PARTE 13 – FINAL
Felicidade é algo tão raro, tão fora do contexto na nossa realidade, que quando nós percebemos que estamos dentro dela, a melhor coisa a se fazer é não reclamar, não lamentar, não duvidar de: “Será que mereço isso?”. Não fazer nada além de aproveitar cada instante desse momento.
***
Eu estava vivendo nesses últimos dois meses maravilhosos momentos, e para não estragar tudo vivia minha vida normalmente, cumpria com as minhas obrigações no quartel, com a minha faculdade à noite. Nos finais de semana o Emerson dormia na minha casa. A gente saia e às vezes levávamos o Felipe de tira-colo. E procurávamos não dá nenhum sinal de que estava acontecendo algo mais entre nós, mas às vezes o que tanto tememos acontece. As pessoas percebem as coisas no ar e tudo vai por água abaixo.
O Emerson sofria umas piadinhas no quartel. A princípio ele não dizia nada. Mas não gostou nada quando fazia faxina no alojamento com alguns colegas de sua bateria e ao me verem com uma pasta de documentos passando pelo pátio do quartel, um deles disse algo do tipo: “Ei Emerson, olha teu homem ali”. E todos olhavam para mim. O Emerson fechou a cara e não disse nada. Olhei para onde eles estavam e nada entendi. E saí para voltar a fazer o que eu estava fazendo. Cheguei com os documentos de alguns dos soldados na minha bateria, fui entregar para o sargento, nisso, outro cabo de minha bateria, o cabo Domingues entrou em minha sala.
- E ai Souza, está aberta a temporada de transferências aqui no quartel, e tem vagas disponíveis na bateria de comando. – Disse ele fazendo graça. Bateria de comando, era a bateria na qual Emerson servia.
- Pode ir Domingues, eu deixo. – Falei rindo, e fazendo ele e o sargento rirem também.
Apesar das brincadeiras, e de levá-las por esse lado, as brincadeiras estavam tomando novos rumos. No mesmo dia, a tarde, o Emerson veio entregar-me um documento na minha seção, estávamos todos no pátio da bateria prontos para uma formatura, e alguns colegas olharam para ele e falaram algo baixinho que não deu para ouvir porque eu saí de forma e fui receber o documento que ele trazia. A situação estava tomando rumos inesperados.
Em quaisquer forças armadas ou instituições militares ser pego com outro militar em atos obscenos, romance e coisas do tipo, da além de cadeia, expulsão. Tal prática vai contra os costumes e a moral da instituição, mas isso sempre existiu, e existirá. Então se um militar está tendo algo com outro, é melhor que ninguém saiba. E que se siga a risca a tal prática do não me pergunte, que não respondo. Porque mentir é algo inaceitável para qualquer militar. Um crime que mancha para sempre a ficha militar, por ser crime sem reparo.
Quando finalmente se sente, que encontrou alguém que vale a pena sofrer todo o tipo de penalidade e riscos, todo o resto pouco importa. Se fora da minha casa às coisas iam de mal a pior, aguentar as piadinhas do quartel, o estresse pelos últimos dias de aula, dentro não havia crise. Para mim, é como se o mundo lá fora nem existisse. Cada vez mais passou a ser comum chegar em casa depois da faculdade e o Emerson estava deitado no sofá dormindo, sentado no chão vidrado no vídeo game ou ouvindo música. Nesse dia eu cheguei, ele estava deitado de bruços dormindo no sofá, com um calção meu de nylon azul e sem camisa. Fui para meu quarto e tirei a minha roupa, vesti um calção e voltei para a sala, ele dormia do mesmo jeito, parecia um anjo. Depois de uns instantes observando-o, cheguei perto dele, sentei-me no chão ao seu lado, alisei seu rosto, beijei os seus poucos músculos, que por conta dos exercícios militares estavam ganhando forma, brinquei com meus dedos na sua barriguinha e suas coxas. Eu olhei para ele e ri e depois lhe beijei a boca. Ele acordou com o beijo, e riu para mim também.
- Fiquei até com dó de te acordar, tava tão bonitinho dormindo. – Falei me levantando do chão e sentando no sofá.
Ele deu um leve sorriso, e com aquela cara de sono que logo desfez aquele sorriso, e me causou preocupação.
- Aconteceu alguma coisa Emerson?
- Nada. – Falou ele desviando seu olhar de mim.
- Sabe que é algo muito grave mentir né soldado? – Falei alisando seu rosto.
- Estou pouco me fodendo para o que seja grave ou não, estou cansado daquele exército. Acho que já cheguei no meu limite. – Falou ele, e algumas lágrimas caíam de seus olhos.
- Me fala o que aconteceu. – Falei secando suas lágrimas com meu dedo.
- As brincadeiras de sempre. – Disse, se levantando e sentando. – É muita pressão. Vontade de abandonar tudo, e fazer o que meu pai sempre quis. Fora daquele inferno, quem sabe tudo seja tão mais fácil para nos Davi.
- Eu entendo amor. – Falei o abraçando. – Sei que não está sendo fácil.
- O quartel antes era minha vida, era tudo o que eu queria, servir até o fim. Meu pai me jogou na cara uma vez, que nem tudo é o que queremos. Ele estava certo.
Eu fiquei em silêncio, por que eu me sentia o culpado, em estragar seus planos, se não estivéssemos juntos, ele seguiria normalmente sua carreira militar.
- Não, ele não estava certo. É por minha culpa que está pensando em desistir de seus sonhos. Se não estivéssemos juntos. – Falei soltando do abraço.
- Ei Davi. Não fale isso, conhecer você, ficar com você foi a melhor coisa que já me aconteceu. Estou sendo feliz com você de uma forma que jamais fui à vida inteira.
- Mas até quando isso Emerson? E se acabar? Com certeza eu serei a pior pessoa que já conheceu em sua vida.
