Quando eram exatamente 16:30 eu saí do meu quarto pra ir na cozinha fazer um lanche, pois eu estava com fome, mais acho que não foi uma boa idéia, quando chego na sala me deparo com o pessoa que eu menos queria ver, ela mesma a vaca da esposa do meu pai, nessa meu.
- pai estava no escritório e ela estava entrando pela porta logo em seguida o motorista entrou com suas malas, e nossos olhares se cruzaram.
- Olha quem está por aqui novamente. – disse ela com um sorriso sínico no rosto.
- Pois é, pra você ver. – disse isso e ia me retirando, a companhia dela era desagradável.
- Imagino o quanto de desgosto você deve ter dado a seu pai. – disse ela, e isso me fez para, olhei novamente para ela.
- O que? – interroguei.
- Isso mesmo, desgosto, ter uma aberração como filho,eu sinto pena dele. – disse ela ainda com aquele sorriso no rosto. – você deve ter sido o motivo dele ter quase morrido.
Aquilo já tava indo longe de mais.
- Eu que sinto pena do meu pai, por ter uma vadia como você pra sustentar. – nesse momento eu já me encontrava cara a cara com ela, ela levantou a mão para mim, ameaçando-me me dar um tapa.
- O que foi, vai me bater? – eu disse a enfrentando.
- Não querido, você já sofreu tanto na sua vida, foi abandonado pelo seu pai, e agora daqui pra frente vai ver uma vida tão cheias de amarguras, que não vou nem sujar minhas mãos tocando em você. – disse ela indo rumo as escadas. – e não chegue perto do meu filho, não quero que ele se contamine com você.
Aquelas palavras me tocaram lá no fundo da minha alma, como alguém pode ser assim sem escrúpulos como ela, e por mais que eu tentasse não consegui revidar, algo fazia com que minha voz não saísse, eu senti uma bola se formando na minha garganta, e um misto de tristeza e ódio se formavam em mim, segui rumo ao meu refugio. E lá pude chorar, lembrar do dia em que meu pai foi embora de casa não era nada bom, foi muito difícil. Fiquei ali acho que meia hora e então o Bernardo chegou.
- Amor, o que houve? Te procurei pela casa toda e encontrei com a Sonia e ela disse que você tava aqui na estafa, ei olha pra mim. – ele falou isso levantando meu rosto. – porque você ta chorando.
Por mais que eu tentasse eu não conseguia falar, então eu só balancei a cabeça fazendo gesto negativo.
- Você não consegue falar. – disse ele. E eu assenti com a cabeça. – foi a mulher do seu pai né, a Sonia me disse que vocês discutiram na sala. E segurando minha cabeça ele começou a cantar, só que dessa vez ele olhava nos meus olhos, como nunca tinha feito antes.
- Amor verdadeiro
Amor sem palavras
Que chega sem medo
Que não se acaba...
-Deus abençoe
Todo esse amor
Que seja lindo
Em teu coração
Porque em mim
Eu sei
Amo você...
Amo você...
Nessa momento eu baixei minha cabeça, e ele a levantou novamente enxugando minhas lagrimas com seu polegar, e prosseguiu.
- Amor verdadeiro
Amor que acalma
Que bate no peito
Preenche a falta...
- Deus abençoe
Todo este amor
Que seja lindo
Em teu coração
Porque em mim
Eu sei
Amo você...
Amo você...
Agora minhas lagrimas não eram mais de tristeza e sim de emoção, o meio que encontrei de corresponder-lo foi beijando, o beijei como se a minha vida dependesse daquilo, e acho que agora dependia, e tive a certeza que dependo dele pra ser feliz. Só ele nos momentos mais difíceis pra me fazer rir, pra me fazer feliz.
Seguimos para casa, e lá eu fui para o meu quarto e ele foi pro dele, precisávamos nos aprontar pro jantar, enquanto eu banhava, eu escutei a porta do meu quarto abrir, eu jura que era o Bernardo, eu já sai do banho vestido porque eu tinha levado uma roupa pra dentro do banhei, eu sai do banhei secando o meu cabelo, e quando tirei a toalha do rosto vi o filho da cobra me observando. Deixa eu o descrever ele( loiro, alto, bem forte, pois vivia na academia,olhos azuis,16 anos)
- O que você quer aqui. – disse seco.
- Nada maninho, eu vim te ver, soube que você tava aqui. – disse ele com um sorriso sínico igual o da mãe, acho que herdou dela.
E nisso ele ia se aproximando, e quando mais ele ia se aproximando eu ia afastando.
- O que foi? Ta com medo de mim. –disse ele com meio sorriso no rosto.
- Não, Deveria. – Eu falei no intuito de não demonstrar o que ele estava dizendo.
- Pois ta parecendo. – quando ele disse isso, ele me pos contra a parede, e começou a cheirar meu pescoço. – vai ser legal brincar com você.
- Me solta. – eu dizia tentando me soltar, mais ele não me largava.
- O que ta acontecendo aqui. – disse o Bernardo da porta, eu aproveitei e dei uma joelhada bem naquele lugar e ele me soltou, eu corri e disse pro Bernardo que ele tava me agarrando o Bê deu um soco no rosto dele e cortou o lábio inferior do infeliz.
- Olha seu estúpido o que você fez. – disse ele passando o dedo na boca e estava sangrando, - vocês vão me pagar. – ele falou isso e saiu do quarto fumaçando.
- Você ta bem? – perguntou o Bernardo.
