Crescimento (Meu primo e eu) - O começo que não percebia (parte 1)

Um conto erótico de outroX
Categoria: Homossexual
Contém 986 palavras
Data: 21/03/2013 14:19:47

Talvez nada disso tivesse acontecido se não fosse por mim. Mas não... Acho que na cabeça dele, eu não tive nenhuma iniciativa.

Me chamo Mateus, tenho 17 anos e a sequência de fatos que narrarei nos contos dessa série acorreram/ocorrem desde meus 14 ou 15 anos, não sei bem ao certo...

Sou negro, tenho 1,78 de altura, peso 78 quilos (que não são bem distribuídos, assim, sou considerado “gordinho”), olhos castanhos quase pretos, cabelo crespo, cortado bem baixo... Sou um cara considerado normal... Não me chamaria de feio, mas não me acho um tipo muito agradável. Digamos que não sou muito ruim. Enfim...

Nunca tive muitos amigos que não fossem meus primos. Por um bom tempo fui filho único e eram meus primos que me faziam companhia. Meus pais separaram-se quando eu ainda era novo e como eu sentia muito a falta do meu pai, minha mãe fazia o possível para me manter distraído... Minha casa vivia cheia, sempre meus primos com idade parecida com a minha por ali, brincando e tal... Dentre eles, um meio que se destacava. Pablo. Sabe aquele primo que sempre é considerado o mais “safado”? “Afoito” como minha avó dizia... Então, esse era Pablo. Sempre com brincadeiras invasivas com as meninas, sempre bagunceiro... E isso falo com 5, 6 anos (ele é um ano mais velho que eu).

Tínhamos um quintal enorme em casa, eu e Pablo vivíamos lá, andando de bicicleta, tomando banho numa pequena piscina... Enfim... Éramos quase inseparáveis. Lembro-me com certa dificuldade que foi em um desses dias de brincadeiras que algo estranho na época (pra mim) aconteceu. Não adianta negar que crianças (principalmente meninos) têm uma certa curiosidade em relação ao sexo, ou tudo que envolve isso mesmo em menor escala como o beijo, o toque, etc.... Lembro que havia uma mesa velha que costumávamos brincar embaixo. Certo dia, Pablo estava meio estranho, nervoso... Sou péssimo em lembrar diálogos, mas foi basicamente assim:

- O que foi, Pablinho? Você hoje tá estranho... Não quer andar de bicicleta nem nada...

- Nada. Só tava pensando numa coisa que vi ontem e tava com vontade de fazer também...

- O que?

- Beijar. Vi numa novela lá... Parece bom... Deu vontade.

Depois de conversarmos ele pareceu esquecer, porém depois o assunto voltou e ele disse que queria mesmo repetir aquilo. Naquele momento acho que percebi que ele queria repetir o tal beijo da novela (até hoje acho que isso da novela é mentira) comigo.

- Vai, então repete comigo.

Acho que não havia maldade ali, só curiosidade mesmo... Também não havia receio pelo fato de sermos dois meninos. Éramos primos, amigos, quase irmãos... A intimidade crescia. Ali aconteceu nosso primeiro beijo. Uma ceninha besta que eu simplesmente não esqueço. Talvez pela repercussão que teve. Minha mãe de algum modo descobriu, brigou comigo, disse que era errado, Pablo parou de frequentar minha casa, voltei a ficar só... Foi um inferno pra mim. Não soube bem o que aconteceu com ele em casa...

Acho que se passaram dois ou três meses até Pablo voltar a frequentar a minha casa... Minha mãe sabia que eu não era uma criança muito amigável e que não podia tirar um dos meus poucos amigos. Até ele voltar ao nível de antes (dormir lá e tudo) acho que se passaram 5 ou 6 meses. Mas minha mãe nos observava. Qualquer abraço, lutinha de criança ela reclamava... Uma chatice. E estava na minha cara e na dele que não havíamos esquecido daquele beijinho idiota. A tentativa de reproduzir a novela, acreditem: foi um desastre, mas foi bom.

Acho que depois de um tempo ela foi deixando de lado. Passamos a ficar sozinhos, a tomar banho e dormir juntos... Voltávamos a ser o que éramos antes da minha mãe saber de tudo.

Passaram-se uns dois anos mais ou menos antes de tudo isso voltar realmente à tona. Os beijos estranhos sempre ocorriam, mas era só isso... Depois até paramos. Mas nossa amizade era a mesma. Quase irmãos como eu disse... Ele basicamente morava na minha casa. Ia em casa nos fins de semana ou apenas quando era preciso. A mãe dele trabalhava, logo ele realmente precisava de um lugar pra ficar enquanto isso. Minha casa era o melhor lugar...

Como eu disse, as coisas voltaram à tona. Porém de um jeito mais forte. Os beijinhos evoluíram, havia mais mão aqui e alí... Um dia, eu simplesmente notei que ele estava excitado. Obviamente não sabia o nome, mas sabia que aquilo não era normal... Deixe pra lá. Ele não pareceu ter percebido que eu percebi.

Certo dia, nos fundos lá de casa, tomávamos banho na ducha para podermos entrar na piscina. Eu disse: Pablo sempre foi safado. Ele me mostrou como a “pintinha” (ai esses apelidos) dele ficava e me mostrou que a minha podia ficar também. Lá estávamos os dois... Com 8, 9 ou 10 anos descobrindo nossos pênis. Do nada (pelo menos não me lembro do que aconteceu antes muito bem) ele me pede pra colocar o dele na boca. Acho estranho, mas o faço... Coloquei e tirei. Não senti porra nenhuma. Nada. Gosto de nada. Mas ele pareceu gostar. Pediu pra fazer de novo e eu disse não. Mas exigi que ele fizesse a mesma coisa em mim. Sinceramente não lembro se ele fez ou não, mas ter feito nele, já me deixou satisfeito. Algumas coisas começavam a se desenhar ali. Tudo começaria realmente uns 3 ou 4 anos depois. E começaria de um jeito bem clichê (o que eu odeio até hoje).

Gente, é isso... Fecho aqui a primeira parte do conto. O conteúdo é meio estranho, talvez por envolver crianças, mas relato o que realmente aconteceu. Os nomes são ficcionais e me desculpem pelo modo de escrever. Escrevo outros tipos de textos e tenho a mania de escrever tudo como penso... Viajo mesmo. Espero que tenham gostado. Votem, opinem e digam se querem uma continuação logo. Valeu.

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Comentários

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Muito massa... me lembrou a mim... em minhas aventuras... sabe.....

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