- Nunca. Por mais que se for pra nós não ficarmos juntos. Quero sempre continuar ser seu amigo. Quero sempre ter você ao meu lado. – Ele falou olho dentro dos meus olhos, que já começavam a lacrimejar, e que raiva que eu tenho disso. Não gosto dessas emoções que me deixam assim.
- Tá bom, agora chega de falar nisso, chega de choro, vamos comer, por que estou faminto. – Falei secando minhas lágrimas, levantando do sofá e o puxando para a cozinha. – O que quer comer? Pode pedir o que quiser, que eu faço.
- O que eu quiser? – Falou ele segurando minha cintura.
- Sim.
- Então tá, eu e você, na cama já? O que acha. Aí eu posso me alimentar. – Falou ele dando uma piscadinha safada para mim.
- Tarado, é comida de comida. Não sexo. – Falei soltando suas mãos de mim. – Ou vai ficar sem os dois. – Falei rindo.
- Tá bom. O que vai fazer pra mim comer?
- Miojo. Quer de galinha, queijo, carne?
- Miojo? Credo. Prefiro passar fome. Faça um picadinho com aquele carne que tem na geladeira, que eu vi, pra comer com pão.
- Tá bom, eu faço.
Preparei nosso jantar, quase deixei queimar a carne, por que mais nos agarrávamos naquela cozinha, do que outra coisa. Arrumei a mesa, abri uma garrafa de vinho e jantamos. Não trocamos uma palavra durante o jantar, o Emerson dizia que era feio, e desrespeitoso falar enquanto come. Isso, certeza, fruto da “criação real” que ele teve. Eu apenas olhava, ele mudo, e ria, ele também não conseguia se segurar, e ria também. Depois fomos para sala, ouvimos música, jogamos xadrez, assistimos filme, tudo isso relembrava de como tudo começou em nossa relação. Por volta da 1 da manhã fomos para a minha cama. E a nossa festa começou.
Ele se deitou, eu me ajoelhei ao seu lado. Alisei o seu rosto com as costas da minha mão, suavemente e sem pressa.
- Hum... Tão bom. - Me disse com o mais safado dos sorrisos.
Eu segui e alisei o seu pescoço. Fui descendo a minha mão até seus peitos, contornando cada um deles que aos primeiros toques já davam sinais de vida. Fui com minha língua aquele lugar e contornei cada um de seus peitos, sem morder, ele gemia e alisava a minha cabeça. Mordi de leve, ele gemeu baixinho. Fui descendo, beijando e lambendo sua barriga, ele se contorcia todo, eu gostava da sensação que estava provocando nele. Cheguei ao seu umbigo e mais uma vez o inundei de saliva. Minha língua chegou aos pelinhos bem abaixo de seu umbigo e foi descendo. Continuei beijando até chegar a barra do calção. Ele novamente se contorceu todo quando beijei seu pau por cima do calção enquanto alisava a sua barriga. Seu pau parecia querer sair de dentro do calção. Ele tentava tirá-lo de dentro, mas eu não permiti. Ri para ele e massageei o seu pau por cima do calção. E por cima do calção beijei e mordi de leve cada um dos testículos dele, e fui subindo, cheguei ao seu pau com a minha língua, pela base fui subindo devagarzinho, cheguei á cabeça e voltei a base.. Sempre por cima do calção, que por conta disso estava bem melado, por conta da minha língua e também por conta de um pouco de seu sêmen que já saía. Mudei de posição e fiquei entre as suas pernas, alisando seu pau e colocando as minhas mãos por dentro do seu calção, apertando e alisando a bundinha dele. Segurei o seu pau e chupei a cabecinha, ele estava duro como pedra. Pedindo para saí de dentro do calção. Não permiti e continuei chupando, alisando seu saco e passeando com meus dedos por sua bunda e para dentro. Quando o coloquei na minha boca, ele deu sinais de vida e endureceu. Fiquei nessa brincadeirinha por uns dois minutos. A mão do Emerson alisava a minha cabeça enquanto eu alisava as suas coxas Continuei chupando o pau dele. O nylon do calção não machucava, melhor ainda parecia uma luva macia. A ponta dos dedos dos pés dele tocavam o colchão da cama, ele estava vibrando com o que eu fazia. Eu continuei alisando as suas coxas, subi até sua barriguinha e a alisava e apertava. Sempre aumentando o ritmo. Ele tremeu e se arrepiou todo, eu continuei lhe punhetando o pau e lambendo a cabecinha por cima do calção que estava completamente molhado na mistura de minha saliva e seu sêmen. Ele alisou a minha cabeça, se contorceu todo e gemeu alto, quando senti o gosto do seu gozo manchando o calção azul de nylon com um liquido cremoso branco. Não deixei nada se perder. E logo o local estava limpo. Ainda bem que sou eu quem lava a minhas roupas, pensei comigo e ri.
- Você é a primeira pessoa que me faz gozar, sem ao menos tocar completamente em meu pau.
- Haha, eu não sou o Roberto Carlos, mas sou o cara meu amor. – Falei rindo e arrancando risos dele também.
