Entre Três - 3

Um conto erótico de Gui Mariano
Categoria: Homossexual
Contém 1907 palavras
Data: 16/03/2013 17:56:11

Façam suas apostas para ver quem ficará com a ultima vaga da disputa pelo coração do Gui.

Mais um conto grande, porém vocês já conhecem meu estilo.

Aproveitem e obrigado pelos comentáriosQue merda tio. Eu vivia pegando suas coisas, mas você não precisava devolver na mesma moeda, né? –disse Fábio vindo à minha direção.

- Não me lembro de ter pegado nada que te pertencesse Fábio. Você viu Guilherme? – disse Ricardo passando um braço em volta dos meus ombros na tentativa de me afastar do meu primo.

- Eu pensei que o primeiro a marcar território era o dono, mas tu é uma porra de um ladrão, tio!

- Espera um momento! Parem agora mesmo. – eu disse tentando manter a calma.

Como eu pude me enfiar nesta situação? Dois homens em uma batalha de egos e hormônios para provar quem tinha direito sobre mim. Por acaso eu virei peça de leilão? Nunca antes eu tive que me preocupar com isso. Desgraçados, me fizeram ficar fraco.

- Eu ouvi tudo Gui e se a casa não estivesse em festa o resto teria sabido também da sacanagem que tava rolando ali dentro – disse Fábio me puxando pelo braço.

- E por você o mesmo teria acontecido se eu não tivesse corrido de você a noite toda Fábio!

- Pelo menos eu teria de fodido direito para você aprender a respeitar a casa dos outros. – disse Fábio com cara de safado.

Ele nem se importava de Ricardo estar ali, muito menos se aquelas palavras iriam me ofender. Assim como ele não se importou, minha mão não ligou de atingir a cara dele. Eu me arrependi depois, mas na hora eu tive gosto em meter um soco na cara do Fábio.

Ricardo vendo a merda que aquilo iria se tornar me puxou de lado a tempo do Fábio tentar me atacar, mas o garoto se contentou em apenas sair da cozinha.

- Gui, por acaso você perde alguns anos de idade quando esta com pessoas? O Fábio tem o dobro do meu tamanho e metade da prudência dos demais. –disse Ricardo que me sacudia os ombros. Ele nem se importou com que havia ouvido.

- Ele fez por onde. Fábio queria me colocar o nome dele tatuado no meu corpo e me prender as vontades dele. Isso me irrita. Eu não pertenço a ninguém!

Alguma coisa incomodou o Ricardo. Ele me soltou e me olhava como seu tivesse confessado um crime. Ele simplesmente bagunçou meu cabelo e assim como meu primo, saiu calado da cozinha.

Mais um. Ricardo era mais um que queria me prender. O que eles viram em mim? Foi só sexo! Eu nunca disse que queria mais. Que estava sozinho e carente. Na verdade, eu não havia pedido por aquilo que ocorreu na lavanderia e a pouco no banheiro. Foi o acaso o culpado.

Acendi um cigarro e traguei o maximo que pude. Para mim as minhas relações deveriam ser como um cigarro. Uma tragada, depois o prazer nos pulmões e por fim jogar o toco fora no lixo.

Sai por ultimo da cozinha. Talvez aquilo clareasse minhas ideias como devesse ter acontecido com os outros. Quando subi para o ultimo andar não vi nem Fábio nem Ricardo. Todos os convidados mais velhos já haviam se retirado. Observei que já era tarde, por isso meus primos e seus amigos tomaram as rédeas do espaço, botaram uma música mais animada e alta e assim eu soube que a festa deles havia acabado de começar.

- Oi Gui, nossa ta malhando? – disse uma voz atrás de mim

Quando me virei minha noite se iluminou. Estava ali Carlos, um amigo de longa data meu que já era parte da família. Eu e ele vivíamos colados e os meus parentes já desconfiavam que algo houvesse rolado entre nós. Seu sorriso e seu companheirismo sempre me alegravam.

