Oi gente. Mais um post. Bom, um mistério do passado do Júnior vai perturbá-lo até conseguir desmascará-lo diante de todos. Mais o que será que o Júnior vai fazer para ter o Marcelo? E o Samuel e o psicólogo? Qual será a vingança que ele vai aprontar pra cima dos dois? Continuem lendo meus queridos. Beijão. O post de hoje, dedico ao CrisBR e ao Ru/Ruanito. Xero para todos.
BOA LEITURA...
- Oi Sr. Marcelo, tudo bem com o senhor?
- Oi Júnior! Aconteceu alguma coisa?
- É que... Eu queria falar com o Felipe.
- Ele não te contou que foi viajar para casa da avó?
- Não, ele não me disse nada. Na verdade eu vim pegar o nosso trabalho de história, para estudar para prova.
Ele ficou observando aquele corpo escultural. O Marcelo tinha 37 anos, mais nem parecia. Seu corpo era forte, costas largas, pernas grossas, e um rosto muito charmoso.
- Claro Júnior! Entre.
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- Bom, eu vou colocar uma roupa e já volto.
- Não precisa Sr. Marcelo. Afinal, eu também sou homem.
- É verdade... – ele riu. Pare de me chamar de senhor; assim eu vou me sentir um coroa.
- Quê isso... O senhor... Desculpa; você é muito bonito para se achar um coroa.
O Marcelo não entendeu o elogio, mais o acomodou no sofá, sentando em uma poltrona de frente pra ele.
- Você já tomou café?
- Ainda não... Às vezes não sinto fome pela manhã.
- Quer tomar café comigo? Acho que ainda tem alguma coisa na geladeira.
- Vou aceitar sim. Mas posso te pedir uma coisa?
- Fala Júnior...
- Eu posso preparar o nosso café?
- O que um garoto de 16 anos sabe fazer na cozinha?
- Eu sei fazer coisas que você nem imagina. – ele soltou aquela frase, causando certo silêncio no ambiente, e achou que havia se precipitado.
- Eu quis dizer, que sei fazer várias coisas na cozinha.
- Então ela é toda sua. Você quer ajuda?
- Não precisa. Pode continuar no seu computador que quando eu terminar, te chamo.
- Olha o que você vai aprontar hein?
Ele o deixou sozinho na cozinha, e o Juninho não tirava os olhos do corpo do Marcelo. Ele estava em êxtase por dentro, que o seu pau correspondeu de imediato aos seus pensamentos. Ele ia tratar aquele homem da melhor forma possível. Ia bancar o garoto bondoso, prestativo, até envolver o Marcelo por completo. Ele preparou ovos mexidos, torrada, panquecas, e salada de frutas... Queria impressioná-lo.
- Eu já coloquei a mesa, se você quiser vim.
- Tão rápido assim Júnior? Eu me sinto até sem graça, de vê-lo trabalhando na cozinha da minha casa.
- Quê isso... A dona Beatriz não está aqui para cuidar do... De você, e eu faço isso com maior prazer.
O Marcelo olhava para ele, meio sem entender algumas indiretas que ele jogava.
- Nossa! Isso tudo pra mim? Nem a minha esposa caprichou tanto em um café da manhã.
- É uma forma minha de agradecer por você e a dona Beatriz serem tão gentis comigo.
- Quê isso Júnior... Você é um garoto de ouro!
Eles tomaram café sob vários papos. O Júnior se fazia cada vez mais de vítima, e o Marcelo ia se encantando cada vez mais pelas conversas e a inteligência dele. Júnior por sua vez, fixava o seu olhar, nos olhos do Marcelo, como se quisesse vê além do seu corpo. Pensamentos circulavam a sua cabeça... Ele estava atraído fatalmente por aquele homem, e precisava tê-lo a qualquer custo. Queria transformar em realidade, os seus pensamentos eróticos que tinha constantemente com o Marcelo.
- Você bem divertido. Eu nunca tinha conversado desse jeito com um cara da sua idade. Nem mesmo com o meu filho eu tenho este tipo de conversa.
