Aqui estou eu novamente, para o pesadelo de muitos, rs.
Não vou enrolar muito, pois quero postar vários capítulos hoje.
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ßem Vindos à minha ₣antasea!
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₣antasea
M€MøR¡€S [Parte †] - Capítulo 11
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Memórias infelizmente fazem parte da vida de todos. Não sei realmente a função das memórias, mas, no meu caso, elas só servem para me foder (literalmente).
Enquanto me sentava na cadeira para almoçar com André, não deixei de notar o qual bonita e organizada ela é.
- Casa bonita... - disse enquanto via André servir o almoço em um prato.
Rapidamente ele se virou, e veio em minha direção.
- Aqui pra "nós almoçar". - disse enquanto sentava-se ao meu lado, pondo comida na colher e direcionando-a para minha boca.
Comida deliciosa.
- Quem preparou? - questionei enquanto via André encher mais uma colherada, fazendo "aviãozinho" para mim.
- A empregada. Ela só vem pra limpar a casa e fazer o "rango". - disse enquanto colocava comida na minha boca.
Posso dizer que esse momento foi fofo? Lembro-me das expressões que ele fazia enquanto me alimentava...
- Meu pequeno tá gostando do "rango"? - perguntou enquanto preparava mais um "aviãozinho".
- Sim! - disse enquanto assentia positivamente.
Mais um "aviãozinho". Droga, vou ficar mal acostumado.
- Ai André, já sou grandinho, posso me alimentar sozinho! - exclamei enquanto cruzava os braços.
Ele apenas olhou pra mim, sorriu, e disse:
- Tu é meu pequeno! Olha o meu tamanho pro teu, haha. - disse enquanto ria.
"Eu pequeno? Tá bom, haha."
- Mas eu sei me alimentar. - disse fazendo "bico".
André me olhou.
- Eu faço questão de dar "rango" na tua boca, e "cabô" o assunto. - disse enquanto arriscava outro "aviãozinho".
Fiquei de boca fechada.
- Pô, vai recusar o "avião" que teu namorado tá fazendo? - questionou enquanto se aproximava de mim, indo em direção à meu pescoço.
"Maldito, vai me deixar "amolecido"!! Netuno, me salva!!"
E começou a beijar meu pescoço.
- Ai amor... - puts, deixei escapar.
Incrivelmente, não sei se notaram, nunca havia chamado o André de "amor".
- O quê?? - disse ele, surpreso.
- Na-nada... - gaguejei.
Droga, quando eu gaguejo, é porque o nervosismo está atacando.
- Pô, diz "aê"... Tu num sabe a felicidade que eu senti quando tu me chamou de amor... - disse, abaixando a cabeça.
Ah não, ele vai ficar triste, viram como eu só faço "cocô" com as pessoas que eu amo?
- A-amor... - sussurrei, tocando seu rosto.
Rapidamente ele levanta o rosto, sorrindo.
- Te amo meu pequeno, haha. - disse enquanto sorria, e se levantava.
- A-amor, não quero comer mais... - disse enquanto observava-o lavando as mãos.
André então se virou pra mim.
- Tem que comer pô, num quero tu "seco" não. - disse enquanto caminhava até mim.
E me beijou...
Já disse que seu beijo é uma droga?? Ou seja, vicia facilmente. E eu não queria largar nunca aquela droga.
"Droga, o colégio!"
Parei de beijá-lo.
- A gente tem aula! - exclamei, enquanto o via desesperado, procurando as chaves pra trancar a casa.
- Vamos amor! - exclamou enquanto me puxava pela mão.
E saímos de dentro da casa.
- Que horas são agora? - perguntei.
André então tira um Iphone™ do bolso.
- Não humilha... - disse enquanto observava-o com o smartphone na mão.
- Pô, perdão meu anjo. Vô comprar um pra tu. Ah, são 12h49min. - disse.
- Não precisa se preocupar... Puts, se a gente não correr, chegamos atrasados! - exclamei, puxando-o pela mão.
E saímos correndo, igual dois loucos... Dois loucos apaixonados...
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13h12min
Chegamos extremamente cansados no colégio. Imagina você correr quase quarenta minutos, no sol quente. Sim, um calor infernal.
- "Bora" pra sala amor. - disse enquanto me puxava pela mão.
E fomos para a sala.
- Com licença professora... - disse enquanto abria a porta.
A professora me olhou, desconfiada.
- Entra. - disse enquanto mexia em algo na bolsa.
André então entrou logo em seguida.
Todos os olhares estavam direcionados para nós. Será que perceberam??
- Ei, psiu... - sussurrou Letícia.
- Oi? - questionei em sussurro.
- Como foi a noite com ele? - questionou, soltando um pequeno riso.
Nessa hora eu corei. Tapei meu rosto com as mãos, acanhado.
- Ah... Não aconteceu nada... - sussurrei.
- Aconteceu sim, seu bonitinho. Ele não para de te olhar. - sussurrou, rindo em seguida.
Olhei em direção a André, que havia sentado meio distante de mim, pois na cadeira da frente estava uma garota que desconhecia.
BINGO!
Letícia estava certa, ele ficava me olhando e gesticulando.
- Hahahaha!! - ri alto demais.
- O que tá acontecendo? - questionou a professora, encarando-me com um olhar "matador".
"Vamos Netuno, explode essa velha!!"
- Ah... É que... Lembrei de... Ah, uma piada! - exclamei.
Vejo seus olhos virarem.
- Quer compartilhar com o restante da turma? - questionou, enquanto vinha em minha direção.
- Não não professora, desculpe. - disse.
- Tudo bem, da próxima vai pra fora da sala. - disse enquanto pegava uma apostila.
Física. Estou totalmente fodido. Odeio Física.
- Bom, já que o engraçadinho ali atrás estava rindo, diga-me o que estudou ano passado. - disse enquanto erguia uma das sobrancelhas.
- Estudei cinemática, movimento retílineo e uniforme ou MRU, movimento retílineo uniformente acelerado ou MRUV e movimento circular uniforme ou MCU, entre outros conteúdos. - falei.
Vi seus olhos arregalarem.
- Hum, estudou bastante coisa. Estou impressionada. - falou, enquanto deixava a apostila sobre a mesa.
Sinto um papel cair no meu colo. Decido então abrí-lo.
"Tô doido pra te beijar, te amar. Doido pela tua boca, meu pequeno. Te amo."
Claro que ele não escreveu tão corretamente, haha. Eu que deixei o "filme" dele limpo.
Olhei em sua direção, e falei "eu te amo", sem som. Apenas movi a boca.
- Com licença... - disse um garoto batendo na porta, e entrando na sala.
- Ah, temos um novo aluno! Deem as boas vindas ao Nathanael! - exclamou a professora.
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Sei o quão confuso está, mas, eu tenho uma ótima notícia (ao menos pra quem gosta de ₣antasea):
Farei capítulos extras (além dos 19), pois vi o quão necessário é preciso esclarecer algumas coisas.
Bom, espero ter escrito um capítulo interessante.
Beijos :*