Cheguei ao meu quarto e entrei no facebook, e a Jessica esta online, e puxei papo.
“Jessica, por que você não foi se despedir de mim Hoje? Eu fiquei muito chateado”
“Jonas, eu passei lá e você não estava então resolvi ir embora.”
“como assim eu não estava lá, você que saiu primeiro que eu”.
“Não foi você que saiu primeiro que eu, esta me chamando de mentirosa, Senhor Jonas”.
“Não, mas você esta me chamando, você não foi ao banheiro?”
“Fui e quando sai você não estava mais lá”
“Serio que você foi ao banheiro, pois eu mesmo me encarreguei de ir la e conversar com uma senhora que estava limpando e disseram que não tinha ninguém dentro, e ninguém tinha entrado enquanto ela estava lá”
Ela não respondeu.
“Jessica?”
Ela não respondeu.
“É por causa do Guilherme? Serio que você pensa a mesma coisa que todos sobre ele?”
Ela não respondeu.
“Jessica você é minha amiga? Então responda.”
Ela ficou Off-line.
Ok isso era muita coisa para um dia. Estava muito cansado e deitei.
No outro dia de escola não encontrei o Guilherme, ele não tinha vindo estudar, hoje e a Jessica sentou do outro lado da sala, os alunos estavam me olhando diferente.
Eu não liguei, isso não mudaria nada para mim.
EM CASA>
Resolvi tomar um banho e dar uma volta, olhei para o relógio era 16h00min então resolvi colocar um shorts e um a camisa branca, e correr, desde que cheguei naquela cidade não tinha corrido ainda.
Coloco meu fone de ouvido e começo a dar correr, pensando em como iria ser minha vida nesta cidade, onde ate meu pai estava contra mim, ele tinha que me apoiar, e não me julgar.
Ele me ensinou, ele me criou assim, ele e minha mãe, a mulher que ele disse ter amado, e prometido, que sempre em qualquer situação estaria do meu lado, mas ele não estava ele estava mais preocupado com a fama dele na cidade.
Esqueci-me de levar minha garrafa de agua então ai que caiu a ficha tinha corrido e não sabia mesmo onde estava, droga.
Estava em um Bairro Vamos dizer de casas simples. Tinha um mercado pequeno ali perto então resolvi comprar, uma agua.
Estava ali e comprei uma garrafinha e agua e fui para o caixa e simplesmente tinha um garoto, eu conheço esse menino.
Não podia ser era o irmão do Guilherme, o Junior. Cheguei atrás dele ele tinha comprado umas coisas.
Salgadinho uma bolacha e também um refrigerante de dois litros, e mais uma carne que eu não sabia qual era.
Eu ouvi a mulher falar.
- Juninho, você trouxe dinheiro hoje, pois não posso mais ficar pagando, as coisas para você.- disse a moça.
- Meu irmão me mandou vir e ele deu esse aqui. – disse o Junior.
- Ele só deu 15 reais? – perguntou a moça.
- Eu estou com vontade de comer salgadinhos e bolachas, faz tempo que eu não como, depois eu te pago. – disse ele olhando para o chão.
Sinceramente eu me comovi por aquilo.
- Eu sei só que eu já paguei aquelas coisas para você semana passada, e tudo deu 37,50 reais. Desculpa-me Junior, o que seu irmão mandou você comprar? Se faltar eu cubro, apenas o necessário– ela disse.
- A carne e o refrigerante. – ele disse.
Eu sou uma pessoa que não gosto de dar dinheiro para ninguém, mas comida isso eu dava de coração, se eu resolvesse pagar ele não iria aceitar então resolvi fazer um negocio.
Peguei meinha carteira e tirei uma nota de 50,00 reais, e deixei cair no chão ele não viu, ela caiu no seu pé.
- Ei garoto – eu o chamei.
Ele olhou para mim.
- Você derrubou esse dinheiro quando você tirou a mão do bolso, melhor você pegar antes que alguém veja.
Ele olhou no chão e mostrou um sorriso, que me fez lembrar-se do Guilherme.
Enquanto ele agachava para pegar eu olhei para mulher e pisquei, ela deu uma risada.
- Viu não conta direito o dinheiro e quase perde, pegue suas coisas. – a moça disse.
Ele saiu com as sacolas e olhou para trás e sorriu para mim. Um sorriso de criança quando agradece.
Paguei minha agua e a moça falou “Obrigada”. Eu apenas acenei.
Iria seguir esse moleque para saber onde eles moravam.
Não era longe na verdade era na rua de trás do mercado.
A casa era simples, a tinta da parede de fora estava saindo.
Não tinha portão, entoa resolvi chegar perto.
E pela janela eu o vi sentado numa cadeira, com um violão na mão e tocando mas quando ele abriu a boca.
“Se eu pudesse te mostrar
Uma canção que eu escrevi só para você
Para você ligar o som e me ouvir
Nas ondas de uma estação
Não liga não, se a voz falhar
É que a emoção de te amar
Me faz chorar
Ouça a batida do meu coração
No compasso da canção
Ouça a melodia do amor tocar
Se a minha voz calar
Quando um acorde então anunciar
Que a canção vai terminar
Se você me olhar com olhos de amor
Outra vez eu vou compor”
Ouvi-lo cantando foi a melhor coisa que eu vi em toda a minha vida, a voz dele era perfeita.
Quando escuto alguém atrás de mim.
- O que o playboyzinho esta fazendo aqui?
Quando me viro vejo um homem, velho, não velho mas com seus 35 anos, com barba, ele era musculoso, mas não muito.
E seus olhos, negros me lembravam alguém.
“Guilherme”
Eu apenas pensei não pode ser.
ENTÃO PESSOAL, EU NÃO IRIA POSTAR HOJE FICOU CURTO MAS MELHO DO QUE NADA NÃO É MESMO SRSRSRSRSRSRS.
AGRADECIMENTO AOS COMENTÁRIOS DE
WILLYANS
Wanderson 16
John Maiccon
Hpd
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kle f.
hyan
Ru/Ruanito
Bernardo.18
Theusrecifense
Afonsotico
Bruno Del Vecchio
(Al)
Lucas M.
por do sol.
VnnyRJ17
ENTRE OUTROS, UM MUITO ORIGADO.
EM EM RELAÇÃO AO "AQUI ESTAMOS NÓS", EU NÃO SEI QUE RUMO TOMAR SE DEIXO OS DOIS JUNTOS CAIO E LIPE OU DOU UMA REVIRAVOLTA, ESTE É MEU OUTRO CONTO. MAS SERIO EU ESCREVIR UMAS DEZ VEZES MAS NÃO ESTA SAINDO DO JEITO QUE EU QUERO.
BEIJOS.