Parte 1 – Curtindo a Fossa - Narrado por Fernando
A bebida é uma péssima conselheira realmente. Minha dor de cotovelos me levou a ela e eu bebi muito, bebi tanto que fiquei totalmente vulnerável. Sempre me considerei um cara forte, destemido e ousado, mas eu tinha minha Kryptonita e ela era a paixão avassaladora que eu sentia por Cristiano.
Não aguentei vê-lo com outro homem e desandei a beber. Fiquei completamente bêbado e confuso, por isso, sem o consentimento do Jojô, fui levado para minha casa por Sabrina.
“Amor, eu preciso de um banho, não me deixa, eu te amo, voce sabe que eu não te traí”. Eu me referia à Sabrina como se ela fosse o Cris.
“Vem cá amor, senta aqui. Eu vou cuidar de você. Hoje voce não escapa de mim”. Ela me deitou na cama e tirou toda a minha roupa e sapatos.
“Mas você acredita em mim? Eu não te traí, eu juro”. Fala com uma voz bem embolada.
“Claro que eu acredito e não se preocupe, idiota nenhum vai me arrancar de você agora”.
“Eu te amo meu ninf.. ninfeto”.
“Não fala nada, deixa que eu faço tudo meu amor, eu sei que você continua sendo macho”.
Sabrina viu meu corpo nu e vibrou, mesmo bêbado e vulnerável eu mexia com ela, talvez até mais do que sóbrio, pois ali ela era a dona da situação. Ela foi me cheirando (cheirava a suor, perfume e bebida), beijando meu corpo e eu delirava “tava com tanta saudade amor, eu te amo”.
“Eu também te amo meu homem, eu sabía que você ainda era o meu Nando de sempre, meu macho”. Falou isso e foi explorando meu corpo e eu me excitava. Ela passou a língua pelos meus mamilos e foi mordendo, lambendo, chupando. Desceu pela minha barriga, mordeu minhas coxas e abocanhou meu pau “saudade dessa boquinha amor, só ela me dar prazer”, me contorcia.
“E eu desse pauzão gostoso do meu marido. Hoje eu vou realizar teu sonho, você nunca mais vai escapar de mim”.
Meu pau ficou muito duro como rocha e pra cima. Sabrina ficou em cima de mim, meteu meu pau em sua buceta e começou a cavalgar, apoiando suas mãos em meus peitos. Ela cavalgava, apertava meus mamilos, beijava minha boca e rebolava com força.
“Cris, eu te amo, eu sou teu amor. Eu não te traí, acredita em mim”.
“Eu sei que você não me traiu, só me come, me come meu macho, hoje eu quero te dar prazer. Irei realizar teu sonho”.
Sabrina intensificou a cavalgada e começou a prender meu pau, beijando minha boca. Fui tendo uns espasmos e delirando “tá vindo amor, tá vindo, eu te amo, eu tô gozaando”.
“Goza Fernando, goza meu macho, eu também tô gozando”. Ela também sentiu prazer.
Sabrina se saiou e me saciou também. Eu gozei muito dentro dela e falei “eu te amo meu amor, nunca mais me deixa, eu sou todo teu”.
“Você vai ver que nós nunca mais iremos nos separar agora Fernando, você vai ser meu pra sempre. Agora dorme meu amor”.
Na verdade eu já estava dormindo. Era como se aquela transa fosse apenas um sonho. Um sonho em que Cristiano voltava pra mim e me dava prazer. O restante da noite Sabrina ficou do meu lado e eu apaguei literalmente, dormimos juntos.
Acordei por volta de meio dia, minha cabeça rodava e meus olhos estavam pesados. Era pura ressaca. Acho que a cachaça estava estragada. Quando eu me viro pro lado eu sinto alguém deitado em minha cama, coberto da cabeça aos pés. Meu coração se encheu de esperanças.
Pensava “Cris veio dormir comigo, eu não sei como, mas ele veio dormir comigo”, eu tirei as cobertas e tomei um susto, vi que era uma mulher. Era Sabrina.
“O que é isso? O que é que está acontecendo aqui? Como é que você veio parar aqui na minha cama Sabrina?”.
