A Princesa e o Pedreiro (parte 1/2

Um conto erótico de marcaozao
Categoria: Heterossexual
Contém 1970 palavras
Data: 09/04/2013 22:14:07
Assuntos: Heterossexual

Chicão acabava de descer do ônibus e rumava apressadamente para o prédio na Constante Ramos em Copacabana. Olhou para seu relógio e viu que já era quase meio-dia. Apesar de ser um sábado, Chicão sabia que teria que trabalhar rápido para terminar a obra do apartamento 1201. Ele e seus homens haviam acabado quase tudo, mas uma das janelas da sala ainda precisava ser finalizada e Chicão teria que fazer aquele trabalho sozinho, pois prometera à dona do apartamento entregar o imóvel pronto para a mudança na segunda-feira. Com mais de trinta anos de experiência em obras, Chicão sabia que ele poderia dar conta do recado, apenas não queria atrasar-se muito para seu jantar com sua esposa. Apertou um pouco mais seu ritmo para tentar chegar mais rápido ao prédio, porém, com todo o seu tamanho, Chicão tinha dificuldades em mover-se pela multidão que entupia as ruas do bairro naquele típico sábado de sol carioca.

Depois de alguma luta para passar com seu corpanzil de 1,90m e 105 quilos pelo meio das pessoas, Chicão chegou suado ao prédio e foi direto ao elevador de serviços, sem perder tempo em conversas com seus amigos da portaria. O elevador estava parado no 13º e último andar do prédio e Chicão somente parou de apertar impacientemente o botão e bater na porta do elevador quando viu duas moradoras se aproximarem para pegar o elevador junto dele.

-“ é o pessoal do 1302. Estão de mudança e o elevador hoje tá mais devagar que uma tartaruga” – comentou a simpática senhora, carregando uma sacola da feira e dirigindo-se tanto à ele quanto à sua filha que, parava ao lado dela.

Chicão teve grande dificuldade de falar algo para a senhora, pois ficou totalmente boquiaberto com a beleza da filha dela. Quantos anos teria? 16? 17? Ou 18? Era difícil calcular a idade daquela gata com um shortinho jeans apertado, uma blusinha branca curta e sandálias havaianas. A menina deveria ter algo como uns 48 quilos distribuídos perfeitamente em 1,65 de altura. Suas coxas eram grossas, duras e douradas de sol. Tinha uma barriguinha perfeita e uma cintura de miss. Seus peitinhos eram duros e tinham o tamanho ideal, nem muito grandes nem muito pequenos. Somente depois de analisar todo aquele belo corpo foi que Chicão depositou sua atenção no rosto da moça. Tudo nesta face feminina e graciosa também era perfeito: uma boquinha linda e carnuda, dois olhos de gata, entre o verde e o castanho, um nariz empinado e fininho e um belo cabelo comprido, castanho claro, preso com um rabo de cavalo que deixava à mostra seu pescocinho fino e delicado.

-“moço...... moço.... você pode abrir a porta para a gente, por favor?” – Chicão estava tão perdido admirando aquela delicia ao seu lado que nem percebera a chegada do elevador. Abriu a porta para ambas, pedindo desculpas e aproveitando para espiar a bundinha redonda e perfeita da menina ao passar por ele e entrar no elevador.

Ambas colocaram suas sacolas de compras no chão e a mãe apertou o botão do 11º. Chicão apertou o 12º na sequencia e ficou espiando de rabo de olho a menina, que conversava com sua mãe sobre diversas coisas. Percebeu que a mãe estava nervosa com algo e criticava o namorado da mocinha.

- “deixa o Felipe em paz, mãe! Ele gosta de mim e vamos viajar juntos amanhã pra Búzios, sim!”

- “teu pai te mata se ele ficar sabendo disto, filha! Aquele moleque não presta e você não tem idade para ficar saindo com vagabundo!”

