Desta vez eu me superei em tamanho, mas eu percebi que em si a história esta num bom tamanho. Se vocês acharam que precisa diminuir é so comentar.
Obrigado mais uma vez pelos comentários. Eu sempre dou risada e fico muito feliz com o retorno.
Aproveitem. BeijosE assim Fábio confirmou o que eu já desconfiava. Ele estava apaixonado por mim.
- E desde quando você se vicia em homem, Fábio? – perguntei.
- Cala a boca, Gui. Eu não sou viado. Eu só fiquei louco por você e por isso to aqui. –disse ele apertando minha bunda. – Desde o momento que eu saciei você e tirei sua virgindade um treco aconteceu comigo, cara. E por isso eu to aqui te pedindo para você ser meu.
- Peraí, quem disse que eu era virgem? E eu não vou ser seu nunca. Eu não sou de ninguém Fábio. – disse o tirando de cima de mim.
O que deu a cabeça do Fábio? Eu nunca demonstrei nada, nem afeto muito menos de ter me apaixonado por ele. Por acaso estava estampado na minha cara que eu gostava daquela situação? E que papo era esse de ter me desvirginado?
- O Carlos me disse que você era. – respondeu Fábio – O Mauricinho tava mentindo pra mim?
Com certeza Carlos disse aquilo para o Fábio não se meter comigo, mas isso só o deixou mais curioso e sedento por mim. Merda, eu so transei com ele num corredor.
Me levantei da cama e deixei ele falando sozinho. Me enfiei no banheiro para ter outro banho. Eu sentia a porra dele descer sobre minha perna e ao mesmo tempo vergonha. Fábio veio logo atrás e me empurrou para dentro do Box junto com ele. Ele ligou o chuveiro e me tomou o corpo junto ao dele.
Foi tudo tão rápido que eu nem pensei direito. Sua pegada forte me distraiu.
- O seu problema Gui é que você não relaxa. Me da uma chance garoto.
“Nunca”, eu pensei, mas após mais um tempo com ele ali meu pensamento mudou para “quem sabe”. Porém eu sabia que com ele nossa relação seria um segredo.
- Eu tenho que ir Fábio.
Sai do banheiro após me secar e procurei minhas roupas no chão. Não encontrei minha cueca, mas o resto estava ali.
- Era só o que me faltava.
Me vesti com o que tinha e sai dali o mais rápido possível. Me despedi de minha família e agradeci pela hospitalidade e antes mesmo de Fábio me seguir eu já estava na rua.
Minha casa era a dois quarteirões dali, então eu podia colocar minha cabeça em ordem até o portão de casa. O difícil seria me concentrar quando tinha tanto coisa.
O que mais me incomodava era como Fábio e Ricardo haviam me tratado. Como se eu fosse um ser indefeso precisando desesperadamente por um salvador. Uma descrição que se encaixaria em mim a um anos atrás.
Enquanto eu batia meus pés pesadamente na calçada eu me lembrei do dia que tudo tinha mudado para mim. O dia em que eu havia decidido não confiar em ninguém.
Quando eu estava no primeiro ano do Ensino Médio eu já conhecia o Carlos. Nossos pais eram amigos de infância e por isso fomos criados um na casa do outro. Eu nunca antes tinha estudado junto com ele, até entrar no ensino médio
Eu era bolsista da escola particular em que ele estudava. Eu entrei apenas no primeiro ano e aquele calouro forte e bronzeado que me recebeu no meu primeiro dia.
Apesar de Carlos ser bonito e popular, aquilo não me fez me apaixonar por ele de cara. Eu o admirava e via um amigo, apenas. Tempos depois Carlos me disse o mesmo.
Para surpresa de toda escola um veterano passou a andar com um novato de uma turma anterior. Eu tinha 15 e ele ia fazer 17. Carlos estava no segundo ano, pois tinha começado tarde, mas sua idade não nos afastou.
Ele era um pouco mimado e não tão maduro, mas ele sempre foi muito gentil comigo. Um ano depois a escola estava promovendo um passeio para um acampamento. Toda a escola queria ir, mas apenas quem comprasse seus ingressos antes teria o direito.