Ela se espreguiçou toda e falou toda sorridente “bom dia amor, tá melhor?”.
“Sabrina o que é que você está fazendo aqui na minha casa, na minha cama? Fala? Como é que você veio parar aqui?”.
Ela sentou-se, pegou minha mão, a beijou e falou “você não se lembra de nada? Nos encontramos na boate e você pediu pra eu vir com contigo. Você não estava bem amor”.
Coloquei as mãos na cabeça, tentando me lembrar e vinham somente flashes. Tudo o que eu lembrava era que ela tinha me encontrado no bar e ficamos conversando. Não lembrava do resto.
Vinham lembranças do Jonas, Mattos e Cristiano, mas nada era muito nítido. Até que falei
“Sabrina, eu agradeços por você ter me trazido aqui, mas o que aconteceu além disso?”.
“Nós só fizemos amor, só isso. Olha eu pude comprovar que você continua o mesmo macho de sempre. O mesmo garanhão por quem eu me apaixonei. Aliás, ontem você estava perfeito”.
“Que perfeito Sabrina? Eu estava era bêbado. E não lembro de ter transado contigo”.
“E isso aí?” falou apontando pro meu corpo com marcas de suas unhas e sinais de esperma em minha virilha. Mostrou também sua calcinha melada.
“Quer maior prova da nossa noite de amor? E olha, foi muito bom. Você continua o mesmo”.
“Meu Deus, como isso foi acontecer? Vai embora daqui Sabrina, me deixa em paz”.
“Nossa Fernando, até parece que eu sou uma vadia, uma cachorra sarnenta. Eu ainda sou tua mulher, não fizemos nada de errado, você quis e eu também”.
“Fizemos sim. Fizemos uma coisa que eu não queria. Não pense que por nós termos transado ontem que as coisas irão mudar. O divórcio vai continuar e eu não quero você perto de mim, quero distância de você, da sua família e dos Villaverdes”.
“Nossa, eu nunca esperei isso de você Fernando”.
“Vai embora. Eu não quero você aqui. Eu agradeço por ter me trazido, mas eu não quero que você fique”.
Ela foi vestindo sua roupa em silêncio, com uma frieza de espantar até um psicopata.
“Tchau meu querido. E não me agradeça por ter salvado sua vida ontem. Fiz isso por amor”.
“Antes de você sair eu quero te dizer uma coisa. Se eu descobrir que você tem alguma coisa com a minha separação com o Cristiano, vais se arrepender de ter nascido”.
“Eu nem conheço esse putinho. Não sei nada sobre vocês. Eu vou embora e se você quiser trepar de novo, pode me procurar, por que vale a pena, eu até pagaria por você, de tão gostoso que você é”.
“Você está avisada. Reze pra eu não descobrir nada, por que se eu descobrir, você está perdida”.
E ela foi embora. Senti nojo de mim mesmo, eu havia traído meus sentimentos e as evidências eram nítidas, sim eu tinha transado com ela. Não era por que eu estava magoado com Cristiano que eu iria trepar com quem aparecesse. Eu estava decido a mudar, aliás, já havia mudado”.
Eu passei parte do domingo como eu deveria mesmo, ou seja, sozinho. Tratei de ligar para o Jonas e acalmá-lo, pois tinha visto dezenas de ligações dele. A partir daquele momento era assim que eu queria ficar, sozinho, eu comigo mesmo, sem farras, sem sexo, sem família, sem paixão, e Cristiano, definitivamente estava fora da minha vida”.
Continua....
Parte 2 – De Volta ao Trabalho - Narrado por Jonas
Aquele sentimento de culpa por ter levado meu irmão para a cova da leoa fazia meu corpo tremer. Eu nem fui pra casa, fiquei com Cláudio o domingo todo, apenas liguei pra minha mãe, que me informou que meu pai estava retornando de viagem em dois dias e não deixou de me dar uns esporros, não estava nenhum pouco preocupado, eu já estava praticamente vivendo maritalmente com o Cláudio e isso me fazia feliz e percebia a felicidade dele.
