gente peço desculpa por não ter postado mais ontem é que tive problemas com minha internet.
Agradeço a todos que estão acompanhando a série e a todos os que comentam.um beijo para vocês...
Vamos ao conto.
Escrito por Rafael:
Ele não sai da minha cabeça não sei o que está acontecendo comigo, passo o dia pensando em seu rosto, sua expressão despreocupada para com a vida, em fim ele ocupa meus pensamentos.
O fato de minha mãe ter me mandado sair de casa por causa de Alan era para me deixar furioso, mas nem isso eu consigo porque só tem espaço em minha cabeça para ele. Fico pensando distraidamente em nosso ultimo encontro, no abraço que trocamos e quanto era bom sentir o seu contato, sentir o seu calor e seu cheiro, quando um de meus amigos me chama a atenção e pergunta alguma besteira q eu nem lembro o que era.
Respondo com um monossilábico e olho para o lado em direção aos outros carros (estamos todos no estacionamento) o vejo me olhando, eu olho nos olhos dele e assim ficamos, até que outro cara o chama para dentro do carro e ele entra.
Nessa hora fico morrendo de ciúmes, com um ódio mortal do outro cara que está com ele, pego meu carro e saio sem nem me despedir dos meus amigos. Vou para o meu AP, já que minha casa agora e de Alan, mas foda-se o Alan, que ele fique com o que quiser, o que importa agora é quem é ELE e com quem ELE saiu.
Chego ao AP tomo uma ducha e me jogo no sofá, recobro meus sentidos normais e penso comigo mesmo, ”QUE PORRA É ESSA RAFAEL, VOCÊ UM DOS MAIORES PEGADORES DE GATA DESSA CIDADE PENSANDO EM UM FEDELHO, E AINDA POR SIMA UM FEDELHO POBRE”.
Fico com raiva de mim mesmo saio e pego o carro e saio para dar uma volta, dirijo instintivamente para o parque onde eu costumo encontrar ele, saio do carro e vou ate o banco de sempre na esperança de encontrado. Fico ali parado por uns 10 minutos, quando percebo que ele está vindo. Não consigo resistir e abro um sorriso com a sua aproximação.
-(Rafael) Oi você por aqui mais uma vez? (finjo surpresa, afinal eu estava ali justamente para velo).
-(Alan) Ola, tava fazendo uma caminhada aproveitando o final da tarde.
-(Rafael) Certo afinal hoje fez um lindo dia.
Ele senta ao meu lado no banco e eu sinto seu cheiro em minhas narinas, era um cheiro bom um cheiro diferente um cheiro só dele. Jogamos papo fora até escurecer, quando eu crio o convido para dar uma volta. Ele diz que não está vestido para sair, mas eu insisto digo que só vamos a um barzinho ali próximo jogar uma sinuca. Ele com muita relutância aceita. Vamos até o meu carro e saímos para o barzinho.
Não leva muito tempo e chegamos, pedimos dois refrigerantes e vamos para o ambiente das sinucas. Começamos a jogar e eu noto que ele e muito ruim no jogo, então vou atrás dele para ensinar ele a jogar passando os braços ao redor de seu corpo e o ajudando com a tacada, nisso fico muito próximo dele e pude sentir o cheiro de sua nuca, me vem uma vontade forte de beijá-lo ali mesmo, mas eu saio afinal eu sou Homem, fico mal humorado. Ele percebe a minha mudança de humor e fica meio sem graça dizendo que é tarde que tem que ir e vai saindo do bar.
Digo que vou largar ele em casa, ele diz que não é preciso aperta minha mão e sai.
Pego o carro e vou para casa. Chego em casa pego meu telefone para falar com a Adriana e vejo que não estou com o meu celular devo ter trocado com ele quando saímos.Disco meu numero para trocar de telefone.
Ele atende me pede desculpas pelo engano e nós combinamos em trocar os telefones na universidade.
Tomo um banho e caio na cama, durmo tranqüilo e sonho com ele, sonho com um beijo dele, sonho com seu olhar olhos negros intrigantes e assim passo a noite bem.
Acordo cedo e antes de ir para a faculdade resolvo passar na casa de minha mãe para pegar o resto de minhas coisas.
Entro e vou direto para meu quarto, fico colocando as coisas na mala quando alguém entra no quarto chamando pelo nome de minha mãe.
Olho para traz e não acredito no que vejo era ele, o cara do parque, o cara que tomava conta dos meus pensamentos, mas não era possível ele só poderia ser uma pessoa. Olho para ele e grito com a voz já alterada pela raiva:
-ALAN... CONTINUA