Uma mão no meu cotovelo virou-me suavemente, e um copo de água foi pressionado em minhas mãos. "Vá se limpar e se preparar ", disse Jeremiah enquanto eu tomei um gole do líquido frio, sua voz suave quando eu ainda ouvi. "Eu vou fazer arranjos e podemos sair assim que você voltar. " Meu cérebro não estava funcionando em todos os cilindros, então eu pensei que talvez eu tivesse perdido alguma coisa. "Arranjos para quê? "
"Você disse que carregava o seu passaporte com você?" Eu pisquei, de volta confusa. Uma pergunta estranha. "Hum, sim, eu carrego?" Ele acenou com a cabeça como se aquilo respondesse tudo.
"Perfeito. Então você vai vir comigo hoje e pode servir como minha acompanhante. " Eu tomei um gole de água, ainda perplexa com a direção da conversa. "Sua acompanhante onde? "
"Paris. Saímos em uma hora.”As Limusines eram mais espaçosas do que eu poderia me lembrar. Claro, a última vez que eu estive dentro de uma foi no baile de formatura e estava abarrotada com amigos e seus pares. Eu dei uma olhada no belo homem perto de mim no banco de trás da limusine. Ele me ignorava naquele momento, focado no tablet em seu colo e me deixando com meus próprios aparatos. Minha bolsa de couro estava em meu colo e eu a apertei com força..., ainda pensando nos acontecimentos do dia. Eu realmente estava indo para Paris? Os últimos dois dias têm sido uma loucura. Duas vezes no trabalho eu fui seduzida pelo belo estranho que eu via todas as manhãs: primeiro em um elevador publico, depois mais tarde na garagem. Meu comportamento sem vergonha e fora dos padrões, me deixou em dúvida sobre a minha própria sanidade, mas eu recebi o choque da minha vida à uma hora atrás quando eu descobri que o mesmo moreno perigoso era um bilionário. Pior ainda, ele era meu chefe. Jeremiah Hamilton, CEO das Indústrias Hamilton, um conglomerado multinacional que rivalizaria com qualquer coisa que Trump produzisse, sentado perto de mim na escuridão da limusine. Eu não o tinha reconhecido, nunca imaginei quem ele era quando eu pegava aquele elevador. Aquele pensamento era embaraçoso. Embora ele não tivesse um programa de televisão ou seu nome estampado em capas de revistas que eu de fato lia, ainda assim, deveria saber como o CEO da empresa para a qual eu trabalhava era. Agora parecia que eu estava indo para o aeroporto voar com ele para Paris. Como sua assistente pessoal. Com um contrato, próximo a vir, com as estipulações que giravam em torno da frase “tudo que ele quer”. No que se refere ao ranking dos “Muitos Piores Dias” este estava no top 5. Definitivamente um empate para o primeiro dos “Muitos Dias Incompreensíveis”. A hora do rush em Manhattan era o mesmo emaranhado de pedestres e veículos e eu não prestava muita atenção a nossa rota, presa em meus pensamentos. Muito cedo, no entanto, eu percebi o tráfego diminuindo e o carro passando por aviões que estavam atrás de um muro alto. Olhando para fora da janela, eu vi com alguma surpresa a placa do Aeroporto de Teterboro. O aeroporto de Nova Jersey era menor que o de Nova York, e mesmo eu nunca ter voado a partir dali, sabia que ele oferecia voos privados para os ricos e influentes. Bom, eu acho que hoje somos nós. O pensamento enviou arrepios em minha coluna e eu tremi esfregando meus braços. Oh Deus, onde eu estava me enfiando? “Você tem certeza que eu não vou precisar de roupas?” eu perguntei pela terceira vez enquanto alcançávamos o terminalEu não tive permissão de trazer nada além do que já estava comigo no escritório – exatamente o que estava na minha bolsa - e não tinha nada além das roupas que eu usei para ir trabalhar e ainda estava usando. A saia e a blusa estavam limpas, mas não o bastante para nenhum tipo de viagem que precisasse cruzar o oceano.
