Um amor por um fio.. De aço Cap4/2

Um conto erótico de M. R. Guimaraes
Categoria: Homossexual
Contém 1343 palavras
Data: 23/03/2013 09:42:52

Bem, pessoal, como disse em um comentário no conto anterior, achei as chaves do escritório numa nécessaire da minha mãe. Consegui colocar a net de boa. Como todos viram, meus contos anteriores estavam muito curtos, por conta do meu uso no celular, por causa da internet. Agora que voltarei a usar o PC, os contos sairão mais longos e sem abreviações. OBAA! kk

Vamos ao conto.

* * *

#Luan

A aula estava correndo bem. Respirava fundo e soltava. Relaxava-me bem assim. Pensava nos bons momentos com o Gui. Pegava-me sorrindo.

Angela: Vejo uns sorrisos ai! Continue assim! – e riu.

Pensava quando ele me abraçava nos momentos tristes, de sufoco. Nos meus distúrbios, tendo seu calor me acalmando. Quando estávamos a fazer amor na cama, na cozinha, na dispensa, na sala, em mesas, etc. rsrs. E eu abria um sorriso ate as orelhas.

A aula infelizmente acabara, e, pegando minhas coisas, disse a ela:

- Branca, agradeço por hoje. Me fez pensar em tudo de bom na minha vida, e vou aprender a dar mais valor no que tenho. Muito obrigado – chorei.

Angela: Ah meu querido... Pode contar comigo sempre – sorriu docemente pra mim.

Ela me acompanhou até a saída me ouvindo falar do Gui. Descobri que ela teve um marido nos EUA e uma filha de lá chamada Mary Angela que hoje tem 8 anos. Ela perdeu sua guarda ao se separar do marido, pelo fato de voltar para o Brasil.

Eu estava explicando minha jornada na Argentina, quando olho pra frente, vejo um tumulto na entrada. Era o carro do Gui. Umas mulheres mais velhas choravam.

Eu: EEI! O que aconteceu aqui?

Homem: Conhece... o dono... Deste carro?

- Sim, meu namorado! Mas o que aconteceu?!

Angela: Fica calmo... Não se desespere Lu. Por favor.

Homem: Seu... Namorado... Foi, haan... sequestrado.

Eu ajoelhei chorando muito, mas não consegui gritar. Angela me arrastou ate o carro e saiu dali.

Angela: Onde é sua casa?

- Sobe essa rua, conta 4 quarteirões e vira na esquerda, ate lá na frente. – quase nem falei.

Chegamos ao destino e ela foi me abraçando até o apê.

- Olha Luan. Você precisa ser forte agora. E tem meu apoio. Ajudarei-te em tudo que precisar. Mas agora vai tomar um banho.

Puxou-me ate o banheiro, achou uma toalha e entregou-me. Tomei um banho demorado, lentamente ia esfregando-me.

Ao sair, senti cheiro de comida. Era frango.

Eu: Pelo menos, vou poder comer frango. Faz tempo! Como adivinhou?

Ela sorriu – a maioria das receitas que você escreve tem frango. Então cheguei a esta conclusão.

Trouxe-me um prato e comemos assistindo um filme. O telefone tocou.

Momento tenso... O toque era baixo e claro. Número desconhecido, mas atendi.

- Alô.

- Quero falar com o Luan imediatamente.

- É ele.

- Você tem até 17hrs de amanhã para trazer 150mil reais, no local que você vai receber em alguns minutos ou ele morre.

Desligou. Chorei novamente. O dinheiro não era problema, mas sabia que essa pessoa poderia me enganar. Foi aí que pensei em ligar para Geovan. Precisava desabafar.

Ele atende.

- Oi Luan, aconteceu alguma coisa?

- Oi Geovan, algo h...

“Luan!!! Socorro! Foi o Ge...”

Ouço Gui gritando.

- O que?! O que vc ta fazendo com o Gui?! Eu vou acabar com você! – chorei em desespero.

- Espero você amanhã, anjinho! – riu e desligou.

#Gui

- Parece que alguém andou soltando a língua. Ótimo, agora poderei matar dois gays juntos. Morrendo como um casal lindo. Que coisa mais fofa! – riu alto e deu um soco na cara de Gui.

- Se encostar um dedo nele te mato – eu disse cuspindo sangue.

- Então mata. Vem – disse ele rindo.

Ri e respondi: Sua hora ainda vai chegar. Pode acreditar.

Geovan deu mais outros socos e pegou uma faca.

Me assustei por dentro, mas não demonstrei medo.

- Você nem luta como homem. Precisa de que capangas lutem por você, para que sua covardia amarre outros numa cadeira, para se aproveitar do sofrimento dos outros. Sádico – Demonstrei tédio. – Me corta logo.