Havia ligado para o Fernando umas 20 vezes e ele nada de me atender. Fiz nosso café e fiquei esperando Cláudio acordar. Eu realmente estava muito apreensivo, preocupado com meu amigo. Se ele tivesse saído com outro cara, ou com alguma outra mulher eu nem estaria tão grilado, mas aquela mulher sempre me deu calafrios, sempre a achei uma víbora.
“Cláudio, acorda amor, a gente precisa ir atrás do Fernando, eu estou super preocupado”.
Ele só respondeu “tá meu pequeno, eu vou levantar” e acabou virando pro outro lado. Eu tive uma ideia, fui ao congelador, peguei um cubo de gelo e fiquei passando em suas costas, no início ele não sentiu nada, até que caiu da cama assustado.
“hahahahaha, acorda seu brutamonte, a gente precisa resgatar o Fernando”. Ele levantou sonolento e disse “você já ligou pra ele?”.
“Claro, umas 20 vezes e ele não responde. É sério amor, eu estou muito preocupado”.
“Claro minha vida, vamos lá, só irei tomar um banho rápido e um gole de café”.
Quando já estávamos quase saindo, Fernando me liga. Ufa que alívio, pedi mil desculpas por tê-lo deixado ir com aquela vaca (poxa, nem deveria xingar o animal, hahahahahah). Falamos por telefone, mas pra minha surpresa ele queria mesmo era falar com o Cláudio e os dois ficaram conversando enquanto eu preparava o almoço. Tinha a impressão que meu amor falava em código com o Nando. De qualquer maneira eu vi que ele estava bem.
Ele foi me abraçando por trás e esfregando o pau na minha bunda, claro que ele tinha que se abaixar um pouco, pois ele era uns 12 cm mais alto que eu, hahahahaha. Eu me virei e fui falando “então, o Nando está bem? O que aquela víbora fez com ele?”.
“Ei calma aí meu pequeno estressado, ela não tirou nenhum pedaço dele e ele ainda a mandou ir embora, portanto, relaxa que nosso amigo está bem”.
“Ufa, ainda bem, o Nando é dos meus, não deu mole pra vadia”.
Ele então falou “Agora que está tudo bem, que tal a gente relaxar um pouco antes do almoço?”.
Cláudio começou a passar a língua em minha orelha, fazendo um caminho de beijos até meu pescoço. Eu o puxei e passei a lamber seu bigode, sugando sua saliva. Ele começou me apertar e eu a me entregar. Já fui ficando todo molinho com sua pegada forte, eu adorava ser submisso e putinho pro meu homem, ah, ativo gostoso da porra.
Comecei a explorar seu corpo e a descer, dando mordidinhas de leve por cima da bermuda, acho que ele tinha sido escoteiro, pois a barraca vivia armada e eu adorava isso. Acariciei e beijei o enorme volume. Desci sua calça deixando-o só de cueca, cheguei o nariz no seu pacote, aspirando o cheiro delicioso do meu macho, dei mordidas por cima da cueca e metia na boca.
Ele virou a cabeça pra trás e suguei o volume sobre a cueca, num supetão eu tirei tudo e sua tora bateu em minha cara, nossa como eu adoro apanhar de pau na cara. Eu comecei a bater com tudo na cara, ele fez eu parar e num gesto brusco foi metendo com tudo em minha boca. Eu engasguei, mas depois me vinguei, chupei, mordi, lambi e ele se contorcia todo.
Eu me desvencilhei dele e corri. Ele veio atrás de mim e eu disse “você só vai me comer se você conseguir me pegar”. Ele corria pelo apartamento, eu pulava, me rebolava e Cláudio ficou possesso e gritou “vem cá Jonas, me dá logo esse cu, senão eu vou te estrupar” (era isso mesmo que eu queria).
Corri pro quarto e ele veio atrás. Quando chegou eu já estava de quatro, numa posição de cadelinha no cio. Ele aproveitou e lambeu meu cu, apontou o pau e meteu. Eu senti a pressão, mas já tinha aprendido a ser o putinho do meu macho e em vez de reclamar eu fiz foi rebolar e muito.
