Oi gente! Muitíssimo feliz pelos comentários. Eu prometo que o Júnior vai sofrer um pouquinho... Mais ele também ainda vai aprontar até todos descobrirem quem ele é de verdade. Fico com medo de chocar demais, por isso manero nas mortes. Rsrsrrs... Dedico o post de hoje ao Guhhh e ao Realginário. Beijo gente e Boa Leitura...
- E o seu pai? Não vai com vocês?
- Não. Ele disse que vai ter muito trabalho no final de semana.
A notícia não poderia ser melhor para ele. Aquela talvez fosse à chance do Júnior se aproximar do Marcelo e conquistar a sua confiança, e aos poucos o seu amor. Não perderia esta oportunidade por nada!
********************************************
Bom, eles ficaram esperando a carona do Marcelo, que logo apareceu com o carro. Eles entraram no banco de trás, e enquanto o Marcelo falava ao telefone, sobre assuntos de trabalho, o Júnior mal dava atenção ao que o Felipe dizia, pois observava a todo o momento o motorista. Mais uma vez, pensamentos eróticos com aquele homem 21 anos mais velho que ele, rondava em sua cabeça. Depois da última cena vista na do próprio Marcelo, em que ele quase foi à loucura vendo-o masturbando no banheiro. O que o Júnior queria mesmo, era tomar a lugar da mulher dele. Queria aquele homem só pra ele e ia conseguir aquilo, nem que pra isso precisasse matar quem entrasse em seu caminho.
Marcelo os deixou na escola, e seguiu para o trabalho. Suas férias tinham acabado e ele já estava de saco cheio de ficar em casa. Ao entrarem na sala, o Júnior lançou um olhar fulminante para o Samuel, e logo se sentou em sua cadeira.
- Você recebeu a mensagem que eu te mandei? – perguntou Leandro que estava sentado atrás dele.
- Sim. Eu ainda vou acertar as contas com o Samuel. Quem ele pensa que é para me comprometer com a polícia? Que eu saiba a rua é pública, e só porque eu estava indo em direção à rua onde o Thiago morava, não significa que eu o matei.
- Mas você sabe que ele contou para todos da turma que...
- O que o Thiago contou para vocês não existe. Eu nunca trepei com ele e nem com o Caio. Aquilo tudo era mentira. Você sabe que ele adorava pegar no meu pé.
- O que vocês estão cochichando aí hein? – quis saber o Felipe.
- Bobagem Felipe. – respondeu ele.
A aula transcorreu normal, e naquele dia o Júnior que até então posava de tímido e ingênuo para todos, havia participado mais da aula. No intervalo, ele, Leandro e o Felipe foram para a cantina da escola fazer um lanche. Quando o Júnior viu o Samuel passando em direção ao banheiro, ele inventou uma desculpa para os amigos e o seguiu.
- Surpreso? – ele bateu a porta com força, assustando o rapaz.
- Qual é seu viadinho? Veio querer mamar o meu pau também?
- Eu preferiria mamar o pau do cavalo, que com certeza é deve ser mais limpo e gostoso que o seu. – ele revidou ironicamente.
- Eu imagino que sim. Além de gostar de dar o cú para os cara do colégio, gosta de dar também pros animais. – ele riu.
- Escuta aqui seu filho da puta! Você não sabe com quem está lidando... Acho bom você começar a ter mais cuidado.
- Uiiii... Tô morrendo de medinho dela!
- Pode zombar... Você vai se arrepender amargamente.
- vai me fazer o quê? Me bater? Kkkkkkkkk....
- Não! Vou arrancar as suas tripas, colocar numa sacola e jogar para os cachorros da rua comerem.
- Foi assim que você fez com o Thiago, não foi?
- Você não tem provas contra mim seu imbecil! E eu não matei ele não, mais posso matar você.
- Você pensa que me engana com esse teu jeitinho quieto, sendo o educadinho demais, bancando o santinho... Você é um manipulador! E eu vou descobrir tudo ao seu respeito.
- Eu pago pra ver! – ele lançou mais um olhar de ódio para o colega, e saiu dali. Se ele já matava por prazer, agora ia ser uma questão de honra! Ele ia pegar aquele rato, e ia torturá-lo até ele se arrepender do que disse.
- Oi cara! Você demorou. O intervalo já acabou. – disse Felipe.
- Felipe não me enche! – ele passou pelos dois e foi direto para sala.
- O que será que deu nele?
- Não sei Leandro.
- Vamos voltar pra sala.
