Mais uma chance de amar

Um conto erótico de Mad Maxxie
Categoria: Homossexual
Contém 817 palavras
Data: 22/04/2013 00:58:45
Assuntos: Homossexual, Gay

Sou Maximilian, mas todos me chamam o de Maxxie ou Max, tenho 19 anos, sou branquinho, 1,80 m de altura, cabelos pretos e lisos, e um corpo definido, além ser um pouco dotado (20 cm) hahahahaha.

Não tinha pouco tempo que eu tinha voltado do hospital, e o pessoal da minha família já me olhava com um olhar estranho. Eu sei que a minha decisão foi horrível, mas foi a única no momento a mais cabível. Eu cheguei e fui direto para meu quarto, não quis falar com ninguém. Automaticamente entrei no meu Facebook e vi várias mensagens de pessoas que me mandavam sorte na minha recuperação e tals. Eu até achei legal, mas tinha muitas que nem me conheciam e tinham escrito, já percebi que a escola inteira já sabia sobre o acontecimento.

- Max, vem comer!

Minha mãe me gritava do primeiro andar da casa, pedindo pra eu descer e jantar. Não estava muito com fome não, mas desci pra fazer um social com a família. Eu, sempre de cabeça baixa, só respondia entre sim e não para meus irmãos.

- Quer frango?

- Sim.

- Mais salada?

- Não.

Foi assim a noite toda, até eu voltar para meu quarto. Entrei no face novamente e fui conversar com minha melhor amiga, Joana. Ela foi a que mais me deu apoio em tudo que eu faço, e a única que sabe sobre a minha orientação sexual. A gente conversou um pouco sobre o começo das aulas depois das férias e fui tomar banho. A água batia sobre meu corpo e eu me lembrava de todo aquele sermão que minha mãe havia me dado naquele dia, mas no fundo ela tinha razão, eu não devia ter feito aquilo. Fui dormir.

O domingo passou super chato e eu não tinha nada a fazer, a não ser ficar vendo tv, coisa que é pior ainda.

A segunda chegou rápido e eu nem vi, só escutei o som do despertador do meu celular, que tocava Enya (cantora bem antiga, hahahaha). Levantei, tomei meu banho, escovei meu dentes e vesti minha roupa. Eu era o primeiro da minha casa a levantar, porque minha escola ficava um pouco longe da minha casa. Normalmente eu não tomo café da manhã, mas naquele dia me deu muita fome e tomei. Arrumei meu material e fui para o ponto de ônibus, o esperei e chegou meio atrasado. Pensei que ia chegar atrasado na escola, mas só teve um pouco de engarrafamento no centro. Como eu moro em BH, já é clássico de manhã ter engarrafamento.

Quando cheguei na escola, todos me olhavam estranhos. Joana chegou em mim e me deu um grande abraço. Minha mãe tinha dito que ela tinha ido no hospital me visitar e agradeci a ela.

- Minha mãe me contou que você foi me visitar no hospital?

- Fui sim, mas quando cheguei lá você tava dormindo. - Disse ela sentar no banco que tinha no jardim da escola.

- É que eu me exaltava algumas vezes e eles me davam alguns calmantes pra dormir.

- Ahhh, eu entendo como é.

Ficamos esperando o sinal tocar e entra pra escola. Entramos e fomos pra sala. O dia passou normal, a não ser as pessoas que me olhavam torto. Tocou o sinal do intervalo. Tinha uma lanchonete na escola que fazia os melhores salgados que comi, fomos eu e Jô descer para comer. Quando voltamos, estávamos subindo as escadas quando um rapaz do terceiro ano (eu cursava o segundo) chegou por trás de mim e me cutucou.

- Oi? Qual é o seu nome?

Gente, como uma pessoa chega assim do nada e te pergunta o nome?

Eu olhei para trás e vi a melhor visão de todas. O menino mais lindo do colégio estava me perguntando o meu nome? Eu estava tão nervoso que respondi muito rápido.

- Maxxie Foster!

- Ahhh sim. - Disse ele se afastando de mim.

(O meu nome é meio britânico assim mesmo, é que minha mãe é brasileira e meu pai da Inglaterra, aí quem me registrou foi meu pai, então ele colocou o meu nome e de todos meus irmãos britânicos.)

Jô ficou me olhando e eu fiquei paralisado.

- Não acredito que ele veio perguntar seu nome? - Disse ela pasma com a situação.

- Eu também não.

Como sou branco, deu para perceber o tanto de vergonha que eu estava sentindo, fiquei vermelho. Voltei para a sala, colocando em mente o que ele queria em saber o meu nome. Não tinha a mínima ideia. Depois da aula eu tinha curso de francês, por que inglês eu já sabia, meu pai me ensinou.

Quando cheguei em casa, troquei de roupa e fui para meu computador. Quando abri meu facebook, vi que o menino que tinha perguntado meu nome queria ser meu amigo. Claro que adicionei ele e vi que ele estava online. Esperei um pouco, quando:

Pedro César - Oi!!

Sim, ele tinha me chamado no chat para conversar.

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