“Elas serão providenciadas para você” Jeremiah me assegurou. “Seu contrato cobre tudo isso”. Era a mesma resposta que eu recebia toda a vez que eu perguntava sobre essa viagem surpresa. Nesta parte, meu contrato seria maior que Tolstoy. O pensamento irreverente não ajudou a acalmar meus nervos. Eu ainda não tinha assinado nada. Eu ainda podia sair, procurar um novo emprego. A minha repentina imagem virando hambúrgueres como meio de ganhar a vida, fez um tremor percorrer em meu corpo, e uma onda de tristeza correu sobre mim. É assim que eu terminarei? Poderá ser esta a minha última chance? Eu dei uma olhada e vi Jeremiah me observando. Era como se ele pudesse ler minha mente, mas não havia emoções em seu rosto estoico. Frustrada, incapaz por tê-lo deixado ver minha indecisão, eu cerrei minha mandíbula e me recusei a deixar seu olhar primeiro.
A porta se abriu terminando nosso concurso de encarar. Eu segurei minha bolsa, passei por ele, mas pensei ter notado um traço de humor enquanto eu passava. Então ele gosta de conflito, eu pensava enquanto nós nos apressávamos no prédio. Bom, porque eu não vou rastejar e implorar por respeito. Uma imagem surgiu na minha cabeça, de mim mesma, ajoelhada em sua frente olhando para cima em seu belo rosto e senti uma agitação em minha barriga. Awn, droga! A velocidade com que passamos pela segurança era uma nova experiência. A parte mais difícil do processo foi um segurança olhando em minha bolsa, encontrando minha roupa intima de ontem eu tinha esquecido e ainda se encontrava ali. Todo meu corpo se aqueceu para aquela descoberta, mas os seguranças permaneceram profissionais. Uma vez que o segurança nos liberou, seguimos pela pequena sala de espera e nos dirigimos para a pista para o nosso aguardado voo. Longo e elegante, mas ainda assim bem menor do que qualquer outro que eu tenha voado antes, não era nada como jatos comerciais que eu tivesse visto. Não havia jeito de eu voar nisso; garotas normais como eu nunca viram o interior desses a não ser que elas fossem aeromoças ou pilotos. O elegante interior me surpreendeu, com assentos de couro duas vezes maior que qualquer coisa que eu tenha visto em avião. O piloto permitiu que tomássemos nossos assentos antes de fechar a porta e voltar à cabine. Impressionada pelo que me rodeava eu comecei a mexer em todos os botões e implementos que tinha no meu assento. Tinha até mesmo um telefone embaixo de um dos descansos de braço largos, o que eu achei divertido. Um fino tablet apareceu sobre a mesa que eu desdobrei, o mesmo que eu vi Jeremiah usando mais cedo. Assustada, eu olhei Jeremiah sentado em um assento próximo. “O que é isso?” Eu falei meu divertimento anterior escurecido. “Eu elaborei seu contrato no caminho para cá.” Quando eu hesitei, ele se inclinou e captou meu olhar. “Você sabia que isso aconteceria.” “Não brinca.” A resposta sarcástica desmentia meu nervosismo. Eu estava assinando uma coisa que tiraria minha vida de mim? “Um carro levará você para casa se desejar ir embora.” Ele tirou uma caneta de prata do bolso de sua jaqueta e estava me entregando. “A escolha é sua.” Eu arranquei a caneta de sua mão, apertando ela contra minha mão para não entregar que estava tremendo. Recostando-me no assento, eu peguei o tablet e li todo o acordo. A parte de não divulgação era uma realidade e fez meus lábios se virarem em um sorriso cínico. É claro que ele não queria que eu falasse para o mundo. Tudo que eu precisasse seria providenciado, mas eu perderia tudo que me foi dado caso eu quebrasse algum dos termos do contrato. Blá blá blá.