Ele metia forte e gemia “que cuzinho apertado meu pequeno, meu putinho, minha putinha”.
Eu comecei a fazer charme “aiiiiiiiiiii, tá doendo, você tá me arrombando meu macho”.
Ele me dava muitas palmadas e puxava meu cabelo “Ai meu pequeno, que cú gostoso da porra, toma pica, eu sei que tu gostas. Você é meu Jonas, você é meu putinho, minha putinha, você gosta do meu de pau né?”.
Eu comecei a rebolar e a pedir “mete gostoso, fode gostoso, mete fundo.... Ai caralho, tá me arrombando, me arregaça meu macho”.
Ele me pegou pelos cabelos e começou a intensificar a metida, até que foi ficando mole e tremeu todo num gozo alucinante.
Eu não havia gozado, ele então fez o que não tinha feito ainda. Virou-me de frente, meteu meu pau na boca e começou a sugar com força. Não sou bem dotado, na verdade tenho um dote médio e bom, ele conseguia meter tudo na boca e esmigalhava meu pau. Eu fui me contorcendo e gozei muito, ele tomou meu leite, revirou os olhos e engoliu tudo, lambendo também os lábios.
E passamos o domingo juntinho, sem sair de casa. Convidamos Fernando pra ficar com a gente, até nos convidamos para ir até ele, mas ele disse que queria curtir sua fossa sozinho, prometeu que não faria nenhuma besteira e que se precisasse ligava. Resolvemos não ficar insistindo.
Na segunda não fomos à academia e cedo eu fui para o trabalho. Eu já estava muito tenso pelo que tinha acontecido entre Cláudio e Brunno, me sentia até culpado, sendo o pivô de tudo.
Fui pra nossa sala de trabalho e Brunno chegou cedo também. Ele estava totalmente diferente, calado, frio, sem esboçar nenhuma reação. Me deu um monte de trabalho pra fazer e exigiu pressa. Eu tentei puxar assunto, mas ele foi categórico e disse que ali só falaríamos sobre trabalho, o que eu agradeci muito.
Quando já ia sair o boy me entregou duas passagens de Manaus para o Rio de Janeiro, com dias e horas iguais, os passageiros eram eu e Brunno. Eu fui logo perguntar e dizer que eu não iria.
“O que significa essas passagens Brunno? Eu não posso me ausentar de Manaus nesse momento”.
“Você pode e vai comigo. Iremos para um congresso internacional sobre rádio e televisão no Rio de Janeiro. Voce como meu assessor sênior vai comigo. É daqui a uma semana, prepare-se, nesse folder tem todas as informações necessárias, agora e pode ir”.
Fiquei passado com aquela ordem. Pensei comigo mesmo: o que eu devo fazer?
Continua...
Parte 3 – O Amigo Apaixonado - Narrada por Marcos
Meu Universo É Você (Roupa Nova)
Mais que a luz das estrelas!
Ah! Ah!...
Eu queria ser mais que um amigo
Mas por que não me entende?
Quando fica deprimido
Choro com você...
E me conta suas aventuras
Os seus casos antigos
Eu fico calado
Finjo que não ligo
Pra não te perder...
Se me olhar no rosto
Vai ver
As tristes marcas
No sorriso...
Baby!
Mais que a luz das estrelas
Ah! Meu universo é você
Baby!
Ah! Se eu puder ter a chance
Ah! Eu juro todo o seu amor
Merecer!...
Tenho medo que talvez descubra
E simplesmente me corte
Ou quem sabe a sorte um sonho
Traz você pra mim...
Eu sei tudo sobre seu passado
E dos passos errados
Um amor maior
É o meu presente
Futuro é com você
Se me olhar no olhos
Vai ver
Falar é pouco
Pra quem quer mais...
Baby!
Mais que a luz das estrelas
Ah! Meu universo é você
Baby!
Ah! Se eu puder ter a chance
Ah! Eu juro todo o seu amor
Merecer!...
http://letras.mus.br/roupa-nova/63866/
Meu nome é Marcos Tupinambá, sou formado em Administração Exterior, tenho 28 anos, 1,80, 75 kl, moreno claro, cabelos pretos e lisos, dizem que sou bonito, mas sinceramente não me acho. Minha história começou quando eu conheci um cara chamado Fernando, na faculdade ele era muito assediado e simplesmente o cara mais presença de todo o recinto.