Ele me virou e tirou o seu calção e jogou ao lado da cama. Eu me deitei, juntei as mãos atrás do pescoço e o deixei trabalhar. Ele veio subindo desde a pontinha dos meus dedos dos pés até a barra do meu calção, me alisando e me beijando. Deu uma leve mordidinha no meu pau e nos testículos por cima do calção. Fechei os meus olhos e viajei. Ele seguiu pela minha virilha, chegou ao meu umbigo e com a língua deu algumas voltas ao redor, colocou suas mãos atrás de mim e foi apertando e arranhando as minhas costas. Eu me arrepiei todo com aquilo. Ele chegou aos meus peitos e variou mordidas leves com chupadas violentas, apertando das minhas costas até a minha bunda. Ele subiu mais um pouco e me deu um delicioso beijo, enquanto roçava o pau dele no meu, que dentro do calção vibrava e muito para sair. Ele desceu ao meu pescoço e foi beijando e chupando, mordeu o meu queijo e os meus lábios, depois me beijou a boca novamente, chupando e mordendo de leve a minha língua. Ficamos nos beijando por um bom tempo. Ele foi descendo de volta por onde veio, abriu as minhas pernas e ai ficou. Tirou meu pau e meus testículos por baixo do calção e começou a chupar ambos. Hora indo da cabecinha a base do meu pau, seguiu para os meus testículos e colocou um de cada vez na boca, depois os dois enquanto punhetava o meu pau. Devolveu meu pau e meus testículos para dentro do meu calção, depois tirou o meu calção. Pegou dois travesseiros e deixou a minha bunda mais alta que o resto do meu corpo e seguiu chupando o meu pau, os testículos e a minha bunda. Abria-as bem e entrou com sua língua. Novamente fui ao céu e me arrepiei todo, principalmente porque ele me chupava e me punhetava. E era algo devasso de ver o meu pau se perdendo dentro da boca e o fazendo se engasgar. Ele pegou as minhas pernas e as levou para os seus ombros, ajeitou o seu pau na entrada da minha bunda e entrou de uma vez. Só não doeu mais porque o local estava para lá de lubrificado. Ele viu a minha cara de dor e parou.
- Tá doendo muito?
- Tá, mais continua, não para.
Ele pegou no meu pau e começou a punheta-lo, se abaixou o mais que pode e encontrou a minha boca, e enquanto entrava e saia na minha bunda me sugava a língua. Ele se ajoelhou na cama, desceu minhas pernas dos seus ombros, eu fiquei de frente a ele, sentado em cima do seu pau, abraçando e arranhando as suas costas, beijando a sua boca. Ele me empurrou de volta a cama e foi se sentando em cima da minha virilha, roçando o meu pau na bundinha dele e mordendo o meu queixo. Foi se virando e me deu a bundinha dele pra chupa. Invadi igual ao MST, derrubando cercas e nem ai se a terra tinha dono ou não. Ele caía de boca no meu pau, lambendo como um sorvete. Eu me sentia nas nuvens e voltava a terra para continuar invadindo a bundinha dele com minha língua. Com dificuldade eu o virei contra a cama, ele estava mais forte que da primeira vez que ficamos. Rocei meu pau na bundinha dele enquanto mordia a sua nuca. Ajeitei o meu pau e fui entrando devagarzinho, ele deu um gemido de dor e eu o acalmei beijando a sua boca. Entrei e sai daquela bundinha moreninha e fiquei em ponto de gozar. Ele foi se saindo, eu me virei e ele voltou a ficar entre as minhas pernas. Suspendi o meu corpo com minhas mãos apoiadas na cama, ele veio por baixo e foi novamente me comer com a sua língua. Os bicos dos meus peitos estavam duros e a minha pele toda arrepiada com cada linguada que ele me dava, aquilo só não era melhor do que o pau dele, mas era tão bom quanto aquela coceirinha na minha bunda. Ele me chupava a bunda, ia o mais fundo que podia e me punhetava o pau. Eu apertava a grade da cama, fazia movimentos de subir e descer em sua língua, ele aumentava o ritmo com que me punhetava e então não segurei mais e deixei o meu gozo sair, melando os meus testículos, a minha bunda e cair no seu rosto e acima de seus peitos. Me deitei novamente, ele se ajoelhou na cama de novo e veio com mais força do que antes entrar na minha bunda, alisando o meu pra lá de melado. Ele mordeu os lábios, se arrepiou todo, deu um urro baixo, tirou o pau de dentro da minha bunda e gozou em cima do meu umbigo, inundando o local. Eu olhei para ele e ri. Ele me acompanhou no riso, me puxou da cama e fomos tomar um banho.
Durante o banho eu fiquei observandoo e observando a água cair sobre o corpo dele, contornando com precisão suas curvas, a espuma do sabonete deslizando e riscando o seu corpo moreno, desfilando sobre a sua barriga e descendo pelos seus pelos pubianos até a cabeça do seu pau e descendo pelos testículos e indo, escorrendo pelas coxas e indo de encontro ao chão. Ele apenas me olhava e ria. Fiquei por um longo instante vendo aquela cena. Vê-lo assim, ali era uma das coisas mais bonitas que eu podia ver. Eu continuei encostado na parede do banheiro, admirando o conjunto da obra, ele fechou os olhos quando a água caia sobre a sua cabeça, quando os reabriu ele novamente riu para mim e depois me puxou para debaixo do chuveiro.
- Chega de ficar me olhando. Vou começar a cobrar. – Falou rindo.
Eu lhe dei um baita beijo debaixo do chuveiro.
- Davi, nós precisamos conversar.
- O que é?
- Depois do banho, te falo. – Falou ele terminando de se enxaguar.
Terminamos o banho, nos enrolamos na toalha e fomos para o quarto. Ele vestia sua cueca, e eu fiquei sentado na cama, esperando-o.
- Não vai vestir alguma coisa?
- Não posso ficar nu em minha cama não soldado?
- Pode. – Falou ele virando de costas para mim, e colocando sua mochila que estava no chão em cima da cadeira. Eu vesti um calção e ele veio, sentou-se ao meu lado na cama.
- Fala o que tem pra me falar Emerson.
- Davi, durante a semana eu pensei muito em nós. Depois daquele meu chilique no sofá hoje, durante o banho, enquanto você ficava me olhando, eu voltei a pensar muito.
- Pensar no que Emerson? Você está me deixando nervoso.
- Olha. Me escuta, e não fala nada, por favor. Só fala quando eu acabar.
- Tudo bem, só não faz esse suspense todo.
- A minha ex pediu para voltar comigo hoje de novo. Apesar disso tudo que estávamos fazendo e vivendo Davi. Eu ainda gosto dela, penso em voltar com ela, mas não ainda. Por que eu penso em você, em nos dois. Os meus pais pediram para que não dormisse tanto na sua casa porque poderia pegar mal, para nos dois. No quartel, temos quer permanecer cada um na sua sem dá muita bandeira. E que... – Disse ele travando.