Algumas horas depois, o delegado passou na escola, para interrogar alguns alunos sobre o assassinato do Thiago. Quando foi a vez do Júnior, ele agiu naturalmente, e disse ter passado na rua onde o falecido morava, apenas porque queria ir à academia que ficava na rua, para saber o valor da inscrição.
- Eu preenchi até um formulário, se o senhor quiser olhar a data. – ele estendeu o papel ao delegado.
Feito algumas observações, ele e os demais foram liberados para voltarem para casa.
Chegando em casa, o Júnior foi direto para o quarto, ficou matutando como seria a morte do Samuel. Ele ia se vingar de qualquer jeito. Quando se preparava para tomar banho, recebeu uma mensagem no celular que o deixou nervoso e com mais raiva.
“Eu estou de olho em você. Eu sei quem você é do que você é capaz. Só que você não me intimida, e eu me vingarei pelo que você fez a minha família, e as outras pessoas. Não tenho medo de você seu filho do demônio. E eu vou te pegar na hora certa.” Ass.: O seu maior inimigo.
Ele ficou com tanta raiva pela mensagem, que atirou o celular longe. Quem estava se atrevendo a mandar aquilo para ele? Pensou no Samuel, mais depois descartou a hipótese. Olhou toda a sua agenda, tentando imaginar quem poderia ser o mandante, mais depois pensou: - deve ser um trote de algum palhaço.
Ele foi almoçar com os pais, e na TV não dava outra coisa, senão o assassinato do rapaz, que foi brutalmente morto dentro da própria casa. Ele riu da situação, pois sabia que aquele ato havia sido cometido por ele.
- Júnior meu filho, eu não quero que você fique mais andando sozinho por estas ruas. Ainda mais a noite. Esta cidade está violenta demais. – disse a mãe dele.
- Relaxa mãe, estes casos que aparecem na televisão são casos isolados.
- Sua mãe está certa Júnior. Este tal bandido invadiu a casa do cara, e ainda o esfaqueou, sem dor, nem piedade. Hoje em dia não podemos sair pela rua tranqüilo.
- Podem deixar que eu tomarei cuidado.
- Hoje você não tem psicólogo filho?
- Tenho mãe. Irei daqui à uma hora.
Passando o tempo, ele foi para a sua consulta de rotina, com o seu psicólogo safado. Já pensou em matá-lo diversas vezes, mais ele era o único que realizava o seu ego, o seu íntimo. Chegando a clínica, teve uma surpresa. A recepcionista disse que o Jo´se Carlos havia transferido o seu horário para o turno da manhã. O Júnior sabia que ele fez aquilo de propósito, pois era justamente no horário em que ele estava na escola.
- Isso não vai ficar assim. Você pensa que vai se livrar de mim? Não vai mesmo. – ele disse em pensamentos.
- Ele indicou outra pessoa para as suas consultas... Inclusive já deve está lhe aguardando. – disse a recepcionista.
- É que eu só me sinto confortável com o Carlos. Depois eu volto, para vê se consigo mudar de horário. Tchau.
Ele saiu dali com raiva. Não acreditou o ele pudesse fazer aquilo. O Psicólogo cumpriu com o prometido e não se dispôs mais ajudá-lo; na verdade ele não se dispôs mais a usá-lo.
***********************************************************
A semana se passou e o Felipe finalmente partiu para o interior do Rio, junto com a mãe Beatriz e a Ana, sua irmã mais nova. Eles passariam cinco dias na casa da avó. O Marcelo não podendo ir junto, ficou sozinho em casa, para a satisfação do Júnior.
Naquele belo dia de sexta-feira, o Marcelo estava só de samba-canção, na sua escrivaninha, lendo alguns e-mails. Mesmo não podendo ir trabalhar, pois estava com a perna inchada, devido uma pelada que teve com os amigos, ele não parava de trabalhar estando em casa.
- Quem será? – ele ouviu a campainha tocar e foi abrir a porta, sem camisa e de cueca.
- Oi Sr. Marcelo, tudo bem com o senhor?
- Oi Júnior! Aconteceu alguma coisa?
- É que... Eu queria falar com o Felipe.
- Ele não te contou que foi viajar para casa da avó?
- Não, ele não me disse nada. Na verdade eu vim pegar o nosso trabalho de história, para estudar para prova.
Ele ficou observando aquele corpo escultural. O Marcelo tinha 37 anos, mais nem parecia. Seu corpo era forte, costas largas, pernas grossas, e um rosto muito charmoso.
- Claro Júnior! Entre.
CONTINUA...