Um amor complicado parte 22 última parte 1
Marcos
Há quase três anos atrás eu era casado com uma mulher que me dominava, eu era tipo um brinquedo dela. Ela me usava e só. Eu não tinha vontade própria ne nada. Nós temos dois filhos, que eu amo, e que sempre me criticaram por não me impor pra ela. Ela era professora, mas nunca quis ensinar, até um dia que ela chegou ema casa dizendo que tinha visto um colega dos nossos filhos fazendo programa. Eu não acreditei é claro, pois esse garoto que ela falou que estava vendendo seu corpo, era um garoto incrível. Ele sempre ajudou meus filhos na escola quando eles precisavam de ajuda nas matérias e nós o conhecíamos desde criança. Não sei de onde ela tirou aquilo. Eu sempre soube que ela nutria uma paixão pelo pai do Gui, e acho que como ele nunca quis nada com ela, ela passou o odiar o garoto. Ela começou a ensinar na escola onde eles estudavam e fez da vida desse garoto um inferno. Eles um dia discutiram na sala e o pai dele não teve outra opção a não ser tirá-lo da escola, mas no dia que ele foi se despedir dos amigos, eu ia chegando e ele saindo. Minha mulher me esperava no portão e todos os alunos iam saindo. Ele vem até mim e me dá um beijo. Foi naquele momento, que algo dentro de mim mudou. Aquele foi o beijo da minha libertação, ele me largou e foi embora. Eu nada fiz no momento, mas quando cheguei em casa, criei coragem e pedi o divorcio. Quando este saiu, eu viajei e passei um tempo fora. Lá me envolvi com alguns caras, mas nenhum conseguia me passar a mesma sensação do que aquele garoto passou com um simples beijo. Fiquei dois anos fora. Um dia enquanto andava pelo shopping eu o vi, sentado sozinho. Eu cheguei perto dele e acho que ele não me reconheceu de momento, mas depois sim. Conversamos muito, e eu o convidei pra ir na minha casa e passamos a melhor noite da minha vida juntos. Ele era muito bom de cama. No outro dia nos despedimos com a promessa de um reencontro, mas o tempo passou e ele nunca me procurou. Um dia eu andava e o vi com um cara, os dois pareciam felizes. Mas foi naquele momento que descobri que o amava e que ia lutar por ele. Aquele cara não ia ficar com minha razão de viver. Eu ia ter aquele garoto pra mim a qualquer custo.
Continua, quem sabeThiago
Depois de enfrentarmos a Bianca e dele se senti humilhada e um lixo, vamos pra casa e dormimos juntinhos. Acordamos cedo, pois ele ia para a escola. Tomamos banho juntos e descemos pra tomar café com meu pai. Depois ele e meu pai vão embora e eu subo pro quarto. Depois de uma meia hora eu resolvo sair e ir dá uma volta. Resolvo ir andando mesmo. Quando vou virando a esquina, para um carro e sai uns homens e me pegam a forca e me levam pro carro. Dentro do carro eles aplicam uma injeção em mim e eu apago. Quando acordo eu estou amarrado numa cadeira num galpão, acho que estava abandonado, e tinha uns homens me vigiando. Eles tinham a cara de poucos amigos. Depois de um certo tempo ali, és que entra o Paulo, isso mesmo o pai do Leo. Ele vem até mim e me diz: Paulo: Você pensou que ia ficar com meu filho foi seu lixo?, e me dá um tapa na cara. E continua: Paulo: Eu falei que vocês não iam ficar juntos, aquela fraca da Bianca pode ter desistido, mas eu, vou fazer meu filho virar homem, nem que eu tenha que te matar. Ele pode sofrer muito, mais um dia ele te esquece. É quando eu digo: Eu: Você pode até me matar, mas seu filho pode muito bem se interessar por outro homem. Você tem que entender que mesmo que eu morra, ele nunca vai se interessar por mulher nenhuma, ele gosta de homem e pronto. Quando digo isso, levo mais dois tapas na cara e um soco. Ele estava com muita raiva. Ele me joga no chão e começa a me chutar. Juro que cada chute, doía mais que o outro. Teve uma hora que eu não aguentei e apaguei. Quando acordo sinto meu corpo todo dolorido e tinha