Hotel California - último dia

Um conto erótico de Camaleão
Categoria: Homossexual
Contém 1851 palavras
Data: 07/04/2013 11:24:05
Assuntos: Homossexual, Gay

================================ DIA 6

Acordamos, nus, abraçados. Lucas e Caio com certeza não dormiram no chalé. Mas eu nem me preocupava. A pessoa mais perfeita do mundo estava ali, deitada sobre mim. Não pude conter um sorrisinho no canto da boca. Cadu acordou me olhou com uma carinha de criança, deu um sorriso gostoso e disse:

- Bom dia... amor... - Fiquei radiante de alegria. Ele me chamando de amor... Meu coração derreteu. Ele me deu um selinho. E continuamos deitados. Até que ele se pronunciou:

- Acho que precisamos de um banho.. - Ele falou pensativo. Concordei e nos levantamos. Por mais uma vez eu pude contemplar a perfeição daquele corpo nu. Peitoral definido, abdomem cheio de gominhos alinhados, pernas torneadas, biceps perfeitos, uma pica de tirar o folego...

Entramos no banho, ficamos ali, nos esfregando, nos acariciando, tomando banho junto. Até que eu tive uma ótima ideia! Peguei o sabonete e, de propósito, deixei cair no chão.

- Ahhh! Que pena, vou ter que pegar! - Falei em um tom de voz que até uma criança saberia que era ironia. Nisso, me abaixei, de costas para Cadu, ficando me quatro pra ele. Ele intendeu muito bem o recado!

Cadu segurou em minha cintura e encaxou sua rola, ainda mole, no meio da minha bunda. Comecei a rebolar de levinho. Aquele mastro estava começando a endurecer. Aumentei o ritmo da rebolada. Ele dava uns tapinhas de leve na minha bunda. Aquilo só aumentava meu tesão. Aquela vara grossa já estava totalmente ereta e pronto para fuder. Na hora que eu tentei me virar para dar uma mamada gostosa Cadu me impediu:

- Hoje você vai levar ferro do jeito que eu sei que tu gosta! E prepara pra senta de ladinho durante um vez! - Na hora que ele falou aquilo, senti toda a sua força me abaixando, arreganhando ao máximo meu cu. Ele começou a passar sua cabeça dura na portinha. Fiquei um pouco preocupado, a unica lubrificação que eu teria era agua, que nem é tão bom assim!

Mas Cadu num quis nem saber disso. Começou a forçar aquela vara monstra contra meu cu. Nem a cabeça entrou inteira e eu já estava quase chorando de dor.

- Ta gostando vadia? - Ele me perguntava ao mesmo tempo que me dava tapas, dessa vez mais forte. Ele tentou entrar mais uma vez. E conseguiu. Ele me forçou contra seu corpo e eu fiz força pra tras. Eu gemia, mais de dor do que tesão. Ele começou a bombar forte. E cada vez metia mais fundo, até que eu senti seu saco se encontrando com o meu e aqueles pelos da sua vara roçando a minha bunda. Ele bombou mais forte. Meu cu se acostumou com o ritmo, até que dor virou tesão.

- Fode! Vai.. Mete fundo! Maiisss! Aaaaahhh - Eu perdi o felego! Ele nunca havia me fudido daquele jeito, com pegada, com tanta vontade.

Ele saiu de dentro de mim... De fato eu ficaria uma semana andando com a perna aberta. Mas aquilo estava só começando.

Cadu fechou a tampa do vaso, se sentou e ordenou:

- Vem! Monta na minha vara e rebola, puta! - Seu tom era bravo, mas com um tom de tesão. Acatei a ordem com exatidão. Sua rola estava com a cabeça mais vermelha do que nunca! Ele apontou pra cima e sentei, de costas pra ele.

Mesmo meu cu já estando acostumado, foi dificil, tentei descer devagar mas ele me forçou de uma vez para baixo. Uma dor subiu pelo meu corpo e não pude conter um gemido dolorido.