Carlos madrugou na porta da diretoria para que eu ele pudéssemos ter nosso espaço garantido e aquilo foi demais. Naquele mesmo dia em sua casa eu lhe confessei que estava gostando de uma pessoa na escola e ele logo murchou.
Eu tinha uma certa paquera com um garoto da minha classe, o Marcos. Ele vivia indo na minha casa fazer trabalhos e minha mãe adorava ele.
Um dia estávamos vendo um filme, quando o casal se beijou na tela. Ele me disse que nunca tinha beijado antes e eu falei o mesmo. Marcos então me puxou e a gente se beijou. Foi horrível, pois nenhum dos dois sabia beijar direito.
Com o tempo nós continuamos aquilo até que chegamos num patamar melhor. Logico que ninguém sabia de nós, mas isso não impedia que ele me encontrasse nos corredores vazios da escola para me beijar.
No ano seguinte ele disse que tinha uma surpresa para mim no acampamento e por isso tive tanto empenho para ir. Carlos ficou chateado comigo achando que seria um momento só para amigos.
No dia da viagem dei total atenção para o Carlos, afinal eu não queria estragar tudo. O local era lindo. Tinha muito espaço verde, cabanas de madeira e um lago.
Carlos e eu pegamos uma cabana perto da trilha e por sorte (ou azar) Marcos e um amigo dele decidiram ficar com a gente. Eu estava numa situação difícil. Meu amigo ali que odiava meu ficante e Marcos que fingia não me conhecer para que seu amigo não desconfia-se.
Decide não ligar para tudo aquilo. Junto com Carlos eu me diverti muito com as atividades do acampamento, inclusive reservamos um dia para nadar no lago.
Um dia eu estava exausto por causa da trilha que eu estava fazendo com Carlos e decidi voltar para minha cabana. Não esperava que lá estivesse Marcos.
- Oi, ta suadinho. – disse ele rindo.
- Não, eu to derretendo. Não ta vendo? – disse o ignorando.
- Nossa, que selvagem. Vou ter que avisar o monitor que um urso entrou no meu quarto. - disse ele debochando de mim
Antes que eu o manda-se a merda e ele me puxou para um abraço.
- Para com isso Gui. A gente ta sozinho. Não precisa me tratar assim.
- Você tem me ignorado todos esses dias. Nem tem olhado para mim. Só anda com o seu amigo e com a Rita.
Rita era a garota que Marcos usava como fachada. Na época eu achava que era só uma amiga.
- Amor, a gente combinou que ninguém devia saber para que tivéssemos liberdade. Anda me beija.
Marcos era muito sedutor. Ele era uns centímetros mais alto do que eu, loiro e tinha belos olhos azuis e um olhar safado. Por fazer natação ele tinha um corpo definido apesar de não ser forte.
Não resisti e o beijei, afinal Marcos me tratava tão bem quando estávamos juntos. Ele me fazia rir, me consolava quando algo dava errado e até me ligava todas as noites antes de dormir.
- Sua surpresa esta guardada, Gui. Vai ser esta noite.
- Você pode me dar uma dica?
- Não, né? So uma coisa. Você vai me encontrar hoje na trilha. Quando der o toque de recolher você espera uma hora e depois segue pela trilha e me encontra naquela cachoeira que nós vimos ontem.
- Isso não vai ser perigoso, Ma? E os monitores.
- Vamos dizer que eu persuadi um deles a não vistoriar a trilha esta noite.
Nisso ele me pegou no colo e me jogou em sua cama. Ele pulou em cima de mim e eu tentei fugir enquanto ria da loucura dele. Marcos me puxou e começamos a rolar na cama entre beijos e amassos, até que eu senti sua excitação apertando minha coxa.
- Opa, desculpa Gui. O meu amigo aqui se animou.
- Tudo bem.
Continuei beijando ele, mas Marcos se levantou.
- Acho melhor pararmos aqui. Alguém pode entrar. Te amo Gui, te vejo mais tarde.
Marcos me deu um ultimo selinho. Eu pude ver que ele já tinha se recuperado, mas seus olhos mostravam desejo. Quando ele saiu eu entendi tudo. Minha surpresa seria nossa primeira vez.
