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CONTINUANDO...
Quando chegou a hora de dormir, Le não tinha pudor nenhum, ficou de cueca na nossa frente pra por o pijama. Meu irmão, brincalhão como sempre, gritou: “Delícia! Tira tudo!” E riu pra caramba. Eu fui no embalo e falei: “Gostoso pra caralho!” e dei um tapa na bunda dele, que era muito volumosa por sinal. O clima ficou meio estranho, eu extrapolei. Meu irmão falou: “Nossa Augustinho, que gay!” E começou a rir de novo. Eu fiquei meio sem graça, Le deu um sorrisinho maroto.
Enfim, por um milagre do destino, à 00h00 meu irmão já estava dormindo pesado. A luminária estava acesa, eu e Le tínhamos os olhares fixos um no outro. Le tirou a camisa e disse: “Quer provar um pouco de Le?” Nossa, eu tava explodindo de tesão. Tirei toda a minha roupa embaixo do edredom e fui no colchão inflável. Ele também tirou tudo, estava muito duro o pau dele, e subiu em cima de mim. Ficamos abraçados, só trocando o calor dos corpos e esfregando uma pica na outra. De repente, eu viro o Le pra baixo, fico em cima dele e falo: “Posso lamber sua bunda?” Ele sem hesitar responde: “Me lambuze inteiro.” Nossa, coloquei ele na posição frango assado, separei aquelas nádegas perfeitas, lisinhas e bem redondinhas, e meti a língua. Mordiscava com carinho e lambia com movimentos circulares em volta do anel, depois metia a língua dentro do cuzinho apertado dele. Ele segurava o travesseiro com força, e dava uns gemidos muito de vagabunda, e falava: “Por favor, não pare por nada!”. Por coincidência, parei naquele instante e comecei a esfregar meu pau no cuzinho dele, e ele falou: “Agora isso ficou interessante!”. Sem muitas delongas, forcei a entrada do meu pau no cú bem devagar e Le se segurava pra não gritar de dor. Meu pau era bem maior que o dele, devia ter uns 18 cm e era bem grosso, aquele cú apertado me deu uma sensação alucinante. Vendo as expressões de dor de Le eu perguntei: “Quer que eu pare?” E ele responde: “Pelo amor de Deus, não para! Me come, eu sou seu puto hoje!” Nossa, nunca imaginei que ele tivesse esse temperamento na cama, e isso só me deu mais tesão. Meti-lhe a vara até o fundo e parei um pouco até aliviar a dor. Le me deu um sorrisinho implorando pra continuar. Comecei a bombar que nem um maluco naquele cu. Nossa, que delícia, era super apertado, era uma delícia, Le gemia sem parar, eu estava em um transe enrabando ele, eu estava no auge da minha realização, tesão e felicidade. Nunca me senti mais feliz do que estando dentro de Le. Bombava muito, acariciava os seus mamilos, beijava muito o pescoço dele, eu podia sentir o calor dele tomando conta do meu corpo, pegava em seus cabelos, ele era tão perfeito, tão lindo, vocês não fazem ideia. Eu dava os meus dedos pra ele e ele chupava, lambia, e olhava bem nos meus olhos. Naquele momento, gozei MUITO dentro do rabo dele. Nossa, eu urrava de tesão, sorte que meu irmão não acordou. Naquele instante, Le gozou sozinho, sem mesmo eu ou ele encostar no pau dele, ele deu um gemido muito meigo. Eu limpei o abdômen dele com a minha língua, ele era gostoso demais, puta que pariu. Depois, a gente se limpou, se vestiu e dormimos abraçados muito felizes aquela noite.
