Beijinho Doce
A Favorita (novela)
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Que beijinho doce
Que ele tem
Depois que beijei ele
Nunca mais amei ninguém
Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim
Se me abraça apertado
Suspiro dobrado
Que amor sem fim.
Que beijinho doce
Que ele tem
Depois que beijei ele
Nunca mais amei ninguém
Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim
Se me abraça apertado
Suspiro dobrado
Que amor sem fim.
Link: http://www.vagalume.com.br/a-favorita-novela/beijinho-doce.html#ixzz2PF9eJKrK
Parte I – Concurso de Bofe – Narrado por Jonas
Depois de desabafar com meu amigo Cris comecei a colocar em prática o concurso para ver com qual dos dois eu ficava. Um era o Cláudio, o delegado gostoso de polícia, moreno, peludo, truculento e pauzudo, mas ao mesmo tempo atencioso, romântico e com uma pegada forte que me enfeitiçava. O outro era um mauricinho, filhinho de papai lindo, malhado, também pegador e com uma pinta de cafajeste. Atração eu sentia pelos dois, mas aí é que estava o problema, eu queria mesmo era um companheiro pra namorar. Sentia uma doce inveja de Fernando e Cristiano, um casal que se completava tanto, que se amava tão profundamente que nem parecia coisa desse mundo. Eu queria algo assim para mim, não igual, mas na mesma proporção.
Como Fernando iria passar uns dias em Parintins eu tinha a chance de intensificar meu treino com o Cláudio e marcar alguma coisa com o Brunno. Eu iria fazer exatamente como tinha combinado com o Cris. Como sentia atração por ambos, resolvi dar uma nota 10 para os dois e então quem fizesse algo que me agradasse ganharia um ponto e quem desagradasse perderia um. Loucura? Sim, mas estava disposto a levar essa história adiante.
Liguei para Cláudio e pedi para ele me treinar aquela semana, disse que não queria interromper os exercícios e ele foi todo solícito. Queria deixar meu corpicho mais gostoso pro meu futuro namorado, hahahhahah. Quando ele me viu já elevou o sorriso e me deu um abraço. Nossa, ele abraça com o corpo todo e aquele perfume de “boto” me enfeitiçava. Dava até vontade de esquecer meus planos e me entregar logo pro meu delegado bofe “ah homem gostoso da porra”. Ficava pensando como a mulher dele teve coragem de se separar dele, euzinho nunca que largaria um homem desses, perfeito, másculo, viril, gostoso da cabeça aos pés, pauzudo e beijava maravilhosamente bem. “Putz, Jonas, concentra no concurso, senão você vai acabar dando logo pro bofe, hahahahahah”.
“Está tudo bem Jonas? Tá pensando em que?”
“Ah, sim, tudo bem, estava pensando no meu treino, vamos ao que interessa”.
Nesse dia ele pegou pesado comigo nos exercícios, mas foi muito terno também. Malhei pernas, bumbum, peito e costas. Como da última vez ficamos de pau duro, mas conseguimos ao menos disfarçar melhor. Nesse dia ele malhou também, revezamos os aparelhos e eu fiquei enlouquecido com o Cláudio “ah bofe gostoso da porra, caramba esse coroa é tudo de bom”. Tentei ajudá-lo também nos exercícios, mas ele realmente não precisava. Quando terminamos ele me chamou para irmos à lanchonete tomarmos uma vitamina.
“Sabe Jonas eu gostaria muito de te encontrar fora daqui da academia”.
“Claro Cláudio e obrigado por treinar comigo e ter tanta paciência bof... Mais por que você quer sair comigo?” Fiz-me de desentendido.
“Quero que você conheça quem é realmente Cláudio Mattos. Só te peço uma chance pra eu te mostrar o que eu sinto por ti. Aceita jantar comigo?”.
“Aceito claro. Mas vou logo avisando que tudo será rachado, não gosto de exploração”.
“Façamos o seguinte, como eu estou te convidando, eu pago desta vez, na próxima a gente racha. Combinado?”
“Combinado”. Ele não sabia, mas ganhou dois pontos, um por me treinar com toda a atenção e respeito e outro por ser um cavalheiro.
Fomos trocar de roupa no vestiário e como sempre, ele me puxou para um dos boxes do banheiro e me deu um longo beijo. Fui descendo em seu corpo e já pegando em seu pau, que já estava duraço. Apertei e comecei a tirar sua bermuda. Ele levantou e disse “negativo, não quero ficar fazendo pegação com você no banheiro. Quero algo de verdade”. Caramba aquilo foi um choque pra mim, fiquei rosa chiclete, mas não tirei nem acrescentei pontos, pois eu fiquei sem reação. Combinamos então de jantar a noite.
