Fui para a faculdade, porém foi inevitável não pensar no meu sonho, passei a aula toda pensativo, apreensivo, o medo de que tudo aquilo que sonhei se tornasse real me tomava por completo, afinal não seria a primeira vez que isso aconteceria comigo. Não via a hora de chegar em casa e poder ver o Rafael, queria está perto dele, sentir a presença dele. O tempo parecia não correr e a aula parecia infindável. Porém depois de tanto esperar, a aula terminou e fui imediatamente para casa, passei em frente ao local de trabalho do Rafa e ele estava saindo, para fazer algumas entregas, ele me olhou e veio até mim, me abraçou e disse para que eu o esperasse que assim que conseguisse um tempo iria até minha casa, e foi exatamente o que eu fiz, mas fiquei com receio de que algo acontecesse com ele nessa entrega que ele iria fazer, até porque no meu sonho, foi justamente um acidente de moto que ele sofreu.
Eu: - Rafa toma muito cuidado tá!
Enfim, após muito esperar, ele chegou felizmente intacto, assim que ele apareceu na minha frente o abracei com tanta força que cheguei a sufocá-lo.
Eu: - Te amo. Falei sussurrando em seu ouvido.
Rafael: - Eu também te amo, e amo muito, mas agora me solta, que você ta me sufocando, e se você continuar a me apertar assim vou morrer sufocado, ai como vamos viver esse amor? Disse ele rindo.
Eu: - Nossa seu exagerado, também não é pra tanto. Falei retribuindo o sorriso lindo que ele continha no rosto!
Rafael: - Acho lindo seu sorriso, e é muito bom ver ele no seu rosto.
Eu: - Só você que me faz sorrir assim.
Rafael: - Agora me conta que sonho foi esse que você teve comigo?
Eu: - Bom amor foi o pior pesadelo que eu já tive sonhei que você sofria um acidente de moto e que ficava em coma, e para completar tudo isso não passava de um plano do André.
Rafael: - Impressionante como até em sonhos esse cara nos persegue. Falou ele com um ódio no olhar, e continuou – Mas fica calmo não vai acontecer nada.
Eu: - Esse é o problema Rafael, esses sonhos que eu tenho não são por acaso, parecem avisos ou sei lá o que, o que mais me deixa intrigado é isso, dificilmente eu tenho esse tipo de pesadelo, mas quando o tenho sempre acontece algo!
Rafael: - Mas tenta esquecer isso, nem que seja por um instante.
Eu: - Mas é difícil esquecer.
Rafael: - Tá, mas não sofra assim, eu não quero te ver triste, bota um sorriso nessa cara meu pequeno.
Eu: - Meu pequeno? Tu me chamas de pequeno, sendo que eu sou mais alto que você.
Rafael: - Por isso mesmo, só assim pra eu não ficar tão humilhado perto de você. Ele falou rindo.
Eu: - Se for assim vou te chamar de meu grandão então. Posso?
Rafael: - Claro que pode, então fica combinado assim, a partir de hoje tu me chamas de grandão e eu te chamo de pequeno.
Eu: - Então tá meu grandão.
Rafael: - Meu pequeno, só meu e de mais ninguém. Eu te amo. Falou sussurrando ao meu ouvido.