A menina bufou e cortou a conversa, ao mesmo tempo em que ambas perceberam a presença do mestre-de-obras ali e ficaram um pouco com vergonha de estar tratando um tema tão intimo na frente de alguém estranho. Chicão ficou também sem-jeito, pois parecia que a menina também havia flagrado seus olhares para ela. O clima constrangedor no elevador somente acabou quando este parou no andar delas e Chicão educadamente abriu a porta para que elas saíssem. A menina deixou a mãe passar primeiro e saiu na sequencia, dando um leve e malicioso sorriso para ele e esbarrando seu braço na barriga forte e peluda do gostoso pedreiro.

Chicão chegou ao seu andar e foi direto ao apartamento. No meio da sala vazia, apenas com as latas de tinta usadas, papel de jornal pelo chão, ferramentas de trabalho e dois banquinhos sujos de tinta e poeira, aquele imenso touro começou a trocar sua roupa para finalmente começar seu trabalho. Era sempre algo impressionante ver aquele senhor de 56 anos pelado. Chicão era um verdadeiro touro. Tinha um corpo de lenhador, forte, robusto e peludo. Tinhas braços extremamente fortes e duas coxas de jogador de futebol. Suas mãos, calejadas pelo trabalho manual de anos, eram ásperas e fortes. Seu rosto era másculo e viril e contrastavam com seu olhar doce com o comportamento educado desta enorme criatura. Seus cabelos começavam a rarear e a embranquecer do lado. Era um homem extremamente atraente, sem luxos e sem a noção do sucesso que fazia entre as mulheres de seu bairro.

Enquanto colocava sua roupa velha para o trabalho, Chicão lembrou-se da menina do elevador e recriminou-se por haver desejado aquela delicia de moça. Não que Chicão tivesse problemas em gostar de mulheres, muito pelo contrário! O grande nó aqui era tudo o quê ele havia vivido nos últimos quatros meses e que somente agora começava a clarear-se. Apesar de sua inegável beleza e virilidade, Chicão sempre fora o cara certinho da turma. Era tímido, calado, sério, responsável e religioso. Casara-se com Julia há 27 anos e desde então somente tinha olhos para ela, para seus quatro filhos e para o trabalho. Era muito feliz desta maneira e totalmente apaixonado por sua esposa.

Porém, seis meses atrás, depois de anos de perturbação de seus amigos, finalmente aceitou o convite e foi parar com alguns deles em um puteiro no Meier. Era a primeira e única vez que ele traíra sua amada esposa. Para sua total infelicidade porém, a saída chegou aos ouvidos de Julia e a deixou arrasada. O casal viveu sua primeira e mais longa crise e Julia decidiu abandonar a casa e levar seus dois filhos menores para viver com ela junto de seus pais. Chicão sentiu seu mundo desabar e fez o quê pôde para reverter a situação. Pediu perdão e implorou de joelhos para sua mulher voltasse. Somente depois de muita insistência e de uma ajudinha de seus sogros e que Julia decidiu dar uma nova chance ao bondoso pedreiro e retornou para casa na quinta-feira anterior. Apesar de toda a dor e sofrimento, os dois realmente ainda se amavam e decidiram lutar por este amor. Por isso é que Chicão queria chegar o mais cedo possível hoje em sua casa, pois já havia planejado um programinha à dois com sua inseparável companheira e paixão da vida inteira.

Foi lembrando-se de tudo isto que Chicão finalmente dirigiu-se para a janela e começou seu serviço. Xingava-se mentalmente todas às vezes quando lembrava-se de seu comportamento naquele elevador e de como havia ficado enfeitiçado pela aquela jovem patricinha da zona sul. Aproveitou para apaziguar suas emoções lixando fortemente as beiradas da janela à sua frente.