- Doeu? Então prapara, porque isso não foi nada! - Encurvei meu corpo pra frente pra arreganhar mais meu cu. Não fez nenhum efeito. Ele me fez cavalgar e rebolar ao mesmo tempo. Doia um pouco, mas o tesão era maior. Cadu gemia grosso e masculo, já eu, gemia fino e dolorido. Ficamos assim por algum tempo, o tesão era tanto, que no fim, gozei sem nem encostar no meu pau. ELe murmurou no meu ouvido:

- Já gozo? Eu não.. então espera! - Ele disse isso e passou a se meter muito mais forte do que antes. Agora eu gritava de dor e tesão. Pelo visto ele era bem mais forte do que eu pensei. Ele passou a gemer alto também, gemeu tanto que esporrou tudo dentro de mim. Senti jatos fortes. Fiquei com aquela vara por algum tempo ainda, recuperando forças para fazer qualquer coisa. Na hora que eu levantei, foi que eu percebi o estrago. Ele havia arregaçado demais, a simples contração do meu cu ao levantar, era suficiente para eu quase cair. Eu deveria mante-lo arregaçado até voltar ao normal. Com ele ainda sentado, pude enfim mamar e limpar aquela rola. Mamei gostoso aquela porra que ainda restava.

- Abre a bundinha pra eu ver o quanto eu arregacei. - Parei de mamar, e no chão mesmo, abri a bunda pra ele. Na hora que eu fiz isso, senti uma porra descer pela minha perna.

- Cara, agora eu sei por que você fala que é facil arrumar mulher pra você... Entre elas deve rolar uma fama do inferno. Se eu fosse uma, minha buceta ia sofre todo dia. - Rimos juntos. Ele passou o dedo na porra que escorria e infiou-o no meu cu, enfiar um dedo depois do que ele havia sofrido, não era nada. Ele tirou o dedo lambuzado com sua porra e me fez lambe-lo. Voltei a mamar mas seu pau já estava mole.

Voltamos ao banho. Eu deveria arranjar um jeito de tirar aquele litro de porra do meu cu. Tirei a ponta do chuveirinho a lavei com ele mesmo. Enquanto isso Cadu ria da minha situação.

Enfim, acabamos de nos lavar e fomos aproveitar o dia. Hoje era o nosso ultima dia. Deveriamos deixar o hotel antes da meia-noite. Deveria deixar meu sonho antes da meia-noite. Me senti em um dos contos da Disney.

Saimos do chalé de mãos dadas, não era segredo pra ninguém nossa relação homossexual. Sem camisa, fomos até a psicina. Passamos por um grupo de meninas que suspiraram quando passamos "Que desperdicio". Cadu escutou também, me olhou e demos um selinho na frente delas. Ele olhou pra uma delas e deu uma piscadinha com cara de safado cafajeste. A menina aguou. Ela comentava com a amiga "Ele piscou pra mim! Pra mim!". Rimos e saimos andando, sem direção.

Chegamos a piscina e num consenço comum, fomos nadar. Pulamos juntos, e como duas crianças brincamos na agua, na maior inocencia. Encontrei Caio rondando por ai, precisava falar com ele sobre nossa volta. Sai da piscina e fui em sua direção.

- Caio espera! - Ele parou olhou pra mim, não falou nada, só ficou esperando resposta.

- Que horas o pai do Lucas vem?

- Ele sai de lá as 20:00. Deve ta aqui umas 21:Ok! É só pra eu me organizar certinho...

- Camaleão, tenho que te contar. O Lucas ligou para o seu pai e contou sobre suas relações homoafetivas com o Cadu.

- Ok! Valeu por avisar! - Eu não estava acreditando. O motivo dele ter feito isso é segredo até hoje. Eu nunca esconderia dos meus pais minha situação, mas eu queria dar a noticia, pessoalmente.

Como diz o ditado: "Já que ta na inferno, abraço o capeta!". Voltei pra piscina já caindo de beijos no Cadu.

Até a hora do almoço ficamos conversando sobre tudo. Descobri que Cadu também era bastante culto. Sabia tocar, além de teclado, saxofone e baixo. Gostava de ler, adorava literatura brasileira, jogava rpg. O tempo foi passando, e cada segundo era um segundo a menos.