Trabalhei com toda a atenção do mundo, mas sempre pensando no Cláudio “ai Deus Santo, acho que não vou resistir, to doido pra dar pra ele”. Quando meu telefone toca, era o Brunno.
“Fala Jonas, meu camarada, tudo bem? Você nunca mais me ligou brother? Continuas chateado por causa daquele amasso?”.
“Amasso? Aquilo foi quase um estupro né bof..Bruno? Mas tudo bem, já passou”.
“Pow brow, foi mal, desculpe, mas é que tu é muito massa cara, até o Alex queria furar meu olho, aquele fdp ficou afim de te dar uns amassos”.
“É Brunno, mas eu não sou um cara que vai sair com qualquer um não bofe. Sou de respeito e nunca te dei essas confianças, não sou qualquer não cara”.
“Pow, desculpe mais uma vez cara, quero me desculpar contigo de verdade e olha não fala nada pro Fernando não, senão ele vai querer tirar satisfação e vamos acabar saindo na porrada”.
“Não se preocupa não Brunno, eu sei me defender, mas se for preciso eu falo pro Nando sim, pra ele saber o tipo de cara que ele pensa que é amigo dele”.
“Bem, pra me desculpar queria te convidar pra vir até minha casa pegar uma piscina no final da tarde”.
“Eu trabalho Brunno e depois tenho um curso de especialização que eu estou fazendo”.
“Pow Jonas, por favor cara, quero me desculpar contigo, me dá uma chance vai”.
“Tá bom, às 4 estarei na tua casa, mas por favor, nada de saliência comigo ein, sou um rapaz de família, se você não me respeitar eu nunca mais olho na tua cara e ainda conto tudo Fernando. Me passa teu endereço que eu vou sair mais cedo do trabalho”.
E ele passou o endereço e eu estava meio enrascado, à tarde um encontro com o Brunno e à noite com o Mattos. Brunno tinha ganhado um ponto comigo, pois ao telefone foi super respeitoso e atencioso. Por enquanto Mattos estava com um ponto a mais na disputa, mas aquele dia seria decisivo para eu ver realmente o que meu coração iria falar.
Continua...
Parte II – Encontro em Família – Narrado por Fernando
Tomamos nosso café e logo saímos. Fomos para o aeroporto de táxi. Embarcamos de imediato e a viagem duraria cerca de 50 minutos. Ele encostou a cabeça em meu peito e eu fiquei dando beijinhos em seus cabelos, nem nos importávamos com os outros passageiros. Ele ficou pensativo e eu também, ambos no fundo só tínhamos em nossas mentes uma pergunta “o que está nos esperando nessa viagem? Como será encarar a família do Cris?”. Só Deus poderia nos dizer e nos dar força...
Parintins é um município brasileiro localizado no interior do estado do Amazonas, próximo a divisa com o estado do Pará, Região Norte do país. Com uma população dehabitantes, configura-se como o segundo município mais populoso do estado. O Município de Parintins tem uma área 5 952 km², representando 0,3789% do estado do Amazonas. É considerado um dos pontos turísticos mais importantes da Amazônia e um dos principais patrimônios culturais da América Latina devido ao Festival Folclórico de Parintins. Todos os anos, ocorre o tradicional festival folclórico de Parintins com a apresentação dos bois Caprichoso e Garantido. Sua padroeira é Nossa Senhora do Carmo. O festival é uma manifestação folclórica conhecida no norte do país como Boi Bumbá. Está localizada à margem direita do rio Amazonas, na ilha Tupinambarana. A vegetação, típica da região amazônica, é formada por florestas de várzea e de terra firme, tendo, ao seu redor, um relevo composto por lagos, ilhotes e uma pequena serra. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Parintins)
Nessa lugar de encantos e pessoas encantadoras mora a família de Cristiano. Chegamos por volta de 10 horas na cidade, com um calor escaldante, mas com uma forte brisa vindo do rio, com suas águas amarelas e belas paisagens. Pegamos um táxi e fomos de imediato para a casa dos pais de Cristiano. Suas mãos suavam frio, eu apenas o amparava, fazendo com que ele percebesse que eu estava com ele. Fomos direto para sua casa, que ficava na chamada Baixa do São José.