Ele não era o tipo muito popular, mas era muiiiiiiito pegador e vivia às voltas com mais dois caras, Glauber e Thiago. Sempre fui gay, mas morria de medo que me descobrissem, pois meu pai me mataria se soubesse que eu sentia atração por homem.
Não teve outro jeito, eu me aproximei de Fernando. Eu, um gay apaixonado por um hétero pegador, eu sabia que estava lascado, mas eu não parava de pensar nele. Comecei a paquerar as gatas na tentativa de chegar junto do Fernando. Um gay apaixonado sabe como agir e fazia tudo o que estava a meu alcance pra agradá-lo, que as poucos foi se rendendo a nossa amizade. Lembro-me que fazíamos muita farra e naquele mesmo ano nos formamos. Fernando abriu sua empresa de construção civil e foi expandindo os negócios.
Confesso que bati muita punheta pensando no meu amigo, mas cadê coragem pra chegar junto? Às vezes íamos aos balneários e quando o via de sunga, não consegui evitar ficar de pau duro, então eu ia ao banheiro e batia uma pra ele, que nem em sonho desconfiava de minha secreta paixão.
Três anos depois minha irmã Sabrina voltou dos Estados Unidos pra continuar seu curso de Direito. Eu apresentei o Fernando pra minha família e devo dizer que foi inevitável a atração entre Fernando e minha irmã. Os olhos de meu pai brilharam, pois Fernando era um jovem empresário em franco desenvolvimento e toda a família viu em nele a solução para o caos financeiro que estávamos vivendo. Sim, nós os tupinambás, tínhamos nome, pose, mas estávamos completamente falidos.
Devo dizer que em uns dois anos de namoro veio o noivado e logo após, o casamento. Nesse interim eu e Fernando saíamos muito e comíamos muitas mulheres, eu nem sempre fazia isso, mas sabia fingir muito bem. Minha irmã levou muito chifre. Ele era muito pegador e as mulheres adoravam dar pra ele, hahahahaha. Eu confesso que queria era estar no lugar delas, mas ele só me via como amigo e nem desconfiava de mim.
Eu não aguentei ficar para o casamento. Inventei uma viagem à Europa pra não ter que presenciar algo que partiria meu coração, não só pela minha paixão secreta, mas por eu saber que aquilo era um tremendo golpe do baú, embora sempre achei que minha irmã gostasse realmente do Fernando, mas ela era muito influenciada por meus pais, que queriam mesmo era a grana do meu amigo.
Depois de muitos meses eu resolvi voltar ao Brasil. Minha surpresa foi tremenda. Descobri que Nando tinha se separado de minha irmã e que gostava de homem também, me arrependi amargamente de não ter me declarado pro amor da minha vida.
Se ele tivesse me notado eu o faria o homem mais feliz do mundo. Eu, num rompante de coragem fui ao trabalho dele e me declarei. Consegui até roubar um beijo dele (que foi o melhor da minha vida) e ele se mostrou amigo e compreensível. Mas deixou claro que estava apaixonado e só tinha olhos para Cristiano. Senti muita inveja desse cara, mas meu amor era tão grande que eu queria mesmo era que Fernando fosse feliz.
Num dia de domingo, em que eu cheguei em casa de manhã, dormi e só acordei por volta de 14 horas. Quando ouço uma conversa bastante estranha de meus pais com Sabrina
“Minha filha parabéns, quem puxou aos seus não degenera. Você deu um golpe de mestre” dizia meu pai.
“Agora veja se não faz nenhuma besteira. Você sabe que precisamos desse casamento pra reconquistar nossos bens, se você tivesse dado ao Fernando o que ele queria, nós não estávamos nessa pindaíba”. Dizia minha mãe.
