Oiêê... Adorei os comentários de vocês então aqui vai mais uma leva dessa minha primeira historia
Divirtam-se,
Cap. 03 – Sonhos contrários
Amor e ódio são sentimentos contrários e que, por mais incrível que isso possa parecer, estão bem próximos. Em um dia você pode amar uma pessoa incondicionalmente sem olhar as consequências e no outro você pode odiá-la por algum motivo, falaria o mais comum que seria uma traição com a melhor amiga, por exemplo, ou com uma pessoa bem próxima a você. Ambos os sentimentos aparecem em nossas vidas e cabe a nós dosar a ação de cada um sobre elas...
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Uma semana se passou e nada entre eu e o Eithan mudara a cada dia que se passava eu o odiava mais e mais e tinha que dar um jeito de acabar com ele.
Na semana seguinte houve uma competição na sala de conhecimento gerais, nos dois primeiros dias tinham as eliminatórias até que os quatro que sobrassem (dois homens e duas mulheres) iriam se enfrentar.
Dos homens ficaram eu e o Eithan e das mulheres ficou a Bel e a Renata. Agora sim eu iria derrotá-lo na competição e conseguir minha tão sonhada vingança.
E como diz um sábio ditado “quem espera sempre alcança” eu alcancei o meu objetivo. Na competição ganhei de lavada, a cada resposta certa eu ficava soltando umas piadinhas sarcásticas do tipo, ah, achava que você sabia essa ou do tipo poxa cara você devia estudar um pouco mais. Tá certo que fazer isso não era nem um pouco legal, mas ele me fez despertar o monstro dentro em mim. No final, de 20 perguntas, eu e a Renata respondemos 17 e ele e a Bel as outras três.
Como tudo que é bom dura pouco, na saída ele veio me perturbar como de costume.
- Quem você pensa que é tentando me humilhar na sala?
- Quem eu penso que sou? Bom deixe-me ver... Hum, já sei. Eu sou eu e mais ninguém agora se você tem problemas com identidade você deveria procurar a psicóloga da escola.
- Eu pensei em pegar leve com você, mas vi que você é um bom inimigo, mas não é tão bom quanto eu.
Quando ele falou isso levantou o punho pra me dar uma bela bofetada, mas antes que ele fizesse isso falei:
- Com isso você vai provar pra todos ao seu redor que não merece respeito.
- Como assim? – perguntou interessado na resposta.
- Eu, ao contrário de você, prefiro guerrear na base intelectual assim é bem mais construtiva. Se me bater vai me causar a dor, mas uma dor passageira. Agora eu, cada vez que eu passo alguma verdade na sua cara vou estar te machucando a alma e olha querido isso é bem pior.
- Acha mesmo que eu acredito nisso?
- Eu não quero que acredite, mas veja o que te fiz apenas com palavras.
Ele mudou o olhar, não era mais o olhar de raiva, mas um olhar longínquo, um olhar de quem estava filosofando a vida, mas como eu era o mal em pessoa o fiz voltar pra realidade.
- Se acabou tenho que cumprir meus horários tá.
Ele não falou mais nada apenas ficou lá estático, fiquei até com medo do que tinha falado pra ele pela reação dele, mas relevei tal situação.
Depois dessa, ele e eu entramos num estado de paz, não nos falávamos o que contribuía pra paz escolar e essa paz seguiu por duas maravilhosas e brilhantes semanas.