Ele fincou a faca na minha coxa. Gritei de dor. Ele passou a faca com certa força na barriga até o peito e afundou a ponta da faca ali no meio do peito. Já estava muito fraco e ensangüentado. Gritava muito pedindo pra parar.

#Luan

Acordei cedo no outro dia. Nem tinha ido fazer minhas caminhadas no calçadão. Estava com muito medo. Medo de tudo.

Morgana estava lá e tinha uma bandeja de café da manhã. Na bandeja tinha um recado:

“Confio em deixá-lo aí com Morgana. Espero que seja forte. Não faça coisas precipitadas – Angela.”

Comi e fui pra faculdade mais cedo.

Eduardo me recebeu com um abraço.

- Parece abatido. O que aconteceu com você?

- Oi Duds – sorri fraco.

Confiava no Duds então contei toda a história a ele, incrementando: “Quero acabar com o Geovan”

Duds: Nossa Luan! Mas que merda! Mas fica calmo, eu sei como resolver. Já passei por isso – ele me abraçou, fazendo-me chorar mais. - Conheço um cara que já foi preso por assassinato. Mas já saiu.

Ele ligou pro tal cara. Combinou o local e a hora do encontro.

Depois da aula, fomos até a praça ali perto. Eram 4 homens bem fortes. “o necessário. Espero” – pensei.

Eu: Sou Luan. Estarei pagando uma quantia alta, para me ajudarem a me vingar de um cara que sequestrou meu... Namorado.

Juan: Certo – líder do grupo

Combinei que às 15hrs todos estariam saindo da cidade para o local a 20 minutos de terra dali.

Deu o horário e paramos no meio da leve floresta ali perto. 15h30min.

Pegamos todos os equipamentos necessários com certas adoráveis surpresinhas (hehe).

#Juan

Eu e meus capangas saímos em direção a casa com os equipamentos e não tinha nenhum carro no local. Rodeamos o barracão que ali estava, e não tinha carro mesmo.

Tinha uma passagem aberta por trás. Entramos cuidadosamente e tinha dois homens enormes de costas para nos. Estavam vigiando. O sequestrado dormia sentado ali.

Chegamos perto dos homens silenciosamente. O cara ia virar, mas rapidamente apertamos lenços em seus narizes. Caíram no chão, despertando o rapaz agitado.

Eu: Calma Calma! Não faça barulho. Estamos ajudando.

Gui: quem são vocês? O que fazem aqui?

Eu: Viemos ajudar a te tirar daqui. Não esquenta com quem somos. Estamos a trabalho do Luan. Conhece né?

- Ahan

Eles soltaram o Gui e foram levando-o. Amarraram os homens com os braços em uma barra de ferro grossa na parte de cima da porta (parte da construção dali).

Ouviram barulho de carro e esconderam-se. Geovan entrou e deu de cara com os caras amarrados.

- Que porra é essa?!

- O seu fim – pegamos em seus braços e empurramo-lo na cadeira amarrando-lo.

Ele gritava e esperneava, mas de nada adiantava.

#Luan

Entrei no barracão com cara séria. Eduardo me acompanhava. Me assustei ao ver o Gui todo machucado.

- Luan! – ele correu ao meu encontro – Que saudade de ti. Senti muito medo.

- Gui, mas o que ele fez com você?! Olha só isso!

Ele me beijou dando uns gemidinhos de dor. Aquele era um beijo de reencontro que mostrava o quanto sofremos longe um do outro.

Afastei-me e fui em direção ao Geovan.

- Eu disse que ia acabar com você. Mas me subestimou.

Segurei suas bochechas com as unhas e forcei com muita força.

Ele soltou um grito não tão alto quando cortei sua pele. Meus dedos ficaram vermelhos de sangue.

Algemei suas mãos atrás das costas e puxei por seu cabelo ate uma tora de madeira em pé. Soltei uma mão e ele se soltou de mim quase me deu um soco, mas Juan o segurou.

Prendi sua mão bem em cima e tirei suas roupas. Nada mal...

Ele chorava.

Eu: Você não parece aquele que estava rindo ontem no telefone. Mudou hein?

Comecei a socá-lo. Batia muito e arranhava seu peito com força. Ele gemia alto. Comecei a chorar ao lembrar daquele dia na escola. O que eu sofri:

* * *

Acaba por aqui. Vou criar o facebook e o MSN hoje e no proximo conto deixo o nome e o e-mail. Gente votem e comentem. Quero agradecer por acompanharem meus contos. Muito obrigado e beijão!

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Comentários

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Muito legal Chel! Agora entendi pq vc falou que eu escrevo como vovô. Essa história está incrível! Continua logo meu querido. Beijão no coração!!

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