Primeiramente gostaria de agradecer todos que acompanham "₣antasea".
Amo ler os comentários, e ver que estão a gostar de minha história/estória.
***************************
ßem Vindos à minha ₣antasea!
***************************
₣antasea
¢H¡₱S - Capítulo 8
***************************
Felicidade? Era isso que eu sentia? Paixão? Era isso que corria em minhas veias?
Não... Acho que não... É cedo demais...
- Está liberado do hospital Sr. Kevin Damaceno. - disse uma enfermeira que se encontrava na porta.
"Finalmente, obrigada Netuno."
- Vamos amor... - sussurrou André enquanto me ajudava a sair da cama.
- "Amor"? - questionei-o, surpreso.
André mostrou certa tristeza na face.
- Desculpa... - disse enquanto abaixava o rosto e guardava minhas roupas que minha mãe havia trazido.
- Que horas são!? - questionei com certo desespero.
- São 01h22min. - disse em tom baixo, sem olhar pra mim.
Logo percebi que André não estava sendo o "André" de antes.
- Por favor, não fica com raiva de mim... - disse enquanto ia em sua direção.
Então eu o abracei.
- Desculpa... - sussurrei enquanto o abraçava forte, como se ele fosse fugir.
Senti que algo pingou em minha cabeça. Levantei meu rosto...
- Tudo Bem... Você não fez nada de mais... Eu sei que é rápido demais... Eu que devo me desculpar... - disse enquanto algumas lágrimas rolavam silenciosamente dos seus olhos.
- Não chora André... - disse enquanto procurava por seu beijo.
Fui surpreendido por ele, que me carregou no colo e se deitou comigo na cama do quarto do hospital.
- Eu te amo... - sussurrou.
Não respondi, pois não sabia o que sentia. Apenas beijei-o.
- Vou cuidar de você... - disse enquanto beijava meu pescoço.
"Droga, estou me excitando!"
Ele para de me beijar meu pescoço, e arrisca tirar minha camisa.
- André, por favor, não posso... - disse, empurrando-o levemente.
Vi que ele apenas sorriu pra mim e disse:
- Tudo bem... Eu espero o tempo qu me for. - e gesticulou um coração com as mãos.
Sorri timidamente, e retribuí o gesto.
- Vamos? - questionou André, com uma das mãos estendidas pra mim.
- Sim! - respondi, pegando sua mão.
Saímos do quarto e fomos em direção à saída, quando de repente:
- Ainda bem que você não vai pra casa! Não quero filho veado!! - exclamou minha mãe.
"Agora é só o que me faltava."
- Também amo a senhora. - disse com certo sarcasmo.
- Cala a boca garoto, antes que você apanhe aqui mesmo! - ameaçando levantar a mão.
André fica na minha frente.
- Não "rela" a mão nele! - exclamou com certa raiva.
- Vai! Protege esse veadinho!! - disse minha mãe, rindo em seguida.
Percebo que a situação ficará feia se continuarmos aqui.
- Vamos André! - exclamei, puxando-o pela mão.
E saímos de perto de minha mãe, que gritou.
- Isso!! Leva teu macho pra te "comer"!! - gritou ela, rindo extremamente alto.
***************************
Nunca me imaginei com o André. Na verdade, nunca me imaginei com alguém como ele. Incrivelmente ele só me fez bem, me fazendo sentir algo diferente dentro de mim.
- André... - sussurrei.
Rapidamente ele olhou pra mim.
- Sim? - e sorriu.
Respirei fundo.
- Te amo. - disse, sentindo meu rosto queimar.
Foi difícil dizer, mas pus pra fora o que estava sentindo.
Sei que é rápido demais, mas, parecia que haviam implantados chips dos sentimentos em mim.
*
*
*
*
*
*
*
Como me saí neste capítulo? Espero que gostem.
Obrigado pela atenção.
(: