18+ 10- O Baile Part II
A Noite caia, já estava em casa me preparando para o baile a noite, mas algo me preocupava, será que fui muito rápido com Rafael, será que devia ter dado outra chance a Allan. A duvida me matava cada vez mais. Vocês podem pensar que sou um idiota, porque tenho tudo para ser feliz e ainda estou com esses pensamentos, ao menos tentem se colocar no meu lugar, já estou quase enlouquecendo. Coloquei o terno a gravata borboleta e cartola e a mascara, uma mascara de bico longo igual à de um pássaro, não é querendo me gabar, mas estava muito bonito. Minha mãe se adentrou ao quarto e disse. –Meu filho você esta lindo, e um flash de uma câmera quase me derrubou. –Para mãe. Disse eu meio desconsertado. –Vai com Rafael meu filho? –Sim mãe vou, perguntou ela enquanto ia me ajeitando, sabe meu filho, ele não me agrada muito, e você sabe disso não é? –Serio mãe, agora? Disse eu em um tom de desconsolado. –
Desculpa meu filho. Ela deu uma ultima olhada - Você esta lindo. Ouvi o carro chegar sabia que meu futuro me esperava a porta, desci as escadas e lá estava ele sentado no sofá, seus olhos transpareciam uma calma, transparecia uma alegria, seu cabelo estava penteado tão metricamente certo, ele estava impecável. Ele se aproximou de mim, - Você esta muito bonito, como tenho sorte.
Dei um sorriso sem graça, minha mãe vigiava tudo da porta. -Mãe, estamos indo, a beijei no rosto e Rafael a cumprimentou. La fora estava parado um carro, era um esport., nossa adorava carros daquele gênero, a frente um motorista, ele segurou a minha mão e disse - Me sinto a pessoa mais feliz do mundo agora e me beijou. Eu retribuía da mesma forma, com o mesmo calor. Mesmo sabendo que ainda tinha muita coisa na minha cabeça, mas não era hora de pensar nisso não agora. Saímos em direção ao clube chegando lá podia ver as luzes se entrelaçando no ar, parecia um arco-íris em plena noite. Eu e Rafael descemos do carro e fomos em direção a portas, ambos trajados de mascarados.
A recepcionista estava na porta era uma das estudantes da sala, só ela saberia nossos nomes, e já era o bastante ela é a maior fofoqueira do colégio. –Qual o nome de vocês disse ela. Rafael passou o braço em minha volta e me beijou, e disse - Rafael, e Lucas. Vocês deviam ver a cara dela, e em um breve sorriso que ela deu apenas me disse- Eu já sabia. Adentramos o salão, estava lotado, como só era clareado pelo movimento de luzes, a maioria ali estava irreconhecível. Rafael me puxou e começamos a dançar, por um, longo tempo, enquanto suas mãos passavam se por mim, e sua boca tocava na minha. Após certo tempo, eu já estava meio que cansado, - Quero ir para um lugar sossegado um pouco disse eu a Rafael. Ele saiu puxando eu pela mão, passamos por uma grande escada e continuamos a subir, fomos parar no segundo andar do clube, onde havia varias portas, provavelmente quarto, ele tirou uma chave com o numero 403 do bolso, e saímos à procura do quarto, era quase o ultimo do corredor, ele abriu a porta, e dava para ver aquele quarto, incrível, as cortinas eram brancas que corriam até o chão de mármore, uma enorme janela dava a vista para o centro da cidade, havia uma cama enorme onde se repousavam vários travesseiros. Nem precisava dizer para que estávamos ali, ele começou a me beijar, tirava minha gravata com força, me forçava contra a parede enquanto beijava meu pescoço, era uma sensação incrível, estava cheio de tesão, transferi ele a parede onde eu estava e comecei a tirar sua camisa, o corpo dele me transferia um calor indescritível. Em meio aos beijos, ele dizia que me amava dizia alto, dizia ao meu ouvido. Em meio aquilo tudo já estávamos na cama, enquanto ele me pegava de quatro, gemia como ninguém, nessa hora vinha a imagem de Allan em minha cabeça, que momento inoportunos para aparecer, ele me deitou cravei minhas pernas em sua volta enquanto ele metia com força, ele me desejava a cada segundo, era uma euforia misturada com desejo, será que era assim a sensação de se sentir amado?.
Ele seguia sempre seus lábios ao meu, ele sabia fazer forte, sabia fazer com jeito, após certo beijo sussurrei em seu ouvido, EU TE AMO RAFAEL.
Após isso ele me beijou com tanta força que o ar me faltava, ate que enfim seu auge chega, seus gemidos de excitação ecoou aquele quarto, a brisa do vento atravessava as janelas, enquanto ele acariciava minha cabeça, -Lucas disse ele, obrigado. –Pelo oque Rafael perguntei. –Por me fazer a pessoa mais feliz do mundo. Não sabia mais oque dizer apenas sabia que oque eu disse foi verdade foi real. Descemos as escadas em direção à festa, as pessoas dançavam, como se fosse o ultimo dia de suas vidas, e algo passou pela minha cabeça, onde estaria Allan, tinha medo do que ele podia fazer, do que estava por vir. Após esse pensamento, o salão ficou um silencio, o som havia parado de todas as luzes se acenderam, agora dava para ver todos com suas mascaras, as luzes eram fortes, ao palco onde se localiza o DJ veio uma voz. -Rafael Oliveira, por favor, se apresentar aqui neste palco. Ao avistar quem era que o chamava, era um policial, mas por quê? Ele apertou minha mão, e me beijou e saiu em direção ao palco, retirando sua mascara, ele em num tom disse ao policial, enquanto ia a seu encontro. –Posso saber oque aconteceu? O policial tirou as algemas, e seguiu a ele. –Você esta sendo acusado de um assalto a uma loja, no começo desse ano. Aquelas palavras me cortaram, e fiquei perplexo, aquele olhos no dia do assalto eu conhecia, sim conhecia eram os de Rafael.