- E que?
- Eu não queria te falar isso, na verdade eu queria não passar por isso, mas não seria justo não te falar. Mas acho que quando dezembro chegar, e enfim nossas férias, temos de ir cada um para o seu lado, sem nada pendente. Vai ser melhor para nos dois. E assim, quando voltarmos das férias, tentarmos ser apenas eu soldado, e você cabo lá no quartel, e apenas amigos fora dele.
- Por mim tudo bem. - Não era bem assim que eu pensava. Eu parecia não acreditar em tudo o que ele me falou. Tentei procurar não pensar nisso tudo, olhando para os olhos castanhos do Emerson, eu toquei de leve o rosto dele. Ele sorriu para mim. – Já disse, que sinto que atrapalhei seus planos, seus sonhos. Vai ser melhor assim mesmo. Mas não vai ter soldado e cabo lá no quartel, por que terminando o ano, eu vou deixar o quartel e me dedicar a faculdade, já estou com umas propostas de emprego.
- Não sei se fico triste, ou feliz em saber disso. Sei que seu sonho nunca foi seguir carreira militar. Mas não quero perder a sua amizade Davi.
- Só vai perder se não me quiser como amigo.
- Eu vou querer. – Falou ele me abraçando. – Mas ainda sou seu namorado. E quero te aproveitar muito ainda. Temos um mês pela frente ainda.
- Agora até sinto o gosto de uma pessoa com câncer, que descobre que tem um mês de vida.
- Credo, não fala essas coisas.
- Agora vamos dormir, que temos que ir pro inferno cedo. – Falei me deidando, e ele deitou também.
Dei um beijo de boa noite e deitei sobre seu peito. Ele adormeceu e eu fiquei alisando o seu rosto. Não dormi um minuto se quer, fiquei apenas pensando em tudo o que ele me disse, e quando ele acordou de manhã eu ainda estava alisando o seu rosto. Talvez porque soubesse que logo, logo tudo aquilo não mais aconteceria.
***
Uma semana depois:
No quartel mantivemos a distância necessária para não dar margem a comentários maldosos. Mas quando tiramos serviço juntos não havia como não darmos um jeito de nos pegarmos em algum lugar do quartel. A minha vontade de dar uns beijos nele não saía da minha cabeça. Mas era algo que só se podia fazer com segurança depois da meia noite. E o dia demorava a passar. E como demorava, mas demorando ou não, felizmente ele passava.
Eu estava de serviço na guarda do quartel. Ele de sentinela da bateria. E como a distância entre a portaria do quartel e a bateria de comando era quase nenhuma, às duas e meia da manhã saí do alojamento e fui discretamente até a bateria de comando. O Emerson estava na entrada do alojamento. Ele me viu chegar e riu. Fazia uns três dias que a gente não se pegava. No alojamento alguns poucos soldados dormiam. E o rondante tinha acabado de passar. Teríamos poucos minutos pela frente, mas era o suficiente para matar o meu desejo. Ele encostou a porta do alojamento e entramos em um dos boxes do banheiro. Eu o encostei na parede enquanto beijava a sua boca e apertava as suas costas. Ele apertava a minha bunda e abria os botões da minha gandola, eu não usava camisa por baixo, ele abriu de vez e foi chupando os meus peitos e descendo pela minha barriga, umbigo, mordeu o meu pau por cima da minha calça, abriu os botões, desceu minha calça até os joelhos. Mordeu o meu pau por cima da cueca, o tirou pelo lado de baixo e lambeu o meu saco, eu apoiava as duas mãos na parede do banheiro. Ele tirou meu pau para fora da minha cueca, a abaixou também até meus joelhos, e lambeu desde a cabeça até a base depois veio chupando com voracidade, apertando a minha bunda e colocando um dos dedos dentro, eu ia e vinha naquele movimento. Ele subiu e eu desci, chupando o pescoço dele e tirando a sua camisa, mordendo os biquinhos dos peitos dele, alisando as suas costas, abrindo os botões de sua calça, me ajoelhei, mordi seu pau por cima da cueca, levei calça e cueca até os joelhos dele, o virei de costas fui lamber a bunda dele, virei o seu pau para trás e segui chupando desde a cabeça até a sua bunda. Ele gemia baixinho. Eu fui subindo até roçar meu pau na bundinha dele, e sem cerimônia fui ajeitando e o colocando, procurando o seu pau para bater uma enquanto lhe comia. Ele apoiava as mãos na parede enquanto eu entrava e saia de dentro dele. Lambi o seu pescoço e lhe mordi a orelha. Ele agora ajudava no movimento de vai e vem. Eu tirei meu pau de dentro dele e o virei e fui chupar o pau dele, deixei totalmente melado, agora era a minha vez. Trocamos de lugar e ele foi chupar a minha bunda. Deixou o local bem lubrificado e depois foi subindo e encaixando o pau, me apertou os peitos e foi entrando. Fazia dias que a gente não se via e a entrada foi uma dorzinha própria de seus 20 centímetros, a medida que abria caminho a dor era inevitável, e quando chegou ao fundo me arrepiei e quase gritei de dor. Ele calou o grito da minha dor com sua mão, e um beijo em minha nuca. Ele seguiu me comendo, me beijando e apertando o meu pau e os meus testículos. Ele saiu de dentro de mim, ficou ao meu lado e começou a punhetar o meu pau e a me beijar. Eu o acompanhei e aumentei o ritmo com que o punhetava. Ele gemia baixinho enquanto me beijava. Eu me arrepiava todo. Ele suspirou e gozou na minha mão. Aumentou o ritmo com que me punhetava e enquanto eu gozava lhe mordi de leve os lábios. Ele sorriu. Eu também. Hora de voltar ao serviço. Ele levantou as caças e foi ver se a barra estava limpar. Eu me ajeitei o mais rápido que pude. Ele voltou e disse que tudo bem. Eu lhe beijei a boca, lhe dei um abraço forte e depois sumi rapidamente daquele local, para lá de contente com o que tinha acontecido.
