Oi gente
Mais um capitulo com o safadinho do Gui.
Eu vi nos comentários que vocês acham que Francisco é gay. Serio? Eu não vejo desta forma...
Bom, aproveitemFelipe foi quem começou o jogo, mas eu não esperava que uma pergunta daquelas fosse ser feita tão cedo.
- Deixa eu ver... Eu nunca transei com alguém do mesmo sexo. – disse ele.
Na hora eu ri e fui o primeiro a tomar minha dose. Depois olhei pro Fábio e ele revirou os olhos e tomou a dele. Mas não fomos os únicos.
Lucas e Julia também. Aquilo fez todo mundo se surpreender. O amigo do Francisco era o tipo descolado. Lucas vivia nas festas e sempre saia para pegar mulher com meu irmão antes de ele conhecer Ana, mas eu nunca pensaria que ele transaria com outro homem. Muito menos Julia. Ela era toda certinha e com Felipe ela formava um “casal de novela”
- Quando foi isso? – perguntou Felipe. Pelo visto ele não sabia.
- Ai Fe, foi no médio. Eu nem te conhecia.
- E porque agora você decidiu contar?
- Por que não se pode mentir no “Eu nunca”. – ela disse rindo.
Julia conhecia Felipe desde a faculdade. Depois de cinco anos juntos eles pareciam um perfeito casal, porém tinham seus momentos. Felipe não gostava do senso de humor de Julia, pois ele faz a linha serio e maduro. Ela tentou rir da situação, mas era visível a irritação de seu namorado.
- Calma, calma ai cunhado – disse Francisco. – O que ta no passado já foi. Não encrenca com a garota. Opa, mas olha só – Francisco desviou os olhos para Lucas. – O Lucas esvaziou o copo dele. Olha amigo, eu nunca desconfiei que você gostasse de macho.
Todo mundo olhou para Lucas. Mesmo em uma situação daquela ele não perdia a linha.
- Eu não sou gay, não. Foi uma vez só. – respondeu.
- Deixa eu adivinhar, você tava bêbado? – perguntou Fábio irônico.
- Não, foi uma aposta. Acertei? – eu disse no mesmo tom.
- Vão se fuder!
- Quem sabe mais tarde e você pode vir junto. – respondi
- Meu, eu já dividi minha cama contigo. – disse Beto. – Você podia ter me avisado.
O clima se amenizou quando todos passaram a rir. Fábio começou a provocar Lucas. Meu primo tinha sofrido na mão do outro garoto nestas ultimas horas, mas agora ele tinha seu trunfo.
Francisco ria da situação e Ana também. Felipe questionava a namorada que agora se sentia incomodada. Beto discutia com o amigo e Fernanda brigava com Fábio para que ele deixasse Lucas em paz.
Não deixei que aquilo impedisse a diversão e continuei o jogo. Após mais rodadas e descobri muito sobre os amigos de meu irmão. Beto disse que já transou com uma mulher casada. Fernanda ainda era virgem, mas tinha tesão pelo Beto. Felipe já tinha usado drogas antes da faculdade. Julia traiu o ultimo ex namorado e seu amante tinha sido Felipe, seu atual. Ana disse que já transou em um local publico com Francisco, mas não quis dizer onde.
Descobrir os podres daquela roda era muito gratificante. Todos gostavam de manter um alicerce de perfeição e adoravam me julgar. Seria delicioso jogar tudo na cara deles quando estivessem sóbrios.
Por fim aproveitei da alteração de Lucas para perguntar quem tinha sido o cara que transou com ele.
- Esquece Guilherme, a pessoa iria me matar. – disse Lucas.
- Eu prometo que te protejo. Olha como eu to forte. – respondi
- Olha... eu vou contar por que estamos em amigos... ai – alguém chutou Lucas por de baixo da mesa, mas ele continuou. – Foi o Beto. Ele pega de machão, mas um dia quando ele tava na seca ele jogou um charme em mim. Ele sabia que eu já tinha saído com uns caras, daí ele me fez prometer segredo e pediu para eu liberar para ele.
Beto ficou roxo e saiu da sala na hora. Francisco se matou de rir e nós caímos na gargalhada juntos. Lucas ficou sem graça e resolveu sair também. Felipe e Julia foram logo atrás dizendo que estavam cansados.
Depois de dividir piadas sobre Lucas e Beto com meu irmão, Ana o puxou dizendo que ele precisava ir dormir. Por fim Fernanda não queria ficar sozinha comigo e Fábio e também se foi.
- Eu nunca imaginei isso daqueles dois. – disse Fabio. – Apesar que o Lucas tem um boca linda. Deve chupar muito bem.