um dos caras passando remédio em mim, acho que era nos meus cortes e machucados. Ele manda eu ficar em silencio, pois os outros não podiam ver que ele estava me ajudando. Aí percebo que ele não era tão ruim. Ele me diz o seguinte: Cara: Desculpa, eu não sabia que ele ia fazer isso com você. Quando ele nos contratou falou que só ia te dar um susto. Mas eu vou te ajudar, tem alguém que você quer que eu avise. Eu vou lhe ajudar, porque meu filho é gay e eu tenho o maior orgulho dele. Ele nunca teve medo de enfrentar ninguém, e você me lembrou dele quando enfrentou o senhor Paulo. Seu pai deve ter muito orgulho de você também. Eu só balanço a cabeça, pois não conseguia falar, sentia muitas dores. Pego no sono de novo e acordo quando alguém me puxa bruscamente, quando abro os olhos era o Paulo. Ele estava meio transtornado e me jogou no chão com muita força. Nossa aquilo foi mais doloroso que todos os chutes de mais cedo. Acho que ele estava preocupado pois com certeza o meu pai e o Leo estavam sentindo a minha falta, pois eu tinha sumido a bastante tempo já. Ele vem pra cima de mim e começa a me chutar e a dizer: Paulo: Antes deles te encontrarem eu vou te matar, seu filho da puta. Você que infectou meu filho com essa sua doença e o fez se virar contra mim. Eu não falei nada pois não conseguia, eu sentia muita dor. Acho que ele, tinha quebrado mais algumas costelas. Minha boca sangrava, acho que tinha quebrado alguns dentes também. É quando ele diz: Paulo: Eu pensei , que ia resolver isso em um dia só, mas ontem eu tive que resolver umas coisas da empresa, mas hoje eu acabo com você. Faziam de dois dias que eu estava ali, ele me levanta e olha nos meus olhos e me diz: Paulo: Você vai se arrepender do dia que cruzou com meu filho. Ele era um filho perfeito, e tenho certeza que foi você que desviou ele do caminho certo. Acho eu, que ele estava drogado, pois o Leo tinha saído de casa anos antes de eu o conhecer. Foi n aquele momento que eu vi, que talvez eu nunca mais visse ninguém que eu amava. Pensei no meu pai, na minha mãe, no meu filho, nos meus amigos e parentes e principalmente no meu Leo. É quando começo a chorar. Quando ele vê que estou chorando começa a rir e diz: Paulo: Ué, cadê sua coragem, está com medo de morrer é coisinha. Pois não fique com medo, pois você vai morrer mesmo e vai pros quintos dos infernos, pra pagar o que fez com meu filho. Nessa hora ele me joga no chão de novo e manda um dos caras ir buscar o carro. É quando escuto o som de sirenes, e penso estou salvo agora. Ele vem até mim, me levanta tira uma arma da calça e boto na minha cabeça. E sai comigo pela porta. Vejo o Leo vindo em nossa direção e um monte de carros da policia parados um pouco distante. O Leo chega e diz: Leo: Por favor pai larga ele, o senhor não está bem. Por favor vamos conversar com calma. O senhor vai se arrepender do que esta fazendo. É quando ele dá um soco no Leo que cai e ele diz: Paulo: Não se preocupe filho, depois que eu me livrar desse lixo, nós vamos voltar a ser felizes. E você vai voltar a ser meu filho amado. Nessa hora o Leo vem pra cima dele e é quando ele atira no Leo, que cai. Ele me pega e me bota dentro do carro e dá a partida. Eu chorava pensando que o Leo estava morto, mas eu olho pra trás e o vejo levantando e agradeço a Deus por ele está vivo. Seu pai sai em disparada comigo dentro do carro. Nos estávamos numa estrada de madeira, acho que ele não viu o Leo se levantando, pois estava muito nervoso. Ele chorando gritando que eu tinha feito ele matar seu filho. Ele olha pra mim e me dá mais um soco. E segue pela estrada. Os policias nos seguiam, e ele corria cada vez mais. Até que avistamos uma barricada de carros a frente, é quando ele vira o carro em direção a uma encosta que dava pra uma espécie de desfiladeiro e eu penso, esse será meu fim...
Continua.