Ao passar dos dias o Emerson já não aparecia mais na minha casa, parecia estar tentando me acostumar com a sua ausência. No quartel quase não nos víamos. Essa sua ausência me serviu para entrar de cara nos estudo e me dedicar as minhas obrigações no quartel. E voltar a ser o mesmo cara caladão e empenhado em fazer bem o seu serviço de sempre. Mas no final de novembro fui presenteado com mais um último serviço com o Emerson.
A auditoria militar era um serviço externo. O prédio ficava num cruzamento entre avenidas e ao lado do quartel. Tanto que fazíamos a nossas refeições no quartel, o rondante a noite era o mesmo, e era composta sempre por um cabo e três sentinelas, e por sorte desta vez um deles era o Emerson. E um dos outros dois viviam tirando onda com ele por minha causa. Não foi um serviço fácil, mas demos um jeito de nos encontrar, durante o dia, demos uns leves pegas, beijos roubados no alojamento da auditoria, com toda a segurança do mundo, para que nenhum dos outros dois desconfiasse de nada. Na madrugada a coisa foi mais interessante.
Um dos soldados dormia que roncava no alojamento, e seria o próximo a entrar de serviço. O Emerson acabara de saí e estava ligado. Sem sono. Era duas e pouco da madrugada. Dei duas palavras rápidas com o sentinela depois de rendê-lo e depois fui para o alojamento. O Emerson estava deitado em um dos beliches. Cheguei ao ouvido dele e baixinho lhe disse.
- Ei, vamos ali. – Ele riu desceu do beliche e me seguiu.
Eu não tinha nem duvidas que mesmo que o Emerson voltasse para a namorada dele e sua vida de antes, sempre iremos falar a mesma língua. O ali no caso era o banheiro da auditoria. O único lugar que poderia fazer alguma coisa. Já que no alojamento havia um soldado na portaria, e para as dependências do prédio não tínhamos acesso. Entramos e passei a chave. Eu parei diante dele, cruzei meus braços e não disse nada, apenas fiquei olhando para ele. Em silêncio. Ele virou o pescoço depois fez cara de espanto, o normal era que eu abrisse os botões de sua gandola e depois fosse direto a sua calça. Eu continuei em silêncio, apenas olhando para ele. Ele continuava sem nada entender. E já se tinham se passado uns três minutos, tempo que em outras ocasiões já teríamos nos divertidos bastante.
- Cara. - Comecei a dizer olhando para dentro de seus olhos. - Quando eu tinha 15 anos eu conheci um garoto que me disse que um beijo é um negocio sério e precisa ser bem dado pra outra pessoa nunca esquecer, que tem que ser dado com gosto e vontade, com carinho e como se não houvesse mais nada além das pessoas que estão se beijando. – Falei pegando sua cintura e prensando-o contra a parede, estiquei minhas mãos na parede, e fiquei frente a frente com ele. - Tem que ser simplesmente o beijão, e não apenas parecer um beijo, de modo que quando você terminar a sua parte, você se afaste um pouco e fique só namorando os olhos fechados da outra pessoa esperando por mais um pouco do seu beijo. Ele me disse que um beijo às vezes era melhor do que uma boa transa. - O Emerson apenas me ouvia, ainda preso entre meus braços encostados na parede. Eu continuei. - O cara tem que saber beijar, isso é deixar sua marca. - Ele olhou para mim e riu, parecia saber o que eu tava pensando.
Então o Emerson segurou meu rosto com as duas mãos, e me deu um beijo. Meu pau viajava dentro da minha cueca, minhas mãos permaneciam onde estavam antes, presos a parede do banheiro. E ele fazia tudo com muito gosto, dava cada chupada na minha língua. E eu todo arrepiado e adorando cada movimento, as mãos dele alisavam minha cabeça, minha cintura e minha bunda, eu sabia que realmente falávamos a mesma língua. E um beijo assim é muito bom, nojento para alguns, proibido e errado para outros, mas para mim aquilo era tudo e muito, muito bom mesmo.
Ele encostou a cabeça na parede e me puxou para ele, senti o seu pau se encontrando no meu, ele continuou me beijando com tanta força, tanta vontade, tanta fúria e tanto tesão. Sua língua dava longos e demorados passeios pelo céu da minha boca e deslizava pelos meus dentes enquanto me abraçava, descia pelas minhas costas e apertava a minha bunda, depois voltou para o meu rosto, alisando com carinho. Eu permaneci de olhos fechados enquanto ele me beijava. Nem aí para o resto do mundo. Abri meus olhos, ele estava ali na minha frente, sorrindo para mim.
- Vou senti muito a falta de você, desses beijos. - Ele disse.
- E eu então. – Falei, e rimos baixinho.
Eu tirei minhas mãos da parede, abracei a cintura dele e beijei a sua boca, mordi de leve os seus lábios, alisei a sua nuca, ele me apertava às costas e roçávamos nossos paus por dentro de nossas calças. Eu sugava e lambia a sua língua e seus lábios, sentia o seu gosto. Trocamos de lugar, eu me encostei na parede e continuamos nos roçando, nos apertando e nos beijando, algo meio alucinante. Ele gemia na minha boca, ofegava e me beijava mais, eu estava todo arrepiado, e quase gozando. Roçava meu pau no dele, numa punhetagem tremenda sem as mãos, só com toques de corpos. Eu olhei para ele e seus olhos brilhavam, o beijei mais forte ainda, com fome dele, tão perto dele que dava até para sentir a sua respiração e o toque de seu coração. Paramos o beijo, olhamos um para a cara do outro e rimos. Ele entrelaçou seus dedos nos meus, e baixinho no meu ouvido me disse:
- Tem razão esse garoto que conheceu. Um beijo bem dado as vezes é melhor que uma transa. – Ele me deu outro beijo.
