Muito obrigado pelos comentários, mesmo os negativos. Se tiver algum erro me avisem!
Continuando...
Ele me segurou pela cintura com uma mão e me puxou contra seu corpo definido, que você podia ver só de olhar pela camiseta da escola. Ele aproximou o rosto do meu.Eu senti a respiração ofegante e o desejo que ele estava sentido, pois estava mais e mais me puxando contra seu corpo e com uma pegada que me deixou a mercê dele.
Quando encostou o lábio no meu e colocou a mão na minha nuca, eu me soltei e pedi desculpas.
Eu sei, eu devia ter dado um beijo naquela boca linda, mas eu me senti muito vulnerável e muito fácil. Eu não podia beijá-lo sem o conhecer antes, mesmo percebendo que ele sentia uma atração por mim.
— Desculpa, eu não vi esse degrau. — eu disse.
— Não foi nada e me desculpa por quase ter te beijado. Eu não sei o quê deu em mim. — disse ele passando a mão no cabelo, meio que sem jeito.
— Não foi nada. —eu disse. — Mas então, você estuda aqui desde quando?
— Desde o ano passado, e pelo jeito esse ano vai ser uma maravilha. — dando um sorriso olhando para mim.
Eu dei risada e sem o que falar. Nós nos juntamos com a turma e depois a Dannye nos levou para o pátio dos fundos onde era muito maior que o outro e tinha um espaço enorme que dava pra um campo, onde tinha horta e um espaço enorme gramado.
Ela nos deixou lá e falou para nós a esperarmos um dez minutos. Eu sentei em um banco perto da horta e vi que alguém estava vindo se sentar. Ele se sentou do meu lado e começou a conversar comigo.
— Oi, como é o seu nome? — ele disse.
— É falta de educação perguntar o nome da outra pessoa, sem se apresentar antes. — eu disse.
Eu sei eu fui meio que ignorante, mas, modos são modos.
— Eu me chamo Lucas. E agora pode me dizer o seu nome?
—Posso. Meu nome é Victor.
Lucas é lindo, tem olhos e cabelos castanhos, 1,68 de altura e parece ter o abdômen definido.
— Você é novo aqui não é? — ele perguntou.
— Sou sim. — respondi.
— Desculpa eu dizer, mas, você é lindo!
Caramba! Outro dando em cima de mim? Eu não quero parecer convencido, mas, eu sou bonito, mas assim? Desse jeito?
— Muito obrigado. — eu disse sem jeito.
Eu percebi Fabrício olhando pra mim, como se não estivesse gostando que eu falasse com o Lucas. Pera aí! Eu não tenho nada com o Lucas e nem com o Fabrício. Não há razões para ele me olhar desse jeito.
— Você caiu em que sala? — ele disse me tirando de meus pensamentos.
— Sala 10 e você? — respondi.
— Que legal, nós vamos ficar juntos! — Ele falou com certo entusiasmo.
— Ficar juntos? — eu brinquei com ele.
— Não foi isso que eu quis dizer. Na verdade... Ah! Você entendeu! — Ele disse sem graça.
Lucas era engraçado e me fazia sentir que eu o agradava.
Veio um garoto chamar Lucas.
— Eu sou Matheus — disse o garoto se apresentando.
— Victor — Eu disse.
Matheus era moreno, magro, olhos e cabelos pretos e da mesma altura que Lucas.
— Muito prazer. Vamos Lucas eu tenho que te mostrar os desenhos que fiz nessas férias. — Disse Matheus.
— Eu vou indo então. — Disse Lucas para mim. — Te vejo daqui a pouco.
— Tudo bem, eu não sair daqui. — eu disse. Ele abriu um sorriso e foi com Matheus. Eu fiquei ali sozinho, olhando um aquário que tinha perto da horta. Até que Fabrício senta do meu lado.
Eu tenho que dizer, quando ele sem aproxima de mim eu tenho vontade de agarrá-lo e me entregar para ele.
—O que o Lucas queria com você? — ele me perguntou.
— Você está com ciúmes? — eu o provoquei.
— E se eu estiver? Eu não posso me preocupar com você?
—É claro que pode, mas você não acha que está indo rápido demais? Nós nos conhecemos hoje.
— Desculpa! Não me preocupo mas com você. — ele disse com um pouquinho de raiva. Eu deu risadas. — Do que você está rindo?
— De você! — eu disse rindo de novo.
— Agora você vai ter motivos pra rir, foi pra cima de mim e começou a apertar a minha cintura e eu não consegui me soltar até que ele parou e olhou pra mim, bem nos meus olhos. — Você é a coisa mais linda que eu já vi na minha vida.
Eu fiquei vermelho. Eu senti meu rosto esquentar e ele abrir um sorriso e dizer.
— Você fica tão fofo quando está com vergonha.
— Para. — eu disse. — Eu não gosto de ficar com vergonha.
— Tudo bem. — ele disse saindo de cima de mim.
Eu fiquei encantado com ele. Ele me faz me sentir seguro, feliz e ao mesmo tempo com uma raivinha dele. A Dannye chegou e formou dois times. (Eu me esqueci de contar: a escola é de período integral e fica no centro de São Paulo). Dividiu as salas pra falar a verdade e nos falou que iríamos jogar queimada.
Todos ficaram empolgados. Primeiro foram os primeiros anos e depois os segundos até sobrar um de cada. Como só tínhamos dois terceiros anos, nós fomos os últimos.
O jogo começou e todos começaram a ficar atentos. Eu sempre desviando da bola e quando pegava passava ou para o Fabrício ou para o Gustavo que eram os dois que tinham força para jogar e acertar alguém. Quando sobravam quatro pessoas do outro time e seis do meu eu não vi a bola e ela me acerto na coxa. Como doeu. Mas tudo bem. O jogo continuou e nós ganhamos.
Depois disso os Times vencedores tinham que se enfrentar em um jogo de corrida onde um tinha que passar pelo outro correndo e encostar-se ao outro para os dois saírem correndo. Eu era um dos últimos, mas sorte que o primeiro ano só tinha baixinhos e que não corriam muito. Então nós ganhamos
Depois dos jogos quem estava suado foi tomar banho e ainda bem que eu puxei a minha mãe eu não soo, minha pele só fica oleosa. Fabrício disse que iria tomar banho e eu disse que iria esperá-lo no pátio onde nós iríamos nos alimentar. Quando eu virei as costas e veio e me abraçou por trás e me apertou junto a ele, e sussurrou no meu ouvido: Seu loirinho lindo.
Eu me virei e sorri para ele e depois ele foi tomar o seu banho, ms não sem antes de tirar a camiseta da escola e me mostrar seu corpo definido. Ele piscou pra mim e eu falei bem baixinho. Vai logo!
Bom espero que tenham gostado! Eu vou tentar postar todos os dias. Muito obrigado e me desculpem qualquer erro que eu possa ter cometido. Até o próximo conto.
