Capítulo 2 - Paraíso.
- O..Ol...Olá - droga, não gagueja.
Certo, vamos repassar o que estava acontecendo: Eu estava de frente com um garoto que parecia ser o afilhado de dona Bertha. Ele tinha uma pele clara, cabelo cortado dos lados e em cima um topete bastante chamativo e charmoso. Ele era forte, isso com certeza eu percebi, pois ele estava com uma regata bem folgada o que possibilitou ver os seus braços largos em trabalho. Controlar a respiração foi uma tarefa beeem difícil, mas eu consegui.
- Oi? - ele estava me encarando.
- Ah sim, pode deixar as malas ali no canto. - falei da forma mais educada que eu pude.
- Então, sinta-se a vontade e qualquer coisa pode pedir sem vergonha, ta bom?
- Ta e obrigado - disse estendendo a minha mão, no que ele apertou e eu pude sentir a firmeza de seu toque.
Depois disso, ele saiu e desceu as escadas cor de vinho e desapareceu após alguns 3 ou 4 degraus. Suspirei encostado na porta e repassei mil vezes a imagem do seu belo rosto no meu pensamento. Entrei no quarto e fui tomar um banho extremamente relaxante, o que me possibilitou pensar no que eu iria fazer no próximo dia. Depois de mais ou menos, meia hora (sdds água do mundo) eu sai daquele maravilhoso banho e deitei na cama, com meu velho e surrado pijama. Acabei apagando, olhando o teto maciço.
No outro dia, eu acordei com alguns passarinhos na minha janela. Por está escuro, eu não tinha percebido que tinha um pequeno canteiro de flores encostado ali. Tinha rosas e tulipas, as minhas preferidas, pensei comigo mesmo. Olhei em volta e a rua estava pouco movimentada, ainda deveria ser cedo. Fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal, escolhi uma combinação de roupas apropriadas e sai rumo ao meu café da manhã. Dona Bertha, já estava fazendo o café da manhã, que cheirava a cookies, leite, manteiga e pão. A mesa estava realmente linda, mas eu comi pouco, até mesmo por educação. Estranhei não ver o afilhado dela na mesa, onde será que ele estava? Não dei muito ouvidos a essa pergunta e segui rumo a conhecer essa cidade linda. Parei do lado de fora da casa, quando eu percebi que eu não sabia nem por onde começar. Claro, eu tinha planejado tudo nos mínimos detalhes ontem no banho, mas eu sinceramente, não tinha ideia por onde começar. Olhei para o céu nublado e fiquei um pouco desanimado... Queria ter um dia lindo de sol.
- BOM DIA!
Tomei um susto daqueles. Olhei para trás e vi um dos sorrisos mais lindos do mundo. Impressão minha ou estou ficando meloso de mais quando eu falo dele? Enfim, lá estava ele, o afilhado de dona Bertha. Acho que já estava na hora de saber o nome dele, certo? Mas calma... Tudo ao seu tempo.
- Olá, bom dia. - disse sorridente.
- Então, vai conhecer a cidade hoje?
- Ah sim, é a minha intenção, mas eu não sei por onde começar.
- HMMMM... Então quer dizer que eu sou ser o guia turístico de alguém hoje?
- AH, não, não precisa se preocupar. Eu me acho por aqui...
- Nada disso! Deixa eu ir ali dentro deixar essas compras a minha madrinha e eu te levo para conhecer a cidade.
- Eu tenho alguma escolha? - me rendi aos seus encantos, DROGA!
- Acho que não. hahaha
Fiquei-o esperando por um momento, enquanto ele ia na sua madrinha. Quando ele voltou, estava com um gorro, um casaco muito bonito e calça jeans skinning. Eu diria que ele estava do jeito que eu gosto. Caminhamos até sair da rua daquela pequena vila e seguimos caminhado por uma pequena passagem de pedras com musgos. Era muito bonito e romântica para um casal apaixonado, não para eu! Bem, voltando... Lá estava eu, andando calado com aquele garoto que eu não sabia o nome ou, espera, eu não sabia nada dele. Acho que já estava na hora de saber algo...
- É... Então, qual o seu nome? - falei olhando para uma bela flor ali perto.
- Jimmy. Acho que eu não disse antes né? Me desculpa.
- Ah não precisa se desculpar. - acho que eu fiquei vermelho nessa hora. Que besteira. ¬¬
O silêncio reinou mais uma vez. Andamos mais um pouco e saímos em uma rua bastante movimentada. Presumi que fosse perto do centro de Londres. Era tudo muito bonito e do jeito que eu imaginava. Enquanto caminhávamos, eu pude ver vários artistas de rua muito talentosos, pessoas andando/correndo para todos os lados, arquiteturas belíssimas e tudo mais. Me corrijo agora: ERA TUDO MUITO MARAVILHOSO! Fiquei maravilhado com tudo aquilo. Jimmy percebendo isso, sorriu para eu, o que eu não pude deixar de retribuir, só que mais tímido.
-
Jimmy com certeza era um amor de pessoa. Estávamos sentados agora em uma mesa de um café bem fofo. Eu tinha me apaixonado por aquele lugar. Enquanto estávamos ali sentados, pude conhecer um pouco mais sobre ele (FINALMENTE!!1!11). Ele tinha 22 anos, morava com a madrinha desde os seus 14 anos depois que perdeu seus pais em um trágico acidente, gostava de desenhar e pretendia fazer faculdade logo logo. O papo com ele fluía normalmente, o que era bom. Eu admiro pessoas que desenrolam uma conversa sem forçar. Enfim, ele era tão... Lindo? Ah, eu não sei. Digo, lindo não por beleza (era óbvio que ele era lindo fisicamente), digo, por dentro, sabe? Ele até agora se mostrou uma pessoa extremamente educada, simpática e culta, o que esta favorecendo o meu encanto por ele. Mas ainda tinha um pouco mais a descobrir sobre ele, então, ai que eu vou poder afirmar que ele é LINDO (de todas as formas).
Nem percebi quando uma garota, muito bonita por sinal, se aproximou da nossa mesa. Julguei ser uma amiga dele, o que não foi confirmado depois que ele levantou e deu um beijo nela.
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Olá de novo. Mais uma parte do conto e espero que estejam gostando! Mais uma vez, desculpe-me qualquer erro ortográfico e se o conto ficou curto de mais. Prometo melhorar ao longo do série. Enfim, beijos e até mais!