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– Sim, esta. - Respondi seco, sem emoção. E ele disse:
– Ah sim! Só toma cuidado ao ficar olhando demais para as pessoas e não prestar atenção onde pisa. Da próxima vez pode se machucar- o que?! Quem ele pensa que é?, Me virei e pude o observar melhor. Ele era uma pessoa normal, lindo por natureza e muito charmoso. Respondi:
– E quem disse que estava olhando pra você? – Menti – Estava olhando uma camisa que quero comprar naquela loja, não seja ridículo cara!
– Sei... Mas se estivesse não teria problema algum, achei você um gatinho. - Sim, ele estava me cantando.
Lembrei que meus pais me esperavam para almoçar e ja ia saindo, ele me segurou e disse:
- Tome o meu cartão, quem sabe, é, podemos nos ver novamente. - Peguei o cartão e coloquei no bolso.
- É, talvez, rs.
Ufa! Cheguei, porém atrasado. Com tudo aquilo acabei me perdendo. Aquele cara mexeu comigo. Não posso me apaixonar de novo, agora que me recuperei.
Dei uma desculpa qualquer a meus pais que nem ligaram, o assunto era a Claudia, ela não estava nada bem. Ela estava com uns problemas que eu não sabia ao certo... enfim, comemos, meus pais compraram coisas que faltavam no escritório e eu besteiras pra comer.
Cheguei em casa, senti falta da minha amiga de verdade, Claudia. Queria falar do gato que conheci mais cedo, porém não ia poder tão cedo. Coloquei a mão no bolso e senti o cartão, resolvi olhar. UAU, tenente Marinato, da aeronautica, gostoso daquele geito só podia ser. Pensei em ligar, mas tava cansado demais.
Acabei dormido que nem vi.
Acordei com minha mãe me chamando. Era mais ou menos umas 08:30 da manhã. Estranho, meu celular nem despertou. Ainda incomodado com a luz do dia ela disse:
- Filho, tenho que te dar uma noticia. - Não estava entendendo.
- O que? Que noticia? - Perguntei ansioso. Minha mãe com um rosto choroso me disse.
- A nossa Claudia partiu...
- Como assim? Partiu pra onde? Ela num tava no hospi... Nãaaão, não é possivel. Diz que é mentira mãe, a Claudia tava bem... - Me desesperei, não sabia o que dizer, eu amava ela!
- Filho ela tinha problemas no coração e teve duas paradas. Mas sobreviveu. Teve mais uma e não voltou.
Chorando muito, fui levantar pra abraçar meu pai que também estava. Foi quando desmaiei nos seus braços e não vi mais nada.
Acordei, estava num hospital, medicado. Não posso tomar grandes sustos, sou fraco e desmaio. É de família. Papai estava sentado e ao me ver acordar, sorriu e perguntou:
- Como esta meu príncipe?
- Pai, não gosto que me chamem assim! Estou bem. Quer dizer, não muito. Vou poder ir me despedir da Claudia? - Perguntei choroso.
Um doutor, novo e gato por sinal entou no quarto.
- ah, o belo adormecido acordou. Até que enfim, rs. Estou pensando em te dar alta. Mas você sabe que não pode sofrer fortes emoções. Então...
- Por favor, deixe me ve la pela ultima vez- Supliquei.
- Vou ver o que posso fazer.
- Ok, obrigado. - Disse ja sabendo a resposta, Não, claro.
Assim ele saiu e me veio a mente um sorriso, Marinato, ele não me é estranho... Voltei a real, minha amiga partiu. Dormi denovo, tava cansado de chorar.
Acordei com a conversa de meu pai e doutor Jordan, esse era seu nome. Ele permitiu que eu fosse ao enterro na manhã seguinte.
De manhã, já em casa me arrumando com a ajuda da minha mãe, ouvimos a campainha tocar, fui atender e dei de cara com ele...
Desculpem os erros galera, ainda estou pelo tablet, meu pc ta com problemas. Mas quando normalizar prometo aumentar. Abraços e comentem. Até