Era uma casa simples, de cor vermelha e branca por causa do boi garantido, com uma área na frente, porta e janelas coloridas com uma fachada de desenhos amazônicos.
A porta estava só encostada e entramos já ouvindo uma voz cantarolando “que beijinho doce, que ele tem. Depois que beijei ele nunca mais amei ninguém”. Senti muita paz naquele lugar. Cris fez um gesto de psiu, para entrarmos sem fazer zoada e fomos entrando sorrateiramente. Ele ficou parado atrás dela, que estava lavando um roupa (estávamos no quintal de Cristiano, tudo muito limpo e com muito verde). Rapidamente colocou as mãos em seus olhos e ela falou “uhm, deixa eu ver!!!! Não é a mão do meu velho, então deve ser do meu filho lindo chamado Carlito”. Ele respondeu baixinho “errou dona Bibiana”. Ela se virou já com lágrimas nos olhos “Cristiano meu filho, meu amor!” e já foi chorando e dando muitos beijos nele.
Eles se abraçaram tão forte que dava pra sentir o calor entre eles. Meu namorado já estava chorando muito também e a mulher falou “meu Deus, quanta saudade meu filhinho”. Até que ela me viu e eu sorri para ela. Assustada disparou “desculpe moço, pela minha falta de modos, eu não lhe vi”. Estendeu à mão e falou “Fabiana, sua criada”. Eu com um sorriso no rosto falei “Fernando, seu criado”. Ela virou para Cris e falou “meu filho, você deveria ter dito o dia que viria, agora eu to de saia justa”. Ele só respondeu “eu queria fazer uma surpresa pros meus velhos e pros meu irmãos”.
Ela olhou para mim e disse “o senhor pode nos dar licença moço? Tiano vem aqui comigo por favor (nesse dia eu soube do apelido dele em casa). Eles falaram baixo, mas eu ouvi tudo, curiosíssimo.
“Meu filho, quem é esse rapaz? O que houve pra ele vir com você? Seu pai quer falar a sós contigo”.
“Calma mãe, ele é meu amigo. Ele só veio conhecer a cidade, teve uns dias de férias e eu o chamei para vir”.
“Meu filho, você está complicando tudo, esse rapaz é muito fino, muito bonito, deve ser muito rico, eu não sei nem como agir perto dele e nem imagino como seu pai vai reagir”.
“Calma mãe, ele é meu amigo e é uma pessoa muito simples, não tem frescura”.
“Meu Deus que vergonha, dá pra ver que ele é muito rico e educado, ele não pode ser tão simples assim. Ele parece um artista de televisão, não sei nem o que falar com ele”.
Eu fui me aproximando e falei “Dona Fabiana, desculpe mas eu não pude deixar de ouvir a conversa de vocês. Não se preocupe comigo. Eu não vim reparar nada, eu só vim conhecer sua família”.
“Desculpe moço, eu não quero ser rude, mas eu fico com vergonha, não sei lidar com gente rica e dá pra ver na sua cara que o senhor é muito rico e fino”.
“Dona Fabiana me encare apenas como um amigo do seu filho, eu não vim aqui para reparar nada, pra lhe dar trabalho e nem lhe causar constrangimento, for favor não fique assim, senão eu vou me sentir mal”.
“Ai não moço por favor, não me leve a mal, fique a vontade na minha casa e seja bem vindo”.
“Só vou me sentir bem vindo se a senhora me der um abraço e parar de me tratar diferente”. Fui me aproximando dela e dei um abraço, o qual ela correspondeu meio constrangida.
“Vocês estão com fome? O almoço vai demorar, mas tem um café fresquinho e tem um bolo de jerimum e um pé-de-moleque”.
“Dona Fabiana eu estou morrendo de fome, comida de avião é horrível”.
Ela nos serviu e serviu-se e nós fizemos um bom lanche. Tudo estava delicioso. Chegaram duas adolescentes lindas da escola e Cris me apresentou Cátia (16 anos, morena clara, olhos cor de mel cumprido, esguia) e Catarina (14, Morena Jambo, olhos cor de mel, cabelos pretos lisos e bem mais gordinha, com um rosto lindíssimo). Elas fizeram a festa com Cristiano, beijaram muito e disseram o quanto ele estava lindo (eu que o diga) e reclamaram muito do outro irmão, dizendo que ele pegava muito no pé delas.
