Estava em um evento no Othon Palace Hotel, em Salvador, e ela logo me chamou a atenção. Morena clara, com sardinhas no rosto, e um sorriso daqueles que iluminam a escuridão. Ela estava na equipe de apoio ao evento, entregando o microfone a quem quisesse fazer perguntas aos palestrantes. Fiquei doido com a sua beleza e escrevi uma poesia em um pedaço de papel. Num intervalo, entreguei a ela, que me presenteou com aquele sorriso único como retribuição. Afastei-me, mas vi de longe que ela leu meu poema, deu um sorriso e logo mostrou a duas colegas, que pareciam parabenizá-la.
Na volta do intervalo, ela se aproximou e agradeceu, sempre com aquele sorriso lindo. Depois disso, não mais a vi, pois ela agora estava em outras funções. Quase ao final do evento, saí da sala e a encontrei, e enfim tivemos a oportunidade de conversar um pouco.
Ela se chamava Daniela, era baiana, e casada, o que me desanimou. Mesmo assim, perguntei se não queria jantar comigo e me mostrar Salvador, mas ela disse que não poderia. Nisso, seu telefone tocou, e ela me pediu licença para atender, pois era seu marido. Já me preparava para voltar à sala, quando vi de longe ela gesticulando, parecia muito nervosa e começou a chorar. Fiquei ali esperando, até que ela voltou, visivelmente alterada. Disse que seu marido lhe comunicara que iria à casa de uns amigos fazer um churrasco e beber cerveja, e que não teria hora para voltar. Disse para ela se acalmar e refiz o convite para jantar, já que agora ela estaria livre; agora, sua reação foi diferente: pensou um pouco e aceitou, para minha total alegria.
Quando o evento terminou, ela ainda tinha algumas atribuições, então a esperei no bar do hotel. Dali, fomos dar uma caminhada na beira da praia. Era fim de tarde, e pudemos ver um lindo pôr do sol, e eu aproveitava cada situação para tocá-la e manter contato. Conversávamos muito, ela me contou toda a sua vida, o seu casamento e o quanto seu marido era egoísta e não lhe dava nenhum carinho, especialmente na hora do sexo.
Fomos a um restaurante italiano ali na avenida Oceânica, e tivemos um excelente jantar, regado a um ótimo vinho branco. Já tínhamos uma certa intimidade, e todo aquele ambiente ajudou a criar uma situação para um abraço, e logo para um beijo demorado e carinhoso. Ela disse que não poderia ficar beijando assim em público, e foi a deixa para que eu a convidasse para ir ao meu hotel, o Portobello Ondina, que ficava muito próximo dali.
Daí para convencê-la a subir para o meu quarto foi um pulo, e logo estávamos nos beijando apaixonadamente. Eu a tratava com muito carinho, procurando valorizá-la e elogiá-la muito. Sua pele inexplicavelmente clara para uma baiana era revelada a cada peça de roupa que era tirada de seu corpo, e logo a Dani estava totalmente nua em meus braços.
Beijava seu colo, seus seios grandes, ela se arrepiava, eu descia pela barriguinha, ela já deitadinha na minha cama, até chegar ao meu objeto de adoração: uma bucetinha com uma fina cama de pêlos, que foi chupada de todas as maneiras pela minha boca sedenta pelo sumo daquela morena saborosa. Ela se sentia cada vez mais à vontade, e participava mais e mais daquela sessão de carinhos intensos. Arranhava-me levemente, me beijava, me acariciava, e logo ela já passava suavemente a sua língua no meu pau, talvez como forma de me recompensar por estar fazendo-a sentir única e especial.
Logo já estava dentro dela, alternando a velocidade de meus movimentos, dizendo no seu ouvido que aquele amor seria inesquecível para nós.
E de fato foi. Aquilo que era um simples papai-e-mamãe na verdade foi um instrumento de prazer intenso, pois os carinhos que fazíamos mutuamente, e a forma como nos entregávamos um ao outro, nos propiciaram as melhores sensações que alguém pode ter. Depois de muito tempo naquela posição, e de ter presenciado alguns orgasmos de minha deusa morena, finalmente gozei, dentro dela, que se deliciava com aquela sensação.
Ficamos ali, encaixados, beijando, fazendo carinhos, como uma forma de validação daquele amor gostoso que havíamos feito. Sentia a Dani ainda mais ligada a mim, e era inevitável me sentir totalmente conectado a ela. Fomos para o chuveiro e lá houve uma pequena variação desse clima maravilhoso que estávamos vivendo: ela fez um vigoroso boquete, e quando meu pau estava bem duro, pediu para que eu a possuísse com força. Assim, de pé mesmo, meti forte na morena exuberante, até que estremecêssemos num gozo intenso.
De volta ao quarto, mais alguns carinhos, até que seu telefone tocou, era seu marido querendo saber onde ela estava. Ela disse que estava na casa de uma amiga, e que iria dormir lá. Dormimos um pouco, e pela manhã, repetimos o nosso ritual de amor, na cama e no chuveiro. Nossos corpos entrelaçados eram um reflexo da conexão de nossas almas: sabíamos que aqueles momentos ficariam marcados em nossos corações, e juras de amor foram feitas naquela manhã quente de Salvador.
Vestimos-nos e tomamos os nossos rumos; eu o aeroporto, e ela a sua casa. Mas sabíamos que nada mais seria como antes: a saudade logo viria bater em nossa porta, e um novo encontro seria indispensável para aplacar a sede de nossas almas por um amor inesquecível.
Me conta a sua história de amor? poeta_safado@hotmail.com