Olá pessoal, meu nome é Augusto, tenho 21 anos, sou branco, tenho olhos bem pretos, 1,75m, 58 kg, e moro em Curitiba. Irei narrar aqui o meu primeiro e talvez único amor da minha vida. Essa história é real e mexe comigo até hoje. Tudo começou há 4 anos, em 2009, eu tinha 17 anos e estava descobrindo que era homossexual. Eu não aceitava muito essa ideia, achava estranho, que tudo iria voltar ao normal com o tempo, mas volta e meia na escola eu acabava secando a bunda de algum menino ou me masturbando pensando que estava comendo algum menino da escola.
Enfim, em um belo sábado, estava eu em casa jogando videogame com meu irmão chamado João, de 15 anos na época, quando de repente a campainha toca. João diz: “Deve ser o Leandro, meu novo amigo, chamei ele pra vir aqui em casa. Sabia que ele já tem 17 anos?” Eu continuei no quarto, e quando os dois voltam, foi como se o mundo tivesse parado no tempo, meu coração disparou diante daquela beleza de menino, faltou ar, eu estava alucinado diante daquela cara angelical, aqueles cabelos bem pretos um pouco cacheados, aqueles olhos castanhos bem claro, aquele corpo bem esbelto, aqueles lábios de tom vermelho quase rosa, muito lindo. Ele se aproximou de mim e me estendeu a mão, falando: “Olá, eu sou Leandro, prazer em conhecê-lo”. Quando eu fui comprimentá-lo e senti a mão dele na minha, eu arrepiei, a pele dele era muito macia, muito gostosa mesmo, eu estava praticamente em um transe, e disse: “Prazer em conhecê-lo Leandro, muito mesmo”. Enfim, a tarde foi muito boa, jogamos videogame, falamos muita besteira, demos muita risada e Leandro ficou muito meu amigo porque eu me aliava a ele pra zuar do meu irmão, enfim, foi muito bom. Quando deu umas 19:30, Leandro foi embora.
Depois daquele dia, foi como se tudo tivesse mudado. Eu não parava de pensar nele, não dormia direito, começava a tocar muito mais punheta que o normal, e todas pensando nele, enfim, eu estava completamente apaixonado. Eu não parava de perguntar ao meu irmão quando que Leandro voltava, e ele com a mesma resposta: “Sei lá Augusto, qualquer dia desses”. Passado um mês, meu irmão, que fazia Crisma com Leandro toda sexta-feira na igreja quase do lado de casa, falou pra minha mãe que a mãe do Leandro queria falar com ela. Depois da conversa entre as duas, ficou decidido que toda sexta-feira Leandro iria passar a tarde aqui em casa, porque a mãe dele não tinha tempo de ir buscá-lo na hora que a Crisma acabava. Nossa, eu surtei! Eu fiquei tão feliz, comecei a dançar no chuveiro, a cantar sozinho sem razão nenhuma, não prestava atenção em nada na aula, eu só queria que a sexta chegasse.
E chegou. Quando deu 15 horas, que era quando acabava a crisma, eu tava quase morrendo de ansiedade em casa. O que eu faria para ganhar a atenção do Leandro? Como agradar ele? Será que dá pra eu encostar ao menos no abdômen dele? Eu viajava na minha imaginação completamente. A campainha tocou. Fui correndo atender. Cumprimentei João e Leandro, demorando muito mais pra soltar a mão de Leandro. Aquele toque, aquele cheiro dele era de matar. Meu pau já ficava meia-bomba só de encostar na mão dele, imagina encostando em outra coisa? Ficava louco só de imaginar. Enfim, dessa vez fomos jogar no computador, que ficava na sala. Na vez de Leandro, eu ficava bem atrás da cadeira simulando que tava fodendo as costas dele, bem devagar. Meu irmão tava prestando atenção no jogo e minha mãe tava na lavanderia lavando roupa. Então eu chegava mais perto dele fingindo que tava me abaixando, cheirava os cabelos dele, às vezes encostava no ombro dele falando alguma coisa nada a ver relacionada ao jogo, enfim, fazia de tudo pra pelo menos senti-lo de perto.