toda, assim que acabou fui falar com Paulo.
- Me desculpa, tava estressado aquela hora –
- Sem problemas, todos temos nossos momentos ruins –
- Uns mais que os outros –
- Isso tem alguma coisa a ver com o seu conhecido do trote? –
- Sim –
- Posso saber do que se trata? –
- Não quero contar –
- Ok, vou indo nessa até amanha –
- Até –
E fico sozinho na sala pensando porque esse menino quer tanto saber o que está acontecendo comigo até que decido ir embora, e adivinha quem está na porta do prédio me esperando? Acertou quem disse Mateus, ele vem falar comigo apesar de eu ir para o caminho contrário ao que ele estava.
- Por que você não quer falar comigo? – pergunta Mateus.
- Vadia, isso te lembra alguma coisa? –
- Sim, me lembra que eu te devo a verdade......
Qual será a verdade que Mateus quer contar? Qual é a de Paulo? Quem ganhou no truco depois do almoço? Essas e outras respostas no próximo capitulo, aguardem.