Cristiano o defendeu e me apresentou para elas que ficaram de boca aberta. Confesso que achei engraçado e até fiquei um pouco envergonhado, pois Cátia me perguntou “o senhor é modelo?”. Respondi com um sorriso “não, sou muito desengonçado pra isso”. Catarina falou “eu acho que já lhe vi na TV em alguma novela”, entrei na brincadeira e disse “eu fui o protagonista daquela novela mexicana, Maria do Bairro ou então do filme rintintin”. Elas caíram na gargalhada e desandamos a falar besteiras. Daí pra frente mostraram um monte de foto de artistas que tinham tirado na época do festival, me disseram que eu parecia com o Carlos Casagrande, eu ri muito e tirei sarro delas.
O almoço ficou pronto e Dona Fabiana nos convidou para almoçar. Ela tinha feito um peixe assado no forno, com arroz com brócolis, feijão e vinagrete. Ela aproveitou para orar e agradecer a Deus por seu filho e amigo estarem com eles ali naquele momento. Meu amor perguntou “mãe, e o pai e o Carlito não vêm?”. Ela respondeu “ah, filho, ele não sabia que você viria hoje e só chega a noite, mas com certeza quer te falar algo muito sério”. Percebi que todos se entreolharam e as meninas como que pra distrair começaram a me encher de perguntas (lembrei do jantar com minha família e Cris).
“O que o senhor faz seu Fernando?”
“Bem, eu trabalho com construção de prédios e casas”.
“Mas o senhor não tem jeito de pedreiro, falou Catarina”.
“Claro que não né bocó, ele deve ser o chefe” revidou Cátia.
Eu entre sorrisos e colheradas respondi tudo “bem meninas eu sou engenheiro, meio que planejo tudo entendeu?”.
“Sabia! O senhor deve ser rico né? Eu só fui em Manaus muito pequena e nem me lembro direito, um dia vou morar lá” salientou Catarina.
E foram mil perguntas: onde eu morava, se eu estava gostando da cidade, se eu sabia dançar boi, se eu era casado. Eu respondi com muito humor a tudo “eu namoro firme, como sou separado e estou aguardando o divórcio ainda não posso casar com essa pessoa, mas assim que der eu caso e vocês todas irão pro meu casamento” falei olhando pro Cris, que me fuzilava com os olhos, elas vibraram e dispararam “ela deve ser linda e especial pro senhor ter se apaixonado por ela” e eu comecei a tirar graça, rindo, olhava pro meu amor e disparava “é a pessoa mais linda desse mundo e em breve vocês saberão quem é, em breve estaremos casados”. Dona Fabiana observava tudo e eu senti um chute no meio da minha canela “ai”, Cris me deu um chute. “Que foi seu Fernando, o senhor engoliu espinha?”. Ele com um sorriso no rosto respondeu à mãe “não foi nada Mãe, o Fernando deve ter batido a canela na cadeira, não é amigo?”. Fiz que sim com a cabeça e botei pra rir e retribuí o chute, dessa vez foi ele que gritou e eu revidei “Não se preocupe Dona Fabiana, a mesma cadeira que bateu na minha canela bateu na do Cristiano”. No final todas perceberam a brincadeira e começamos a rir. Foi um dos melhores almoços que eu já tive em minha vida.
À tarde meu Ninfeto me levou de moto pra conhecer a cidade e de novo aquele frio na barriga veio. “Caramba, dá pra você ir mais devagar, eu morro de medo de andar de moto”. Ele tirava o maior sarro da minha cara e dizia “segura em mim tiozinho. Lembra?”. Eu fiquei morrendo de medo e me deu tanta vontade de dar na cara do Cris, pra ele parar de me fazer medo. Ele me levou ao curral do Boi Garantido e fez a maior propaganda do seu boi. Levou-me também ao do que ele chama de contrário (Boi Caprichoso) que eu adorei e o Cris ficou puto. Fomos ainda no Bumbódromo (Centro de Convenções), na Catedral de Nossa Senhora do Carmo e em outras partes da cidade.
Em nosso passeio pude perceber como Cristiano era conhecido e muito querido. A toda hora ele parava e tinha que falar com alguém e isso me deixou muito feliz. Só fiquei puto quando um carinha de uns 25 anos, moreno, com aspecto indígena e bonitão encontrou Cristiano e se rasgou todinho, percebi logo que era gay e que tinham namorado Cris, pois ele o abraçou fortemente, olhava em seus olhos e queria falar com ele a sós. Eu, como não tenho papa na língua fui logo cortando as asas do boy “amigão, ele não vai te encontrar sozinho, por que ele não está sozinho, ele tem namorado falou? Compreendeu ou quer que eu desenhe?”. Percebi que o cara ficou passado e Cris não sabia o que falar, se despediram de imediato.
