Eu sou o Fabricio, sou operador de maquina agrícola, tenho emprego o tempo todo. Trabalho para uma empresa, que coloca em cada temporada em uma região ou fazenda agrícola. Tenho 27 anos. Agora, vou trabalhar na colheita de soja da grande fazenda Santa Maria, mais alguns outros profissionais.
Eu sou o Casemiro, apelido Casé, tenho 24 anos, sou programador, vou trabalhar pela segunda temporada na fazenda Sta. Maria, desta vez vou controlar o processo de informações.
Fabricio e Casemiro trabalham na mesma empresa, mas só se conhecem de treinamento e se entrosaram na viagem para fazenda. Quando chegaram, descobriram que iriam dividir os mesmos aposentos, que por sinal era uma pequena casa muito confortável, com uma sala e cozinha conjugadas e uma suíte com duas camas.
Os outros trabalhadores ficariam nos alojamentos que eram distantes da casa da administração. Que ainda recebia visita dos antigos donos da fazenda, hoje em dia era uma holding que controlava a produção.
Quando chegamos ainda pela manhã, nos alojamos e eu já fui para o caminho das máquinas e o Casemiro foi para a central de computadores. No final da tarde, nos encontramos e ele tinha acabado de tomar banho e me recebeu com a cara mais simpática do mundo.
A simpatia foi mútua, ele foi logo me falando que abasteceram com lanche e que tínhamos uma babá, que não precisaríamos nos preocupar em arrumar nada, mas também não bagunçar. Rimos e fiquei observando aquele baixinho falar e gesticular.
Casemiro era um cara branco, com cabelos raspados, máquina 2, ele era pinta, tinha um 1,70m, pesava 72kg, tinha poucos pelos nas pernas, peitoral liso e definido, estava usando um short de jogar futebol branco, sem camisa.
Eu tenho 1,82, peso 80 kg, tenho a pele bronzeada, principalmente, rosto, cabelos castanhos escuros, lisos e corte militar. Sou corpulento, tenho poucos pelos. Sou bem humorado. Sou pinta também. Eu servi o exercito, mas não quis seguir carreira militar, mas lá aprendi muitos ofícios.
Nós passaríamos de segunda a sexta-feira na fazenda, podendo voar na sexta mesmo para nossas cidades, mas embora sabemos que isso nem sempre acontece, porque tudo funciona com as datas da produção.
Operar máquinas agrícolas cansa muito e nos deixa com o corpo dolorido, reclamei desse cansaço e fui pro banho. Quando sai Casé estava lanchando e foi logo falando pra eu ir também para gente trocar uma ideia. Lanchamos e ficamos na varanda da nossa casa de papo, depois entramos e vimos tv.
Casé: “eu tenho uma namorada, mais para passar o tempo. Fui afim de uma prima dela, que casou com um cara de outra cidade.”
Fabricio: pô, Casé, eu também tenho mulher, mas ando muito tarado, quando tô longe sinto saudades, quando estou na minha cidade, fico olhando para a mulherada...e rimos.
Casé concordou comigo, que situação dele é a mesma, mas que ele teme casar e perder o tesão pela mulher dele, será que conseguirá comer ela todos os dias?
Fui deitar com a cabeça cheia daquela conversa sobre sexo, acordei pela manhã, todo melado, acho que esporrei roçando meu pau no colchão.
Lá na fazenda, faz maior calor, deve ser alteração climática devido a monocultura, cheguei arregaçado de cansaço pelo segundo dia eu reclamei de novo e o baixinho, com aquela cara boa, de quem trabalhou sentado e que chega ao final da tarde ainda deu uma corrida, pra não perder a forma. Ficávamos só de short e íamos decorando o corpo um do outro, de tanto nos olharmos.
Comemos juntos e papeamos muito, e mais conversa sobre sexo e ele uma hora levantou e ajeitou o cacete duro dentro do calção eu ri e ele falou, “tá foda camarada, e olha que já bati uma no banho”...rimos muito mais. Eu brinquei e falei, que medo de dormir com você no mesmo quarto, seu tarado.
Na quinta-feira, cheguei mais cedo e ele ainda não tinha tomado banho, ele estava entrando para o banheiro e como estávamos conversando, deixou a porta aberta. Eu tirei a minha roupa e amarrei a toalha na cintura e fiquei conversando com ele, encostado na porta. Ele demonstrava que estava tranquilo e antes de fechar o chuveiro perguntou se queria que deixasse a torneia aberta, já que tinha controlado a temperatura da água.
Tirei minha toalha e fiquei peladão e passei por ele e dei as costas pra ele no primeiro momento, depois virei de frente e mantivemos o papo, enquanto ele se enxugava. Gozei a cara dele : atrapalhei a sua punhetinha, né? Ele riu e disse: Camarada, já bati uma na hora do expediente...e gargalhou...
Ele saiu do banheiro e já voltou com seu calção branco de jogar bola e ficou me apressando para irmos logo lanchar. Ficamos vendo tv depois do lanche e eu voltei a reclamar que minhas costas estavam tensas e estava com a toalha amarrada na cintura.
Ele sentado do meu lado no sofá, pôs as mãos no meu ombro e falou: “porra, cara, tu tá tenso mesmo, hein?, Tá tudo duro” Eu falei:” você duvidava, é assim que aquelas máquinas me deixam.” Ele foi dando uns apertões nos meus ombros que estava gostoso. Ele percebeu que estava gostando e continuou.
Continua.