- É, mas agora temos que ir. Eu vou primeiro, fica uns 2 minutos ai e depois você sai.-
Falei dando um selinho nele e deixei-o se ajeitando.
Fui até o alojamento, vi o outro soldado, depois fui até a portaria da auditoria. O serviço estava tranquilo. E assim permaneceu.
***
Uma semana depois
E então chegou o dia em que o Emerson daria baixa no quartel. E voltaria a sua vida, e eu a minha. Terceira semana de dezembro, uma sexta-feira sem graça, sem sol e sem motivos para comemorar. Mas a primeira baixa é sempre motivos de festa, os amigos e familiares dos que serão dispensados das forças armadas comparecem. Mas eu nada vi disso, por sorte nesse mesmo dia eu estava saindo de serviço fora do quartel e só seria rendido ao meio-dia. Quando ali cheguei tudo já tinha acabado e o já tinha ido embora. Procurei não pensar em nada. Como se fosse possível. No sábado tive uma última aula e no domingo uma prova, fiz a minha prova, depois para aliviar tomei uma latinha de cerveja, sentado em uma parada de ônibus. Cheguei em casa e me joguei no sofá. Acordei por volta das seis da noite, com o som da campainha. Era o meu amigo Arthur.
- Cara, vamos sair tomar alguma coisa, conversar um pouco?
- Não vair rolar cara, to com uma dor de cabeça que não passa por causa da prova que fiz de manhã. To precisando relaxar, dormir, ficar sozinho. - Declinei do convite e ele aceitou as minhas desculpas e depois se foi.
Voltei ao sofá e fechei os olhos. Acordei novamente cerca uma hora depois novamente com o som da campainha. Pensei que fosse o Arthur novamente. Mas para minha grata surpresa era um garoto da minha altura, moreno, com camisa gola pólo, bermuda e tênis. E a mesma cara safada de sempre que tanto freqüentou a minha casa nos últimos meses.
- Não costumo ir embora sem me despedir dos amigos e das pessoas importantes. – Falou Emerson me olhando.
- Eu estou acostumando a ver os amigos e as pessoas importantes indo embora. Com o tempo a gente se acostuma a tudo. - Respondi, enquanto abria o portão para que entrasse.
Ele entrou e se sentou no sofá.
- Tem vodka, quer?
- Quando tomo vodka, geralmente perco o controle de mim e as pessoas tendem a se aproveitar da minha fragilidade. – Disse ele rindo.
- É, tem tanta gente malvada nesse mundo, né. – Falei, e depois ambos rimos, liguei o som e fui pegar umas latinhas de cerveja.
O bom de se ter vários CDs em casa é que às vezes sem querer você acaba escolhendo um que define um momento de sua vida. E As Quatro Estações do Legião Urbana parece que foi feito com este firme propósito. Durante um bom tempo conversamos sobre tudo e sobre nada ao mesmo tempo, até parecia que éramos completos estranhos ali naquela sala. Cada um se afundou em seu lado de poltrona sendo o mais educado possível com o outro.
- O que realmente você quer, já que tínhamos combinados de não mais nos vermos depois que desse baixa do quartel.
Ele olhou para mim e riu, depois disse,
- E a saideira, não temos direito não?
Eu olhei para ele e ri. Então ele veio e deitou-se em meu colo no sofá. Eu alisei seu rosto e baixei a cabeça para beijá-lo.
- Só que essa saidera não passará desse beijo Emerson.
- Eu entendo Davi. – Falou ele procurando meus olhos, e eu tentava desviar dos dele.
- Eu já estava me acostumando com a falta dos seus beijos, do seu abraço, do seu toque, do seu corpo, do seu cheiro. – Falei cheirando seu pescoço. – Não me faça ter de passar por isso tudo de novo. Eu quero superar Emerson.
- Acho que agi mal em ter vindo né?
- Não. Eu só não esperava mesmo. Mas gostei de você ter vindo. Agora que veio, vai ter que ficar comigo.
- Vamos assistir um filme. – Falou ele levantando do sofá e indo até a televisão, colocou um filme no DVD, e deitou-se comigo no sofá.
Ele escolheu tropa de elite 2, ele disse que não tinha assistido já, eu já umas 4 vezes. Mas tentei me esforçar e assistir pela quinta vez. Mas acabei dormindo, estava muito cansado. Acordei, e ele não estava ali, procurei por ele mas não achei, ele já tinha ido embora deixando só a sua saudade. Fiquei no sofá por mais algum tempo olhando para cima e procurando não pensar em nada, mas pensando em tudo ao mesmo tempo
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***
Os dias seguintes foram terríveis para mim, na minha mente passava todas as lembranças dos lugares e do que aconteceu com Emerson. Em cada canto da minha casa, eu lembrava de alguma coisa que tenhamos feitos ali. Não foram dias fáceis. Tanto que nem esquentei em tirar serviço no final de ano, os fogos do novo ano não me animaram. Voltei a ser o mesmo cara de sempre, calado, discreto e vivendo um dia de cada porque afinal viver nada mais é do que isso. Não mesmo.
***
Meses depois
A minha vida seguia normal. Sem novidades. Nenhuma mesmo. Resolvi continuar pelo menos mais algum tempo no quartel. Depois de dois ou três meses da perda de algo ou alguma coisa você começa e se acostumar com o vazio. E já fazia quase três meses que eu não tinha notícias alguma do Emerson. E estava convicto de que não mais teria. O feriado do carnaval estava apenas começando. Por sorte eu tirei serviço apenas na quarta-feira de cinzas. Eu passaria uns dias na casa dos meus pais ou viajaria para onde nenhuma marcha de carnaval pudesse ouvi. Queria calma. E nada mais que isso. Na sexta-feira saí para beber com meu amigo Arthur, sua namorada e alguns amigos dele, coisa que estava se tornando mais constante. Depois cheguei em casa por volta das onze da noite. Abri o portão e quando ia subindo as escadas, percebi que a luz da sala estava acesa e o som estava ligado. Na hora meu coração disparou. Lembrei-me de que o Emerson não tinha devolvido a chave que havia dado a ele. Diminui a passada e fui subindo. Era bom demais para ser verdade. Senti um friozinho por dentro e continuei subindo, cheguei ao último degrau da escada. E apesar da decepção ri da cena que vi.
