Definitivamente eu odeio meus pais, não na forma original da palavra mas, simplesmente estou com muita raiva deles. Porq? Porq eles simplesmente tiveram a brilhante idéia de se mudarem no meio do ano letivo, e como eu não tenho condições e muito mesmo idade para morar sozinho tive que "concordar" com essa idiotase.
Eu sou Pedro Albuquerque mas podem me chamar de Pepeu, todo mundo me chama assim ou pelo menos chamavam. Tenho 15 anos, branco, olhos cor de nada, na verdade são castanhos escuros mas não gosto deles. Filho único de pais loucos.
E sim eu sou gay, mas odeio rótulos. Meus pais sempre souberam. Acho uma babaquise algumas pessoas dizerem que tem medo de contas aos pais com medo se eles vão aceitar ou não. Os pais sempre sabem se não não seriam pais .
Tinha um namorado até me mudar de estado. Nossa relação era super aceita pela nossas famílias até porq elas eram amigas. Mas infelizmente nós optamos por nos separar porq achamos que seria o melhor.
Meus pais não são os pais mais normais que existem. Sempre me deixarão fazer tudo o que quisesse, mas não exatamente tudo, eles apenas acham que desse jeito eles estarão fazendo o melhor para mim. Minha mãe Sandra sempre foi minha melhor amiga e sempre pude contar com ela. Meu pai Diogo é do tipo caladão e sossegado que não gosta muito de demonstrações de carinho, excepto quando é em relação com a vovó.
Eu sempre fui um cara digamos assim comunicativo. Nunca tive problemas em relação a ter amigos. E meus amigos são os melhores podem se ter. Claro que também sofri bastante preconceito é claro, mas sempre tive minha cabeça no lugar e nunca deixei isso me abalar.
Agora voltado a história. Eu não teve com não "concordar" com essa mudança. Porq mesmo eu tendo família na minha antiga cidade meus amados pais não deixariam eu viver com eles. Então saímos de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais e nos mudamos para São Paulo. Depois de quase uma semana aqui que descobri que essa mudança era por causa da promoção do meu pai empresa. E também porq minha mãe queria muito voltar a trabalhar, ela era arquiteta mas não trabalhava porq considera a arquitetura um trabalho muito sem nexo para se fazer em Minas. Então nos mudamos.
No dia da mudança foi com certeza o pior dia da minha vida, principalmente em relação a o Leandro, meu antigo namorado. Combinamos que aproveitamos os nossos últimos dias juntos. Na hora do embarque foi a maior choradeira que me até enche de lágrimas simplesmente por lembrar. Meus amigo estavam lá também para se despedirem. Foi muito triste. E principalmente na hora em que eu está embarcado, o Leandro me disse um coisa que me chocou muito que foi simplesmente um:
- Eu sempre vou te amar.
Agora imaginem vocês meus lindos leitores como eu fiquei depois dessa. Não teve jeito praticamente derreti em lágrimas.
Ao chegar na minha nova cidade já pude reparar que teria muito o que me acostumar. Não que eu não fosse acostumado a trânsito caótico, prédios enormes, pessoas andando super apressadas para chegar aos seu empregos. Não com certeza não era isso. O que eu precisava me acostumar era o simples fato de não ter mais comigo as pessoas que eu mais amava.
Depois de uma semana digamos arrumação e adaptação, começava as minhas aulas que na verdade só estavam recomendo já que estávamos no meio do ano.
O primeiro dia de aula já comeu uma bosta, primeiro acordei e decidi que tomaria um banho para relaxar um pouco, tudo bem até aí excepto por um simples tapete que veio do inferno me fazer encarregar e cair de bunda no chão. E com o barulho que não foi baixo minha mãe chegou e em vez de me ajudar a levantar ficou rindo da minha casa. Depois que eu falo que meus pais são completamentes loucos ainda duvidam.
- Dava pra de ajudar a levantar mãe. Disse já irritado com a situação.
- Desculpa filho mas e que a situação é muito engraçada. E nossa filho como você e o Leandro se satisfaziam com esse digamos assim pequeno brinquedo seu.
Eu simplesmente não estava acreditando no põe ela estava dizendo. Não me ajudou a levantar e ainda por cima de me chamou de pinto pequeno. Isso foi muito constrangedor.
- MÃE!!!!. Gritei para ela pra ver se parava de rir e me ajudava levantar.
- Desculpa filho mas e que eu pensei que como você e filho do seu seu pai (até parece que eu seria filho do meu avô) você teria um ferramenta um pouco maior.
Tá definitivamente meu dia dia está muito ruim. Além de ser chamado de pinto pequeno e ainda sou comparado com meu pai.
- Mãe da pra senhora parar de rir e me ajudar levantar?. Disse antes que ela falasse mais alguma coisa que deixasse mais vermelho que um tomate.
Depois que levantei vesti a toalha que quando eu cai ficou aberta, me deixando muito amostra, e me direcionei para meu quarto, me vesti com uma calça jeans preta meio colada uma blusa regata branca com um all star preto. Estava super básico já que era pra escola.
Já na cozinha está sentado na mesa quando meu pai chegou.
- Bom dia campeão.
- Bom dia pai.
- Preparado para seu primeiro dia. Disse se sentado na cadeira em frente a minha.
- Muito. Disse com um tom bem compreensível de ironia.
- A filho não fica assim não, a gente já tinha conversado sobre isso, você sabe que isso foi o melhor pra todos nos. Eu sei que você vai conseguir encontrar ótimos amigos e em quem sabe até um novo namorado. Tenho certeza que a maioria de vocês nunca terão uma conversas como essa com o seu pai. Mas eu fui abençoado com uma ótima família, muito compreensível.
- Claro pai, mas vamos esquecer essa história de namorado, que tal? Ainda gosto muito do Leandro e com certeza não vou ficar e muito menos namorar por agora.
- Diogo eu já não falei pra você deixar ele em paz com esse assunto?
Obrigado mãe por ter me livrado de uma conversa muito mais muito intediante com o meu pai.
- Mas Sandra ele precisa superar isso.
- Tudo bem, mas não faz nem duas semanas que ele "terminou" com o Leandro e você já está incentivando o menino a correr atrás de homem.
Eu sabia que nem tudo era como eu queria. Eu com certeza não iria me envolver com nenhum garoto por agora.
- Será que podemos falar de um assunto que não seja a minha vida amorosa?
- Campeão acho que já está na hora de irmos embora.
Já tinha terminado o meu café da manhã que aliás estava uma delícia. E me despedi da minha mãe e rumei junto com meu pai para o carro. No caminho para a escola eu me mantive completamente calado. Quando estava na esquina da escola observei um grupo de adolescentes que não passavam de 17 anos fumando. Já sabia que tinha que me manter longe deles.
- Pronto filho. Tenha um bom dia de aulas.
- Obrigado pai.
Desci do carro e me direcionei a entrada da escola.
Era agora que minha nova vida começava.
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Oi pessoal. Então eu estou aqui escrevendo um nova história pra alegria de vocês. Espero que gostem e comentem.