Bem, pessoal, como disse em um comentário no conto anterior, achei as chaves do escritório numa nécessaire da minha mãe. Consegui colocar a net de boa. Como todos viram, meus contos anteriores estavam muito curtos, por conta do meu uso no celular, por causa da internet. Agora que voltarei a usar o PC, os contos sairão mais longos e sem abreviações. OBAA! kk
Vamos ao conto.
* * *
#Luan
A aula estava correndo bem. Respirava fundo e soltava. Relaxava-me bem assim. Pensava nos bons momentos com o Gui. Pegava-me sorrindo.
Angela: Vejo uns sorrisos ai! Continue assim! – e riu.
Pensava quando ele me abraçava nos momentos tristes, de sufoco. Nos meus distúrbios, tendo seu calor me acalmando. Quando estávamos a fazer amor na cama, na cozinha, na dispensa, na sala, em mesas, etc. rsrs. E eu abria um sorriso ate as orelhas.
A aula infelizmente acabara, e, pegando minhas coisas, disse a ela:
- Branca, agradeço por hoje. Me fez pensar em tudo de bom na minha vida, e vou aprender a dar mais valor no que tenho. Muito obrigado – chorei.
Angela: Ah meu querido... Pode contar comigo sempre – sorriu docemente pra mim.
Ela me acompanhou até a saída me ouvindo falar do Gui. Descobri que ela teve um marido nos EUA e uma filha de lá chamada Mary Angela que hoje tem 8 anos. Ela perdeu sua guarda ao se separar do marido, pelo fato de voltar para o Brasil.
Eu estava explicando minha jornada na Argentina, quando olho pra frente, vejo um tumulto na entrada. Era o carro do Gui. Umas mulheres mais velhas choravam.
Eu: EEI! O que aconteceu aqui?
Homem: Conhece... o dono... Deste carro?
- Sim, meu namorado! Mas o que aconteceu?!
Angela: Fica calmo... Não se desespere Lu. Por favor.
Homem: Seu... Namorado... Foi, haan... sequestrado.
Eu ajoelhei chorando muito, mas não consegui gritar. Angela me arrastou ate o carro e saiu dali.
Angela: Onde é sua casa?
- Sobe essa rua, conta 4 quarteirões e vira na esquerda, ate lá na frente. – quase nem falei.
Chegamos ao destino e ela foi me abraçando até o apê.
- Olha Luan. Você precisa ser forte agora. E tem meu apoio. Ajudarei-te em tudo que precisar. Mas agora vai tomar um banho.
Puxou-me ate o banheiro, achou uma toalha e entregou-me. Tomei um banho demorado, lentamente ia esfregando-me.
Ao sair, senti cheiro de comida. Era frango.
Eu: Pelo menos, vou poder comer frango. Faz tempo! Como adivinhou?
Ela sorriu – a maioria das receitas que você escreve tem frango. Então cheguei a esta conclusão.
Trouxe-me um prato e comemos assistindo um filme. O telefone tocou.
Momento tenso... O toque era baixo e claro. Número desconhecido, mas atendi.
- Alô.
- Quero falar com o Luan imediatamente.
- É ele.
- Você tem até 17hrs de amanhã para trazer 150mil reais, no local que você vai receber em alguns minutos ou ele morre.
Desligou. Chorei novamente. O dinheiro não era problema, mas sabia que essa pessoa poderia me enganar. Foi aí que pensei em ligar para Geovan. Precisava desabafar.
Ele atende.
- Oi Luan, aconteceu alguma coisa?
- Oi Geovan, algo h...
“Luan!!! Socorro! Foi o Ge...”
Ouço Gui gritando.
- O que?! O que vc ta fazendo com o Gui?! Eu vou acabar com você! – chorei em desespero.
- Espero você amanhã, anjinho! – riu e desligou.
#Gui
- Parece que alguém andou soltando a língua. Ótimo, agora poderei matar dois gays juntos. Morrendo como um casal lindo. Que coisa mais fofa! – riu alto e deu um soco na cara de Gui.
- Se encostar um dedo nele te mato – eu disse cuspindo sangue.
- Então mata. Vem – disse ele rindo.
Ri e respondi: Sua hora ainda vai chegar. Pode acreditar.
Geovan deu mais outros socos e pegou uma faca.
Me assustei por dentro, mas não demonstrei medo.
- Você nem luta como homem. Precisa de que capangas lutem por você, para que sua covardia amarre outros numa cadeira, para se aproveitar do sofrimento dos outros. Sádico – Demonstrei tédio. – Me corta logo.