E chegaram as férias de julho. Fui com minha família às Cataratas do Iguaçu, comprei meu PS3, enfim, foram muito boas, eu me perguntava a todo instante o que o Le estava fazendo. Quando voltamos à escola, eu reparei que o Le não estava mais andando com meu irmão no intervalo, e sim com o Felipe, um babaca daquele tipo skatista vileiro metido a maconheiro, que anda de boné e se acha o pegador. Eu fiquei preocupado. Perguntei ao João o que tinha acontecido, e ele falou que Le havia mudado do nada, havia ficado estranho, que estava sendo antipático com ele, estava forçando amizade com Felipe e xingando João por nada. Eu fiquei abismado. Como, que depois do que aconteceu com a gente, ele mudou do nada? Iria esperar até sexta para ter minhas perguntas respondidas.
Quando a sexta chegou, Le e João chegaram em casa num clima muito estranho. Alguma coisa estava diferente. Ele não queria jogar videogame, estava apenas mexendo no celular. Eu perguntei: “Le, não quer jogar?” E ele: “Não to afim, valeu”. Acabaram-se as piadinhas de João, os sorrisos de Le, eu não sabia o que estava acontecendo, tudo estava diferente. Quando meu irmão foi no banheiro eu perguntei a Le: “E aí? Sentiu falta de mim?” Ele respondeu bem ríspido: “Não”. Aquilo foi como uma faca em mim, senti um nó na garganta. Cheguei mais perto e comecei a puxar a calça dele pra baixo. Ele me chutou e falou: “Sai daqui seu viado!” Aquilo me magoou muito. “Depois de tudo o que a gente passou?” eu perguntei, e ele nem respondeu. Foi frio, grosso, ridículo.
Ele foi embora naquela sexta e eu me tranquei no banho e chorei. Chorei muito. Chorei como nunca antes. Queria morrer. Queria acordar e perceber que tudo isso foi um pesadelo. Estava muito magoado. Na próxima sexta, meu irmão apareceu sozinho em casa depois da Crisma. Perguntei ao João: “Cadê o Lê?” e ele respondeu: “Agora quem vai buscar ele é a mãe do Felipe”. Nossa, estava devastado. Não podia suportar. Por que que em um mês ele se envolveu com esse Felipe e mudou completamente? Não entendia, não entendo.
E as sextas foram se tornando sextas normais, chatas, tristes, solitárias. Eu estava à beira da depressão, chorava muito. Não demorou muito pro Le começar a usar boné e andar feito um vileiro retardado vida-loka. Eu chorava toda sexta. Soube que teve um dia em que João socou o Le na cara depois de ele não parar de “bulinar” o João, fiquei muito triste, a amizade deles havia mesmo acabado. Le não me respondia no MSN. Passei o resto do ano sem motivação nenhuma, e no final do ano, no dia da cerimônia da Crisma, nos esbarramos, ele só me cumprimentou como um estranho qualquer e depois foi embora. Até saí da Igreja para chorar no meio da missa. Foi um dia terrível pra mim.
E é isso pessoal. Isso me atormenta até hoje, volta e meia me lembro dele como meu grande amor e choro muito. Nunca mais encontrei alguém como ele. Ele mudou de colégio aquele ano, cortou contato com Felipe, que continua estudando com o meu irmão, e nunca mais nos vimos, apenas somos “amigos” no Facebook. Já fazem 4 anos e só resolvi escrever isso agora pra não ser o único que presenciou um amor tão forte, e eu não superei isso até hoje. Eu quase todo dia paro e reflito sobre o que deu errado, foi culpa minha? Foi culpa do Felipe? Do João? Ou de nenhum desses? Parecia que tudo estava tão certo, tão perfeito, a gente se amava. O tempo passou e me consumiu negativamente. Me tornei uma pessoa antipática, um gay não assumido que tem medo de me frustrar de novo, nunca mais peguei ninguém, tenho pouquíssimos amigos e sou uma pessoa frustrada com a vida. Pode ser que alguns de vocês vão chorar com essa história, mas não vai chegar perto do quanto eu sofri. Eu realmente gostaria de ter escrito um final diferente para essa história. Mesmo assim, nunca se sabe o que a vida nos reserva, não é mesmo? Muito obrigado por ter acompanhado o conto. Deixem os seus comentários.