Um garoto brancoso, agora um pouco mais bronzeado, por sinal, sem camisa, segurando o controle do game, e dormindo ao som do Ten do Pearl Jam. Parecia um anjo dormindo, com boquinha aberta e tudo. Não fiz barulho, fui ao meu quarto, troquei de roupa, fui a cozinha e peguei umas das minhas últimas latinhas de cerveja, já que o Felipe tinha tomando várias. Devia está ali há um bocado de tempo. Me sentei no chão e fiquei olhando para ele. Não o incomodei, uma hora ele acordaria.
A primeira vez que vi o Felipe eu o achei sem graça, mas deste a noite em que vi a sua bundinha e o tamanho do seu pau e depois transamos no banheiro e na minha sala, as coisas mudaram. Durante nosso convívio no quartel tivemos algumas brigas, ele sempre me foi um garoto difícil de entender, mas não tinha nada contra ele. Continuei olhando para ele enquanto tomava a minha cerveja. E Pearl Jam dava volta e mais voltas no meu som. Até que ele se espreguiçou e quando me viu a sua frente deu um largo sorriso. E me disse:
- Tava pensando que eu ia sumir e não vinha mais visitar a autoridade ai? – Disse ele se levantando.
- Pois é, mas demorou não acha? – Falei rindo
Ele me puxou para um abraço e diz que sentiu minha falta.
- Eu não apareci antes por que era tudo muito recente e não queria te perturbar. Mas agora que passou alguns meses, não vi problemas e vi que chegou a hora de devolver as suas chaves, o Emerson pediu pra te entregar a algum tempo já.
- Tudo bem. Não vamos falar disso. Já que está aqui, vamos sair um pouco comigo?
- Claro, onde.
- No bar de sempre.
Fomos para o bar perto da minha casa, e colocamos a conversa em dia e tudo mais.
- Mas agora que saiu do quartel, o que está fazendo?
- To trampando com meu pai na oficina dele.
- Eu não devia perguntar. Mas me lembro que o Emerson disse que me queria como amigo. Que não se afastaria por tanto tempo de mim. Mesmo ele me enganando, ainda me preocupo, o que ele esta fazendo da vida? Como ele está?
- Ele ta trabalhando com o pai dele, esta noivo, ta levando uma vida normal.
- Que bom. – Falei. Tentei não pensar muito nele e mudamos o rumo de nossa conversa. Aí so conversas banais.
Ficamos umas duas horas no bar. O Felipe era divertido e apesar de um pouco bobão, era muito esperto. Passamos em um posto de gasolina e eu comprei uma garrafa de vodka, refrigerante e algumas latinhas de cerveja. E fomos para a minha casa. Para um baile particular. Programação normal e o melhor do carnarock.
Chegamos a minha casa e o Felipe vestiu uma bermuda minha. Ficamos sentados no chão da sala, assistindo a uns vídeos de varias bandas de rock, bebendo e conversando bobagens, o cara era divertido e ria de qualquer bobagem minha. Sentados no tapete. Até as coisas esquentaram. Do nada um olhou para o outro e riu. O Felipe meio que riu e mordeu os lábios e eu entendi. Isso é fácil de se entender no olhar. Ainda mais que ele já estava meio bêbados, alias, nos dois estávamos já.
Eu me deitei no chão o puxei para mim e ele se deitou por cima de mim. Eu fui lhe beijar o pescoço e dar leves mordidinhas em suas orelhas enquanto lhe alisava a sua pele macia e lisinha. Ele me alisava as minhas costas. Eu segui lhe beijando o pescoço e alisava as suas costas, a sua bunda e ia subindo e descendo. Eu o deitei de costas para o chão e me sentei em cima da suas coxas. Fui mordendo/lambendo os seus lábios. Descendo pelo seu pescoço, apertando as suas costelas, mordendo o bico de cada um dos seus peitos. Fui descendo de leve, devagar e sempre. Lambi as suas laterais, ele sentiu cócegas e deu uma leve risada, não parei continuei descendo. Lambi o seu umbigo e fui descendo virilha abaixo. Mordi o seu pau por cima da bermuda. Puxei o velcron e fui tirando a bermuda até suas coxas. Olhei para aquela cuequinha azul slip dele, bem apertadinha, seu pau ocupando quase que todo espaço, pedindo para sai e principalmente para a marquinha de praia que destacava o quanto ele estava bronzeado. Fui a loucura e meu tesão aumentou. Comecei a lamber o pau dele por cima da cueca, tirei pelo lado e chupei com gosto. Ele me deixava trabalhar e de vez em quando se movia conforme a voracidade de minhas chupadas. Tirei a sua bermuda de vez e voltei lambendo as suas coxas, batatas das pernas. Levantei um pouco as suas pernas e por baixo fui lambendo tudo. Fiquei vidrado na bundinha dele e caí de língua. Lambendo, chupando, mordendo de leve, ele se contorcia todo a cada linguada em sua bundinha lisinha. Que começo de carnaval, pensei comigo. Ele ficou de pé e fiquei apreciando a sua marquinha de praia e o volume de seu pau que dava o charme ao seu corpo magro. Ele ficou de costas e a visão da sua bundinha, sem comentários. Me sentei em cima das minhas pernas dobradas e fui por baixo lambendo a sua bundinha. Ele deu uma leve empinada e entrei com gosto enquanto tirava a minha bermuda e minha cueca. Ele foi se abaixando ainda mais, ficando quase de quatro, pegou meu pau e deu uma leve punhetada, depois se abaixou mais, abriu mais a bundinha e enquanto eu a comia com a minha língua ele procurava meu pau para chupá-lo. Ele era muito bom nisso. Me deitei de vez no chão, e enquanto chupava a sua bunda ele se engasgava com meu pau, que mesmo sendo uns dois centímetros menor do que o seu, dava pro gasto, e como dava. Ele foi se saindo, passando por cima de mim e indo ajeitar o meu pau na bundinha dele, raspou na entradinha dele, senti uma cocegazinha e então ele o encaixo e começou a descer em cima dele. Viajei ao ver o contraste do meu pau moreno na sua bundinha branquinha dentro da região que o sol não tinha alcançado. E viajei mais ainda quando meu pau sumiu dentro daquela bundinha branca. E depois começou o movimento de entra e sai. Ele se virou para mim, sem tirar o meu pau de dentro dele, mordeu os lábios e sorriu, apoiou as mãos nas minhas pernas, e seguiu subindo e descendo no meu pau. Seu pau batia na minha barriga, eu o peguei e comecei a punhetá-lo. Ele olhou para mim e disse: - Sua vez. - Levantou as minhas pernas, colocou em seu ombro e foi ajeitando o pau dele na entrada da minha bunda. Eu sabia que ia doer, mas não sabia que era tanto. Ardia que era uma beleza, pedi arrego.
