Pierri caiu meio desacordado e Vlad arrastou-o até q ele ficasse sentado de costas para o pilar. Passou cordas e correntes em volta dele e em seguido atirou um liquido q Pierri reconheceu como sendo gasolina. "Por favor..." gemeu sem forças. Vlad acendeu um cigarro e ficou o olhando friamente. "Dê lembranças ao Diabo e diga que vou ir encontra-lo daqui a muitos anos". Pierri chorava feito criança e negou "Em nome de deus! Por favor não!". Vlad sorriu e antes de atirar o cigarro nele disse "Deus não está aqui". Os berros de Pierri ecoavam pelo galpão e Vlad deu as costas ouvindo-o berrar em agonia. Não demorou muito para todo galpão estar consumido pelas chamas. Entrou em seu carro e deu partida antes que a policia chegasse. Foi a primeira vez q se viu livresentia isso como uma coisa estranha. Oq faria agora q não era mais um 'cachorro'? Pela primeira vez na vida era Vladmir, um homem comum que não precisaria mais matar ou obedecer ordens de gente q odiava. Poderia ter Chris sem uma pressão de medo e paranoia, poderia fazer oq quisesse. Isso o assustava. Olhou o horizonte onde o mar refletia a lua e suspirou confuso, sem saber se ria ou chorava. No momento só pensava em abraçar Chris e dizer q o amava, q nada importava agora, q ficariam juntos e q ele não era mais um matador. Vlad sentia-se como nunca feito um cachorro pois via-se livre da coleira mas parecia dificil sair do lugar. Fechou os olhos ligeiramente e sussurrou pra si mesmo "Vc está livre Vlad".
*Pelo jornal Chris via a manchete 'EXPLOSÃO NO HOTEL MONTE CARLO' e sentia seu coração apertar. Eram qase 6h da manhã e nada de Vlad aparecer. Não queria pensar q ele pudesse estar morto na explosão, seria d+ para suportar. Tomou café, andou d um lado ao outro e quando o relogio informou ser 7h15 ouviu a campainha. Correu até a porta e abriu vendo aquele sujeito enorme, com aparencia exausta, amarrotado e sujo lhe olhando com um sorriso nos labios. Um sorriso q jamais havia visto no rosto dele; era doce, relaxado