- Seu trouxa, não me zoa – disse dando uma abraço apertado nele.

Fazia um mês que ele estava fora da cidade. A família dele tinha uma fazenda no interior de Minas e esporadicamente o pai o fazia de capataz e o mandava para lá. Por sorte o fim de mundo tinha Wi-Fi e podíamos nos comunicar. Carlos era muito importante para mim e ficar um dia sem ver aquela cara de filhinho de papai me deixava angustiado e até estressado.

Ele era apenas um pouco mais alto do que eu. Moreno de pele bronzeada, tinha 20 anos e estudava Agronomia. Tinha um corpo legal do qual o seu pai investiu para que ele tivesse sempre uma boa saúde e boa forma. Coisa de gente que sempre viveu no campo. Mas sua cara de inocente e os olhos castanhos não davam pistas das “artes” que eu presenciei ele fazer.

O cumprimentei novamente só que desta vez com um beijo. Tínhamos esta e outras intimidades, mas nada exagerado que confundisse nossa amizade.

- Você vem para São Paulo e não me avisa. Aposto que todos os puteiros daqui já sabiam que você vinha e eu não. – eu disse fingindo estar bravo.

- Que isso. A única puta que eu visito é você, viadinho – disse ele rindo da minha cara.

- Senti sua falta seu babaca, na próxima eu faço questão de falar com seu pai para ele te casar com alguém por lá para você nunca mais voltar. – disse dando um soco de leve em seu ombro.

- Opa, se quiser faço isso agora. – diz outra voz atrás de mim. Isso já estava virando rotina.

Levei um susto. Uma voz grossa daquela fazia qualquer um se agitar. Ela pertencia ao Sr. Rafael, pai do Carlos. Que droga! O que será que ele viu e ouviu? Vai acabar pensando que eu fazia mais do que jogar vídeo-game quando ia à casa do filho dele, afinal uma vez eu fiz mesmo.

- Oi Seu Rafael, ta fazendo o que aqui? Pensei que você não gostasse desta barulheira toda – disse o Carlos. Com certeza era uma recado para ele se afastar.

- Cintia me convidou. Sabe como é? Festa é festa e eu to cansado do silencio lá de casa. Mas e você Guilherme, ta diferente. Andou malhando? – disse Rafael debochando de mim, assim como o filho.

Cintia era a irmã do Fábio e uma ex do Rafael. Volta e meia eles se viam de novo, afinar o pai do Carlos era uma pessoa digna de se repetir a dose. Eu apesar de ser um pouco tarado, nunca olhei com muito desejo para ele, apesar disso eu admito que aquele corpo de 43 anos em forma e bronzeado podia satisfazer qualquer um.

Depois de tanto rir do bom humor do Seu Rafael e da cara ciúmes do Carlos, o tiozão decidiu ir à caça. As mesas estavam afastadas e uma pista havia surgido no meio do salão, onde estava lotada de gente dançando e se divertindo.

Decide seguir a ideia do Seu Rafael e puxei o Carlos para dançar. Aquilo era um remédio para mim. Poder colocar minha cabeça na música, fechar meus olhos e deixar meu corpo solto iria me fazer esquecer o Fábio e o Ricardo.

A batida me controlava e nada mais me atingia. Era só eu e Carlos ali dançando um pro outro. No final acabei me aproveitando daquele corpinho delicioso. Me agarrava, me esfregava e sentia seu coração bater. Fiz tudo isso com a desculpa de estar num lugar apertado e dançando perto dele. Afinal ele estava fazendo o mesmo.

Quando abri meus olhos a terra tremeu, ou pelo menos so para mim. Num canto estava Fábio com uma garota. Até aí tudo bem, mas como de repente ele toma a boca dela. Era o que parecia de longe. Eles estavam quase comendo uma ao outro num beijo.

Decide puxar Carlos para o outro lado para não ter que encara aquilo, mas como desgraça não vem sozinha, estava ali do meu lado Ricardo se agarrando com um garoto enquanto dançavam. Até parecia um flashback do que eu havia acabado de fazer com o Carlos.