Ele fincou a faca na minha coxa. Gritei de dor. Ele passou a faca com certa força na barriga até o peito e afundou a ponta da faca ali no meio do peito. Já estava muito fraco e ensangüentado. Gritava muito pedindo pra parar.
#Luan
Acordei cedo no outro dia. Nem tinha ido fazer minhas caminhadas no calçadão. Estava com muito medo. Medo de tudo.
Morgana estava lá e tinha uma bandeja de café da manhã. Na bandeja tinha um recado:
“Confio em deixá-lo aí com Morgana. Espero que seja forte. Não faça coisas precipitadas – Angela.”
Comi e fui pra faculdade mais cedo.
Eduardo me recebeu com um abraço.
- Parece abatido. O que aconteceu com você?
- Oi Duds – sorri fraco.
Confiava no Duds então contei toda a história a ele, incrementando: “Quero acabar com o Geovan”
Duds: Nossa Luan! Mas que merda! Mas fica calmo, eu sei como resolver. Já passei por isso – ele me abraçou, fazendo-me chorar mais. - Conheço um cara que já foi preso por assassinato. Mas já saiu.
Ele ligou pro tal cara. Combinou o local e a hora do encontro.
Depois da aula, fomos até a praça ali perto. Eram 4 homens bem fortes. “o necessário. Espero” – pensei.
Eu: Sou Luan. Estarei pagando uma quantia alta, para me ajudarem a me vingar de um cara que sequestrou meu... Namorado.
Juan: Certo – líder do grupo
Combinei que às 15hrs todos estariam saindo da cidade para o local a 20 minutos de terra dali.
Deu o horário e paramos no meio da leve floresta ali perto. 15h30min.
Pegamos todos os equipamentos necessários com certas adoráveis surpresinhas (hehe).
#Juan
Eu e meus capangas saímos em direção a casa com os equipamentos e não tinha nenhum carro no local. Rodeamos o barracão que ali estava, e não tinha carro mesmo.
Tinha uma passagem aberta por trás. Entramos cuidadosamente e tinha dois homens enormes de costas para nos. Estavam vigiando. O sequestrado dormia sentado ali.
Chegamos perto dos homens silenciosamente. O cara ia virar, mas rapidamente apertamos lenços em seus narizes. Caíram no chão, despertando o rapaz agitado.
Eu: Calma Calma! Não faça barulho. Estamos ajudando.
Gui: quem são vocês? O que fazem aqui?
Eu: Viemos ajudar a te tirar daqui. Não esquenta com quem somos. Estamos a trabalho do Luan. Conhece né?
- Ahan
Eles soltaram o Gui e foram levando-o. Amarraram os homens com os braços em uma barra de ferro grossa na parte de cima da porta (parte da construção dali).
Ouviram barulho de carro e esconderam-se. Geovan entrou e deu de cara com os caras amarrados.
- Que porra é essa?!
- O seu fim – pegamos em seus braços e empurramo-lo na cadeira amarrando-lo.
Ele gritava e esperneava, mas de nada adiantava.
#Luan
Entrei no barracão com cara séria. Eduardo me acompanhava. Me assustei ao ver o Gui todo machucado.
- Luan! – ele correu ao meu encontro – Que saudade de ti. Senti muito medo.
- Gui, mas o que ele fez com você?! Olha só isso!
Ele me beijou dando uns gemidinhos de dor. Aquele era um beijo de reencontro que mostrava o quanto sofremos longe um do outro.
Afastei-me e fui em direção ao Geovan.
- Eu disse que ia acabar com você. Mas me subestimou.
Segurei suas bochechas com as unhas e forcei com muita força.
Ele soltou um grito não tão alto quando cortei sua pele. Meus dedos ficaram vermelhos de sangue.
Algemei suas mãos atrás das costas e puxei por seu cabelo ate uma tora de madeira em pé. Soltei uma mão e ele se soltou de mim quase me deu um soco, mas Juan o segurou.
Prendi sua mão bem em cima e tirei suas roupas. Nada mal...
Ele chorava.
Eu: Você não parece aquele que estava rindo ontem no telefone. Mudou hein?
Comecei a socá-lo. Batia muito e arranhava seu peito com força. Ele gemia alto. Comecei a chorar ao lembrar daquele dia na escola. O que eu sofri:
* * *
Acaba por aqui. Vou criar o facebook e o MSN hoje e no proximo conto deixo o nome e o e-mail. Gente votem e comentem. Quero agradecer por acompanharem meus contos. Muito obrigado e beijão!