- Então você quer transar com ele?
Me fingi de ofendido e soquei na cara dele só que sem força. Eu estava meio alterado pela Tequila e acabei machucando meu primo. Ele pegou meu braço e me puxou pro colo dele.
- Isso vai ter volta.
Ele deu um tapa forte na minha bunda e depois apertou o local me causando dor. Eu tentei fugir, mas ele já tinha me prendido a ele.
- Espera Fábio. Me solta.
Me senti enjoado. A tequila queria sair.
- Nem pensar. Quero minha revanche.
- Se você não quiser que eu vomite, então me solta.
Fábio se preocupado e me soltou. Eu corri na hora e sai de casa. Parei na varanda da frente e me apoiei no beiral. Eu estava enjoado e pensei que ia vomitar. Minutos depois eu estava melhor. Decidi sair na rua para tomar um ar. Quando cheguei em frente a casa um homem me chamou. Ele estava encostado no muro da casa e eu não consegui reconhecê-lo. Ele me puxou para perto dele e eu senti um perfume familiar. O estranho me beijou com força. Sua boca, porém não era desconhecida. Sua língua passeava por sobre a minha e transmitia todo o desejo de seu dono.
Quando o homem me soltou eu pude ver seu rosto. Era Ricardo em carne, osso e desejo. Ele me apertou novamente e nos beijamos. Ver ele me trouxe para o real novamente. Enquanto estávamos engatados eu ouvi Fábio me chamar. Paramos na hora e meu coração disparou. Peguei Ricardo pela mão e dei a volta pelo muro da casa até chegarmos nos fundos. Abri um portão e entrei na área da piscina. Pelo menos ali estava escuro e vazio.
- O que você esta fazendo aqui? – perguntei.
- A resposta é obvia Guilherme. Prefiro responder com outro beijo.
- Espera. Como você me achou aqui?
- Seu primo anotou o endereço e telefone daqui por emergência. Ele me disse que você estaria aqui. Eu não deveria ter vindo, eu sei. Francisco também esta ai dentro, mas você é alguém por quem vale a pena se arriscar.
Aquilo me comoveu. Ele me queria eu podia sentir. Eu seria capaz de lhe retribuir todo este amor?
- O que você quer de mim Ricardo
- Eu quero estar contigo. Sem me importar com o os outros. Eu quero ser seu também.
Ricardo me abraçou. Enrolei meus braços em volta de seu pescoço e toquei seu rosto com meus lábios. Com mais calma nos beijamos. Desci até o chão com ele deitamos no gramado da área dos fundos. Não precisávamos dizer mais nada. Nossos corpos faziam tudo por contra própria.
Me vi tirando a camisa de Ricardo e meus lábios tocando em seu peito. Suas mãos tiraram meu short e sunga e depois acariciaram meu corpo. Ricardo beijava meu corpo com carinho, sem pressa. Quando ele chegou no meu sexo senti sua língua áspera descendo por meu membro até chegar na porta do anus.
Depois de se saciar com meu corpo ele levantou e tirou a calça. Me ajoelhei no chão e beijei a ponta de seu pau. Enfiei o maximo que pude em minha boca e depois passei a chupa-lo.
- Ah Guilherme. Só você me dar prazer assim. Engole tudo de novo vai.
Atendi todos os seus pedidos e senti Ricardo estremecendo em minha boca. Quando eu percebi que ele ia perder o controle eu parei e me deitei de bruços. Ricardo se deitou sobre mim com cuidado e roçou seu pau rijo nas minha bunda. Pedi para que ele fizesse logo, pois eu não me aguentava mais.
Seu pau me abriu ao meio e entrou todo. Ricardo levantou meu quadril e acariciou meu membro enquanto estocava de leve dentro de mim. Gemíamos juntos e dizíamos o quando desejamos um ao outro. Nossos corpos se mexiam no mesmo ritmo. Ele saiu de dentro de mim e me virou para que pudesse ver meu rosto. Novamente ele entrou em mim, mas seus desejo era mais forte assim como suas investidas em mim.
- Você vai ser meu Guilherme?
Não respondi. Eu não podia iludi-lo e não queria estragar tudo. Ele foi mais fundo em mim e me perguntou novamente.
- Por favor, Gui. Diga que vai ser meu.
Eu via em seus olhos uma suplica. Ricardo não merecia sofrer daquele jeito. O que foi que eu fiz para ele me amar tanto?
Eu amei aquele homem antes e por isso eu poderia ama-lo novamente, mas eu não poderia me entregar totalmente a ele. Nunca mais eu me entregaria assim para alguém novamente.
- Você será meu Ricardo, mas você precisa ser paciente. – foi a única coisa que eu poderia dizer.