O tempo passou, saimos da piscina e fomos direto pro restaurante, almoçar pela última vez juntos.

Uma vez lá, toquei em um assunto proibido por mim:

- Que horas você vai embora?

- Acho que as 18h... e você?

- Por ai...

Ficamos um pouco chateado por causa da despedida que se aproximava. Mas algo aconteceu e essa despedida nunca ocorreu de fato...

Estavamos almoçando quando eu escuto uma voz estremamente brava vindo em minha direção:

- Erick Gomes! Eu não estava acreditando no que o Lucas disse, mas com a descrição do viadinho que você está encrespando, pelo visto é verdade! - Não era possivel, era meu pai! Ele estava furioso... Pelo visto ele só havia gastado o tempo da viagem pra cá! Eu sabia que eu estava ferrado... Seria sorte ele não me matar. O maior problema não era ele ficar sabendo, era como ele ficou sabendo.

- Bom dia pai! Como foi de viagem? - Perguntei animado, numa tentativa futil e inutil de fugir do assunto.

- Não foge do assunto! Me explica direito essa porra dessa história! - Ele estava bufando de raiva. Olhei pra Cadu, ele estava morto de vergonha!

- Foi assim: Eu conheci Cadu, e como o senhor pode ver, ele é o cara mais gato desse hotel. Nós conversamos, rolou quimica e ficamos. Simples, do jeito que o amor é. - Tentei parecer o mais confiante e "normal" possível.

- E você anda dando a bunda pra ele sua bixa do quinto dos infernos!? - Por um segundo achei que meu pai fosse me virar um murro, ele estava roxo de raiva.

- Ando não.. A gente fica paradinho na cama mesmo... Pelo menos eu fico! Ele faz um movimento de vai-e-vem que me deixa louco! - Agora veio o murro. Por mais que eu seja mais forte que meu pai, eu nunca ousaria agredi-lo.

- Já pro carro! E prapara para trabalhar se quiser estudar! - Cadu tentou falar algo mas meu pai o cortou na hora.

Na hora que eu estava saindo do restaurante, olhei pra tras e vi, ele, chorando, assustado. Queria correr até lá para abraça-lo, beija-lo. Foi então que bateu o maior arrependimento. Tentei em vão segurar o choro.

- Vira macho muleke! - Meu pai me fala a cada passo. Que culpa tinha eu se a pessoa que eu amava era do mesmo sexo?

Só tivemos tempo de passar no meu chalé pra pegar minhas malas, que já estavam feitas. Lucas e Caio já estavam prontos, esperando na porta. Com a desculpa de verificar se não tinha nada pra tras, entrei pra ver pela ultima vez o palco dos melhores momentos da minha vida.

Dei uma boa olhada em tudo. Abaixei para verificar debaixo da cama. Lá, havia um pedacinho de papel, amaçado, com os diseres: "Obrigado pela estadia! Ass.: Cadu". Dessa vez as lagrimas vieram com força. Antes de sair chorando, guardei o papel na minha cueca, único lugar que somente eu veria.

Na hora que eu sai do meu chalé, ele estava, bem distante me olhando, chorando. Em um único movimento, colocou a mão sobre seu coração. E fez um aceno com a cabeça. Eu repeti. E ele saiu correndo. Para onde, eu nunca vou saber.

Saimos do hotel, entramos no carro, sem dizer uma palavra. Não pude deixar de reparar na placa "Hotel California" que ficava na entrada. Realmente "Such lovely place, such lovely place".

Pra quebrar o clima, Lucas colocou um CD qualquer no carro para tocar.

Pra deixar de prestar atenção na minha vida, comecei a prestar atenção na música. Foi instantâneo. Imediatamente comecei a chorar. Estava tocando Capital Inicial: "Agora, pra sempre, foi embora mas eu nunca disse adeus...".

============================== FIM

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Comentários

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amiguinho FDP esse seu hein?!?! Fiquei triste com esse final..

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