- Eu sou diferente dos outros rapazes da minha idade Marcelo. E a minha inteligência vai muito além do que você possa imaginar.
- Eu imagino que sim.
- Se eu te contar um segredo, promete que vai guardar pra sempre?
- Claro. Se você se sente confortável para contar Júnior...
- Eu gosto de homens. – ele mandou na lata!
O Marcelo ficou em choque momentaneamente. Ele precisava dizer alguma coisa, afinal, o Júnior estava esperando uma palavra de sua boca.
- Eu não sei o que dizer... Mais...
- Eu só quero saber de você, se isso muda alguma coisa no meu relacionamento de amizade com o seu filho?
- Não! Claro que não! – ele sabia que estava desconfortável com a notícia.
- Até porque senhor Marcelo, eu gosto mesmo de homens mais velho.
Ele jogou a outra bomba. O Júnior era esperto e sabia onde ele queria chegar. Primeiro iria preparar o terreno, pra depois dar o bote.
- Júnior... É... Eu tenho muito trabalho ainda pra terminar. Acho melhor você ir embora.
- Você está me expulsando com medo que eu dê em cima do senhor?
- Não Júnior! Não é isso.
- Não precisa ficar com medo de mim. Eu não mordo e não sou um perigo. Sabe senhor Marcelo... Desculpa de novo pelo “senhor”... Eu confesso que a primeira vez que lhe vi sentir uma forte atração. Fiquei pensando comigo; - Caraca! Que homem gostoso! Imagina ele pelado? – Só que eu parei de pensar essas coisas, em respeito a minha amizade com o Felipe.
Definitivamente o Marcelo não sabia onde enfiar a cabeça. Jamais ele poderia imaginar que aquele garoto, era totalmente o oposto do que ele pensava ser. Um adolescente apaixonado por um homem bem mais velho? – pensou ele.
- Júnior eu acho melhor você ir embora mesmo, pois vejo que você extrapolou um pouco nas suas idéias... E...
- Eu vi você se batendo punheta no banheiro!
- O quê! – ele falou alto. O que você está dizendo garoto?
- Que eu te vi batendo punheta no banheiro e aquilo me deixou excitado. Na verdade, aquilo me deixou maluco.
- Por favor, Júnior! Vai embora da minha casa!
- Eu estou apaixonado por você.
- Chega! Escuta aqui Júnior... Eu sou hétero, sou casado, amo minha mulher entendeu?
- Eu sei disso. Mas só estou te revelando os meus sentimentos. – ele começou a forçar uma lágrima nos olhos e conseguiu.
- Sabe como eu me sinto? Você tem idéia de como é reprimir um sentimento dentro de você? Durante todo esse mês, eu tentei me segurar. Até me afastei esta semana do seu filho, para evitar vim até a sua casa... Mais não consigo guardar isto; é mais forte do que eu. Eu gosto de você, sonho em ir pra cama com você... Eu sou um ser humano!
- Júnior, me escuta! Você está confuso... Seu pai me contou que você freqüenta o psicólogo, pois então, converse com ele... Tente ser ajudado.
- Ajudado! Eu não preciso de ajuda! – ele gritou. Eu não sou doente, não sou maluco.
- Você precisa de tratamento. Eu não posso te ajudar!
- Só passa uma noite comigo. Por favor! Só uma noite? Ninguém vai ficar sabendo. Me dar este prazer.
- Você ficou louco garoto? Não curto homens, muito menos uma criança como você.
Se tinha algo que ele odiava ser chamado, era de criança. O Marcelo mal sabia o perigo que corria, aborrecendo o Júnior daquela maneira. Quando ele ficava irritado, despertava dentro de si, todo o seu ódio e raiva, dando espaço para ele cometer seus assassinatos.
- Eu não sou criança! E eu duvido que você como homem vai resistir a isso!
Ele baixou a bermuda, exibindo a sua bunda linda e lisa. Ele era mesmo um garoto veneno...
CONTINUA...