- Puta que pariu! – acabei soltando.

- Que foi? Pisei no meu pé? – disse Carlos.

- Nada! Dor de cabeça.

- Isso que dá você beber. Não sei como você ainda não caiu ou bateu a cabeça desde que eu cheguei. Você vive fazendo isso.

Em outra ocasião eu teria rido. Mas eu apenas me limitei a puxa-lo novamente, só que desta vez para fora dali. Descemos até a sala no primeiro andar e me joguei no sofá.

- Ta, pode falar agora. Quem te deixou assim? – perguntou Carlos.

- Ninguém. Eu só bebi um pouco – eu disse me fazendo de desentendido.

Carlos não insistiu. Apenas deitou no sofá colocando sua cabeça em meu colo. Ele me conhecia o suficiente para ter uma noção dos fatos, mas também sabia que ele não podia me forçar a nada.

Eu estava exausto. Aquele dia me tirou toda a energia e com meu lindinho ali comigo eu acabei pegando no sono ali mesmo. Eu queria apagar e sonhar que aquilo tudo foi só desejo e nada de ação. Esquecer que eu teria que encarar o meu maldito primo ou o tio Ricardo no dia seguinte. Só acordei mais tarde com uma voz grossa me chamando.

- Não Deus, eu não to pronto ainda – eu disse meio tonto.

- Sou eu Gui, Rafael. Acorda.

- Cadê o Carlos? E todo mundo?

- Sua tia acabou com a festa e botou todo mundo pra correr. Seus pais estavam cansados e foram embora e decidiram que você podia dormir aqui. O Carlos ta dormindo em um dos quartos e sua tia botou um colchão de casal lá para nós. Vem, levanta.

Como eu ainda estava meio sonolento, o Seu Rafael acabou me levando. Ele me conhecia desde que eu era pequeno, pois eu praticamente fui criado com o filho dele, por isso ele acabou cuidando de mim algumas vezes. Como era pai solteiro ele sempre foi super carinhoso com o filho e eventualmente comigo.

Quando chegamos no quarto ele me ajudou a tirar a roupa me deixando de cueca e assim eu pude deitar no colchão que estava no chão. De la eu podia ver a cama onde estava Carlos todo esparramado e praticamente morto.

Seu Rafael também tirou a roupa e se deitou ao meu lado. Eu pude sentir o cheiro de seu perfume misturado com o de suor produzindo pelo tempo que ele ficou na pista com algumas garotas. Aquilo me acendeu.

Tentei dormir, fechar os olhos, mas aquele homem ali me pegou desprevenido. Seu Rafael já estava em sono pesado a muito tempo. Era 04:00 da manhã e eu ali com os olhos pregados naquele homem de beleza bruta e cheiro inebriante.

A única coisa que cobria seu corpo era um lençol, afinal ele sempre fora adepto de dormir pelado, seja com quem que estivesse junto com ele. Minha mão começou a coçar para puxar aquele pano todo. O que nunca havia passado pela minha cabeça agora que atormentava para eu conferir. Qual tamanho do pau do pai do Carlos.

Ele estava deitado de barriga para cima e meus dedos foram aos poucos chegando ao lençol. Puxei com todo cuidado e seu pau pulou pra fora. Para minha surpresa ele estava duro e seu tamanho era proporcional ao tamanho de seu corpo.

- Sabia que a curiosidade matou o gato, Guilherme? – disse uma voz grossa.

ContinuaDessa vez não deu para encaixar uma cena de sexo. Eu me empolguei com a história e como passou das quatro páginas no Word eu decide cortar, mas amanhã eu prometo mais sexo.

Beijos.

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Comentários

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Por quê não fica com o pai o filho numa dp bem sensual?

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Li seu conto e adorei. Será o pai do carlos o seu terceiro candidato? Continua logo . Até o próximo.

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