“Mãe, pai, relaxem. Está tudo certo. Foi um tiro certeiro, agora é só esperar. Claro que eu contei com a ajuda do putinho, que foi tão idiota que ficou se agarrando com outro na frente do Fernando, ele desabou e o idiota do Jonhy dessa vez fez algo certo e ligou pra mim, eu esperta fui logo pra onde eles estavam. Eu nunca vi o Nando tão vulnerável, bem feito, quem mandou confiar num putinho e me trocar por ele”.
“Isso merece um brinde, mas só temos água na geladeira”. Minha mãe foi buscar e eles brindaram na maior cara de pau. Eu não aguentei, apareci na hora e disparei “o que é que vocês estão planejando contra o Fernando, seu bando de abutres?”.
Meu pai foi logo me xingando “pronto, chegou o idiota estraga prazer. Não temos culpa se você é um imbecil. Se fosse esperto já teria se aproveitado da amizade que tens com o Fernando e ajudado a gente”.
“Leandro, não fala assim do nosso filho. É ele que está colocando comida na mesa, se não fosse por ele já teríamos passado fome”.
“Que nada Marieta, ele não faz mais do que a obrigação dele, esse aí sempre foi um idiota mesmo e você sabe do que ele gosta”.
“Chega! Eu não aguento mais vocês. Eu vou contar tudo pro Fernando. Eu nem sei o que vocês estão tramando, mas eu vou alertá-lo”.
Num impulso de coragem fiz minhas malas e saí de casa. Minha mãe tentou me segurar. Sabrina era totalmente indiferente (ela não precisava de mim, tinha a mesada dela). Pensei muito pra onde ir e resolvi procurar o próprio Fernando.
Quando cheguei a seu apartamento de mala e cuia ele ficou espantado, percebi que estava abatido, mas ele maravilhoso como sempre me recebeu de braços abertos, desabafou e contou tudo o que estava acontecendo com ele.
Contei pra ele tudo e achei que ficaria possesso, mas ele me surpreendeu “relaxa Marcos, tua família não tem como fazer nada contra mim e sim, você pode ficar aqui em casa até quando você quiser ou até arrumar um lugar pra você ir. Acho que você já deveria ter feito isso há mais tempo”.
“Poxa Fernando, você não sabe como és especial. Teu ex não sabe o que está perdendo”.
É amigo, mas eu vou logo te avisando, eu não serei uma companhia muito agradável, meu humor está péssimo ultimamente”.
“Relaxa, eu vou saber compreender. Nando e você não vai fazer nada pra provar tua inocência?”
“Não Marcos, eu não quero mais mexer com essa história. Se o Cristiano acha que eu ficarei atrás dele está muito enganado. Ele já tem um conceito formado sobre mim e eu agora estou pouco me lixando sobre isso. Minha história com ele acabou”.
Ficamos juntos naquele domingo assistindo um filme. Fiquei no quarto de hóspede. Mesmo ficando com uma pontinha de esperança, eu jamais me aproveitaria da fragilidade de meu amigo e ainda mais, lembrei de que tinha ouvido uma conversa de Sabrina com alguém pelo celular, tive certeza que a separação de Fernando e Cristiano tinha passado pelas armadilhas de minha irmã.
Como Fernando estava irredutível eu resolvi procurar o Jonas no outro dia. Ele ouviu tudo e teve uma ideia. Fomos procurar Cristiano no hotel onde ele trabalhava. Ele ficou espantado com a nossa presença.
“Jonas? Aconteceu alguma coisa com o Fernando?”.
“Fora as merdas que você fez? Aconteceu sim, mas ele está bem. Esse aqui é o Marcos”.
“Eu sei quem é esse rapaz. Ele é o irmão da Sabrina e é apaixonado pelo Fernando”.
“Oi Cristiano! Será que eu posso falar com você? O que eu tenho a dizer é algo muito importante e do teu interesse”...
Continua...
Quero dar minhas boas vindas ao Phii!!! e mandar aquele abraço pro meu casal predileto Amigo Real (Marcos e Rafa).
Dedico a todos os meu leitores e amigos, especialmente aqueles que têm perseverado e interagido nessa reta final !!!
Agora as coisas irão ser desvendadas e muitas surpresas virão.
Boa semana a todos e todas meus lindos!!!!