- Você promete?
- Sim.
Ricardo me beijou e voltou a me fuder. Apesar de todo seu desejo ele não era agressivo. Ele me acariciava e beijava meu corpo enquanto estava dentro de mim. Seu toque era especial.
Senti seu membro inchar e jorrar seu sêmen dentro de mim. Apertei seu corpo no meu e esfreguei meu pau em seu peito que em minutos também gozei.
Depois de se recuperar, Ricardo me ajudou a me vestir. Ele me deu um beijo e assim como chegou de repente ele se foi. Se não fosse pelo seu sêmen em mim eu diria que tudo tinha sido um sonho. E teria sido melhor se fosse.
Quando voltei para dentro de casa tudo estava apagado. Fui para meu quarto e encontrei Fábio acordado, deitado na cama. Ele se levantou em veio na minha direção.
- Você esta melhor? – perguntou.
- Sim. Só preciso de um banho.
- Você quer que eu entre junto?
- Não precisa.
Dei-lhe um selinho e fui pro banho. A água quente serviu para me acalmar e limpar tudo que tinha ocorrido neste dia. Eram coisas demais para eu sustentar. Quando voltei pro quarto Fábio dormia. Deitei-me sobre seu corpo, lhe usando como travesseiro e também peguei no sonoNesta noite eu sonhei. Eu estava sentado num banco fumando um cigarro. Olhei ao redor e tudo estava meio escuro. De repente fortes luzes se ascenderam. Olhei em volta e me vi num a arquibancada lotada de pessoas estranhas. Logo a frente um ringue onde dois homens se encaravam. Apertei meus olhos e vi Fábio e Ricardo soltando farpas um no outro com olhos de desprezo e jogando insultos um no outro. Um gongo soou e os dois começaram uma briga violenta. Tentei me levantar para impedir, mas minhas pernas estavam presas em correntes. Impotente eu via os dois se destruírem. Antes do fim da luta e do resultado ser mostrado o sonho se apagou.
- Parem! - gritei
Acordei no meu quarto. Já fazia três dias que eu tinha voltado da viagem a praia e este sonho vinha todas as noites. Eu estava suado e meu corpo tremia. Olhei ao redor como que para me certificar que eu estava mesmo no mundo real. Um toque no meu ombro me fez recobrar toda a consciência.
- Calma. Você estava tendo um pesadelo. Vem deita.
Francisco estava deitado comigo. Ele me puxou para perto dele e me abraçou. Retribui seu aperto e me deitei sobre ele.
- Você ficou gemendo a noite toda, Gui. Tive que vir verificar se você estava bem.
- Desculpa, eu não queria te incomodar.
- Eu sou seu irmão, seu bobo. To aqui para te proteger. Com o que você estava sonhando?
- Não me lembro. – menti. – Não quero ficar pensando nisso.
- Você sonhou com o Ricardo? Você gemeu o nome dele.
Apertei meu rosto no peito de Francisco e prendi minha respiração. Eu não queria brigar com ele.
- Guilherme, quanto mais você esconde coisas de mim, mais eu fico bravo contigo e depois acabamos brigando.
- Foi só um sonho. Esqueça isso.
Meu irmão se contentou com a resposta. Ele fez menção de se levantar, mas eu o agarrei e não deixei. Peguei no sono com ele do meu lado, mas desta vez não tive pesadelos nem sonhos.
Quando acordei, ele não estava mais lá. Me troquei e desci para sair. Quando passei pelo escritório de meu pai ele me chamou.
- Bom dia filho, tenho uma surpresa, venha ca.
Entrei no consultório de papai e o vi sentado em frente ao computador. Quando olhei na tela vi um homem sendo transmitido por uma webcan. Era Seu Rafael que estava conversando com meu pai por Skype. Ver ele ali me deixou arrepiado.
- Oi Seu Rafael, tudo bem? - cumprimentei pela webcan.
- Oi Gui, tudo sim. Carlos te mandou um abraço.
- Filho o seu Rafael tem uma proposta. – disse meu pai. - Eu disse para ele que você estava procurando um emprego. Rafael disse que poderia conseguir para você um cargo no escritório dele. Mesmo que não seja na sua área de atuação, eu acho que você conseguiria uma ótima experiência lá.
- Seria ótimo papai. Obrigado Seu Rafael.
Na hora eu apenas fiquei feliz. Eu poderia trabalhar com Seu Rafael, uma pessoa que eu conhecia muito bem e me dava super bem. Sem contar que com um emprego eu poderia me ver totalmente livre e com menos tempo para meu irmão me vigiar.
Eu só não eu contei na hora com o que poderia resultar desta experiência.
Continua...