Este prédio, como muitos em Copacabana, tinha um estranho formato de “L” na parte dos fundos e criava um espaço grande e vazio entre ele e os prédios vizinhos. Era também um formato que permitia que os vizinhos de cima vissem os vizinhos de baixo na outra parte do “L”. De onde estava, Chicão, por exemplo, via todas as janelas das salas e dos quartos do 11º ao 8º andar. Com a cabeça baixa, focado no lixamento da janela, Chicão ainda não havia prestado atenção nisto e somente se tocou desta situação quando levantou sua cabeça para enxugar o suor de sua testa. Sem qualquer maldade, olhou para o “bloco” vizinho e começou a bisbilhotar o quê passava nos apartamentos dos vizinhos. Os dois apartamentos do 8º tinhas suas persianas fechadas e não se via nada nas quatro janelas deste andar. O 9º tinha um apartamento vazio, provavelmente para alugar e uma faxineira trabalhando no outro. No 10º havia crianças almoçando na sala e, no outro, um jovem assistindo TV, deitado em sua cama. Foi porém no 11º que Chicão parou e custou a acreditar no que via. O primeiro apartamento, provavelmente o 1103, estava sem ninguém e tinha as persianas semifechadas. O 1104 ao lado porem apresentava uma grande atividade: na janela da sala, Chicão reconheceu a senhora do elevador, preparando a mesa do almoço e, ao lado, sentando em um sofá, provavelmente o pai, lendo seu jornal. No quarto ao lado, com a janela e persiana completamente abertas, Chicão reconheceu de imediato a figura da bela menina que subira no elevador com ele. Ela estava deitada em sua cama, falando em seu celular, de barriga para cima e olhando diretamente através da janela, com seus olhos fixos nele. Ao cruzar seu olhar com o da moça, Chicão estremeceu e envergonhou-se. Baixou a cabeça e voltou a lixar a janela, desta vez de maneira ainda mais frenética que no começo.

O pobre e lindo gigante estava desnorteado e tardou bons minutos até ter a coragem de levantar novamente sua cabeça e olhar para o andar de baixo. Pouco a pouco foi levantado seu rosto e, de rabo de olho, tranquilizou-se ao perceber que ela não estava mais lá e que sua cama estava vazia. “claro que ela não estava olhando para mim, seu idiota!” – pensou e buscou um copo de agua, sentando-se no parapeito para terminar seu trabalho. Enquanto bebia a água, aproveitou para olhar um pouco mais para o apartamento da menina. A mãe já havia posto a mesa e parecia que agora assistia TV com o pai. No quarto da garota, Chicão tinha uma visão de apenas metade do recinto. Podia ver claramente quase toda a cama e um móvel com a TV em frente. A parte do fundo do quarto era encoberta pela parede do prédio e estava fora da sua visão. Sobre a cama, Chicão reconheceu o celular jogado sobre um travesseiro. Havia também uma revista de moda e, aparentemente, o short e a blusa que a garota estava usando quando subiu no elevador com ele: “será??” – pensou ele enquanto saboreava sua água vagarosamente. Antes de terminar seu copo, porém, Chicão quase engasgou-se ao ver a menina retornar para cama. Ele estava somente de calcinha e sutiã e, antes de deitar-se de bruços, olhou em sua direção e deu um sorrisinho sensual e matreiro.

Chicão ficou petrificado, mas desta vez não conseguiu abaixar sua cabeça e desviar seu olhar da obra-prima que via ali embaixo. Deitada de bruços, a menina parecia fazer questão de exibir seu lindo bumbum para ele. Sua calcinha estava um pouco enfiada no reguinho e deixava claro o desenho lindo daquela bundinha redonda, durinha e dourada. Além disto, todo o corpo daquela gata era simplesmente escultural e de parar o trânsito. Suas coxas, suas costas, tudo! Chicão estava boquiaberto e, inconscientemente, sentiu a sua primeira ereção real do dia. A menina, parecendo saber que estava sendo observada, virou-se de lado e ficou de costas para a janela, deixando todo o seu belo traseiro à vista do nosso querido pedreiro. Ela folheava a revista a sua frente e fingia não perceber o gigante homem observando-a no andar de cima. Chicão havia momentaneamente desistido do seu trabalho, enfeitiçado por aquela visão estonteante da bela e gostosa princesinha da Zona sul bem próximo dele. Ajeitou seu enorme cacete na calça, pois ele já não podia mais conter a ereção dos vinte e dois centímetros da sua gigantesca e roliça piroca, e posicionou-se comodamente na janela, para apreciar o espetáculo enquanto apertava seu caralho sob o jeans velho e manchado que usava naquele dia.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive marcaozao a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Parabéns seu contos é ótimo .... 10

0 0