Eu não disse mais nada apenas o abracei e começamos a nos beijar loucamente. Encosta-se em mim e me empurra contra a parede, ficamos ali por alguns minutos, em um beijo selvagem saqueando minha boca com a sua. Ele me diz um EU TE AMO, de um modo bem sexy ao meu ouvido que me faz arrepiar, me vira bruscamente para que eu fique de costas para ele, e repentinamente, sinto-o completamente dentro de mim... Ah! Pele contra pele... Movendo lentamente a princípio, mas aumentando as estocadas aos poucos, eu agarro o sofá, arquejando, forçando eu mesmo de volta nele, sentindo ele dentro de mim. Sinto suas mãos percorrendo todo meu corpo, até que ele me puxa de volta para sua frente e olha pra mim, seus olhos ardendo e luxurioso. Começamos a nos beijar novamente, e seguimos em direção ao meu quarto, ele deita-se na minha cama, e eu o sigo sentando em cima dele, cavalgando. Ele fecha seus olhos. Tentativamente, eu trago minha mão para sua cabeça e corro meus dedos por seu cabelo, beijando-o, não me separando meus lábios de sua boca. E nós nos movemos juntos. Eu puxo seu cabelo, inclinando sua cabeça e afundando o beijo, montando-o – mais rápido, aumentando o ritmo. Eu gemo contra sua boca. Nós somos bocas e línguas molhadas, cabelo emaranhado, e quadris se movendo. Toda sensação… tudo consumindo novamente. Gozo sem me tocar, de tão prazerosa que é a sensação de senti-lo ele dentro de mim, e ele goza em seguida, através de gemidos altos, que me faz delirar. Eu amo este homem. Eu amo sua paixão, o efeito que eu tenho nele e que ele tem em mim. Eu amo que ele se importe comigo como ele se importa. Ele é meu, e eu sou seu.
Após desse nosso sexo rápido, porém tórrido, ficamos deitados em silêncio por alguns minutos, que foi completamente interrompido, pelo Rafael:
Rafael: - Sabia que eu te amo.
Eu: - Eu também te amo muito.
Rafael: - Não mais do que eu, te quero como nunca quis alguém antes Alberto, tudo em ti me encanta, teus olhos me atraem, teu sorriso, Tua alma me fascina. Cada minuto ao teu lado é precioso pra mim e cada minuto longe de ti é desesperador, sufocante sabe, mesmo eu sabendo que não há distância que perdure, nem sonho que ameace meu amor por ti. Mas agora eu sei que você é tudo que na vida eu quero ter. Te amo, MEU pequeno, só meu.
Ainda lembro-me de cada palavra que ele falou, foi exatamente assim como eu escrevi ai em cima.
Eu: - Ai amor que lindo isso que você falou – Falei já quase chorando, com os olhos completamente marejados – Eu também te amo muito, MEU gradão.
Após esse rompante de romantismo de Rafa, ele se levantou me deu um beijo e disse que tinha que ir, pois ainda teria que voltar ao trabalho, pois havia passado na minha casa somente para me ver.
Eu: - Rafa, toma cuidado tá, vai devagar nessa moto.
Rafael: - Mas amor se eu for devagar vou demorar muito para fazer a entrega. Falou brincando.
Eu: - Não brinca Rafa, eu to falando sério, não sei por que, mas eu to com medo, toma cuidado. Eu te amo. Falei lhe dando um beijo.
Rafael: - Pode deixar, vou tomar cuidado sim, e eu também te amo.
Após isso ele saiu, naquela hora fiquei com uma sensação ruim, não sabia direito o que era, mas boa coisa não devia de ser, foi o que pensei na hora, e fiquei realmente preocupado, quando ele saiu me deu um aperto coração. Não gosto quando tenho esse tipo de coisa, fico me sentindo mal por dentro, e não era a primeira vez que eu sentia essa sensação ruim e ela sempre vem depois desses meus pesadelos que tanto odeio, imediatamente lembrei-me de quando eu sonhei com meu pai sofrendo um acidente de carro, no qual ele ia parar gravemente ferido no hospital, e poucos dias depois ele realmente sofreu um acidente, não muito grave quanto o do sonho, mas enfim, o acidente aconteceu de fato. E eu temia que algo acontecesse com o meu amor.
Bom gente, ai está a continuação, espero que tenham gostado, sei que está um pouco pequeno, mas é que digitei rapidamente para postar logo. E mais uma peço desculpa pela demora em publicar a continuação, mas é que realmente meu tempo, está cada vez menor. Forte abraço e até a próxima, que espero postar o mais rápido possível!