- To. – disse eu suspirando aliviado.
Nós sentamos na minha cama, e ficamos conversando, quando meu pai entra.
- Alguém pode me explicar o que aconteceu. – disse ele tentando manter a calma.
- Sim, aquele estúpido tava agarrando o Gustavo, e eu dei um soco nele. – disse o Bernardo firme.
- Isso é verdade Gustavo? – perguntou meu pai.
- É sim pai. – quando eu falei isso a mulher dele tava atrás dele e me fuzilou com os olhos.
- Amor, você vai, acreditar nele. – disse a jararaca
- Sim, eu acredito no meu filho, agora vamos que eu vou conversar com o seu. –disse me pai a puxando, aquilo me deu uma satisfação tão grande ver ela com aquela cara de ódio que aquela, que mais sedo eu estava com vontade de ir pra casa, mais agora, eu mudei de idéia, eu iria ficar, e ia deixar ela morta de ódio.
Na hora do jantar ela e o filho ficavam me encarando, e eu rindo por dentro. Terminado o jantar disse ao meu pai que subiria, o Bernardo veio logo atrás, entramos no meu quarto e tranquei a porta, liguei para minha avó para saber como estava o Junior, pois ele tinha ficado com ela, ela disse que ele estava dormindo, e estava bem gordinho, minha avó adora fazer todo mundo comer. Desliguei e fui da atenção para o Bernardo, aproveitar que era a hora do jornal e meu pai não perdia por nada.
- Você tem trinta minutos antes que meu pai bata na porta. – eu disse isso com um sorriso bem safado( não que eu seja.kkkk)
Ele nem falou nada, quando vi já estava de cueca, e tentando tirar minha, eu o ajudei, e já estávamos nos esfregando, começamos com um beijo, ele já estava super animado colocou a camisinha, passou o lubrificante, e sentou na cama mandando eu cavalgar nele, não teve pré liminares, o desejo falou mais alto, enquanto eu sentava aquela dor ia aumentando então resolvi parar um pouco, continuamos nos beijando, e quando já estava mais acostumado, voltei a sentar, comecei a subir e descer bem de leve, ele beijava meu queixo e minha boca,acho que já deviam estar vermelho pois ele me beijava com força, uns dez minutos depois meu prazer tava nas alturas acho que meu sangue tava todo concentrado na minha cabeça pois ela tava latejando, ele tava respirando forte, tava sentindo que logo,logo ele iria gozar , ele apertava minhas cochas cravando a unha nela, e eu arranhava as suas costas, mais meu tesão tava tão alto que por impulso eu dei um tapa no rosto dele, o som do tapa ecoou pelo quarto e logo alguém bati na porta era meu pai.
- Gustavo, o que foi isso, você ta ai? – dizia ele batendo na , eu sentei de uma vez no pau do Bernardo, ele fez uma careta tão engraçada e começou a gozar, eu levantei mais do que depressa e fiquei sem saber o que fazer mandei ele se esconder.
- Oi pai, to aqui. – eu disse um pouco nervoso.
- O que foi esse barulho. – ele perguntou.
- Um mosquito, eu matei um mosquito. – eu disse.
- Hum então abre a porta que eu quero falar contigo. – ele falou isso forçando a maçaneta. Quando eu olhei pra ver onde tava o Bernardo ele tinha sumido. Vesti a roupa e peguei um daqueles purificadores de ar com cheiro de lavanda, e comecei a borrifar no ar, abri a porta e meu pai entrou.
- Toof,toof,toof, o que você ta fazendo menino. – disse o meu pai tossindo.
- To jogando isso no quarto pra ver se os mosquitos vão embora. – eu disse, meu pai olhou pra mim ¬¬ .
- Anda, cadê Bernardo, eu sei que ele ta aqui. – ele disse
- Não ta não, e se quiser pode procurar. – eu disse pedindo que o Bernardo estivesse bem escondido, meu pai olhou embaixo da cama, dentro do guarda roupas, no banheiro...
- Satisfeito? – eu disse aliviado – parece que não confia em mim, o Bernardo foi dormir cedo porque tava com dor de cabeça.
- Hum, desculpa, amanha vou mandar a sonha providenciar a questão do mosquito no seu quarto. Boa noite. – ele disse isso saindo, eu levantei, tranquei a porta, sentei na cama, e soltei um suspiro tão alivia do, mais logo cai na real, “cadê o Bernardo” escuto um barulho e olho pra janela,ele estava entrando pela janela, só de cueca e com as roupas na mão, eu comecei a rir, não me controlei.
- É vai rindo de mim, eu pensava que ele não ia sair nunca, tava difícil de me segurar ali.- disse ele vestindo a roupa.
- Foi mal amor. – e eu tentava parar de rir. – acho melhor você.
- Também acho, não quero ficar pendurado na janela de novo, vai que seu pai resolve voltar. – ele disse isso me deu um selinho e saiu.
Tranquei a porta novamente e me joguei na cama, eu tava tão cansado que acabei adormecendo.
Olá pra todos, Desculpe se a primeira parte foi muito melosa, é que hoje eu estou um pouco deprimido. Mais vamos ao que interessa, está ai mais um capitulo, obrigado a todos que estão acompanhando votando e comentando, e aos que ainda não comentaram peço encarecidamente que comente para que eu saiba se estou agradando ou não, Me digam se minha escrita e o enredo estão bom, se vocês estão gostando... Beijos a todos, e até o próximo...