Eu me adaptei a decifrar a linguagem jurídica durante a faculdade, mas ele escreveu um contrato bem simples. Perto do final eu parei em uma estipulação que nós não havíamos discutido. “Cinquenta mil dólares?” Eu gritei olhando para ele surpresa. Ele concordou. “Se você continuar sendo minha funcionária em seis meses, tem direito a receber um bônus,” citando contrato quase literalmente. “Isso, junto com qualquer pagamento semanal, não serão tirados de você se eventualmente você rescindir o contrato.” Então mesmo que eu desistisse, ainda teria alguma coisa disto. Vendo isto escrito, ajudou minha cabeça a perceber esta escolha absurda. O contrato, embora fosse vago sobre meus específicos deveres, dava uma ideia profissional a toda à situação e me fez sentir menos puta. Quem sabe, talvez este seja um contrato padrão entre ricos e famosos. De qualquer modo, eu dificilmente saberia. Sim, eu hesitei. Eu ainda posso ir embora, eu pensava olhando a caneta em minha mão. Eu posso terminar esta brincadeira boba, pegar um taxi até meu apartamento....e depois o que? A responsabilidade de pagar o aluguel estava chegando e minha colega de quarto, uma antiga amiga da faculdade, que me deu uma chance quando eu não tinha opções, não era capaz de pagar sozinha. O seguro desemprego levava muito tempo, a ideia de procurar outro emprego era assustadora, e havia uma boa chance de não encontrar nada. A ideia de viver em um abrigo fez meu sangue gelar e o desamparo da minha situação começou a me oprimir. No rosto de Jeremiah não havia piedade enquanto ele me observava pacientemente. Ele deixou bastante claro o que este contrato implicava – em minha ‘entrevista’ eu estava espalhada em sua mesa enquanto ele tomava liberdades com meu corpo que me deixaram uma bagunça de gemidos e confusões ofegantes. A memória me fazia querer me encolher e esconder; eu nunca fui esse tipo de garota, e ainda um estranho me seduziu não uma vez, mas três vezes no curto espaço de 24 horas.
Eu não tenho outra escolha. Eu li o contrato duas vezes, a enormidade do meu caminho pesando sobre mim, então com dedos trêmulos eu assinei meu nome na linha indicada e devolvi o tablet. Jeremiah o pegou e desligou. Imediatamente os motores do avião se ligaram e eu me assegurei que meu cinto de segurança estar fechado. Eu me agarrei no braço do assento e tentei ignorar meu medo de voar e do homem sentado na minha frente. “Você não gosta de voar?” Eu mantive meus olhos fechados e fingi estar dormindo enquanto os motores se ligavam e nos impulsionavam em direção à pista. O processo era suave, e não tão barulhento como eu imaginei para um avião tão pequeno, mas minha respiração foi difícil até estarmos no ar. Nós estávamos recém subindo quando Jeremiah tirou seu cinto e seguiu para a área principal atrás de mim. Eu mantive meus olhos para frente, determinada a ignorar sua presença, até que uma mão carregando um copo de um líquido transparente apareceu diante de mim. “Eu não bebo,” eu disse.
“Nem mesmo água?” Eu não achei sua brincadeira charmosa, mas tirei o copo de sua mão e murmurei um agradecimento. “Há comida no bar se você precisar de algo mais substancial.” “Eu não estou com fome, obrigada.” Meu estomago escolheu aquele momento para rugir alto, expondo minha mentira. “Certo, talvez com um pouco.” Seus lábios se comprimiram, e eu tinha a impressão de que ele
estava tentando esconder um sorriso. “Você realmente não tinha ideia de quem eu era, não é mesmo?” De repente eu não estava com humor para conversar, eu soltei um suspiro e encolhi os ombros. “Aparentemente você não é tão popular quanto você acha.” Ele achou meu sarcasmo engraçado. “E o quão popular eu sou?”
Contorcendo-me em meu assento, eu vi o divertimento em seus olhos. Ele parece tão duro até que você olha em seus olhos. Eles eram os mais bonitos verdes que eu poderia me lembrar ter visto em um homem, vibrantes contra a pele morena e o cabelo preto. Percebendo que eu o estava encarando, limpei minha garganta e lutei para achar uma resposta a sua pergunta. Eu perdi qualquer resposta espirituosa e encolhi os ombros, tomando um gole da minha água.
Eu ignorei sua risada. “Você deve querer dar uma descansada” ele disse, “será um longo voo”. Enquanto ele foi para a parte traseira do avião, eu fiquei no meu assento, inclinando-me para trás e me aconchegando no grande assento. Infelizmente, meu estômago, agora consciente de que havia alimentos nas proximidades, não me deu descanso. Eu consegui parar talvez meia hora, ocupando-me com vários dispositivos em torno de mim, antes de finalmente levantar e me dirigir à parte traseira para ver o que tinha disponível.
