"assim como nem todas as trevas corrompem, nem toda luz traz a paz."
quero agradecer ao dede88 que ja acompanhava meus outros contos antes da grande confusao que aconteceu em minha conta. Estou de volta amigo e obrigado por voltar a ler tambem.
boa leitura galera ;
"Preciso falar com vc me encontra n
pracinha. ass: Ka.du"
Isso me assustou mas.. eu fiquei curioso e fui. Chegando la tinha um cara de moto com um sobretudo preto e um celo preto liso na altura dos ombros. ele olhou pra mim e eu travei.
Ele: Ola. Foi dificil t achar.
Eu: vc ... nao pode ser- meu coracao
acelerou e eu vi o passado em minha mente.
O PASSADO
Eu simplesmente odiava aquela escola e tudo nela. Odiava os alunos odiava os professores odiava o horario odiava as materias. enfim, odiava tudo.
Eu tinha apenas 8anos de idade e estava na segunda serie ja revoltado daquele modo. Mas o meu odio maior se devia a apenas uma pessoa: Renato.
Toda turma tem pessoas que se destacam: mauricinhos, Paty's, nerds, brigoes , zuados e os Nao definidos.
bom, Renato era o brigao da minha turma e eu.. bom eu era o zuado. Eh claro que no meu caso a culpa era minha. Eu nao gostava de ninguem e ninguem gostava de mim. ponto.
Renato era um pouco mais alto que eu e um pouco mais fortinho ja que eu era magrelo. Ele sempre inventava uma forma de me tirar do serio. S E M P R E. E era incrivel como todo mundo sempre ficava do lado dele.
Mas pra frente descobri que ele morava proximo a minha casa e fazia kumon na mesma unidade e horario que eu. Ou seja, era tormento 24 horas. O destino tem senso de humor acreditem vcs ou nao, crescemos juntos nesse "amor todo" ateh a sexta serie quando os pais dele decidiram se mudar pra SC.
Eu fiquei super feliz em saber disso mas.. algo dentro de mim me fazia pensar direito e eu ficava triste. Foi nessa epoca que eu descobri que eu amava as pessoas independente do que elas fizessem pra mim, independente do quao ruim a pessoa era. Eu sempre via e acreditava no lado bom das pessoas.
Uma semana antes do Renato ir embora, estava tendo reuniao de pais no colegio e eu esperava minha mae sentado na escada do patio que por sinal era enorme. De repente alguem tocou em meu ombro e quando vi quem era quase sai correndo.
Renato olhava fixamente nos meus olhos. Os olhos dele eram verdes-safira e por alguma razao eu nao conseguia desviar do olhar. Na verdade eu nao queria..
Renato: estou indo embora hj a tarde. Mas antes queria te entregar isso. - ele segurava uma folha de sulfite dobrada na mao. Ela tinha ateh um laço.
Eu: isso é alguma piada? - ja cai em tantas brincadeiras sem graca dele que nn podia mais confiar.
Renato: bom, sei que eh estranho vindo se mim. Mas fiz de coraçao. - ele vendo que eu nao pegaria a suposta carta, a deixou proxima de mom no chao. Depois se virou e saiu andando sem olhar pra tras. - sentirei sua falta, magrelo.
Ele se foi. depois de algum tempo eu peguei a carta a abri e nao tinha muita coisa escrita.
" hei magrelo,
na verdade nao sei bem o que escrever mas, essa viajem me pegou de surpresa sabe. nao queria me mudar. gosto muito de tudo aqui, mas foi uma decisao do meu pai. nao sei se volto algum dia. Sentirei sua falta apesar de tudo. Minha mae disse que quando a gente odeia muito alguem, eh porque a gente admira a pessoa. entao eh isso que sinto por vc .fica bem ateh eu voltar. Alguem cuidara de vc por mim.
fica bem saci.
Renato."
Nao sei descrever como me senti naquela hoea mas sei que aquilo tocou fundo no meu coracao. Era quase como se eu pudesse sentir muito mais do que havia naquelas palavras. Depois disso nunca o esqueci.
Ter as aulas s xingamentos, ofensas, surras tinha la suas vantagens mas literalmente o Renato fazia falta.
Ateh que no meio daquele mesmo ano, um aluno novo vindo de Crisciuma entrou pra nossa turma. seu nome: Ricardo, um pouco mais vaixo que a media de sua idade, olhos azul-prateados, bochechas com covinhas e os cabelos pretos e lisos como carvao.
Ele rapidamente se enturmou. era muito risonho e animado todos gostavam dele.
Fizemos amizade um com o outro durante um jofo de volei que eu estava com dor de cabeca e ele com o joelho enfaixado porque tinha caido. logo de primeira gostei dele.
Ficamos muito amigos fizemos ateh um jueamente de que nunca esqueceriamos um ao outro. O simbolo disso era uma pulseira dourada que usavamos no braço direito.
Mas como eu diase o deatino gosta de pregar pecas em nos. no ano seguinte, Ricardo nao voltou sas ferias do meio do ano e eu deacibri que ele tinha sudo transferido. Nesta mesma epocq muitos acontecimentos estranhoa que tinham recentemente acabaram sumindo completamente . Eu nunca mais ouvi falar dele.
PRESENTE
Ele: Ola. Foi dificil t achar.
Eu: vc ... nao pode ser- meu coracao
acelerou e eu vi o passado em minha mente.
Eu: Ricardo? - ao mesmo tempo quando perguntei eu percebia os tracos familiares. o olhar sereno com os olhos azul prateados e o cabelo liso preto como carvao.
Ricardo: ja faz muito tempo senti saudades.
Eu: poorque vc voltou? - eu realmente gostava de ve lo nas ainda tinha raiva por ele ter sumido sem explicacao.
Ricardo: voltei pra... te protegerindiquem ;) hihihi
