...
Entrando em seu quarto viu que Duda estava deitada numa cama, aparentemente confortável, com monitores cardíacos ao seu lado e que tinha um aparelho lhe fornecendo oxigênio para respirar melhor. Sasha aproximou-se da garota, pôs sua mão por debaixo da dela a qual ficou acariciando.
- Porquê isso aconteceu logo com nós duas. Era pra ter sido nosso dia especial, teria sido nossa primeira vez, a qual a gente tanto esperou pelo momento certo. Sussurrou, tristemente.
- Queria que você acordasse agora, e deixasse me ver em seu olhos. Eu amo você Maria Eduarda, amo você "Carinho". Sasha se levantou e ia saindo, sentindo um aperto no coração quando iria largando a mão de Duda sentiu um dos seus dedos ser apertado. A garota parou de andar, olhou para trás e sorriu.
- Eu sabia que você estava me ouvindo. Afirmou contente.
Sasha voltou ao seu quarto sem que ninguém percebesse ao menos que ela tivera saído de lá, podendo assim dormir mais aliviada.
Amanheceu rapidamente, sua enfermeira, Evangelina, perguntou como passou a noite, se tinha dormido bem.
- Eva dormi muto bem, graças a você. Piscou a menina em forma de agradecimento.
- Que bom! Fico feliz tê-la ajudado. Contestou a moça com um olhar singelo.
Interrompidas pelo médico que vinha dar alta à Sasha, pois os resultados de seus exames deram todos normais, os quais ela fez enquanto estava desmaiada.
Agradecida a todos, a garota com seus pais foram para casa, tranquilizados. Mas Sasha não conseguia se sentir totalmente em casa, mesmo porque, uma parte dela permanecia desacordada.
No dia seguinte a menina acordou cedo e foi visitar Duda. Conversava com ela mesmo sem ter uma resposta, escovava seus cabelos, trocavas suas roupas, passava uma toalha úmida para limpar seu corpo, era como cuidar de uma criança. E os dias foram se passando dessa forma.
Um desses dias, Sasha estava sozinha em casa pela manhã, tomando seu banho para ir ao hospital, quando o telefone toca e ela saí na ponta dos pés para atendê-lo.
-Oi, Bom dia. Quem fala é o Dr. Gonzalez, médico da Maria Eduarda, é da casa dos Rosenberger? Indagou o médico, com voz apática.
- Sim, aqui quem fala é a filha deles Sasha. Pois não Dr, o que foi?
- Ha sim...Sasha, seria possível você vim ao hospital daqui a pouco? Era para conversarmos. Explicou Gonzalez.
- Claro Dr, estava me arrumando para ir ai,ver a Duda. Ela acordou? Peguntou a menina com ar de esperança por um sim.
- Era sobre isso que eu queria falar com você. Quando chegar aqui dialogamos melhor, ok?
- Tudo bem, quinze minutos estou ai. Até Logo, tchau.
- Tchau. Disse o médico preocupado, desligando o telefone.
Exatos quinze minutos depois...
