Cap. 11 – Amores
Eu já ia entrando quando ele me chamou e eu fui ver o que era.
- O que foi?
- É que... Bom... Espera...
Ele se aproximou de mim e disse que perto da minha boca tava sujo
- Deixa que eu limpo.
Depois disso ele me beijou.
O mundo de repente parou, na terra só existia eu e ele e nada mais importava. Foi um beijo maravilhoso cheio de paixão e tesão e até tensão ao mesmo tempo ainda mais que foi acompanhado de uma pegada extremamente... Excitante.
- Você é louco.
- Por você Lynn. Sou louco por você.
Sorri, minhas bochechas ficaram coradas por tudo que acabara de acontecer.
- O que foi?
- Nada.
- Você está vermelho.
- Já disse não foi nada. Por que está rindo?
- É engraçado.
- O quê?
- Quando te conheci nada podia abalar suas convicções, mas agora só por causa de um beijo você ficou vermelho.
Aproximei-me dele, passei minha mão na sua mão e levei a outra até seu rosto olhando em sua cara e dei-lhe mais um beijo. Como o primeiro tive a sensação de que o mundo parou de girar, foi único e memorável.
Despedimos-nos e entrei em minha casa.
Naquela noite sonhei com ele, mas desta vez o sonho tinha muito mais elementos reais do que os anteriores, eu finalmente o beijara.
Eu estava doido pra contar pra alguém, mas não sabia se poderia contar pra Bel, mesmo sendo amigos e tudo, mas ela o conhecia desde pequeno e eu não sabia qual seria sua reação.
Por causa disso no domingo liguei pra pessoas de longe, liguei pra Claudia e pro Luan meus dois melhores amigos que receberam a notícia com uma festa e tanto. A Claudia ficou histérica no telefone, quase que eu não terminava de contar tudo. Foi muito bom poder ouvi-los de novo, mas eu queria mesmo era poder abraçá-los muito e conversar cara a cara, mas fazer o quê né.
Segunda feira acordei com uma mensagem do Eithan me desejando um bom dia (nossa que bonitinho!). Levantei com um sorriso gigante, minha mãe achou até estranho porque pra variar o tempo estava nublado e eu sempre reclamava, mas não nesse dia, nada que acontecesse iria me incomodar.
Essa segunda foi o dia, acho que um dos melhores dias que já tive naquela cidade pena que a gente não podia se pegar na escola, mas em compensação passamos as aulas mandando torpedos.
Os dias foram passando e em sala ele não me enchia o saco ou quase, porque ele tinha ciúmes do Pan e eu não sei por que, mas enfim. Passou um mês e ele, aos poucos foi fazendo parte do mesmo grupo que eu (pelo menos ele não ia mais falar do Pan). Ele também passou a ir pra casa comigo.
Tudo era muito perfeito, era...