Quando eu passei pelo meu chefe, ele estava sentado em um dos largos assentos, um copo com um liquido escuro em sua mão. Eu podia sentir seus olhos em mim enquanto me dirigia à pequena cozinha e me servia de um copo de suco de laranja antes de dar uma olhada no que havia de comida disponível. Peguei um sanduíche de frango com ingredientes que parecia mais como um ótimo jantar e comi lá mesmo. O homem me deixava nervosa; Eu não conseguia confiar em mim mesma quando estava perto dele. Sempre que ele estava perto eu ficava imaginando cenas eróticas que eu tinha lido em romances e via em minhas fantasias. Tinha ido tudo bem enquanto ele era um estranho no elevador que eu via uma vez por dia. Agora eu precisava tirar ele da minha cabeça, mas era mais fácil falar do que fazer, ele tinha se tornado uma fixação proeminente em minha vida de fantasia e meu corpo não deixava esquecê-lo. Mesmo na minha atual situação de desespero eu não conseguia parar as minhas reações em sua presença, as mesmas reações que me fizeram entrar nesta bagunça em primeiro lugar. Pegando uma garrafa de água, me virei para sair da cozinha e dei uma parada brusca quando vi que ele estava parado na entrada. Ele se moveu em minha direção, eu dei um passo para trás e bati na bancada. “Eu, hum,” eu comecei a gaguejar, “Eu devo voltar ao meu assento...” Seus dedos brincavam com um botão em sua camisa. “Você poderia me ajudar com isso?” ele perguntou, mostrando sua camisa e ignorando minha declaração. “Parece que esta presa.” Eu dei um suspiro de incredulidade. Era sério? Suas palavras vieram como uma cantada ruim, quase absurda dada à situação, mas outra fala, que eu escutei mais cedo naquela tarde surgiu em minha cabeça. Tudo que eu quero. Eu bufei então agora eu estou vestindo ele também? Isso não era o que pensava que eu faria ao assinar aquele contrato, mas com um pequeno xingamento eu peguei o botão. Seus dedos encostaram-se nos meus, e eu tentei ignorar eles, junto com o aperto em minha barriga. Surpreendentemente, o botão estava realmente preso, mas levou apenas alguns segundos para desfazer. Eu soltei a sua camisa quando terminei, deixando o botão aberto, mas ele pegou minhas mãos antes que eu pudesse me afastar. “Você poderia checar os outros?” Eu olhei em seus olhos e depois rapidamente para baixo de novo. Isso é estúpido, eu pensei. Tentando sentir raiva enquanto minhas mãos eram colocadas de volta na camisa. Eu deveria ser uma advogada, alguém que ajuda os menos afortunados; não foi para isto que adquiri enormes empréstimos da faculdade, para ser uma gloriosa costureira... Jeremiah me encarava, eu tentei fortemente ignorar seu olhar – mais fácil falar do que fazer. Dando a ele um breve olhar que era quase um desafio da minha parte, eu comecei a desabotoar sua camisa. O material era fino mas forte, não era seda, mas algo tão caro e parecido quanto. Eu não consegui terminar o terceiro botão antes que minhas mãos começassem a tremer, não de medo, mas pela proximidade. Não demorou até eu perceber que ele não usava nada embaixo de sua camisa a não ser sua pele. Quanto mais botões eu abria, mais de seu tórax era revelado. Uma pele bronzeada contra sua camisa branca que se recusava a ficar fechada por si só. Ele deu um passo mais para perto, ameaçadoramente próximo de mim e todo o meu corpo começou a tremer. Ai meu Deus. Minha vida até aquele momento não envolveu muitos homens de fora da família e alguns amigos de estudo. Ensino médio, depois faculdade, tinha sido sempre sobre estudos, livros e estudos sempre me interessaram mais do que ter relacionamentos com o sexo oposto – mesmo se eles estivessem interessados. A vida depois que meus pais morreram tem sido uma confusão, não havia tempo pra fazer mais nada além de trabalhar em diversos empregos e me preocupar com meu futuro. Se houve alguém interessado eu não percebi. Mas definitivamente eu percebi o homem parado na minha frente agora. Lutando contra a enorme vontade de tocar sua