Olá meus caros, me perdoem pelo erro grosseiro no titulo do meu texto, eu estou escrevendo " destinos gruzados" enquanto na verdade é " destinos cruzados"me desculpem está gaf , como posso ter errado o nome do texto? Falta de atenção em alto nivel!! Rsrsrs
#obrigada Bruno del Vecchio, pelo toque certeiro! .
Enfim agradeço enmensamente aos meus amores: #(AI) ,#HPD , #Tavinho , #Kelly, #Ru/Ruanito, #Bruno del Vecchio,#Louco de Amor.
Boa Leitura.
"Aquele que não pode perdoar, destrói a
ponte sobre a qual ele mesmo deve
passar."
(Geoge Herbert)
-Alô
-Wesley a mamãe...
-O que aconteceu com a minha mãe Sergio? fala! - eu já com a voz embargada pelo choro.
- Ela sofreu uma parada cardiaca,e está muito mal, quando ela teve um momento de conciência chamou por você!
Ele me falou o nome do hospital, nos despedimos e desliguei.Eu fiquei sem chão! se o Caetano não estivesse comigo eu não tinha conseguido nem sair do lugar.Pegamos carteira e chaves e saimos ele foi dirigindo e eu chorando sem parar, mil coisas se passaram em minha cabeça, lembranças da minha infância, todo carinho que minha mãe me dava, os livros que ela lia pra mim, ela me acalmando depois de um pesadelo, todas lembranças maravilhosas que tivemos juntos...meu coração se apertava em meu peito, eu não iria aceitar se a nossa ultima conversa fosse aquela briga horrivel que tivemos, apesar de tudo o que aconteceu e tantas magoas ,a amo muito eu quero ver ela saudavel mesmo que longe de mim.
Chegamos lá fomos na recepção , perguntamos o quarto que ela estava, andamos por aqueles corredores que pareciam intermináveis, eu logo vi meu pai e meus irmãos; o Caetano ficou de longe observando acho que ele preferiu assim pois queria que tivessemos privacidade nesse momento reencontro.
Meu pai me olhou e se levantou, eu pensei que ele iria se retirar,ou iria me mandar embora, como muitas outras vezes que tentei aproximação, e porque na nossa ultima conversa ele foi infático que não tinha mais filho.Mais quão grande foi minha surpresa ,quando ele veio em minha direção e me abraçou, aquele momento eu senti um alivio tão grande , foi como se o mundo tivesse saido de minhas costas, choramos muito e ele me disse com a voz embargada:
- Me perdoa meu filho...me perdoa.Não quero viver mais assim... Não quero!
- Claro pai eu te amo é só isso que importa agora...se acalme, tudo vai dar certo.
Nisso fomos nos separando aos poucos do abraço, e meus irmãos vieram também, me cumprimentaram timidamente, mais com um sorriso de alivio estampado no rosto.
Ficamos lá um pouco curtindo aquele momento, e eu chamei o Caetano, apresentei ele a todos,que graças a deus o
trataram bem.Ficamos esperando um tempão ainda não havia visto minha mãe; finalmente o médico apareceu e disse que só um poderia entrar, nessa hora todos me olharam , como se dizendo vai lá, o Caetano apertou minha mão e me deu coragem, fui indo em direção ao quarto com o coração na mão.
Quando cheguei no quarto eu vi minha mãe dormindo , cheia de aparelhos, foi a sensação mais horrivel do mundo, não desejo nem para meu pior inimigo.Ela estava pálida, nem de longe parecia aquela mulher forte que eu conhecia.Sentei-me oa seu lado, peguei em sua mão, e assim permaneci até que senti a sua mão se fechando sobre a minha, ela estava recobrando a conciência, e aos poucos foi abrindo os olhos, quando ela me viu seus olhos brilharam e lágrimas discretas começaram a rolar em seus olhos, naquele momento o silêncio falava por nois dois, eu sorri como se disesse" tá tudo bem estou aqui", e ficamos assim como que acalmando nossas emoções, então ela me disse com um pouco de dificuldade:
-Te...amo meu filho...