Marcos e eu tivemos inúmeras chances de fazer sexo tanto na minha quanto na casa dele. Ele sempre se esfregava em mim e quando ficava excitado ele se levantava e saia do mesmo lugar que eu estava. Eu entendia e as vezes até ria, mas o desejo que ele sentia estava passando para mim e um dia eu fui o primeiro a ficar duro.
Desde então ele tem evitado me agarrar, mas talvez ele tenha decidido tornar nossos desejos realidade e esta noite seria a noite.
O toque de recolher era as 21:00. Quando deu 22:00 todos já estavam dormindo, exaustos pelas atividades do dia. Na surdina eu vesti meu moletom e meus tênis, sai da cabana e tomei a trilha
As pedras demarcavam o caminho da trilha e havia alguns pontos de iluminação pela floresta feita com tochas acesas pelos monitores para fazerem vistorias e afastar animais selvagens. A cachoeira ficava a 20 minutos de caminhada e a cada minuto que passava meu coração batia mais alto.
Perto do local marcado eu vi um garoto parado perto de uma tocha. Para minha surpresa era o Fernando, amigo do Marcos.
- O que ta fazendo aqui Guilherme? Sai daqui.
- E você? Perdeu alguma coisa?
- Não te interessa! Se você não for embora eu te dou uma surra.
- Pois tente.
Eu corri em direção a ele e me desvencilhei. Segui até o final da trilha e pude ver a cachoeira, Marcos e mais uma pessoa. Era Rita.
- Se você queria ver o Marcos fudendo a Rita era só ter pagado, Guilherme. – disse Fernando que tinha me alcançado.
Marcos estava aos beijos com a garota enquanto suas mãos apertavam os seios dela. Meu coração apertou, meu ar sumiu.
- Olha como o Marcos tem jeito, Que inveja daquele muleque. – disse Fernando – Apesar que eu poderia me divertir com você. – disse ele apertando minha bunda.
Eu não gritei, nem chorei. Apenas me virei meti meu punho no nariz dele e quando ele caiu no chão chorando de dor fiz questão de chutar seu estomago e seu saco imundo.
Marcos parou o que fazia e olhou direto para onde eu estava. Sua cara so faltava cair de tão pálida.
Eu me virei e corri, corri e nem senti quando a chuva começou. Quando eu cheguei na área das cabanas eu soltei minhas lágrimas e desta vez eu gritei.
Uma mão me puxou. Era Carlos que como eu estava todo molhado. Ele me levou para dentro da cabana enquanto eu soluçava.
- Onde você estava Guilherme. O que aconteceu? Fala! – perguntou ele quase tento um ataque.
- Marcos... com a Rita. Eles estavam se pegando na cachoeira e eu...FILHO DA PUTA!
Carlos me abraçou e então pude sentir conforto. Aos poucos minhas lágrimas cessaram, mas minha raiva so aumentava.
- Eu quero matar ele, Carlos. Quero que ele a Rita se matem.
- Primeiro se decide como eles vão morrer.
Carlos riu e eu junto. Ele sempre sabia como me distrair. Ele me deu um selinho e se afastou. Começou a tirar suas roupas molhadas e eu me peguei observando seu corpo mais velho e bem formado.
Quando ele me ajudou a tirar a minhas roupas ele me olhou nos olhos e eu perdi meu ar novamente. Suas mãos tocavam meu peito enquanto levantava minha camiseta. Quando ele tocou no cós da minha calça e eu o beijei.
Timidamente nós nos abraçamos e nos tocamos. Era nossa primeira vez por isso não sabíamos como agir direito. Tiramos o resto de nossas roupas e deitamos na cama de Carlos. Ele estava por cima de mim quando parou por um instante.
- Desculpa Gui. Você ta bem? Eu acho que não devemos.
- Carlos em você eu confio. Quem melhor para ser meu primeiro do que você.
- Ai meu deus! Você também é virgem. Não posso Gui. Não quero te machucar.
Carlos tentou se levantar, mas eu não permiti. Segurei sua nuca com minhas mãos e o puxei para outro beijo.
Agora eu entendia que ele sempre havia me desejado, mas Marcos foi uma barreira para ele. Agora podíamos ser livres para fazermos o que quiséssemos.