pele suave embaixo dos meus dedos era uma batalha perdida. Ele deu um pequeno passo para o lado e eu inconscientemente me movi também, virando lentamente com ele, enquanto ele tirava a camisa e jogava em cima de uma cadeira do nosso lado. Sem fôlego, meus olhos percorriam seu corpo, com a camisa que antes cobria, em seguida a vibração em minha barriga ficou cheia de faíscas quando seus dedos deslizaram até meus braços. Eu nem percebi que estávamos nos movendo, tão presa que estava a sua proximidade e seu toque, até minhas costas baterem contra alguma coisa dura – uma parede. Minhas mãos se apertaram contra os firmes músculos de seu abdômen enquanto eu olhava para cima e o vi me olhando com uma intensidade que deixou meus joelhos fracos. Qualquer pensamento de resistência que eu pudesse ter enquanto ele pressionava seu corpo contra o meu, se foi. Ele baixou seu rosto e tomou meus lábios. O que começou suave, apenas um toque de nossos lábios se transformou rapidamente em algo muito mais apaixonado. Perdida contra seu ataque, eu gemi dentro de sua boca e passei minhas unhas em seu corpo tenso, respondendo ao seu beijo com um fogo que eu não sabia que tinha. Meu toque serviu apenas para inflamá-lo enquanto ele pressionava mais perto, sua língua saindo para brevemente lamber meu lábio e provocar minha boca aberta. Suas mãos largas exploravam meu corpo, se acomodando em minha cintura, com seus dedos se afundando em meus quadris e na minha bunda, me puxando para mais perto contra sua enorme figura. Minhas mãos foram para seu pescoço, se emaranhando em seu cabelo preto e grosso, tão desesperada por seu toque quanto ele parecia estar pelo meu. Uma perna estava firmemente presa entre minhas pernas, e eu ofegava enquanto partes do meu corpo que estavam sendo pressionadas, estavam inchadas e implorando por mais. As mãos que estavam agarrando meus quadris se apertaram e eu fui de repente levantada, pressionada contra a parede e suportada apenas por seu corpo e seu aperto. Minhas pernas
estavam enroladas ao redor de sua cintura enquanto seus lábios deixaram os meus, seus dentes passando pela pele suave da minha garganta e ele pressionou seus quadris contra mim. Um pequeno choro escapou da minha garganta, em seguida seus dentes morderam meu ombro através da minha blusa e ele mexeu seus quadris de novo. Minhas mãos se atrapalharam em busca de seu rosto, trazendo ele de volta. Eu o beijei de novo, fazendo pequenos gemidos dentro de sua boca enquanto ele continuava a se esfregar contra mim. Minha saia estava quase levantada em minha cintura e seus dedos rastejaram até o alto de minhas pernas, pressionando contra a fina barreira de minha calcinha, em direção ao meu núcleo dolorido. Eu gemi, mordendo seus lábios e levantando meus quadris em direção a sua mão, desesperada por mais. “Talvez você possa ajudar com os botões da minha calça, também?” As palavras baixas me deram um momento para processar, e eu consegui sair da névoa de luxúria. Eu parei o beijo, percebendo que eu quase permiti que acontecesse – de novo – e olhei em seus olhos. O calor e a necessidade em seus olhos ainda fez meu interior derreter, mas quando eu sai meio enfraquecida de seus ombros, ele se afastou, me largando gentilmente no chão. Minha saia estava bagunçada em meus quadris, muito para o meu desgosto e eu apressei em arrumá-la enquanto me afastava para longe de seu alcance. “Você deve descansar, é um longo voo até Paris.” Eu olhei para ele. Ele estava parado lá parecendo bem o suficiente para comer, tão confortável nu como se ele estivesse em um de seus ternos caros. Por que eu estou fugindo dele novamente? Princípios. Morais. Ah sim. Droga! Dando a ele um aceno idiota, eu forcei-me a virar e voltar ao meu assento. Pegando um travesseiro, eu sentei em minha poltrona e reclinei. Eu não pensei que seria capaz de dormir, mas consegui finalmente dormir um sono agitado enquanto o sol passou pelo horizonte, o brilho laranja se extinguindo pela terra.