18+ 8-Decisão.
Deixei o hospital, alguns dias depois, mais não podia me esforçar muito por causa do meu braço, disse para minha que podia trabalhar sossegada que eu me virava em casa. No cair da noite ela voltou para ver como eu estava, disse que estava bem que ela podia voltar ao hospital, mas fomos interrompidos pela campainha da porta. Ela desceu para atender e subiu com uma expressão diferente, - Olha disse ela, o menino que quase te matou esta ai na porta, oque digo a ele? –Que menino o Allan? Respondi eu num tom de surpresa, - Não o outro, disse ela. Meu Deus Rafael estava em casa, - Pode deixar entrar.
–Esta bem disse, ela mais qualquer coisa você grita. –Mãe para. Ouvi seus passos subindo a escadas e sabia que eram dele. Ele entrou no quarto, ficou parado na porta me olhando. –E ai como você esta? –Estou bem respondi, a proposito não ligue pra minha mãe. –Nada, ela só esta fazendo o papel dela. –Sinto muito, pelo que te fiz Lucas, pelo braço por tudo. –Tudo que aconteceu Rafael era inevitável, era assim que era para acontecer. Ele deu um sorriso sem graça e continuou. –Sabe ninguém deve ter te contado, mais quando olhei e vi você naquele chão, fui tomado por um desespero, eu que te peguei no colo e levei a enfermaria, não sabia oque fazer. –Rafael, e o Allan? –Lucas, acho que ele ficou em choque, não se mexia, só ficava parado, depois disso nunca mais o vi.
Não disse nada sobre a historia do bilhete, e nem devia. –Olha Lucas vejo que você esta bem, vou ir embora para você descansar. Ele ia saindo em direção à porta quando gritei. –Rafael, ele olhou para trás seus olhos reluzia a penumbra do anoitecer, seu cabelo vistoso o deixava mais bonito do que nunca, e seu olhar me deixava sem ar. –Fica, por favor. Ele me olhava de uma maneira, parecia que eu via seus olhos sorrir, - Você tem certeza Lucas? –Nunca tive tanta certeza na minha vida. Ele deixou o capacete ao lado da porta se aproximou da cama que eu estava sentado, e sentou ao meu lado. Deitei em seu colo, ele passava a mão sobre minha cabeça, como se eu fosse à única coisa que ele queria se importar naquele momento. –Sabe Rafael comecei a falar, como esse mundo da voltas, a dias atrás te odiava tanto que doía até meu peito, agora olha onde estou. Ele não dizia nada só ouvia. –Tenho que mudar minha vida, parar de ser um pobre coitado, deixar de ser ingênuo criar raízes, e quero fazer tudo isso a teu lado. Sua mão parou em minha cabeça, olhei para cima ele me olhava de um modo tão doce. –Lucas disse, ele, nunca imaginaria que um dia estaria aqui, que aconteceria tudo isso, mais pelo bem ou pelo mal, esta é um dos melhores dias da minha vida. Suas palavras ecoam em meu quarto, e seus lábios tocaram os meus.
Comecei a beija-lo e ele retribuía de uma maneira tão forte, essa era a diferença entre ele e o Allan, o toque o beijo, mesmo que os sentimentos sejam os mesmo cada um tinha um valor único, um jeito de amar. Suas mãos percorria meu corpo ate chegar a meu braço com a tala de bandagem, olhei para ele e disse, - Não tem problema. Ele voltou a me beijar me beijava tão forte, começou a passar a mão sobre meu corpo, chupava meu pescoço, eu gemia em seu ouvido, ele deitou sobre mim, minhas pernas o entrelaçavam, enquanto ele me fazia só dele. Alguém podem pensar que essa era uma atitude desesperado de esquecer o Allan, mais sabia oque estava fazendo, já tinha tomado minha decisão. Passei a mão sobre meu pescoço, e arranquei o pingente que eu havia colocado ao volta para casa e o joguei no chão, não queria saber mais do Allan, não mais. As mãos de Rafael passavam sobre mim, e começava a tirar minha camisa, enquanto começava beijar minha barriga, passava sobre meu pescoço e chegava a minha boca. Passava a mão sobre seu corpo, nossa era tão quente era meu. –Tem certeza sussurrou ele a meu ouvido. , - Sim respondi. Ele começou a tirar meu short, e passava a língua sobre mim, nossa ele começou a me chupar, nossa que sensação era aquela, ele voltou a boca ao meu corpo, comecei a desabotoar sua calça, e com um puxão ele a arrancou, subi em cima dele, já estávamos nus, já estávamos livres. Comecei a cavalgar sobre ele, em certos momentos a visão de Allan vinha em minha cabeça, mais era apagada pelo calor de Rafael. Ele segurava sobre minha cintura, e comandava meus movimentos, a momentos puxava meu cabelo e levava minha boca em direção à dele, ele me pôs deitado, e minhas pernas o e entrelaçaram, enquanto ele se movimentava cada vez mais rápido, os gemidos eram inevitáveis, ele segurou sobre a grade da cama, ate que seu gemido atravessou meus ouvidos, ele deitou sobre meu peito, estava ofegante, nos estavamos, eu passava a mão sobre sua cabeça, e ali mesmo ele adormeceu, me sentia seu dono.
No dia seguinte resolvi que iria a faculdade esperei no portão de casa até ver a moto azul, ele desceu e me beijou me entregou o capacete e seguimos em direção a faculdade. Fomos subindo as escadas passando pelos corredores amontoados de gente, e ele sempre ao meu lado, me vigiando, me guardando, me protegendo. Quando fomos entrar na sala de aula, aconteceu algo que sabia que não poderia evitar por muito tempo, Allan parou em minha frente, e me olhava com um olhar estranho, e Rafael ao meu lado, me puxou pelo braço, e passei sobre o Allan, esbarrei em seu ombro, ele não se mexeu, ele não disse nada, apenas ficou parado, imóvel.
[PESSOAL QUERO AGRADECER A TODOS OS LEITORES, E CONFESSAR QUE NÃO ESPERAVA NEM UM TERÇO DAS LEITURAS QUE ESTOU TENDO, ABRIGADO A TODOS. ASS: JR XXX]