Me virei com ele e fiquei por cima. Eu iria me guiar pelos vídeos pornô que antes já havia visto junto com Carlos. Peguei em seu membro rijo. Carlos gemeu e suspirou meu nome. Enfiei aquilo na boca e saciei o tesão dele.
Ele gemia e eu me sentia bem. Era ótimo dar prazer a alguém, principalmente a Carlos. Sua mão acariciava meus cabelos enquanto eu chupava a cabeça de seu pau.
- Para Gui. Por Favor.
- Desculpa, eu bati meus dentes algumas vezes, mas foi sem querer.
- Calma, ta ótimo. Eu não quero gozar agora. Vem cá.
Carlos foi até sua mochila e pegou um pacote prateado. Ele voltou e se deitou sobre mim. Ele chupou um de seus dedos e depois o passou em meu anus ainda virgem. Quando ele enfiou seu dedo em mim eu soltei um grito alto.
Para que eu relaxa-se, Carlos me masturbou com agilidade. Minha boca passou a gemer de prazer e um segundo dedo entrou em mim. Apertei meus dedos na carne das costas de Carlos enquanto ele tomava minha boca com a dele.
Ouvi um barulho de pacote sendo aberto e vi Carlos tirar a camisinha na embalagem e colocar em seu pau. Ele me deitou e levantou minhas pernas as colocando em volta de seu quadril.
Seu penis apontou para meu cu e forçou sua entrada. A dor era muito forte e eu quis desistir. Carlos beijava meu rosto e me dizia para ter calma.
Eu so me senti melhor quando tudo entrou e Carlos voltou a me masturbar. Ele estava sendo tão atencioso que eu aguentei a dor por ele. Minutos depois ele já se movimentava dentro de mim.
Em meu ouvido ele gemia e dizia coisas sem sentido. Minha dor não era nada perto do meu prazer. Sentir Carlos todo dentro de mim junto com seu toque faziam meu coração bater mais forte e uma sensação de puro prazer passou por todo meu corpo.
Carlos passou a me fuder com mais rapidez. Nem ligávamos para chuva, ou se alguém podia ouvir. Gemíamos alto e sem pudor enquanto dávamos prazer um ao outro.
Meu gozo veio primeiro, sujando todo seu peito. Carlos por sua vez jorrou seu sêmen na camisinha e desabou seu corpo em cima de mim.
Depois de tudo nós rimos de satisfação, de prazer. Ele saiu de mim, se livrou da caminha e me abraçou por trás. Estávamos cansados demais para ligar para o resto e pegamos no sono.
No dia seguinte ainda éramos só nos dois no quarto. Marcos e Fernando não tinham voltado.
Quando levantei vi Carlos me olhando com atenção. Sua cara estava branca.
- O que foi? Ta passando bem?
Eu me levantei para beija-lo, mas ele me segurou e apontou pra cama. O lençol tinha uma pequena mancha vermelha. Era meu sangue, mas eu não sentia dor e sabia que aquilo era normal para a primeira vez.
- Carlos eu to bem.
- Gui, me perdoa. Nunca mais eu vou te tocar. Eu te machuquei, né?
Eu ri daquela cara de menino bobo e o beijei mesmo assim. Depois de explicar tudo para ele, nós nos livramos do lençol e cada um foi tomar banho.
Horas depois ficamos sabendo por uns amigos que um monitor pegou Marcos com Rita e Fernando na cachoeira, depois da hora de dormir. Por isso tinham recebido suspensão do acampamento e levados de volta para casa pelos pais.
Aquilo foi um troféu para mim. Eu tinha perdido minha virgindade com o Carlos e o Marcos tinha se ferrado com Rita. Tempos depois fiquei sabendo que Rita seguiu Marcos e decidiu transar com ele na cachoeira e pediu para Fernando vigiar.
Na semana seguinte na escola, Carlos e eu tivemos a ideia de deixar todo mundo saber de nossa relação. Continuávamos amigos, mas sempre que quiséssemos, nós nos beijamos na frente de todo mundo. Foi nesta época que eu me assumi. Mas este não é o foco desta história.
Uma buzina me trouxe de volta a realidade. Eu estava atravessando a rua para chegar na minha casa quando um carro vinha na minha direção. Segundos depois eu apaguei.
Continua.