- Para Felipe. – Falei mandando parar tamanha dor que senti. A última vez que tinha tido algo assim tinha sido com o Emerson, então a região estava meio que lacrada.
- Calma, desculpa Davi. – Disse ele tirando seu pau de dentro de mim. - Senta no sofá.
Ele deu um jeito. Sentei no sofá, ele colocou uma almofada embaixo da minha bunda, sentou no chão a minha frente e começou a mais melada das lambidas que já me deram. Ele abriu a minha bunda e invadia a região com sua língua, minhas pernas estavam abertas sobre o sofá, a cada lambida dele, eu subia um pouco e descia. Ia as nuvens mesmo. Fez isso por uns cinco, sete minutos, não sei, mas sei que foi massa. Depois ele viu que eu estava para lá de arrepiado, veio colocado centímetro por centímetro de seu pau na minha bunda. Doeu, doeu bastante mas agüentei firme. Ele me segurava pela cintura, beijava a minha boca e entrava e saia com precisão. Eu fiquei de pé e me apoiei no sofá, ele continuou me comendo. Trocamos de lugar, eu segurei na cintura dele e coloquei meu pau de uma vez, foi a vez dele senti um pouco de dor, e prazer. Não demorou e deixei uma boa quantidade do meu gozo a barriga branquinha dele. Ele aumentou o ritmo com que me comia, então o pau de dentro da minha bunda e senti nas minhas costas seu liquido quente. Cai por cima dele e o beijei. Deitei sobre seu ombro e descansei um pouco.
Naquela madrugada repetimos aquilo tudo mais vezes, debaixo do chuveiro, na sala de novo, na minha cama, tanto que fiquei com meu pau e bunda doendo por alguns dias. Na manhã seguinte o Felipe foi embora, mas ao contrario do Emerson, esperou eu acordar para se despedir. Tomamos café com gosto de ressaca de vodka e sexo. E rimos disso tudo. Eu disse que se ele quisesse poderia ficar com a minha chave. Mas ele não aceitou. No entanto ficou com o número do meu telefone e eu com o dele.
Mas nunca liguei para ele, nem ele para mim. mas como o destino é inexorável e sempre dá um jeitinho. Volta e meia nos encontramos por ai. Cada um em sua vida. E dependendo da situação acabamos em um motel. E de uma forma ou de outra acabamos entendendo que amor é sorte e sexo é escolha. E como temos escolhas ficamos no sexo mesmo que é bom. E eu gosto. Gosto muito
" Temos alguns amores durante a vida. Mas demora pra encontrarmos o verdadeiro amor. A vida continua..."
FIMBom gente, esse é o fim. Fim da série, e meu fim como escritor aqui na Cdc, Foram 7 maravilhosos meses onde escrevi e compartilhei com vocês um pouco da minha vida e minha história em Eu tentei mas você de mim não sai. Conheci maravilhosos amigos aqui, como a Isa, o Iky, Fábio, Alê, (Al), Lucas meu maninho, e o mais importante Realginário, que uma coisa louca aconteceu entre a gente, e hoje meu Herck é uma das pessoas mais importantes da minha vida, quem aprendi gostar e amar. Também conheci outros maravilhosos autores, que pude acompanhar como CrisBR, Bernardo, Nequinho, emyryz, michelgp, que também me ajudaram muito aqui, e que tive maior prazer em acompanhar seus contos, nesses 7 meses aqui, minha amiga lindaa Camila que eu pedi pra ler e acompanhar meus contos aqui, e sempre me apoiou muito e nunca me abandonou. Escrevi outro conto pra vocês, Amar contra o destino, um conto fictício que pra mim foi o maior desafio que tive aqui na CDC, E por ultimo com essa complicada paixão entre dois militares, o conto que mais fez sucesso aqui. 101% das coisas que aconteceram aqui foram maravilhosas para mim. Mas tudo uma hora tem um fim, e meu fim como escritor chegou, rsrs. Meu muito obrigado a todos vocês que me acompanharam nesses meses, queria poder citar o nome de cada um, mas são muitos, e não quero esquecer de ninguém, portanto vai um geral, adoro vocês, agradeço o carinho de todos pedindo pra ficar, e eu vou ficar, mas como leitor, acompanhando os contos que gostos, novos contos, só me ausentarei como escritor mesmo. Um beijo a todoos, não tenho mais palavra não, e não gosto de despedidas. Rsrs, tchau gentee !!! :]
guhhh_ufc@hotmail.com