Heresia

Um conto erótico de Anna Pepper
Categoria: Heterossexual
Contém 791 palavras
Data: 29/04/2013 18:18:28
Assuntos: Heterossexual

Era uma cidade pequena, cheia de princípios, encantos e história. Era praticamente uma turista, fora visitar a família que não via desde muito tempo, horas na estrada e os pensamentos giravam com as rodas...

Ela visitou parentes, museus, Praça, linha férrea, estação de trem e a igreja. Pecou em pensamento, o padre era jovem, tinha seus trinta e poucos anos, era bonito, grande, tinha uma postura digna de um militar e sorria como um menino, ela mordeu os lábios de desejo ao mesmo tempo em que se repreendia em pensamento pelo pecado da luxúria.

Seguiu os passos da tia e também pediu bênção ao padre, pegou a mão dele e a beijou, a mão do religioso era macia e grande, ela tremeu por dentro. Ficaram para missa.

Enquanto ele seguia com o sermão ela olhava para cada detalhe, a voz dele era potente e macia. Olhava-o dos pés a cabeça, a batina a impedia de ver seu sexo, e ela queria isso. O padre estava desconcertado ele sentia a energia que saía dos olhos dela. Quando enfim ela foi ao altar pegar a hóstia não resistiu a tentação mordeu de leve o dedo dele e sorriu quase que diabolicamente, desta vez foi ele quem tremeu por dentro...

Ela voltou no dia seguinte, haveria uma procissão, o padre não a olhava nos olhos, fugia. Será que ele também havia sido tocado pelo pecado?

Durante a procissão ela se aproximou e tocava nele a cada oportunidade, as costas dele eram largas... Ah como ela queria tê-lo, seria apenas capricho? Desafio? Ou tentação de forças do mal. No fim de tudo disse pra ele que queria se confessar, no confessionário disse tudo, com detalhes, contou como se tocou na noite anterior por ele, contou que estava com seu sexo molhado e pronto para recebê-lo dentro dela... Ele estava mudo. Ela parou de falar, deu a volta e o viu quase sem cor e suando muito, ficou preocupada, levou o padre até a sacristia e serviu água para os dois, ele pediu para Mia ir embora, ela o olhou, ajoelhou em sua frente, apoiou suas mãos nas pernas dele e apertou as coxas.

Ele antes sem cor, agora estava vermelho... Continuava suando, ela o encarava e subia sua batina devagar. Ela não pensava, apenas agia por instinto.

Alcançou o sexo dele com as mãos e começou a chupá-lo, ele se entregou, isso a decepcionou, ele deveria ter lutado mais por seus princípios, devia ter a expulsado, ela iria se debater e se insinuar mais... Mas não, ele se entregou ao santo boquete que ela pagava ali na sacristia...

Ela parou, subiu se esfregando nele e o beijou, ele então resolveu tentar fugir, ela o prendeu com seu corpo, tirou a blusa deixando os seios, lindos seios, à mostra, ele não resistiu a jogou na mesa e pegou em seus seios, derrubou o crucifixo de prata no chão, ele parecia não saber o que fazer, tirou sua calcinha e parou: ficou olhando sua vagina molhada, ele tremia... Ela o agarrou com as pernas trazendo-o para ela, o beijou novamente e viu o homem santo e desprovido de pecado se transformando em um animal, ele a penetrou com força, ela sabia que ele nunca tinha estado com uma mulher, porque ela só via instinto, não via ali um homem que sabia o que fazer, via um homem transtornado de prazer e via também outro homem olhando para ela, ele parecia recriminar a cena este olhava tudo do altar da sacristia, a luz da vela acesa fez uma lágrima rolar no rosto dela, mas o prazer ainda era maior... O homem dentro dela apertava seus seios e rugia feito um leão, ela tremia de prazer, as pernas não se controlavam, ele grande e grosso, ela podia ver a alma dele de despedaçando a cada penetração, ela gemia como uma gata no cio. Um prazer descontrolado e banhado de pecado.

O padre não havia tirado toda a batina, ele não havia tirado sua saia, era sexo improvisado. Era pecado.

Era meio dia e os sinos iniciaram as doze badaladas. Ela sentia cada badalada dentro dela, a última badalada veio acompanhada por um grito sintonizado de dois corpos que gozavam. O dela gozava a vitória de ter conquistado seu objeto de desejo e o dele, gozava o novo, o pecado. Era um gozo de prazer, desespero e pecado.

Ele saiu de dentro dela, e chorando pediu que fosse embora e caiu de joelhos para iniciar sua penitência. Talvez ele nunca mais veja uma mulher, talvez ele nunca mais reze uma missa, talvez este dia mude para sempre a vida dele. E ela, continuará seu caminho, com a lembrança de que teve a mais inacreditável e pecaminosa transa de sua vida.

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Comentários

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