CAP4:
Liguei o carro, uma leve chuva começou a cair, relampejava bastante iluminando o rostinho perfeito e agora feliz do Lucas. Passamos no DriveT do McDonald's e pegamos umas batatas e suco e segui atravessando a cidade. Tocava a música Leanding in London, o que dava um toque mais romântico e especial com aquela noite fria e chuvosa. Eu olhava pra ele e percebia que acompanhava a letra, eu sentia ali uma emoção diferente do que antes eu sentia por ele, estava tudo muito gostoso. No caminho não tive pressa, dirigia devagar e ele sempre com a mão repousada na minha em cima do câmbio. Não trocamos palavra alguma, nem precisava.
O municipio é de terreno montanhoso pois fica próximo a uma serra, aqui é um lugar lindo, rico e muito desenvolvido, destaque nacional e internacional, busquei a parte mais alta das montanhas, lá havia um loteamento novo sendo construído, suas ruas ainda se encontravam em terra batida, porém preservava muitas áreas verdes, o nome é Bosque dos Ipês, parei em uma via sem saída, onde era possível de lá ter uma vista quase que completa da cidade lá em baixo com seus bairros separados entre pequenas florestas preservadas parecendo lugares europeus. Desliguei o carro e deixei o som continuar rolando baixinho, Lucas estava lindo, vestia uma calça jeans apertada e clara e uma blusa de lã acizentada que seu zíper fechava até a garganta, olhei pra ele e puxei pra mim num abraço confortante deitando ele no meu banco como se estivesse nanando um bebe. No meu colo seu olhar buscou o meu, o silêncio dizia mais que qualquer palavra, éramos dois com o resto do mundo abaixo de nós.
Passei a fazer leves carinhos no seu cabelo e ao lado da sua bochecha, ele fechava os olhos e aproveitava o carinho. Após longos minutos assim levantou e veio em minha direção, com a mão na minha nuca me puxou pra receber um beijo seu. Um beijo calmo, e desta vez olho no olho, sua mão tocava a lateral do meu rosto conduzindo os movimentos de nossas bocas, a respiração era espaçosa e profunda, sua lingua percorria com carrinho a minha, sua outra mão repousava entrelaçada entre meus dedos sobre minha coxa. Ele beijava deliciosamente bem, e o melhor era que eu estava curtindo tudo aquilo. Nosso beijo cessou no momento que de frente pra mim me perguntou:
L. Por que isso?
F. Por que? - dei uma pausa e respirei lentamente - porque realmente curti você, porque desde que entrou malhar te achei lindo, porque sua amizade ė perfeita, porque você foi me cativando com seu jeito envergonhado e simples, também porque eu fui burro de criar uma barreira em mim tentando dar o troco em uma pessoa e nem perceber que havia um ser especial do meu lado.
L. Que lindo! Mas o que sente por mim?
F. Carinho, amizade, respeito, sei o significado da sua pergunta, poderia direto responder que amo ou gosto ou só quero curtir, mas essa resposta ainda não posso te dar, por respeito à você só posso falar quando tiver algo concreto dentro de mim. Hoje to curtindo esse momento, querendo ficar com você nesse neste lugar pra sempre, mas quero ter certeza amanhã ou nos dias seguintes, não quero tomar uma decisão baseada apenas por uma ficada, num impulso, não me permitiria fazer isso com você, mas posso te dar certeza que hoje quero este momento ao seu lado e não saber de nada que esteja acontecendo longe daqui.
L. Sim você me deu a resposta certa, a que eu queria ouvir, a que você não vai me enganar com o que sente! - me beijou num selinho demorado e novamente deitou no meu colo.
As músicas que tocavam eram românticas, gosto de todos tipos de músicas, até porque toco, mas pra mim as baladas de amor que mais me emociona são as de rock, suas letras são profundas e normalmente sua melodia nos toca com mais força, além de parecer que o vocal canta com a alma, você percebe ele sofrendo, bom ha varios exemplos: don't cry, this i love, With or whitout you, i don't wanna miss a thing, bom, uma infinidade né, e ali curtiamos cada toque, cada canção, algumas cantávamos baixinho, outras só com o olhar traduziamos seu significado. Lucas então levanta novamente e me diz:
L. Faz tempo que não sinto nada assim, ou talvez nunca tenha sentido algo assim.
Seus olhos diziam verdade ao mesmo tempo que refletia as luzes da cidade que lá de baixo nos iluminava. Eu sorri afirmando estar sentindo o que ele quis demonstrar. Parti pra cima agora num beijo mais intenso, nossa respiração estava acelerada, as mãos percorriam o corpo, sem parar de beijá-lo fui abrindo sua blusa, uma camisa preta gola V apareceu agarradinha num corpo de menino que a idade não havia tirado ainda, o vidro fechado embaçou, a cidade agora era apenas um borrão, o som da chuva já sobressaía perante a música, puxei sua camisa fazendo seu cabelo ficar lindamente bagunçado e estava ali um conjunto perfeito entre beleza e "gostosidade", minha mão esquerda percorria sua cintura de um lado pra outro passando pelo seu umbigo fazendo-o arrepiar, com suas duas mãos foi abrindo minha camisete, botão por botão até revelar meu corpo e um suspiro por parte dele com um baixo comentário dizendo "delícia", o passo seguinte foi partir pro banco dele por cima fazendo nossas barrigas e peitorais sem encontrarem num toque quente e violento, a explosão de prazer veio de ambos, nossas mãos não paravam, sentia seu volume por debaixo da calça disputando espaço com o meu também duro. Seus dedos percorreram toda a extensão da minha cintura e enfiando os dedos tocou levemente a cabeça do meu membro, e disso não passou, o mesmo fiz, sentia aquela cabeça pulsar, e também dali não passei, sabia que ele não era daquelas pessoas que já fazem algo no primeiro encontro, mas não precisava, tudo ali já tinha sido perfeito. Nosso beijo foi se acalmando e voltou a ser doce e calmo, a troca de olhar demonstrou que ambos haviam curtido. Ele então se encostou entre a porta e o banco e desta vez foi eu quem deitou no seu colo.
Ficamos ali novamente em silêncio, sem música, olhando pra frente. A chuva diminuiu, o vidro foi desembaçando e estavamos ali de novo olhando a cidade com suas luzes alaranjadas, onde só poucos movimentos de faróis aconteciam, onde as luzes dos semaforos piscavam, onde o chafariz da praça fazia sua dança de cores, onde todos dormiam de baixo de nós. Adormeci em meio ao seu cafuné, e a última coisa que lembro foi ele esticando sobre nós sua blusa para nos proteger do frio.
Quem quiser add meu skype é fiiliipee89.
ESPERO QUE ESTEJAM CURTINDO PESSOAL, LEMBRANDO QUE OS COMENTÁRIOS NOS ESTIMULAM A ESCREVER MAIS RAPIDO. ATE A PRÓXIMA