Meu ninfeto veio logo tirar satisfação “que é isso Nando? Ficou doido, vai sair espalhando por aí que estamos namorando?”.
“E daí, nós não estamos mesmo? Não ficarei falando pra todo mundo, só pros meus rivais”.
“Nossa amor, não sabia que você era ciumento” falou assustado.
“Eu sou sim e tem mais, sou teu macho, teu homem, teu futuro marido e vou marcar meu território quantas vezes forem necessárias” falei rindo.
Ele esboçou um sorriso meu tímido e falou “vamos voltar pra casa, meu pai deve estar chegando. Já ia esquecendo. Amor, você quer ficar num hotel?”.
Eu respondi na lata “claro que não, quero ficar na tua casa, vim pra conhecer tua família, só vou pro hotel se eles não me quiserem lá”.
“Mas amor, lá não tem conforto nenhum”.
“Cristiano eu não quero conforto, quero conhecer a tua família. A tua mãe eu entendo ficar com vergonha de mim, mas você não. Não me trate como um burguesinho que você sabe que eu não sou”.
Fomos pra casa dos pais dele. Mal chegamos as irmãs dele já vieram me enchendo de perguntas sobre o que eu tinha achado da cidade. Dona Bibiana havia feito uns bolos fritos deliciosos e nos serviu com um cafezinho quente. Aquele clima familiar me fazia sentir em casa, uma sensação que eu nunca tinha experimentado antes, simplicidade e amor. Falei pras meninas que nós tínhamos trazido lembranças mas que só daríamos quando todos estivessem reunidos. Elas ficaram curiosas, mas com muito custo resolveram esperar.
Por volta de 19 horas, estávamos todos na sala conversando, quando ele chegou, seu Pedro, pai de Cristiano, acompanhado por seu filho Carlos. Quando eles entraram ele arregalou os olhos. Cris Correu para abraçar o pai, que correspondeu. Meu amado também abraçou seu irmão (Carlito tinha 18 anos, 1,78, uns 78 kl, moreno jambo, olhos cor de mel, malhado naturalmente, algumas sardas no rosto, lábios carnudos e bem feito, diria, tão lindo quanto o Cris, só que bem mais forte).
Senti um clima bastante tenso e o pai de Cris olhou para mim. Eu mesmo me apresentei estendendo a mão “seu Pedro, eu sou Fernando Alberto Villaverde, amigo do seu filho”. Ele respondeu “Pedro Buzaglo, seu criado”. Continuou olhando para mim e Cris e falou com uma voz serena e firme “seu Fernando eu vou direto ao assunto, eu preciso falar com meu filho e minha família a sós, eu não quero ser rude com o senhor, mas o senhor pode ir embora?”.
Continua...
Dialogando!!!!
Meus amados, depois de feriado maravilhoso estamos de volta. Não postei antes por motivo de viagem, estava num sítio sem computador e sem internet.
Gugão meu lindo eu já vi o site da balada, até me imaginei aí contigo.
Guto e StüquenRedfield meus gatos obrigado por tudo. Por do Sol, fico imaginando como vc deve ser linda gata, pelo seu codinome deves ser um encanto.
Afonsótico, devo te confessar que eu perdi minha virgindade de homem aos 26, igualzinho ao Jonas, kkkk, por isso é possível, porém muito difícil.
Edu19>Edu15 ffique na torcida pelo Cris e Fer, lembre-se a vida é feita de altos e baixos, mas todos tenham certeza, nossos heróis serão felizes sim, pois eles foram feitos um para o outro.
Sonhadora19, minha princesa todos os teus questionamentos são pertinentes e o Marcos ainda será um mistério para todos (mocinho ou bandido?).
Wanderr meu príncipe saudades de vc. Vivi e Frann, obrigado pelo apoio minhas lindas. Já percebi que a torcida geral está com Mattos e não com o Brunno. Vamos ver com quem Jonas ficará.
Jhoen Jhol você parece que adivinha os fatos meu gato. Estou planejando algumas coisitas bacanas.
Minas boas vindas ao J42 (você sabe como amo você amigo) e Felipe RN (oh terra linda é a tua).
Obrigado a todos e todas meus amados!!!!
Manu Costa